Sindicato protesta contra assédio moral no Banco do Brasil de Avaré

Publicado em: 22/07/2022

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realizou nesta quarta-feira (20 de julho), um protesto na agência do Banco do Brasil de Avaré, contra os constantes casos de assédio moral na unidade, que levaram ao adoecimento de ao menos seis trabalhadores. Além dos afastamentos, há casos de pedidos de transferência e descomissionamentos, após tamanha pressão e constrangimentos sofridos.

Denúncias revelam que os funcionários que não aceitam fazer o que o gerente geral ordena, por conta de não estar nas normas do banco, são discriminados e sofrem agressões verbais – testemunhadas por clientes da agência e vigilantes -, exposições em grupo de WhatsApp e perseguição. Em contrapartida, aqueles que aceitam, são promovidos, sem qualquer critério justo.

Um dos casos que provoca estarrecimento é de um bancário que sofreu assédio no grupo de WhatsApp da agência, após ser alvo de “piada” referente ao tamanho de seu órgão genital. O mesmo trabalhador também recebeu em seu celular particular uma ligação do gerente geral, o obrigando a alcançar sua meta individual.

Em outro caso, o gerente geral chegou a entregar um termo de alcance de metas para uma assistente assinar e se comprometer a cumpri-las. Houve também cobrança exagerada e ameaçadora na forma da reposição das horas negativas impostas pela pandemia.

Mais uma denúncia que causa revolta é a de uma gerente que estava afastada por licença maternidade e teve sua carteira de clientes alterada. Por conta da atitude, a trabalhadora adoeceu e recentemente foi “convidada” a aceitar um cargo menor, sendo ameaçada de descomissionamento caso não concordasse.

O Sindicato já denunciou todos os abusos para a diretoria do BB e está apoiando as vítimas. A entidade relembra que a Convenção Coletiva da categoria proíbe a cobrança de metas por WhatsApp em telefones particulares.

Combate

Infelizmente, a prática de assédio moral é institucionalizada nos bancos. Como exemplo, há os casos de assédio moral e sexual praticados pelo ex-presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, e por outros gestores da instituição.

Para lutar contra essa situação, a Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), a qual o Sindicato é ligado, reivindica na campanha salarial deste ano o fim do assédio moral e sexual nos bancos, e medidas efetivas de combate a esses abusos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

 

Bancários protestam contra desmonte da Caixa e do Banco do Brasil

Publicado em: 09/12/2021

Bancários da Caixa e do Banco do Brasil protestaram nesta terça-feira 7 em todo o país contra o desmonte dos bancos públicos, promovido pelo atual governo. Em São Paulo, o Dia Nacional de Luta em defesa dos bancos e seus trabalhadores foi realizado em diversas agências da capital. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esteve presente em unidades do Banco do Brasil de todas as regiões da cidade e na concentração da Caixa no bairro do Brás e agência Airton Sena, na zona sul.

“Protestamos com faixas e carro som. Foi um ato importante porque nos possibilitou dialogar com os trabalhadores e com a população chamando atenção para o verdadeiro desmonte promovido pelo governo Bolsonaro. Principalmente sobre a falta de funcionários, notoriamente percebida por todos. O BB precisa urgentemente contratar e melhorar as condições de trabalho dos funcionários”, destacou a diretora do Sindicato e funcionária do BB, Adriana Ferreira.

“As entidades representativas dos trabalhadores em todo o país estiveram hoje conversando com os empregados sobre a importância da defesa da Caixa como banco público e denunciando os ataques da atual direção. Foi mais um ato de luta contra esse projeto que visa destruir as empresas públicas. Sabemos que essa direção vai passar e nós, empregados, vamos resistir e permanecer”, frisou a dirigente da Fetec-SP, Tamara Siqueira, empregada da Caixa.

Os bancários da Caixa e do BB exigem melhores condições de trabalho, fim de metas desumanas, abusivas e do assédio institucional, e mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população.
Dados do desmonte

Enquanto bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são importantíssimos para o desenvolvimento do país e para a execução de políticas em prol da população, como crédito para a agricultura familiar, no caso do BB, e para programas sociais no caso da Caixa. Apesar disso, estão sofrendo ataques.

