BB abre programa de desligamento voluntário para 300 assessores 1 e 2

Publicado em: 13/03/2022

Na semana passada o Banco do Brasil anunciou a implementação do novo “PAQ”, dirigido a 310 assessores 1 e 2. O quadro de funcionários precisa de contratações urgentes e não desligamentos. A implementação do novo Programa de Adequação de Quadros (PAQ), dirigido a assessores lotados nos quadros das Unidades Estratégicas, que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento específico. De acordo com o banco, as adesões pelos funcionários que atendem os pré-requisitos poderão ser feitas até o próximo dia 25 de março.

Para movimento sindical dos Bancários esse tipo de decisão não passa por negociação e a defesa permanece por mais contratações e menos demissões. De acordo com os representantes dos funcionários, os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de suprir o déficit gerado pela demanda de atendimento e o acúmulo de serviços continua.

“A diretoria do BB deve contratar e não desligar. Esses planos são decisões sem negociação com o movimento sindical e tem claro objetivo de enxugar o quadro para privatizar a Instituição”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.

Como funcionará

De acordo com o BB, funcionários lotados nas duas funções podem manifestar a intenção no desligamento pelo PAQ. Somente serão validados os desligamentos de funcionários lotados em função com excesso (segundo a diretoria) no prefixo no momento da validação, até o limite de sua regularização.

Após as movimentações e desligamentos resultantes do PAQ, caso permaneçam os excessos, os funcionários também terão como alternativa a candidatura em descenso para funções de Assessores II ou III em UE, além das demais oportunidades existentes no Banco.

A medida mira posições de assessoramento e “permite o desligamento voluntário de funcionários, dentre outras medidas de movimentação”, disse o banco estatal em comunicado ao mercado.

O banco afirmou que o programa não deverá gerar “impacto material” em seu resultado.

Segundo a instituição, poderão aderir ao programa os funcionários que atendam a requisitos específicos, mas o Banco do Brasil não detalhou quais seriam essas condições. Os critérios do programa incluem estar afastado há mais de 30 dias; ter mais de 60 anos e atuar em áreas que “terão sua estrutura adequada à realidade de mercado”.

O anúncio do programa vai no caminho contrário aos dados divulgados pelo Banco do Brasil no último mês; quando a instituição bancária afirmou ter crescido 51,4% e que encerrou o ano de 2021 com um quadro de 84.597 funcionários e um recorde de lucro líquido anual de R$ 21 bilhões.

Fonte: Feeb/SP

PAQ E PDE 2021 do BB: opções de entrega de documentos no Economus

Publicado em: 18/02/2021

Os participantes que aderiram ao PAQ e PDE 2021, do Banco do Brasil, e precisam dar entrada em seus processos de aposentadoria e assistência à saúde devem preencher e encaminhar a documentação necessária, listada abaixo, pelos correios à sede do Economus.

Uma outra opção é o atendimento presencial na sede do Instituto, no entanto, devido à pandemia de Covid-19, é necessário realizar o agendamento prévio clicando aqui. É possível marcar qualquer data e horário de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Recomendamos trazer os formulários impressos e preenchidos para agilizar o atendimento.

Previdência – Informações Gerais

Confira os documentos para requerer os benefícios:

BD – Benefício Definido – Grupo C

  • Documentos originais
  • Requerimento de Benefício
  • Cópias autenticadas (se a entrega ocorrer pessoalmente, a cópia poderá ser simples)
  • Comprovante de endereço em nome do requerente (conta de luz ou telefone) e que contenha o CEP;
    Documento de Identidade (RG), no qual conste data de emissão, órgão emissor e data de expedição;
    CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento/união estável;
  • Rescisão contratual ou carteira profissional (páginas em que constem foto, qualificação civil, e data do desligamento da empresa);
  • Comprovante de conta corrente, contendo a identificação do banco, número da agência e número da conta corrente (exemplos: cartão de débito, folha de cheque ou declaração do banco/agência).
  • Cópias autenticadas – INSS
  • Carta de concessão do demonstrativo do cálculo do benefício no INSS.

PrevMais

  • Documentos originais
  • Requerimento de Benefício;
  • Cópias autenticadas (se a entrega ocorrer pessoalmente, a cópia poderá ser simples)
  • Comprovante de endereço em nome do requerente (conta de luz ou telefone) e que contenha o CEP;
    Documento de Identidade (RG), no qual constem data de emissão, órgão emissor e data de expedição;
    CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento/união estável;
  • Rescisão contratual ou carteira profissional (páginas em que constem foto, qualificação civil e data do desligamento da empresa);
  • Comprovante de conta corrente, contendo identificação do banco, número da agência e número da conta corrente (exemplos: cartão de débito, folha de cheque ou declaração do banco/agência).

