Banco do Brasil impõe sigilo sobre venda de carteira ao BTG

Publicado em: 20/08/2020

O Banco do Brasil impôs “sigilo empresarial” sobre a decisão de ceder uma carteira de créditos a um fundo administrado pelo BTG Pactual. Em 1º de julho, o BB anunciou a cessão de uma carteira de créditos, “majoritariamente em perdas”, na “primeira vez em que o BB realiza cessão de carteira cujo cessionário não pertence ao seu Conglomerado”.

Segundo o comunicado, o banco vendeu por R$ 371 milhões uma carteira de valor contábil de R$ 2,9 bilhões. O texto também afirmou que a operação era “o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”.

Em outra nota, publicada no fim de julho, o BB informou que a venda da carteira “ocorreu após processo de concorrência que contou com a participação de quatro empresas especializadas neste mercado. O cessionário escolhido foi aquele que apresentou a maior oferta de pagamento à vista e o maior percentual do rateio de prêmios futuros”.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, O Antagonista pediu ao Banco do Brasil os “pareceres/relatórios que embasaram a decisão da cessão dessa carteira de créditos, inclusive sem leilão”.

A resposta veio hoje. O gerente Bruno Melo Vieira, da Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, afirmou que “deixamos de atender o pedido por se tratarem de informações classificadas como “sigilo empresarial” e que a divulgação pode trazer prejuízos a [sic] competitividade e a [sic] governança do BB”.

A reportagem recorreu, pedindo esclarecimentos sobre quem determinou o sigilo.

Fonte: O Antagonista

Banco do Brasil esclarece notícia veiculada pelo Valor sobre oferta de ações

Publicado em: 25/09/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) esclareceu em nota nesta terça-feira (24) notícia veiculada no Valor Econômico sobre o lançamento da oferta de ações no próximo dia 3. A precificação ocorreria em 17 de outubro, de acordo com o periódico.

De acordo com a administração do banco, não existe “conhecimento da fonte das informações divulgadas pelo jornal mencionado”.

O banco reafirma a oferta de 20.785.200 ações excedentes à manutenção do controle acionário da União.

Por fim, o Banco do Brasil avalia diversas alternativas para a emissão, inclusive oferecer ações de titularidade do fundo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.

Fonte: Money Times

BB nega que venda de ações coloca em risco controle acionário

Publicado em: 11/09/2019

O Banco do Brasil respondeu ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do Banco do Brasil, ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição e questionando a sobre a possibilidade de perda do controle acionário e de abertura do processo de privatização.

O banco afirmou que “conforme Fato Relevante publicado em 21/08/2019, ‘comunica que por meio de Nota à Imprensa divulgada no sitio eletrônico do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, a União, no âmbito da reunião desse Conselho realizada, nesta data, manifestou a intenção de alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB, correspondente à 20.785.200 ações.’ Assim, não se trata de perda do controle acionário.”

Sobre a abertura de caminho para a privatização, o banco diz desconhecer estudos no âmbito do BB sobre este tema e que “tão somente foi informado que a União decidiu alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB”.

“Em outras ocasiões, em reunião com representantes dos funcionários, o banco negou informações divulgadas pela imprensa, como quando negou que seria realizada uma reestruturação do banco. Mas, dias depois, o banco tornou público o plano de fechamento de agências, demissões e realocação de funcionários. Esperamos que, desta vez, não haja nenhum plano velado, feito às escondidas dos funcionários e da sociedade”, lembrou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região