Em janeiro deste ano, a direção do BB deu início a uma “reestruturação” que previu o fechamento de mais de 360 unidades, o desligamento de 7 mil funcionários e a venda de subsidiárias. Em relação à Caixa, o governo articula a privatização das loterias e quer abrir o capital do banco. Paralelo ao desmonte, os trabalhadores que continuam nos bancos são submetidos à sobrecarga de trabalho e a metas abusivas.

No BB, houve redução de 27.147 postos de trabalho em 8 anos, ou seja, uma diminuição de 3.393 empregos por ano. Apenas nos últimos meses – de janeiro a setembro de 2021 – foram menos 7.037 postos.

 

Já na Caixa houve redução de 15.926 postos de trabalho desde 2014. Houve um pequeno aumento das contratações neste ano, mas isso se deve à luta do movimento sindical, que conquistou na Justiça a chamada dos concursados de 2014.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Aposentados do BB protestam contra a alta em custos de plano de saúde

Publicado em: 24/09/2021

Cerca de 30 funcionários aposentados do Banco do Brasil protestaram na manhã desta quarta-feira (22), em frente a uma das agências, no Centro de Presidente Prudente (SP).

Manifestantes eram funcionários do antigo “Banco Nossa Caixa” e trabalhavam em agências do Oeste Paulista. Eles protestaram com cartazes contra o aumento dos custos com o plano de saúde.

Segundo a categoria, passados mais de dez anos da incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, houve redução salarial imediata de até de R$ 2 mil mensais, perda do plano de cargos e salários, e redução de benefícios de assistência médica.

Os funcionários aposentados afirmar que muitos idosos, portadores de doenças crônicas, ou em tratamento de doenças graves como o câncer, podem ficar sem assistência.

A TV Fronteira solicitou o posicionamento do Banco do Brasil a respeito da manifestação, mas ainda não obteve resposta.

Fonte: G1

Protesto em Sapopemba marca defesa do Banco do Brasil em SP

Publicado em: 07/07/2021

Uma agência do Banco do Brasil, no bairro de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, foi palco de protesto em defesa do banco público. A atividade foi deflagrada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região nesta segunda-feira 5

“Denunciamos à população o desmonte que o Banco do Brasil vem sofrendo nos últimos anos, com o fechamento de milhares de postos de trabalho e centenas de agências pelo país. Dialogamos sobre a importância do banco público para o comércio, os empregos e a movimentação da economia em regiões como Sapopemba, que fica na periferia, onde muitas vezes os bancos privados não têm interesse de operar, porque não trazem o retorno financeiro considerado suficiente, por visarem exclusivamente o lucro”, afirma o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Antonio Netto.

“Importante destacar que, de uma forma geral, Sapopemba é uma região muito populosa e muito carente de serviços públicos. É um dos bairros recordistas de mortes em decorrência da covid-19 e um também um dos mais pobres de São Paulo. E, mesmo assim, o Banco do Brasil está presente na região, concedendo crédito mais acessível para os pequenos comércios, via Pronampe, ainda que operando com sobrecarga, em uma agência que convive diariamente com filas muito grandes por causa do número insuficiente de bancários para o atendimento: apenas seis. Um resultado direto do processo de sucateamento que o banco público vem enfrentando desde 2016, com seguidos planos de demissão voluntária e fechamento de unidades bancárias”, acrescenta Antonio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários do Banco do Brasil fazem protesto nacional antes da paralisação

Publicado em: 22/01/2021

Bancárias e bancários do Banco do Brasil realizaram, nesta quinta-feira 21, um Dia Nacional de Lutas contra a reestruturação proposta pela direção do banco. Além de atos nas unidades do banco, os trabalhadores também fizeram tuitaço, com a hashtag #MeuBBValeMais. O calendário de mobilizações se estenderá até a paralisação de 24 horas no dia 29.

“Estamos percorrendo os locais de trabalho para ouvir as questões que os bancários têm nos colocado. Os próprios trabalhadores têm sugerido, desde o dia 15, tuitaços, dia nacional de luta, uso de roupa preta em luto, e paralisação. Tudo isso é o caldo para construir uma possível greve contra mais este ataque ao BB, mas para isso são necessárias unidade e mobilização da categoria”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

No dia 29 será realizada uma paralisação nacional de 24 horas e atuação organizada nas mídias sociais.
Dia Nacional de Luta

O ato nacional desta quinta-feira 21 teve, abaixo-assinado, reuniões com os funcionários nos locais de trabalho, colagens e panfletagens.