Se opção por Renda Mensal Vitalícia

  • Cópia autenticada da certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos de idade, ou até 24 anos de idade, se cursando nível superior;
  • Para filhos entre 21 e 24 anos de idade cursando nível superior, encaminhar cópia autenticada e do comprovante de matrícula.

Para informações dos demais benefícios e institutos, bem como os documentos para requisição, clique aqui para o BD – Benefício Definido – Grupo C ou aqui para o PrevMais.

Saúde – Informações Gerais

O Economus, enquanto operadora de saúde, coloca à disposição dos participantes opções de planos com a mesma cobertura assistencial dos planos direcionados aos empregados da ativa, no caso o Economus Família e o Economus Futuro, que está em fase de implementação.

Economus Família

No momento, você e seus dependentes terão direito de aderir ao plano Economus Família, observado o prazo de até 30 dias corridos contados da data do desligamento no BB para ficar isento da carência.

A cobrança da mensalidade do plano é individual, de acordo com a faixa etária e sem coparticipação, para conhecer os valores cobrados clique aqui.

Para adesão ao Economus Família será necessário o pagamento antecipado da primeira mensalidade, pois o plano tem característica de pré-pagamento.

Somente depois de se aposentar pelos planos previdenciários do Economus (BD e/ou PrevMais) será possível fazer a adesão ao Economus Futuro (plano destinado a aposentados e em fase de implementação).

Confira abaixo o regulamento e os formulários para adesão ao Plano Economus Família. Após o preenchimento, o formulário deverá ser enviado ao Economus.

  • Regulamento Economus Família
  • Regulamento de Reciprocidade
  • Autorização para Débito em Conta-Corrente
  • Termo de Adesão ao Convênio de Reciprocidade
  • Guia de Leitura Contratual
  • Formulário de Adesão

Observação:

1. Preencher com todos os dados;
2. Imprimir proposta e declaração;
3. Assinar proposta e declaração;
4. O Titular deve apresentar, inclusive para o (s) Dependente (s), cópia do documento de identidade com foto, CPF, Cartão Nacional de Saúde e comprovante de residência, e enviar proposta e declaração junto com os documentos para o Economus (Rua Quirino de Andrade, 185 – Centro – CEP: 01049-902 – São Paulo – SP)

Inclusão de Dependentes

Para a inclusão de Dependente(s) ao plano, o Titular deve apresentar a seguinte documentação complementar atualizada, de acordo com cada caso, conforme exemplo abaixo:

I – Cônjuge ou Companheiro (a): a) Certidão de casamento civil ou de união estável com registro em cartório.

Para inclusão de outros dependentes com grau de parentesco diferenciado, consulte a documentação necessário no regulamento do plano.

Mais informações

Central de Relacionamento: 0800 014 7000;

Fonte: Economus

 

Reestruturação do BB: confusão é geral com os planos PAQ e PDE

Publicado em: 22/01/2021

Luciano Stangherlin*

É isso mesmo. Um novo plano de restruturação no Banco do Brasil foi apresentado e, para complicar e deixar os funcionários na maior indecisão, foram lançados dois (por falta de um), visando diminuir o quadro em até 5 mil trabalhadores. Não bastasse a pressão e o assédio que os funcionários da ativa hoje sofrem por causa das metas cada vez maiores impostas de cima para baixo, o BB divulgou no dia 11 de janeiro, e implementou já no dia seguinte, a uma nova reestruturação, com o objetivo de fechar mais de 300 postos de trabalho entre agências, postos de atendimento e demais unidades. Além disso, demonstrou o interesse em enxugar o quadro funcional e para isso lançou mão do Programa de Adequação de Quadro (PAQ) e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE). Cada um deles com regras específicas.

No PAQ, como o próprio nome diz, a instituição procura adequar as unidades que possuem “excesso” de quadro funcional. Então, podemos entender que funcionários interessados em sair do BB, que estejam em lotações com quadro em excesso, devem optar preferencialmente por esse programa. Já no PDE independe de excesso, todos os funcionários que atingirem a pontuação mínima de 10 pontos calculados sobre o tempo de serviço, tempo de banco, idade, entre outros (não vou detalhar a fórmula aqui por ser bastante minuciosa), podem se inscrever.

Lembrando que os funcionários serão desligados em ordem de pontuação. Quanto maior a pontuação, maior a classificação para ter a sua adesão validada. Ocorre que algumas comissões têm um multiplicador bem maior que outras. Vê-se que nesse programa a prioridade é dada para escriturários e caixas, sendo que os gerentes já ficam com um multiplicador bem baixo, prejudicando o resultado final da pontuação.

