Cassi: resultado do Plano Associados torna urgente mudanças na gestão, diz CEBB

Publicado em: 29/07/2022

O Plano Associados acumula, no primeiro quadrimestre de 2022, um déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos a despesa administrativa) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos, o que levará ao consumo de reservas da Cassi. Esse risco já vinha sendo indicado pelos novos eleitos da Cassi antes da posse, que ocorreu em 1° de junho de 2022.

“Baseando-se nos resultados dos onze primeiros meses de 2021, o grupo apontava para um cenário de déficit das operações do Plano Associados, demonstrado pelo índice de sinistralidade de quase 100%. Ou seja, no período, as despesas com sinistros (médico-hospitalares) foram consumidas quase que totalmente pelos recursos arrecadados das contribuições do Banco do Brasil e dos associados juntas”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A Cassi só estava conseguindo cobrir as despesas administrativas com o auxílio das receitas dos rendimentos das reservas (R$ 48 milhões) e, em especial, pela taxa de administração paga pelo BB (que acabou em dezembro de 2021), decorrente da reforma do Estatuto de 2019 (R$ 133 milhões)”, completou.

Fukunaga destacou ainda que, com a divulgação do relatório anual de 2021, após as eleições, foi constatado que as coparticipações cobradas sobre percentuais acima dos níveis anteriores à reforma estatutária de 2019, totalizaram R$ 203 milhões, além de um montante de R$ 211 milhões atribuídos à recuperação de glosas (faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios).

“Chama a atenção que, mesmo sabendo que os valores da reforma estatutária deixariam de entrar depois de dezembro de 2021 e, portanto, o Plano Associados corria risco de entrar em déficit novamente, o grupo que está na direção da Cassi desde 2020 não preparou a gestão para evitar esse desequilíbrio”, disse o coordenador da CEBB.
Atentos

Até a posse dos novos eleitos, o Conselho Deliberativo realizou cinco reuniões ordinárias e quatro extraordinárias, para impor decisões sobre o cumprimento da agenda da gestão anterior. “Essa estratégia deles nos obriga agora a adiar a implantação das propostas que venceram o pleito em março de 2022”, alertou Fukunaga. “Os agentes que representam a continuidade da gestão anterior na Cassi, com o apoio dos indicados do BB, elegeram ainda os presidentes e vice-presidentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, deixando de fora os atuais eleitos, cuja votação somou cerca de 40 mil votos, total superior à soma das outras chapas juntas”, completou.

“Mesmo diante dessas barreiras, os novos eleitos têm participado ativamente dos debates da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, para fazer valer a vontade dos associados, considerando como um grande avanço o conhecimento da situação financeira atual do Plano de Associados entre todos os que fazem parte hoje da gestão da Cassi”, pontuou o porta-voz da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Cassi apresenta resultado operacional negativo de R$ 124 milhões em 2021

Publicado em: 12/03/2022

O plano Associados, da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), apresentou resultado operacional negativo de R$ 124 milhões nos primeiros 11 meses de 2021. Ao divulgar o resultado, na análise sobre o mês de novembro de 2021, a atual gestão da entidade argumentou que a “diferença” seria reflexo, “principalmente”, do volume de “Despesas Assistenciais” registrados no período de 11 meses do ano passado.

“A verdade é que parte da explicação para este desequilíbrio nos resultados operacionais da Cassi é o abandono da Estratégia Saúde da Família, que, além de garantir atendimento de qualidade aos associados, permite racionalização das despesas para não onerar os associados”, destaca o ex-gerente executivo da Cassi e funcionário da ativa do BB, Alberto Junior.

Ele lembra ainda que o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família (ESF) foi uma das recomendações feitas pela consultoria Accenture, contratada pela própria Cassi em 2017. “Além de ser adotada em sistemas de saúde como os da Inglaterra, Canadá e Suécia, a ESF é também hoje implementada por hospitais de ponta no Brasil, como o Albert Einstein e o Sírio Libanês”, esclarece Junior.

Outro ponto observado por ele é que, nos últimos dois anos, as despesas da Cassi com procedimentos e serviços caíram por causa da pandemia. Neste mesmo período, entre 2020 e 2021, a entidade recebeu mais de R$ 2,5 bilhões por meio do novo modelo de custeio, aprovado em 2019.

“Apesar desse cenário de mais recursos entrando na Cassi, pelo novo modelo de custeio, nos últimos anos, os atuais dirigentes eleitos, em conluio com o banco, aprovaram ainda o aumento de coparticipação, impondo mais despesas aos associados”, completa Junior.

Representantes dos funcionários do BB no movimento sindical e entidades associativas também vem denunciando a entrega de estruturas importantes da Cassi para empresas terceirizadas. A situação recente que mais chamou a atenção foi a contratação da Iron, empresa norte-americana instalada no Brasil em 2020, para tomar conta da Telemedicina da entidade.