Em São Paulo, as atividades se concentraram em agências da zona Leste, que foram palco de diálogo com bancários e com a população sobre os resultados de uma nova reestruturação que pretende fechar 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento –, demitir 5 mil bancários e descomissionar centenas de funções.

“Reforçamos à população que menos agências significa precarização do atendimento, especialmente para os mais idosos e mais vulneráveis, que muitas vezes não têm outro canal bancário”, relata a dirigente sindical e bancária do BB Adriana Ferreira.

“Fechamento de agências físicas também irá impedir o atendimento bancário a milhares de brasileiros de pequenos municípios pelo Brasil que só contam com o BB”, acrescenta.

“Os bancários sabem que o corte de 5 mil postos irá levar a sobrecarga de trabalho, que já é absurda, além de causar muitos descomissionamentos com redução salarial; e prejudicar o atendimento e o papel social de um banco público”, afirma a dirigente.

Mais lucro, menos funcionários e agências

Entre 2016 e 2019, o lucro líquido ajustado do BB apresentou crescimento de 122%, passando de R$ 8,033 bilhões em 2016 para R$ 17,848 bilhões em 2019. No mesmo período, o banco fechou 19% das agências e reduziu o quadro em 16%.

“Estes números refletem o movimento pelo qual o Banco do Brasil está passando: redução de funcionários e de agências e aumento dos lucros, o que só irá prejudicar trabalhadores e sociedade, em benefício de alguns acionistas. É imperativo lutar contra este desmantelamento da função pública e social que o Banco do Brasil tem o dever de executar”, finaliza Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Reestruturação do Banco do Brasil gera protestos em todo o país

Publicado em: 13/02/2020

Pela segunda vez em menos de uma semana, bancários de todo o país protestaram contra o processo de reestruturação que está ocorrendo no Banco do Brasil. Vestidos de preto, os funcionários do banco mostraram sua indignação com as mudanças que reduzem em até 15% o valor de referência (VR) das gratificações recebidas pelos funcionários, extingue cargos e cria outros, afetando o plano de carreiras, os salários e a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) dos funcionários. Em diversos locais do país, agências e departamentos do banco começaram o expediente, nesta quarta-feira (12), com pelo menos uma hora de atraso para os funcionários debatessem e tirassem dúvidas sobre as mudanças que estão ocorrendo.

“O banco não fala a verdade quando diz que os funcionários terão aumento de remuneração. Esse aumento ficará limitado aos executivos de Brasília, nomeados pelo governo por indicação do mercado financeiro. Os demais terão suas remunerações reduzidas”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Analisamos as medidas em andamento para esclarecer os funcionários”, completou o representante dos trabalhadores.

Protesto BB

Em Santos/SP, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e os funcionários da agência do BB, na rua XV de Novembro realizaram a manifestação com paralisação, das 8h até às 11h, de todo o prédio, onde trabalham mais de 100 funcionários, em vários departamentos e uma agência, dispostos em três andares. “Levamos esclarecimentos para os funcionários e para os clientes sobre a mentira do governo e da direção do banco, que tenta enganar os trabalhadores com algo prejudicial como sendo bom”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do BB.

“Essa reestruturação é um teste, tanto para o trabalhador quanto para o banco. Se funcionar no BB, vai ser instituída nos demais bancos e empresas públicas, a exemplo da Caixa, que também sofre com a mesma ameaça. O governo quer privatizar os bancos públicos, mas sabemos que tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa não dão prejuízo. Pelo contrário, dão lucros ano após anos, e mesmo assim ainda fecham postos de trabalho, pois esses PDV’s (programas de demissão voluntária) nada mais são do que uma forma de demissão. Portanto, não há razão para essa reestruturação e, por isso, devemos lutar por nós e pelo próprio BB. Temos que lutar para manter o que ainda temos. E os trabalhadores são altamente qualificados, não tem parasita aqui”, disparou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produziu uma edição especial do boletim O Espelho, específico dos funcionários do Banco do Brasil, com a análise e as explicações das principais medidas que estão sendo tomadas pelo banco.
Banco da agropecuária

“O Banco do Brasil é fundamental para o país. Ele detém quase 70% da carteira nacional de crédito rural. Graças ao fomento do Banco do Brasil somos um grande exportador de produtos agropecuários. É o banco que financia a produção de alimentos. Mas, a política que está sendo tocada levará ao desmonte do banco e de sua capacidade de fomento”, explicou o coordenador da CEBB.

