Sindicato e Ouvidoria do BB se reúnem para tratar de casos de assédio moral

Publicado em: 11/09/2023

O Banco do Brasil, por meio de sua Ouvidoria Interna, reuniu-se recentemente com dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região para discutir assédio moral e sexual e demais conflitos nos locais de trabalho, com o compromisso de aprimorar processos e formas de combate a essas práticas no âmbito da base do Sindicato.

Firmou-se também o compromisso de que essas reuniões, a partir de agora, ocorram mensalmente e o mais breve possível, para que se possa tratar das denúncias sobre supostas práticas indevidas de maneira adequada e com a participação do Sindicato.

A reunião ocorreu na esteira de uma determinação do Ministério Público do Trabalho, que obrigou o banco a instituir comissão com representantes dos trabalhadores, da empresa e Sindicato, de maneira equânime, paritária e independente, para tratar do tema. A ação do MPT é de 2018 e contou com a assessoria do Sindicato.

Processo no início

O diretor da Fetec-CUT Getúlio Maciel destaca que o processo, iniciado agora, ainda precisa de ajustes, melhorias e aprimoramentos, a fim de atender todas as determinações do MPT e todas as sugestões do movimento sindical, não só de melhora dos procedimentos, mas também de efetivo combate às posturas assediadoras contra os funcionários e as funcionárias.

“Nesse sentido, embora seja reconhecido esse avanço na base do Sindicato de São Paulo, ainda é preciso garantir mecanismos mais efetivos, onde a empresa deve orientar seus gestores sobre a adequada forma de se dirigirem aos colegas, evitando o constrangimento, a humilhação e a desvalorização dos esforços dos trabalhadores na busca por resultados em todas as unidades do banco. Ainda se está buscando e trabalhando no aprimoramento desse novo fórum, punindo e corrigindo os péssimos administradores, que prejudicam o banco e os bancários”, destaca Getúlio.

O Sindicato já vem há tempos tratando as denúncias de assédio junto à Diretoria de Cultura e Pessoas do BB e à unidade de Gestão de Cultura e Pessoas em São Paulo, com diálogo junto às superintendências, unidades e órgãos diretivos, com o objetivo de corrigir e erradicar condutas que adoecem e humilham desnecessariamente os trabalhadores e as trabalhadoras do banco. As metas abusivas e as métricas de avaliação, e a má formação de muitos gestores são algumas das principais causas de assédio dentro da empresa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ouvidoria Interna não atende expectativas dos funcionários do Banco do Brasil

Publicado em: 27/06/2023

Na terça-feira (20), dirigentes do Banco do Brasil realizaram reunião mensal com a Gepes (Gerência Regional de Gestão de Pessoas) Sul. Neste encontro, foi apresentado o funcionamento da Ouvidoria Interna, demanda decorrente de muitas reclamações recebidas pelo movimento sindical.

A gerente da Ouvidoria Interna falou a respeito das alçadas e formas de condução das demandas do órgão. Entraram na pauta temas como o sigilo das informações, o atual objetivo principal – que é o reposicionamento do denunciado, as alçadas de apuração e acompanhamento e as limitações da Ouvidoria. Na ocasião, os dirigentes fizeram suas colocações quanto à forma de condução das denúncias, destacando as reclamações dos colegas bancários do BB de que o canal serve para ouvi-los, mas que não é acolhedor e menos ainda resolutivo.

Os sindicalistas destacaram a necessidade de conhecer as limitações enquanto dirigentes para que possam pleitear a melhoria dos processos, ou das estruturas se assim for, para que se tenha uma ouvidoria que apure as denúncias e encaminhe a solução dos problemas. Foram apontadas as fragilidades da condução dos processos, que pune duplamente o denunciante, já que muitas vezes a punição do denunciado é estacionar na mesma função, penalizando ainda mais os envolvidos. Ou ainda, ter apenas uma orientação de reposicionamento, sem qualquer penalidade, agravando muitas vezes a razão da denúncia.