Para completar todo esse imbróglio, associados relataram à AGEBB que no dia em que se abriu a opção para se inscrever no plano de desligamento, por exemplo, um gerente de relacionamento tinha no PAQ um valor bem mais atrativo que no PDE e que dias depois o BB alterou o cálculo neste programa, incluindo uma “complementação de aposentadoria” para os egressos de bancos incorporados (Banco Nossa Caixa, por exemplo), valores que não foram incluídos no PAQ.

Então, um gerente de relacionamento que fez a adesão logo no primeiro dia no PAQ agora se vê completamente perdido com a mudança no valor do PDE. E mais, se excluir sua opção do PAQ e incluir no PDE, além de correr o risco maior de não conseguir ter a sua adesão validada por causa da baixa pontuação dessa comissão no sistema de classificação, ainda é penalizado na preferência em caso de empate, pois o programa para desempate leva em conta também o fator referente a data e horário da adesão. Quem se inscreveu antes tem prioridade no desempate. Seria cômico se não fosse trágico!

Perguntamos: o que fazer em uma situação dessas? E perguntamos mais: por que o BB não assumiu de vez seu compromisso quando da incorporação do Banco Nossa Caixa com relação ao plano de saúde dos egressos daquela instituição? Sem contar que um plano do Economus hoje está bastante caro para o aposentado, que terá seus proventos reduzidos, conseguir manter.

Estamos de olho…

*É membro do Conselho Deliberativo da Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB)

PAQ/PDE: como foram calculadas a elegibilidade e a projeção do benefício?

Publicado em: 21/01/2021

Os planos de desligamento do BB – Planos de Adequação de Quadros (PAQ) e de Desligamento Extraordinário (PDE) – consideram algumas informações sobre os associados, que foram prestadas pela Previ, como elegibilidade Previ, INSS e projeção dos benefícios.

– Elegibilidade Previ e INSS: a Previ informou ao BB se o participante já poderia receber um benefício pela Entidade, seja antecipado ou vinculado ao INSS, em 11/1/2021. Caso não pudesse, qual seria a data em que o associado atingiria tal condição.

– Projeções dos benefícios: também foi informado qual seria o valor do benefício da Previ simulado, considerando atendida a elegibilidade em 11/1/2021.

As informações que foram aplicadas nas regras estabelecidas para o programa serão disponibilizadas para consulta individual pelo BB. Veja abaixo como elas foram apuradas.
Elegibilidade Previ

Para o tempo estimado para elegibilidade Previ, foi considerada a data em que a pessoa reúne duas condições: 50 anos de idade e 180 meses de contribuição.

 

Atente que, para os participantes que completam 180 contribuições e podem se aposentar pelo INSS antes de completar 50 anos, foi considerada a data de elegibilidade ao benefício do INSS.

Elegibilidade INSS

Para estimativa da data de aposentadoria ao INSS, os dados utilizados foram o tempo de trabalho no Banco do Brasil e o tempo de trabalho fora do Banco do Brasil, informado pelo participante por meio dos sistemas do BB. Foi considerada a primeira data que ocorrer dentre as abaixo listadas, desde que cumprida a carência de 180 meses de contribuição para o plano:

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 50% para quem faltava menos de dois anos para se aposentar em 12/11/2019;

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 100% para quem faltava mais de dois anos para se aposentar em 12/11/2019, considerando a idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens;

– Data possível de aposentadoria por idade ao completar 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

– Se já recebe benefício INSS pelo Prisma e cumpriu a carência de 180 meses, foi automaticamente considerado elegível, independentemente de outras informações cadastrais.

As projeções dos benefícios foram realizadas utilizando as mesmas metodologias dos simuladores disponíveis no Autoatendimento.

Devido à necessidade de estabelecer um ponto de corte, as projeções enviadas ao BB consideraram os dados registrados em 30/11/2020, inclusive as informações financeiras naquela data (INPC, valor de cota, contribuição).

Os simuladores disponíveis em nossos canais de autoatendimento utilizam as informações mais recentes disponíveis, como o INPC de dezembro, as variações das cotas por perfil, eventuais alterações salariais ou cadastrais. Portanto, os valores apresentados pelos nossos simuladores já estão um pouco diferentes dos enviados ao Banco do Brasil para fins específicos do seu programa. Da mesma forma, os complementos e rendas que venham a ser efetivamente concedidos pela Previ também serão atualizados e recalculados na data da efetiva concessão (DIB), que deverá ser a data do desligamento do BB.

Fonte: Previ

 

Veja orientações do Economus sobre planos de previdência e saúde

Publicado em:

A ANABB está acompanhando todas as informações divulgadas sobre o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), anunciados recentemente pela diretoria do Banco do Brasil.