“Tanto funcionários, quanto clientes precisam saber que o governo e a direção do banco estão querendo vender a reestruturação como algo bom. Mas, isso é um engodo. É ruim para os funcionários e para todo o Brasil”, afirmou o dirigente.

Fukunaga observou ainda que as pessoas precisam se atentar que todas as empresas públicas estão sofrendo ataques do governo. “Estão promovendo uma verdadeira guerra contra o funcionalismo público, inclusive os bancos públicos. Dizem que somos parasitas. O que a população precisa perceber é que sem as empresas públicas, sem os funcionários públicos não existirão os serviços públicos de saúde, educação”, concluiu.
Redes sociais

Além de mostrarem sua indignação vestindo roupas pretas, os funcionários protestaram nas redes sociais com vídeos e fotos das manifestações e a hashtag #deformaBB, em alusão ao nome do projeto de mudanças, chamado pelo banco de “Performa”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com G1 e Rondônia Dinâmica

Associados do Economus farão protesto contra BB no dia 29 em SP

Publicado em: 22/11/2019

Os associados do Economus farão um ato no dia 29 de novembro (sexta-feira) para cobrar do Banco do Brasil mesa de negociação a fim de solucionar a crise que atinge o plano e para obtenção dos mesmos direitos da Cassi e da Previ. A manifestação também irá reforçar a denúncia do Ministério Público Federal pedindo apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas.

O ato terá concentração às 10h, em frente ao prédio do Banco do Brasil localizado na rua XV de Novembro, em São Paulo. De lá, os manifestantes irão marchar até a sede do Economus, na rua Quirino de Andrade.

“Será mais uma manifestação para mostrar à direção do Banco do Brasil e do Economus que os associados querem solucionar os problemas que envolvem o plano de saúde [Feas] e do beneficio [plano saldado]. É fundamental o envolvimento do maior número possível de associados para pressionar a direção do banco a aceitar negociar”, afirma a dirigente sindical Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários de Teresina protestam contra transferência obrigatória adotada pelo BB

Publicado em: 06/11/2019

Os bancários de Teresina (PI) se manifestaram nesta terça-feira (5) para dizer “basta” à postura do Banco do Brasil que, de forma arbitrária, está transferindo funcionários para longe de seus lares e convívio familiar. Trata-se da remoção compulsória, que está tirando o sono de vários bancários que têm 30 e até 35 anos de banco.

A mobilização, realizada em frente à Superintendência do BB em Teresina, foi uma iniciativa do Sindicato dos Bancários do Piauí como forma de alertar à população sobre o que está acontecendo e dar visibilidade ao Ministério Público do Trabalho sobre este assunto tão delicado.

protesto-contra-remocao-compulsoria-no-bb-pi

O vice-presidente do sindicato, Gilberto Machado, fez questão de esclarecer aos clientes sobre o motivo da manifestação na porta do banco. “Isso tem causado o adoecimento de muitos bancários que têm família, casa própria ou alugada, e se são obrigados a se mudarem para 100 e até 200 quilômetros de distância por determinação do banco”, lamentou.

O sindicalista ressaltou que este tipo de atitude mostra que a empresa não respeita e tampouco ouve o funcionário para saber se ele quer ser transferido. “A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma organização poderosa contra os trabalhadores e clientes dos bancos. Por isso, estamos aqui para dar um basta de dizer não à atitude do BB”, acrescentou Gilberto, defendendo que os funcionários permaneçam nas agências onde trabalham.

Já o diretor financeiro do sindicato-PI, Arimatéa Passos, disse estar solidário com os bancários que estão sendo removidos de forma arbitrária pelo BB. “Não se justifica essa postura de um banco que vem tendo lucros absurdos. O banco tem que ser voltado para o povo que o sustenta, tendo que respeitar seus empregados”, disse.

