BB e Caixa têm 822 mil clientes aptos a aderir acordo da poupança

Publicado em: 25/05/2018

Caixa e Banco do Brasil calculam que 822 mil clientes poderão aderir ao acordo com os poupadores afetados pelos planos econômicos de 1980 e 1990. A Caixa informou que prevê pagar R$ 1,2 bilhão em indenizações aos poupadores. Já o Banco do Brasil tem R$ 4,53 bilhões provisionados, mas informou não ter previsão de quanto será efetivamente pago, uma vez que as adesões são voluntárias.

Ou seja, os bancos públicos poderão responder por quase a metade do pagamento total de indenizações previsto pelo governo (entre R$ 11 bilhões e R$ 12 bilhões).

Segundo a Caixa, mais da metade dos poupadores que estão sob o seu guarda-chuva deverão receber menos de R$ 5.000 e, por isso, teriam direito ao pagamento à vista, ou seja, ainda neste ano. Os demais valores serão pagos em até cinco vezes, em parcelas semestrais por dois anos.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), 65% dos poupadores têm a receber menos de R$ 5.000.
No setor privado, o Itaú Unibanco informou que tem 170 mil clientes que poderiam aderir ao acordo. O Santander e o Bradesco não quiseram informar o número de clientes que poderiam aderir ao acordo.

Itaú, Santander e Bradesco já comunicaram que pretendem fazer os pagamentos à vista, mas não informaram quanto isso representa. O Bradesco disse que está estudando a viabilidade de fazer os pagamentos à vista.

O governo espera que os recursos ajudem a impulsionar o consumo em um momento de letargia do crescimento econômico.

Fonte: Folha de S.Paulo

Bancos devem perder quase US$ 5 trilhões em receitas nos próximos anos

Publicado em: 27/07/2017

Segundo levantamento feito pelo Goldman Sachs, US$ 4,7 trilhões de dólares em receita podem sair das mãos dos bancos e migrar para as fintechs.

O mesmo estudo identificou ainda que 33% dos jovens de geração Y acreditam que não vão precisar de um banco em cinco anos e metade diz acreditar que os serviços financeiros que vão consumir serão prestados por startups.

O sistema financeiro mundial está passando por uma transformação motivada por uma onda de empreendedores de empresas tecnológicas, que enxergaram nas necessidades dos clientes insatisfeitos uma gigantesca oportunidade.

Esse tema tão importante será debatido durante a maior conferência sobre fintechs já feita no Brasil, que acontece no dia 15 de agosto, em São Paulo. Os fundadores de empresas como Nubank, Guia Bolso e Banco Neon estarão por lá para falar sobre essa revolução.

A prova maior de que esse movimento tem uma força gigantesca veio no início do ano passado, quando o Lending Club, uma espécie de “Uber dos Empréstimos” que conecta quem tem dinheiro a quem precisa de dinheiro, fez a maior oferta pública inicial de ações do segmento da tecnologia. Captou US$ 800 milhões e alcançou valor de mercado de US$ 8,5 bilhões, ficando na 15ª posição entre 835 instituições financeiras americanas.

Uma façanha que incomoda menos pelas cifras e mais pelo sinal que traz ao mercado. Se os investidores estão apostando alto nas fintechs é porque elas conseguiram antecipar o futuro, seduzindo a geração que tira o sono dos banqueiros: jovens entre 18 e 34 anos de idade não parecem nem um pouco dispostos a enfrentar a burocracia e as regras do sistema financeiro tradicional.

O fenômeno é tão impactante que 6% das empresas de base tecnológica que nascem no Brasil são voltadas para o segmento financeiro. Destaque para os serviços de pagamentos, gestão financeira, empréstimos, financiamentos, bitcoin e seguros.

O que resume o momento do mercado pode ser atribuído a uma frase de Bill Gates: “nós precisamos de serviços financeiros, mas não de bancos”.

Para saber mais sobre a conferência de fintechs, acesse o site www.fintouch.com.br. Serão mais de 1000 pessoas e pelo menos 60 fintechs expondo seus produtos, além de palestras, workshops e debates.

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