Entre os funcionários do BB que podem aderir, estão colaboradores oriundos do Banco Nossa Caixa, antiga Caixa Econômica do Estado de São Paulo, incorporado ao Banco em novembro de 2009.

Veja algumas orientações sobre os planos de previdência e de saúde administrados pelo Economus:

PREVIDÊNCIA

O Economus indica aos participantes que consultem o simulador de aposentadoria, na área de autoatendimento do site do instituto:

Benefício Definido (BD)
Para requerer o benefício, o participante precisa estar desligado do BB, ter no mínimo dez anos de vínculo previdenciário com o Economus e estar aposentado junto ao INSS (por idade ou por tempo de contribuição). O BD é um benefício vitalício, que garante a continuidade do vínculo com o instituto e a permanência em um plano de saúde. Para aposentadoria no Plano de Benefício Definido, é necessário ter idade mínima de 55 anos.

PrevMais
Para requerer o benefício, é necessário estar desligado do BB e ter no mínimo 60 meses de contribuição para o plano. O participante deverá optar por uma das seguintes opções: Autopatrocínio; Benefício Proporcional Diferido (BPD); Portabilidade; Resgate.

Para saber mais, acesse:

SAÚDE

Os participantes que se aposentam podem aderir atualmente ao plano de saúde Economus Família. Posteriormente, terão como opção também o Economus Futuro, ainda em fase de implementação. Já o Novo FEAS, de acordo com o instituto, está fechado para novas adesões desde este mês de janeiro de 2021, devido ao esgotamento dos recursos do Fundo.

Para saber mais, acesse.

EMPRÉSTIMO

Ocorrerá o vencimento antecipado da dívida nas seguintes hipóteses: se solicitado pelo participante; por falta de pagamento de prestação; em caso de requerimento de benefício que resulte em pagamento único; por cessação do benefício de renda mensal por prazo determinado ou percentual do saldo. Em caso de portabilidade ou resgate, o saldo devedor atualizado do empréstimo em curso será abatido do valor total da portabilidade ou resgate. Caso o montante da reserva não seja suficiente para quitação do saldo devedor do empréstimo, o valor remanescente deverá ser debitado de conta corrente do mutuário.

Fonte: Agência ANABB

Dirigentes bancários no RS e MA cobram cumprimento de acordo do BB

Publicado em: 23/10/2019

Colegas que optaram por manter-se no lugar em que estão e que não querem saber de remoção começam a ser tratados como “excesso” pelo Banco do Brasil no Rio Grande do Sul. Sem cumprir acordos nas mesas de negociação permanentes o Banco do Brasil impõe transferências compulsórias para bancários que ficam longe de seus atuais de trabalho e alteram a vida das pessoas para muito pior.

Andar mais de 30 quilômetros para trabalhar. Enfrentar engarrafamentos. E aqueles que não quiseram aderir ao PAQ, estão sendo perseguidos por descomissionamentos e ameaças. É o caso de cerca de 50 bancários no Estado. Foi por causa desses colegas que dirigentes sindicais se encontraram com a gestora da Gepes Porto Alegre, Nádia Brugnara Soares, na quinta-feira, 17 de outubro.

Participaram da reunião representantes dos sindicatos do Paranhana, Guaporé, Rio Grande, Frederico Westphalen, da Fetrafi/RS e do SindBancários de Porto Alegre. Foi solicitada atenção especial aos casos de colegas que não aderiram à remoção.

Os representantes dos trabalhadores relataram casos de falta de vagas na própria cidade em que o bancário atua. “Não há vagas nem mesmo em cidades limítrofes, causando sérias complicações para os funcionários, com respeito à organização de suas vidas familiares e financeira”, explicou a diretora do SindBancários e funcionária do BB, Bianca Garbelini.

Durante a reunião, os dirigentes obtiveram alguns compromissos. “Tiramos da reunião o compromisso da Gepes de acompanhar os casos apresentados. Os Sindicatos do Interior, a Federação e o SindBancários estão acompanhando. Também tivemos a garantia de que haverá novas reuniões para tratar dos bancários ainda sob risco de remoção compulsória”, acrescentou a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres.

Os dirigentes sindicais alertam os funcionários do Banco do Brasil a procurar seus sindicatos no Interior e na Capital, além da Federação, com suas demandas e preocupações. Os casos relatados serão levados a Gepes e acompanhados.

Descumprimento de acordo

Vale lembrar que o BB descumpre acordo estabelecido em mesa de negociação. O PAQ previa remoções, conforme representantes da direção do Banco do Brasil nas mesas de negociação permanente, para localidades distantes até 30 quilômetros do local de origem, a municípios limítrofes ou para a Região Metropolitana.