Para Priscila Aguirres, diretora da Fetrafi-RS, os processos precisam ser repensados pelo Banco do Brasil. “Seguimos a orientação do Banco de utilizar os canais internos para resolver as demandas de conflito, no entanto, a morosidade para concluir os processos, a falta de resolutividade e falta de transparência nos faz perder a crença que esse canal possa ser útil. Diante do apresentado pela Gerente da Ouvidoria, o Banco espera que a crença de que algo está sendo feito seja suficiente, obviamente não é”, afirma a dirigente, que salienta que hoje o canal “parece se preocupar mais em proteger o denunciado do que acolher e até socorrer o denunciante”.

A gerência da Ouvidoria demonstrou empatia pelos relatos feitos, apresentou as limitações do canal e reforçou o objetivo principal, que é o reposicionamento do funcionário.

Cristiana Garbinatto, diretora da Fetrafi-RS, avalia que o canal precisa de uma reestruturação total, pois não atende ao seu objetivo. “Uma das avaliações equivocadas por parte do banco é que o funcionário denunciante espera vingança, quando na verdade o que eles esperam é a correção das ações denunciadas. Manter um gestor assediador no mesmo cargo é uma ‘punição’ ineficiente, pois a equipe continua sofrendo e o banco passa aos demais gestores a ideia de que as ações daquele gestor estavam em consonância com sua política. Precisamos de uma nova Ouvidoria”, pontua.

Outra pauta tratada na reunião foi a determinação do BB de retirada dos anteparos acrílicos das mesas de atendimento e guichês de caixa. O Banco recuou e manteve por 90 dias. “Reivindicamos a manutenção por tempo indeterminado dos acrílicos para proteger a saúde dos funcionários”, cobrou o diretor do SindBancários, Ronaldo Zeni.

Fonte: Sindibancários

Banco do Brasil é destaque no Prêmio Ouvidorias Brasil 2020

Publicado em: 04/12/2020

O Banco do Brasil (BB) foi o grande vencedor do Prêmio Ouvidorias Brasil 2020, evento promovido pela Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec) na quinta, 26. Além de ter suas atuações interna e externa reconhecidas pela oitava vez, o BB também conquistou a premiação Destaque Institucional. Brasilprev, Brasilseg e Banco BV, empresas do Conglomerado BB, também foram premiadas em suas respectivas categorias.

A Ouvidoria Externa foi contemplada na esfera da Inovação, com a apresentação da trajetória percorrida desde 2018, quando passou a fortalecer a cultura de centralidade do cliente e avançar nas ações voltadas para a experiência desse mesmo cliente. Ao partir de princípios de prevenção e resolutividade, com priorização para a atuação proativa junto à rede de atendimento e ao desenvolvimento de ferramentas de solução, o acesso à Ouvidoria BB tornou-se mais fácil, ágil e intuitivo. O resultado foi o melhor desempenho da história do BB no Ranking Bacen (nono lugar no primeiro trimestre de 2020).

O trabalho focado no reposicionamento dos funcionários, orientando e desenvolvendo competências para fortalecer e conquistar a confiança e o engajamento das equipes, visando o atingimento de resultados sustentáveis foi reconhecido no âmbito da Ouvidoria Interna. Neste sentido, o investimento do BB em relacionamentos respeitosos, éticos e transparentes, imperativos num contexto em que os colaboradores permanecem longo tempo interagindo (presencial ou remotamente), mostrou-se relevante para seu quadro funcional.

Pela sua atuação, a Ouvidoria do BB foi ainda agraciada na categoria Destaque Institucional, cujo processo de reconhecimento ocorre por meio de critérios preestabelecidos, sendo uma escolha direta dos integrantes da Comissão de Avaliação pelo conjunto das ações apresentadas.

Para o vice-presidente Corporativo, Mauro Neto, a conquista é fruto da integração do trabalho desenvolvido pelas ouvidorias Interna e Externa com toda a rede de atendimento do BB: “A cultura do cliente no centro e o compromisso com a ética, realizando negócios perenes, desenvolvendo soluções inovadoras e apoiando nossas bases de atendimento, são vitais para os resultados que temos alcançado”, afirmou.

