3,4 milhões de pessoas podem renegociar dívidas com BB e Bradesco

Publicado em: 06/05/2022

A Serasa Experian está oferecendo uma campanha para limpar os nomes de 3,4 milhões de pessoas em todo o País. Essa soma representa R$ 7 bilhões em dívidas ao Banco do Brasil e Bradesco. Por este motivo, a Serasa fechou um acordo com as maiores recuperadoras de crédito do Brasil, a Ipanema e a Ativo.

O Bradesco é responsável pelo valor de R$ 3 bilhões, que será administrado pela Ipanema, que tem a pretensão de recuperar os débitos de 2,4 milhões de clientes do banco. Já a Ativo se responsabilizará pela cobrança de dívidas de R$ 4 bilhões da carteira do Banco do Brasil, adquirida por 1 milhão de usuários.

Segundo Matheus Moura, gerente-executivo de Marketing da Serasa, a campanha já está funcionando e quem desejar negociar suas dívidas pode fazê-la pelo site ou pelo aplicativo da Serasa.

O gerente-executivo informou que um dos pontos positivos é que a campanha para a renegociação das dívidas será inclusive para as pessoas que se encontrem com parcelas em atraso e que não estejam com o nome negativado.

Fonte: Seu Crédito Digital

Banco do Brasil cancela cartão de crédito de clientes no SPC/Serasa

Publicado em: 27/03/2019

Embora suas inadimplências nada tenham a ver com cartão de crédito e com o seu banco, desde que você mantenha os pagamentos em dia, algumas instituições têm cancelado os cartões de crédito de seus clientes, como por exemplo, o Banco Brasil.

Para melhor entendimento, o cliente tem o nome limpo e possui um bom score de crédito, então solicita o cartão de crédito, e por algum motivo deixa de pagar suas contas. Cabe ressaltar – sejam elas de qualquer espécie. Quando isso ocorre, o banco cancela o seu crédito.

Parece injusto, não é mesmo? Contudo, legalmente os bancos podem sim agir desta maneira, inclusive outras instituições além do Banco do Brasil cancela cartão de crédito. Por exemplo, o Banco Santander tem reduzido o limite dos cartões de crédito dos clientes. E a situação é mais grave, pois não necessita aviso prévio, pois em outubro de 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu alterar as regras.

Ou seja, com a mudança, o limite de crédito poderá ser reduzido mais rapidamente, em caráter excepcional. Principalmente naqueles casos em que ocorre uma considerável deterioração do perfil de risco de crédito do cliente. Portanto, tenha muito cuidado quando atrasar as suas contas, para evitar que o seu crédito seja perdido.

Entretanto, cabe mais uma ressalva especificamente no caso do Banco do Brasil. Assim que o CPF não tenha mais pendências, o cartão de crédito do cliente é reativado automaticamente.

Outras consequências

Quando se está com o nome sujo, não só o cartão de crédito pode ser “cortado”. O cliente pode perder o direito de usar cheques, limites de crédito e demais linhas de crédito, como empréstimo pessoal e financiamentos. Por fim, fica a dica que a atitude mais sensata é sempre pagar as contas em dia, com o intuito de manter um bom score de crédito, e então poder usufruir de benefícios em diferentes instituições financeiras.

Fonte: Seu Crédito Digital

Cade aprova com restrição operação que cria bureau de crédito

Publicado em: 02/12/2016

O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9), com restrição, a operação dos cinco maiores bancos do país para criar um bureau de crédito, empresa que oferece serviço de informação sobre adimplência e inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, e é consultado principalmente por bancos, empresas e comércios para concessão de crédito.

Atualmente, as maiores empresas que oferecem esse tipo de serviço no Brasil são a Serasa e o SPC.

Chamada de Gestora de Inteligência de Crédito (GIC), a empresa envolve o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco. Cada banco terá 20% das ações da GIC.

A aprovação foi condicionada à assinatura de um Acordo em Controle de Concentração, em que os bancos se comprometem com prazos e metas que visam, entre outras coisas, garantir a concorrência entre empresas de bureau e também em aumentar o número de pessoas inseridas no Cadastro Positivo. A aprovação sob essas condições foi uma recomendação da Superintendência-Geral do Cade.

Com o cadastro positivo, os bancos poderão incluir no sistema dados de clientes que são considerados bons pagadores. Para isto, os clientes precisarão autorizar a inclusão de seus dados na GIC. Conselheiros do Cade acreditam que o cadastro positivo acirrará a concorrência de concessão de créditos, forçando o mercado a oferecer taxas menores e condições melhores para conquistar os clientes tidos como bons pagadores.

A parceria entre os cinco bancos foi anunciada no início do ano e o Cade foi notificado em abril. Agora, o órgão vai fiscalizar se a criação da GIC seguirá as condições que foram aprovadas no Acordo em Controle de Concentração.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/cade-aprova-com-restricao-operacao-que-cria-empresa-de-gestao-de-credito.html