BB interage com startups e corporações no Vale do Silício

Publicado em: 16/11/2017

O Banco do Brasil começou sua imersão no Vale do Silício de maneira avassaladora: a implementação do Labbs, um laboratório de experimentação do Banco. Há pouco mais de um ano, são desenvolvidos projetos dos funcionários do próprio banco, que passam por etapas de incubação e aceleração. O Labbs está localizado na Plug and Play, uma das maiores aceleradoras de startups.

Neste ambiente de co-working, a PnP une corporações com startups. Para Vilmar Grüttner, head of BB Digital Labs, é a união do melhor dos dois mundos. Startups e corporações estão em diferentes extremos no mercado. Startups são empresas novas, ainda testando o modelo de negócios e altamente suscetíveis à mudanças e inovações – na maioria dos casos, são elas as responsáveis pelas grandes inovações que tivemos nos últimos anos.

Já as corporações são empresas tradicionais e que inspiram confiança por onde passam. Seus produtos e iniciativas atingem milhões de pessoas. Devido ao tamanho, é mais difícil mudar a cultura predominante e escalar soluções.

Vilmar enxerga essa imersão no Vale do Silício como uma oportunidade de aprendizado para os dois tipos de empresas. Para o Banco do Brasil, é uma chance de inovar em um ambiente seguro, de testes, antes de trazer soluções escaláveis para os milhões de clientes. No co-working, os testes vão além dos realizados no Labbs: a rede de conexão e a troca de experiências entre startups e corporações trazem resultados impactantes.

“A gente é muito bom para fazer coisas em grande escala, mas qualquer empresa pena para pensar pequeno, mudar”, afirma. A máxima “Não mexer no time que está ganhando” parece ser o que a maioria das empresas seguem, mas os times que não inovam são superados pela concorrência.

Vilmar acredita que as corporações têm o conhecimento de negócio e uma base de clientes eu pode interessar muito para startups, ao mesmo tempo que as corporações podem se aproximar e entender os problemas das startups. “Já chegou startup pedindo para explicarmos o que é boleto, porque eles não usam nos Estados Unidos”, comenta.

As melhores práticas de conexão entre empresas estabelecidas e startups serão discutidas na Corporate Startup Innovation Conference, um evento imperdível em São Paulo da StartSe para tratar da inovação de empresas (sejam elas pequenas, médias ou grandes) e startups.

Contato com outras corporações

No co-working da Plug and Play, também há outras corporações, o que possibilita uma troca de experiências mesmo entre as gigantes. “Cada um tem a experiência local de como engajar com startups do jeito certo, como podemos efetivamente trazer um serviço melhor para o nosso cliente. É um pouco você aprender com o que deu certo ou não com outros parceiros”, comenta Vilmar.

Parceria com o Banco Votorantim

A colaboração literalmente atravessou fronteiras. O Banco Votorantim está desenvolvendo um projeto em parceria com o Banco do Brasil no Labbs, enviando dois representantes do Votorantim para o Vale do Silício.

Fonte: Portal Starstse

BB recebe prêmio de inovação no Vale do Silício da Plug and Play

Publicado em: 01/11/2017

O Banco do Brasil recebeu o prêmio de inovação corporativa na Fall Summit 2017 desta quinta-feira, dia 26 de outubro. O prêmio exalta o trabalho de intraempreendedorismo do Banco, realizado principalmente no maior ecossistema de inovação e startups do mundo: o Vale do Silício. O evento foi realizado pela Plug and Play, uma das principais aceleradoras de startups da região e do mundo.

O Banco está presente no Vale do Silício através do “Laboratório Avançado do Banco do Brasil”, o Labbs. Em funcionamento desde junho de 2016, o Labbs funciona como incubadora e aceleradora de projetos e é visitado por empresas e startups de todo o mundo.

A integração com o Vale do Silício – outro motivo para o prêmio – tem o objetivo de trazer novas tecnologias para o Banco do Brasil, além de disseminar a cultura e o modelo de sucesso do Vale para as agências do Brasil.