Além dos cases premiados das ouvidorias Interna e Externa, o Conglomerado Banco do Brasil recebeu troféus em outras três oportunidades. Brasilprev, na categoria Inovação, Brasilseg, em reconhecimento à nova jornada de sinistro residencial, que reduziu o prazo para pagamento de indenização com um processo mais simples e ágil num momento delicado para o cliente, e o Banco BV ao apresentar a Ouvidoria como principal responsável pela governança das reclamações do banco, com uso de inteligência artificial e simplificação de processos para solucionar as necessidades dos clientes no primeiro contato.

A premiação da Abrarec tem como propósito reconhecer organizações e ouvidores que trabalham para fortalecer e expandir o instituto da Ouvidoria no Brasil e no mundo. As metodologias e regras de avaliação identificam cases inovadores, que tenham contribuído para o aperfeiçoamento da governança da instituição e agregado valor à imagem da empresa, aos seus clientes e colaboradores.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Bradesco possuem piores ouvidorias entre os grandes bancos

Publicado em: 31/01/2019

O Bradesco e o Banco do Brasil possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Bradesco foi de 2,90 no quarto trimestre de 2018, enquanto o do Banco do Brasil foi de 3,11. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. Na prática, são considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Bradesco apresentou prazo médio de respostas de 9,42 dias úteis, sendo que houve 91 reclamações sobre a qualidade da resposta e uma reclamação sobre a própria ouvidoria. No caso do Banco do Brasil, foram 8,56 dias úteis para resposta e 35 reclamações contra a qualidade da resposta, além de quatro reclamações contra a ouvidoria.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é da Omni, com índice de 3,14. Na lista com 11 instituições, o Banco do Nordeste aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 5,00.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Avista S.A Crédito, Financiamento e Investimento, com índice de 1,00. Na sequência aparecem Sofisa (1,55) e Banco do Estado de Sergipe (2,28). (Jornal de Brasília)

Fonte: Estadão Conteúdo

Caixa e Santander possuem piores ouvidorias entre os bancos maiores

Publicado em: 02/08/2018

A Caixa Econômica Federal e o Santander possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou nesta terça-feira, 31, o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice da Caixa foi de 3,00 no segundo trimestre deste ano, enquanto o do Santander foi de 3,06. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. Na prática, são considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Na liderança do ranking de instituições com mais de 4 milhões de clientes, a Caixa apresentou prazo médio de respostas de 7,90 dias úteis, sendo que houve 91 reclamações a respeito da qualidade da resposta dada pela ouvidoria. No caso do Santander, o prazo médio de respostas foi de 10,69 dias úteis, com 43 reclamações sobre a qualidade da resposta.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é do Banrisul, com índice de 3,17. Depois aparecem Bradesco (3,29), Banco do Brasil (3,34), Itaú (3,50), Banco CSF (3,72), Midway (3,87), Pernambucanas Financiadora (4,14) e Votorantim (4,43). O Banco do Nordeste, com índice de 4,94, possui a melhor ouvidoria, conforme o BC.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a pior ouvidoria é a do Banco do Estado de Sergipe, com índice de 2,04. Depois aparecem Banco Triângulo (2,75) e PAN (2,93). A íntegra do ranking está disponível em https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/p/indiceclientes.

Fonte: Jornal do Brasil

Banco do Nordeste lidera ranking do BC sobre melhores ouvidorias; BB fica em quarto

Publicado em: 04/05/2018

O Banco Central (BC) apresentou seu ranking trimestral que avalia a qualidade das ouvidorias das instituições financeiras. No primeiro trimestre do ano, a melhor colocação entre as instituições com mais de 4 milhões de clientes ficou com o Banco do Nordeste, com nota 4,95, seguido por Votorantim (4,35), Midway (3,58%), Banco do Brasil (3,49) e Itaú (3,37). Não houve alteração de colocação, se comparado com a avaliação do quarto trimestre do ano passado.

A nota máxima é 5 e são considerados prazo de resposta, qualidade da resposta, reclamações contra a ouvidoria da instituição e participação na plataforma de mediação “consumidor.gov.br”.

Entre as instituições com menos de 4 milhões de clientes, cinco apresentaram nota máxima no trimestre: Banco Toyota, CCB, Crefisa, Original e Volkswagen.

Fonte: Valor Econômico