Outra promessa era transferência para locais em que houvesse linhas diretas de transporte coletivo intermunicipal. Os trabalhadores também seriam consultados, e os casos de transferências que apresentassem dificuldades para o trabalhador seriam tratados pontualmente. Nada disso vem acontecendo como combinado.

Cobrança também no Maranhão

O Sindicato dos Bancários no Maranhão (SEEB-MA) também cobra o fim das transferências forçadas que estão sendo realizadas pelo Banco do Brasil, no interior do Maranhão. Para o diretor do SEEB-MA e bancário do BB, Dielson Rodrigues, essa prática abusiva tem provocado graves prejuízos para a vida e para a carreira dos funcionários. Questionado pelo SEEB-MA, o BB diz que o objetivo das transferências é preencher vagas em aberto em unidades de difícil acesso mediante incentivo financeiro.

No entanto, por diversas vezes, o Sindicato já afirmou que essa medida não resolverá o problema da falta de funcionários, que foi agravado nos últimos anos pelos planos de demissão voluntária e aposentadorias. “A única forma de resolver esse déficit é a realização de novos concursos públicos e a contratação de mais bancários” – afirmou Dielson.

O diretor criticou, ainda, o fato dos funcionários serem transferidos de agências que possuem poucos bancários para outras que possuem quase nenhum. “No fim das contas, ambas as agências ficam com o quadro escasso, sobrecarregando os bancários e precarizando o atendimento à população” – explicou.

Fonte: SindBancários com Sindicato dos Bancários do Maranhão

Plano de desligamento do BB tem 2,3 mil pedidos; economia anual pode chegar a R$ 490 milhões

Publicado em: 21/08/2019

O Banco do Brasil (BB) estima economizar R$ 490 milhões ao ano com o corte de vagas promovido por desligamento incentivado. Segundo comunicado ao mercado emitido no dia 20 de agosto, serão desligados 2.367 funcionários.

O banco finalizou a etapa de manifestação de interesse e de validação de desligamento do PAQ (Programa de Adequação de Quadros) na segunda-feira (19). As despesas das demissões devem chegar a R$ 260 milhões. A economia com os cortes virá a partir de 2020.

O PAQ foi divulgado no final de julho, com o objetivo, segundo o banco, de regularizar vagas e excessos em dependências e praças para otimizar a distribuição da força de trabalho nas unidades do BB.

Quem se desligar receberá uma indenização vinculada ao tempo de trabalho no banco, de até 9,8 salários. O banco ainda ressarcirá o plano de saúde dos funcionários desligados e de seus dependentes por um ano.

Em relação à estrutura física, não haverá redução de pontos de atendimento, mas o BB vai transformar 333 agências em postos avançados (estrutura menor e mais barata) e 49 postos em agências. Também serão abertas 42 agências empresas.

Cortes contínuos – No final de 2016, o banco havia anunciado um plano de reestruturação que também incluía incentivo à aposentadoria de funcionários. Na época, 781 agências de um total de 5.430 deixaram de existir, um corte de 14%.

Entre março de 2017 e março de 2019, o BB reduziu o número de funcionários de 100 mil para 96,6 mil. O total de agências tradicionais caiu de 4.436 para 4.096. As agências digitais e especializadas passaram de 441 para 620.

Em movimento semelhante, a Caixa anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) em maio com objetivo de reduzir 3,5 mil postos.

AGEBB protocola documento

A AGEBB protocolou junto à diretoria do Banco do Brasil, no dia 15 de agosto, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. O documento foi enviado diretamente ao presidente do BB, Rubem Novaes, e ao seu Conselho Diretor, além de também encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Entre as medidas, a AGEBB pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A mudança no prazo do recebimento da VCP para 12 meses garante, de acordo com a associação, a manutenção do último salário recebido àqueles funcionários que tiverem seus cargos retirados, possibilitando que os mesmos consigam uma recolocação e diminuindo o impacto em sua vida financeira, para a reestruturação de suas dívidas, já que tinham uma programação econômica pré-estabelecida. Já no caso da indisponibilidade de vagas na cidade onde o funcionário já trabalha e nas cidades limítrofes, a AGEBB sugere no documento que “o mesmo seja mantido na agência, mesmo que como excesso do quadro, até que a dotação dela se enquadre dentro do quadro funcional estabelecido unilateralmente pelo banco”.

Outras medidas

A diretoria da AGEBB ainda pede no documento a disponibilização de profissionais da Cassi e a garantia de desligamento a todos os funcionários que aderirem ao PAQ, independentemente de qualquer condição. “No primeiro caso, é importante que sejam colocados à disposição psicólogos para atendimentos de funcionários que se encontrem emocionalmente abalados com a perda de cargos ou que necessitem de apoio para a tomada de decisões referentes à solicitação de aposentadoria, uma vez que isso pode mudar toda a sua vida”, afirma Oliveira Junior. No segundo item, aponta o documento da AGEBB, a “necessidade da garantia de ruptura contratual, pois o funcionário que tiver o seu pedido negado poderá frustrar-se de tal forma a chegar a não ser mais não será produtivo para o empregador”.