Uma das formas de trazer o ecossistema do Vale ao Brasil é através de uma imersão: funcionários do Banco do Brasil desenvolvem, em três meses, projetos no Labbs como se fossem startups. Os projetos podem ser incubados e acelerados, transformando-se em soluções inovadoras para a Estatal.

“O Labbs é fruto do trabalho de todo o Banco e do propósito de construirmos experiências digitais cada vez melhores para os nossos clientes”, afirma Vilmar Gruttner, gerente do Laboratório Avançado do BB no Vale do Silício.

Ao mesmo tempo em que é um banco renomado, com um modelo de negócios há muito definido, o Banco do Brasil mantém-se alinhado e por dentro de todas as inovações, tornando-se um personagem importante em tecnologias que mudam o mundo.

Essa foi a solução encontrada pela Estatal para manter-se competitiva e, ao mesmo tempo, inovadora. O Banco do Brasil, ao ganhar um prêmio pela iniciativa, demonstra a estratégia funciona. Para saber mais como empresas podem inovar a partir de startups, participe da Corporate Startup Innovation Conference.

Fonte: StartSE

Banco do Brasil vai buscar inovação no Vale do Silício

Publicado em: 02/12/2016

Conectar-se a startups para acelerar o ritmo da inovação tem sido uma palavra de ordem para os bancos. Entre as maiores instituições nacionais, Itaú e Bradesco já vêm trabalhando há pelo menos um ano com o Cubo e o InovaBra, respectivamente. Ambos são programas de apoio a companhias novatas. Agora, o Banco do Brasil (BB) entrou no jogo.

O banco estatal montou um escritório no Vale do Silício, na Califórnia. No escritório, instalado em uma incubadora na cidade de Sunnyvale – lar de empresas como Yahoo, AMD e NetApp -, equipes de até cinco funcionários poderão desenvolver, ao longo de três meses, projetos de novos produtos e serviços que poderão ser usados internamente pelo banco, ou oferecidos aos seus clientes.

Segundo Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB, a ideia é levar quatro turmas para o Vale por ano. “Não é vida de turista, é uma imersão no ambiente. Eles participam de eventos de outras startups, têm que ir ao supermercado, administrar o orçamento do projeto”, conta o executivo. O primeiro grupo de funcionários foi para o BB Labs, como é chamada a iniciativa, no meio do ano e já voltou. Outra turma está lá neste momento.

Por que o banco resolveu investir nos EUA? A resposta tem relação com a natureza da instituição. Por se tratar de uma empresa pública, o BB tem restrições para investir ou se associar a startups. O relacionamento só pode ser estabelecido por meio de licitação ou se o banco comprar o controle de uma companhia – o que colocaria a empresa iniciante sob os processos de um grupo com mais de 100 mil funcionários. O risco é que isso poderia matar a inovação. O banco também está impedido de contratar profissionais sem concurso, por isso, é preciso capacitar o próprio quadro de funcionários.

Nos EUA, as equipes têm maior liberdade para experimentar novas tecnologias e modelos. Depois de validadas, as ideias têm sua viabilidade avaliada em termos de compatibilidade com os sistemas do banco e o ambiente regulatório local.

O BB Labs faz parte de uma iniciativa mais ampla do banco para estimular o empreendedorismo entre seus funcionários – o chamado intraempreendedorismo. Tudo começa por um programa batizado de Pensa, que visa estimular a geração de novos processos, produtos e serviços. No ano passado, foram mais de três mil propostas. Em 2016, até o momento, o número passa de cinco mil.

As ideias passam por uma série de avaliações internas e as mais promissoras seguem adiante. “É um modelo inspirado no ciclo de vida das startups, onde acontecem as validações dos investidores. As várias etapas ajudam a consolidar as ideias”, diz Mastroeni. “Leva tempo para acontecer, mas o fator multiplicador é muito forte; acende novas coisas na cabeça das pessoas”, diz.

Fonte: Valor Econômico