“É irônico que a Cassi, maior plano de saúde de autogestão do país, entregue um setor fundamental que é a telemedicina para uma empresa norte-americana e nova no mercado brasileiro, lembrando que os Estados Unidos é um país onde, como todos nós sabemos, tem um dos piores sistemas de saúde do mundo”, lamenta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Contraf_CUT

Cassi facilita acesso dos dependentes aos serviços online

Publicado em: 06/08/2020

A partir de agora, todos os dependentes dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil que fazem parte do Plano de Associados da Cassi passam a ter acesso individual ao cartão do plano, aos serviços de Telemedicina e Saúde na Linha (para participantes do DF, CE, RJ e PE) e ao acompanhamento de autorizações de procedimentos pelo aplicativo e site da Cassi.

Anteriormente, o acesso aos serviços nas ferramentas só era possível com o login do titular do Plano. E no perfil dele eram exibidas todas as informações dos dependentes. Agora, os dependentes possuem login próprio, acessado com o CPF. Veja abaixo as orientações da Cassi para utilizar e acessar os serviços:

No Aplicativo

  • Baixe o App da Cassi em seu celular.
  • Solicite o acesso através da ferramenta de configuração, localizada no canto superior direito do App.

Site da Cassi

  • Clique no botão Associados, localizado na página principal.
  • Em seguida, acesse a aba dependente – no espaço você é direcionado para a área de login.
  • Cadastre senha e passe a acessar os serviços.

A Cassi ressalta que as notificações para ativação do acesso aos serviços logados serão encaminhadas para o e-mail e celular do dependente, cadastrados na Caixa de Assistência. Por isso, é importante que os titulares confiram se as informações estão corretas e completas antes da solicitação de acesso pelo dependente, pois somente o titular pode fazer alteração cadastral.

Fonte: Agência ANABB

Previ lança Plano para os familiares dos associados

Publicado em: 19/03/2020

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) lançou na segunda-feira, 16 de março, o Plano Previ Família. Agora, o próprio associado e os parentes consanguíneos até o 3º grau ou por afinidade até o 2º grau — como cônjuges, bisavós, avós, pais, filhos, netos, tios, sobrinhos, sogros, cunhados e enteados, podem fazer parte da Previ.

De acordo com a Caixa de Previdência, o novo plano tem características específicas, com regulamento próprio e investimentos separados dos outros planos da Previ, o Plano 1 e o Previ Futuro. Por se tratar de um plano em que apenas o associado contribui, cabe a ele definir o valor que vai pagar mensalmente, a partir de R$ 100,00. Seu benefício será calculado com base no saldo acumulado. Além disso, o plano também conta com a flexibilidade de resgates parciais e o recebimento de benefícios por prazo determinado.

As taxas do plano divulgadas pela Previ, a de carregamento é de 0%, enquanto a de administração é decrescente, e vai de 0,98% até 0,50%. Confira na tabela abaixo:

Como contratar

A contratação do Previ Família pode ser realizada pelo site www.previfamilia.com.br ou pelo App Previ. Ao se inscrever, é necessário que o proponente informe a matrícula e o CPF do participante da Previ, além do vínculo de parentesco.

Cique aqui e conheça mais sobre o Plano Família

Fonte: ANABB

Cassi já começou a cobrança por dependente no Plano de Associados

Publicado em: 19/12/2019


A CASSI iniciará em dezembro a cobrança por dependente no Plano de Associados, instituída pela reforma estatutária aprovada no último dia 28. A contribuição incidirá sobre todos os dependentes inscritos neste plano, aplicando percentuais que variam de acordo com a condição do titular junto ao Banco do Brasil (ativo ou inativo: aposentado/pensionista/autopatrocinado) e posição do dependente (primeiro, segundo ou terceiro), conforme o novo estatuto e as regras definidas no Regulamento do Plano de Associados.

Como será a contribuição por dependentes

Cassi

Exclusão de dependentes

Se o titular desejar excluir dependentes vinculados a ele, poderá fazer isso pelo site da CASSI. Porém, uma vez excluído da condição de dependente, não será possível sua reinclusão no Plano de Associados.

A exclusão de dependente pode ser feita na internet no perfil Associados em www.cassi.com.br. Após fazer login, localizar “Solicitar exclusão do plano” no menu lateral.

Dependentes vinculados a dois titulares

Para casos de duplo vínculo, a CASSI está contatando diretamente, pelo email cadastrado junto à Caixa de Assistência, os associados cujos dependentes estão nessa situação, explicando que, para evitar dupla cobrança, esta ocorrerá inicialmente da seguinte forma:

Sem título

* Condição de inatividade junto ao Banco do Brasil, aplicada para aposentado, pensionista e autopatrocinado
Os titulares têm até o dia 31 de janeiro de 2020 para fazer a opção por apenas um dos vínculos. Caso não se manifestem até essa data, as regras acima passarão a valer de forma permanente para fins de cobrança e vinculação do dependente.

Fonte: Cassi