Fonte: Diário do Comércio com AGEBB

BB derruba indenização a funcionários em 50%; Itaú paga mais

Publicado em:

Os funcionários do Banco do Brasil já foram mais valorizados para a instituição do que agora. O mais recente PAQ (Programa de Adequação de Quadros, uma espécie de PDV) do banco validou a saída de 2.367 funcionários, com impacto estimado de R$ 260 milhões em despesas e uma economia anual projetada em R$ 490 milhões a partir de 2020, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (20).

Todos os funcionários lotados no banco tiveram oportunidade de manifestar intenção em aderir ao desligamento pelo PAQ, ainda que apenas as adesões daqueles que estivessem lotados em cargos ou funções com excesso na unidade pudessem ser validadas.

Pelas regras estabelecidas, funcionários com mais de 20 anos de casa poderiam receber até 9,8 salários, com valor limitado ao teto de R$ 200 mil. Aqueles com menos de 20 anos de BB receberiam, no máximo, 7,8 salários, também submetidos ao teto vigente e com piso de R$ 20 mil.

A remuneração representa, contudo, cerca de 50% a menos que o máximo pago no último programa, realizado em 2016, em termos de número de salários. Naquele ano, o banco concedeu indenização de desligamento equivalente a no mínimo 13 e no máximo 15 salários, com a obrigatoriedade de pagamento de 12 salários-base e com adição de prêmio em pecúnia de até três salários para funcionários que ainda não haviam completado 30 anos de banco.

O InfoMoney apurou que, na ocasião, o maior salário no banco girava em torno de R$ 60 mil, no caso de diretores, o que indicava que a indenização poderia alcançar a cifra de aproximadamente R$ 900 mil.

Funcionários do BB reclamam que as condições de trabalho estão cada vez piores, com equipes mais reduzidas, mais metas e maior cobrança. Não à toa, o número de funcionários que tentaram aderir ao PAQ teria superado os 2,4 mil que efetivamente participaram do programa.

Itaú paga mais

Na contramão, no setor privado, o Itaú adotou uma indenização maior no seu PDV mais recente em relação à última iniciativa, em 2010.

No fim de julho, o banco anunciou o lançamento de um Programa de Desligamento Voluntário, com o “objetivo de dar a oportunidade de uma transição de carreira segura para quem tem interesse em deixar a empresa e para adequar suas estruturas à realidade do mercado, beneficiando colaboradores que se enquadram em alguns pré-requisitos”.

Os elegíveis poderiam aderir ao PDV no período entre os dias 1º e 31 de agosto, optando por dois pacotes de benefícios: o pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado, limitado a seis salários, e manutenção do plano de saúde por 60 meses; ou pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado, limitado a dez salários, e manutenção do plano de saúde por 24 meses.

Há nove anos, a indenização era de 0,5 salário por ano trabalhado, mas limitado a seis salários com manutenção do plano de saúde por 24 meses, no máximo.

Segundo comunicado divulgado pelo banco, os funcionários que aderirem ao PDV terão acesso ainda à participação nos lucros e resultados e pagamento de todas as verbas rescisórias legais. “Após o encerramento do período de adesão, os impactos financeiros e o número de empregados que tiverem aderido ao PDV serão divulgados ao mercado.” Essa prática já existia em 2010.

Procurados, o Itaú confirmou os valores dos PDVs e o BB não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Como funciona um PDV ou PAQ

Um programa de demissão voluntária é um instrumento utilizado por empresas estatais e privadas como forma de enxugamento de custos e racionalização na gestão das pessoas. Em geral, requer uma apresentação com justificativa e obriga que os funcionários tenham liberdade de participação e sejam tratados em condição de igualdade.

Além do pagamento de todos os direitos previstos na legislação, as regras gerais preveem uma indenização. É comum que se ofereça um salário para cada ano de trabalho e entre seis meses e um ano de assistência médica após o desligamento, mas os termos variam. As condições devem ser pré-acordadas com os funcionários, o sindicato e o governo.

Fonte: Infomoney

De Novaes a Bolsonaro, AGEBB protocola pedido de condições mais dignas na reestruturação

Publicado em: 16/08/2019

A AGEBB protocolou junto à diretoria do Banco do Brasil, no dia 15 de agosto, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. O documento foi enviado diretamente ao presidente do BB, Rubem Novaes, e ao seu Conselho Diretor, além de também encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

68ec99e3-95ef-4568-b33f-a3061cdac70e

Entre as principais medidas do documento (confira a íntegra aqui), a AGEBB pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O PAQ foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. “No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas”, afirma Oliveira Junior.