Arimatéa ponderou, ainda, que as agências bancárias estão lotadas de clientes que, por sua vez, merecem um atendimento digno, sem ter que esperar por horas em uma fila. “Não se admite a remoção compulsória desse jeito. Isso é um desrespeito ao trabalhador e certamente vai refletir no atendimento. Nós condenamos essa prática e vamos até as últimas consequências para manter os funcionários em seus locais de trabalho”, disse.

Em seu discurso, Arimatéa afirmou que esse é momento de lutar e dizer não. “Estamos provocando a direção do banco para que ela reveja essa postura de remover os funcionários compulsoriamente, pois mostra insensibilidade do banco com seus funcionários”, finalizou.

Fonte: SEEBF-PI

Participantes do Economus protestam na Avenida Paulista em SP

Publicado em: 04/07/2019

Participantes do Economus realizaram uma manifestação na Avenida Paulista nesta quinta-feira 4 para marcar o recebimento de mais de 2 mil requerimentos reivindicando que o Ministério Público Federal apure as responsabilidades dos causadores do agravamento do déficit no fundo de pensão e do plano de saúde dos aposentados, o Feas. A coleta de requerimentos foi aprovada em plenária de funcionários da antiga Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil, realizada em maio.

Mesmo sob forte chuva, cerca de 200 bancários aposentados e da ativa participaram da atividade. Com faixas e bexigas brancas, o grupo cobrou negociação por parte do Banco do Brasil para com a aposentadoria dos trabalhadores.

“A gente ainda vai ter várias outras atividades, porque é uma manifestação para dizer que a gente quer prioritariamente resolver o problema do plano de saude e do beneficio. Com os 25% do saudamento, fica dicil para as pessoas terem um mínimo de dignidade”, afirmou o dirigente sindical Antonio Saboia, completando que a meta é angariar 3 mil requerimentos para entregar ao MPF.

Para fazer parte desta mobilização, basta baixar, imprimir e preencher o requerimento. Em seguida, o documento deverá ser enviado para a Regional Paulista do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região aos cuidados da dirigente sindical Adriana Ferreira, junto com uma cópia do RG e do holerite de janeiro e maio de 2019. A entrega pode ser feita pessoalmente ou por correio na Rua Carlos Sampaio, 305, CEP: 01333-021. O novo prazo para envio é até o dia 10 de julho.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários de Santos protestam contra o fim dos comissionamentos

Publicado em: 10/03/2019

O Sindicato dos Bancários de Santos e Região realizou na manhã do dia 6 de março um protesto na porta da agência do Banco do Brasil, na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos. Os dirigentes e trabalhadores se manifestaram contra a política de descomissionamento dos funcionários dos estabelecimentos bancários.

De acordo com a presidente da entidade, Eneida Koury,os protestos aconteceram contra uma política que o Banco do Brasil adotou nas suas agências pelo País afora.

“O movimento aconteceu pois retiraram o comissionamento de um funcionário. O banco retirou, há três semanas, o comissionamento de três funcionários da agência Estilo e protestamos por quatro dias. Depois, foi a vez de um bancário do escritório virtual”.

Eneida lembrou que o Banco do Brasil sempre disse que a avaliação dos funcionários era de 360 graus, ou seja,feita pelos subalternos, pares e superiores e que levava em consideração diversos itens.

“Isso mudou. Agora, levam em conta apenas um item para retirar o comissionamento de um trabalhador. Isso provoca a diminuição de 2/3 no salário, 70%. Temos pressão, assédio moral e notas baixas. Vamos resistir para que eles não implantarem isso aqui”, afirmou.

Ela lembrou que ao perder o comissionamento, o bancário volta a ser escriturário e só pode voltar a candidatar a receber a comissão depois de um ano.”Não vamos admitir que eles façam isso aqui. O Sindicato, junto com os trabalhadores e trabalhadoras, seguirá mobilizado contra essa atual política de descomissionamento do Banco do Brasil. Tomaremos as medidas cabíveis”, finalizou.

Outro lado

A sede de Brasília da assessoria de imprensa do Banco do Brasil foi procurada, prometeu se manifestar e não respondeu até o fechamento desta edição.

Fonte: Diário do Litoral