Fonte: AGEBB

BB confirma que 9 agências no Ceará serão readequadas em Postos de Atendimento

Publicado em: 08/08/2019

Das 333 agências do Banco do Brasil que deverão ser readequadas em Postos de Atendimento Avançado (APA), nove delas estão localizadas no Ceará. A confirmação veio da própria instituição, na tarde desta segunda-feira (29).

O Banco, no entanto, até o fechamento desta matéria, não confirmou os municípios e endereços das agências que terão as funcionalidades ajustadas ao novo modelo. O plano de reestruturação também foi anunciado nesta segunda.

Além disso, o BB também afirmou em nota que ainda “não é possível estimar” o número de desligamentos no Estado que deverão ocorrer a partir do plano de desligamento incentivado.

De acordo com a instituição, os funcionários serão distribuídos conforme o Programa de Adequação de Quadros (PAQ). A medida visa equacionar “as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco”. Contudo, ainda não foram divulgadas as condições oferecidas no desligamento.

Fonte: Diário do Nordeste

PAQ no Banco do Brasil aprofunda a reestruturação para privatização

Publicado em:

O governo federal e a diretoria do Banco do Brasil anunciaram dia 29/07, em Brasília, uma reorganização institucional para transferência de empregados entre as diversas cidades em que possui agências. Além disso, um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) foi aberto para os funcionários que se demitirem voluntariamente. Com isso, espera o desligamento de milhares para enxugar, ainda mais, o banco que já vem sendo sucateado para privatizá-lo.

Com o mesmo propósito, a Caixa implementou um Programa de Demissão Vonluntária (PDV). Bolsonaro já deu sinal verde para a privatização da Eletrobras e Correios. A Embraer e o Pré-Sal da Petrobras já foram privatizados.

“Chegou a hora de defender o patrimônio do Brasil e nossos empregos. A privatização é uma realidade no BB e Caixa. Faz parte do desmonte do Estado e da entrega das riquezas ao grande Capital Liberal”, esclarece Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.

BB e Caixa são essenciais à população

De acordo com professor do Instituto de Economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, o Banco do Brasil e a Caixa são fundamentais para manter o crescimento do país, investindo do acesso da população aos serviços bancários e na expansão do crédito. Os bancos públicos têm papel crucial no acesso popular, ampliando a abertura de contas para trabalhadores formais/informais e na capacidade de financiamento produtivo, corrigindo falhas do mercado financeiro, baixando taxas e juros e cumprindo políticas públicas de cunho social.

Os bancos privados têm como foco a área de investimento e a busca pelo lucro, beneficiando principalmente clientes de alta renda. Já os bancos públicos têm maior fonte de captação na poupança – 38% na Caixa e 20% no Banco do Brasil, o que beneficia a população de baixa renda, e financiam setores menos lucrativos, como a habitação e a agricultura familiar, entre outros.

Os bancos públicos são essenciais porque há atividades e setores econômicos que os bancos como Itaú, Bradesco e Santander não têm interesse em participar. Assim, o Banco do Brasil e a Caixa são necessários para viabilizar políticas econômicas e sociais em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura e agricultura. Por isso, essas instituições tornam-se imprescindíveis para o desenvolvimento do país e para aumentar o bem-estar social da população.

Cortes também para agricultura familiar

As medidas de desmonte dos bancos públicos implementadas por este governo vão cortar ainda mais os orçamentos de programas de financiamento à população rural, como o Pronaf, programa de fortalecimento da agricultura familiar operado pelo Banco do Brasil, por exemplo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

PAQ: Banco do Brasil responde Sindicato

Publicado em: 18/01/2018

Empresa se justifica após informações divulgadas pelo Sindicato sobre Programa de Readequação de Quadros

Os termos da nova reestruturação do Banco do Brasil, intitulada Programa de Adequação de Quadros (PAQ), não estavam muito claros, o que gerou muitas dúvidas entre os bancários na data em que a empresa anunciou o programa.

Por essa razão, o Sindicato publicou matéria no mesmo dia da divulgação do regulamento apontando os principais problemas do PAQ.

O negociador do Banco do Brasil entrou em contato com o representante da Comissão de Empresa pela Fetec/CUT-São Paulo, João Fukunaga, para se justificar a respeito de alguns pontos.

A fim de garantir a transparência entre Sindicato e representados, publicaremos a seguir as repostas do banco relacionadas a cada um dos pontos divulgados no texto anterior e a contra-argumentação da entidade.

Descomissionamentos e desligamentos

– O que diz o Banco do Brasil:

As medidas irão criar um total de 1.434 novas funções comissionadas, abrindo espaço para ascensões dentro do banco.

– O que diz o Sindicato:

O número apresentado não consta no regulamento, mas a informação foi reafirmada na reunião realizada no dia 9 de janeiro entre o Sindicato e a Gestão de Pessoas (Gepes). O Sindicato seguirá monitorando para assegurar a abertura dessas novas funções comissionadas.

Realocações compulsórias

– O que diz o Banco do Brasil:

As realocações compulsórias, caso necessárias, serão realizadas dentro da mesma praça, como já ocorre há muitos anos no banco. Isso está divulgado no regulamento do PAQ na IN 368: “A remoção compulsória fora da praça acontecerá apenas para os casos que não há mais nenhuma dependência na praça, caso de sinistradas”.

– O que diz o Sindicato:

Em relação à transferência compulsória para a mesma praça, não está previsto no regulamento nenhuma consulta prévia ao trabalhador.

A transferência para o mesmo município (praça) não significa que o trabalhador não terá transtornos, especialmente na cidade de São Paulo, onde boa parte dos trabalhadores será transferida para Santo Amaro.

Além disso, na remoção para outro município, seja ela compulsória ou não, o regulamento não menciona a cláusula quadragésima do Acordo Coletivo de Trabalho que trata da transferência para outro município.

Em mesa de negociação, realizada no dia 12 de janeiro, o banco se comprometeu a estudar essa situação.

Incentivos e pressão para aderir ao PAQ

– O que diz o Banco do Brasil

O banco divulgou na agência de notícias, no vídeo do vice-presidente Walter e para a imprensa, que não tem interesse em estimular a adesão ao desligamento. O vídeo está disponível para todos os funcionários.

Previ, Economus e Cassi:

– O que diz o Banco do Brasil:

Com relação aos reflexos sobre planos de previdência (PREVI/ECONOMUS), e permanência em planos de saúde, as normas do PAQ seguem os mesmos padrões que sempre foram adotados pelo banco, observando os regulamentos de cada entidade (veja abaixo).

Está previsto no regulamento do PAQ benefício adicional para os empregados cujo desligamento não ocorrerá por aposentadoria.

– O que diz o Sindicato:

A cláusula não traz segurança jurídica aos trabalhadores. O banco alega que irá ressarcir os valores das mensalidades, mas não explica como; menciona que o período para ressarcimento será de até um ano, mas não especifica de forma clara a regra para o período de reembolso; por fim, não explica o período de cobertura do plano para o trabalhador que aderir o PAQ na modalidade de desligamento voluntario.

Regulamentos dos Planos de previdência e de saúde*
– Economus:
– Plano C (saldado) – estar aposentado pelo INSS
– PrevMais – Ter 5 anos de contribuição ao Economus
– Previ:
– Plano 1 – 50 anos de idade, 180 contribuições mensais e estar desligado do banco
– Previ Futuro- 15 anos de contribuição e para ter o benefício mensal é necessário receber como benefício mínimo de 10% da parcela Previ, o que corresponde a R$ 433
– Cassi:
No mínimo 10 de contribuição à Cassi e manter vínculo com a Previ. Quem contribuiu com menos de 10 anos poderá manter o plano pelo mesmo número de anos de contribuição
*Essas são as regras básicas. Para certificar-se de que está enquadrado nelas, procure as entidades.

UniBB

– O que diz o Banco do Brasil:

No que se refere a bolsas de graduação, também foi esclarecido que não haverá ressarcimento quando a bolsa estiver em situação regular, conforme previsto no FAQ.

– O que diz o Sindicato:

Neste ponto, o esclarecimento do BB trata de ponto diverso do mencionado na matéria, como está descrito no regulamento.

Novas regras da reforma trabalhista

– O que diz o Banco do Brasil:

O seguro-desemprego é indevido em qualquer hipótese, nos caso de Programas de Desligamento, conforme pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

– O que diz o Sindicato:

O artigo 484-A da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista), determina que o contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão pagos metade do aviso prévio e da multa rescisória sobre o saldo do FGTS e impede o pagamento do seguro-desemprego. Ou seja, o banco deve pagar na rescisão a multa do FGTS no valor de 20% e omite este ponto no regulamento.

Demissão voluntária de acordo com a nova lei trabalhista

– O que diz o Banco do Brasil:

Com relação à modalidade de desligamento, não há cláusula de quitação geral, sendo possível realizar conciliação via CCP, conforme esclarecido no FAQ:

O negociador do banco garantiu que as Comissões de Conciliações Prévia (CCP) continuarão sendo realizadas. O funcionário que se desligar por meio do PAQ poderá acionar as CCPs se entender que há pendências não resolvidas em relação ao contrato de trabalho.

 

Fonte: SP Bancários