BC lança moeda em homenagem aos 200 anos da 1ª Constituição do Brasil

Publicado em: 11/04/2024

Em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil, sendo a mais longeva do país, o Banco Central e a Câmara dos Deputados lançaram nesta quinta-feira (11), uma moeda comemorativa. O evento de lançamento foi no Salão Nobre da Câmara, em Brasília e o diretor de Administração do Banco Central, Rodrigo Teixeira, exaltou que foi a Constituição mais longa do país e que ficou vigente por mais de seis décadas. À época, a Constituição marcou um novo tempo para os brasileiros, que passou a ser regida pelo mesmo regimento legal.

“O BC tem como missão emitir a moeda nacional e se vale dessa missão para celebrar momentos históricos. A moeda comemorativa é para homenagear, ao mesmo tempo, as duas câmaras legislativas e a Constituição que as deu origem”, disse Teixeira. No valor de face de R$ 5,00, a moeda foi produzida em prata e na parte de frente possui o Congresso Nacional, e no verso, uma imagem da primeira Carta, com uma pena, objeto utilizado para escrevê-la. Com apenas 3.000 unidades produzidas, as moedas serão vendidas por cerca de R$ 440,00, no site Clube da Medalha, mantido pela Casa da Moeda.

A primeira Constituição brasileira foi lançada em 25 de março de 1824, durante o Brasil Império. Conforme o Banco Central, a moeda é uma homenagem ao Poder Legislativo, já que a Carta de 1824 implementou o bicameralismo no país, com a criação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), presidente da Comissão Especial Curadora, falou sobre a importância da Carta, a mais longeva do País, que foi fundamental durante o processo de independência do Brasil de Portugal, após D. Pedro I dissolver a Assembleia Constituinte um ano antes.

“Essa Constituição trouxe, além da soberania do Brasil, princípios que eram à época modernos, mas que até hoje celebramos e aplaudimos, como a liberdade de expressão. Naquele momento, era uma novidade, algo extremamente avançado. Os países europeus viviam as monarquias absolutistas”. Andrada também falou sobre os conceitos de liberdade, bem como a prisão após a condenação. “Então a criação do Poder Legislativo também celebra 200 anos, embora a instalação da Câmara e do Senado tenha ocorrido só dois anos depois, em 1826. Essa é a importância para a Câmara.”, reforçou Andrada, já que outra conquista importante da primeira Carta brasileira foi o conceito da separação dos Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e, na época, Moderador.

Fonte: Jovem Pan

Executivo do BB defende regulamentação do bitcoin

Publicado em: 05/01/2018


A Bitcoin e outras moedas virtuais podem, enfim, ser regulamentadas no Brasil. Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, o gerente executivo da Diretoria de Negócios Digitais do Banco do Brasil, Jonatas Ramalho, defendeu a criação de regras que permitam um ambiente mais favorável ao uso de criptomoedas. Caso aprovada, a legislação também poderia diminuir os riscos de usos para fins ilícitos.

De acordo com Jonatas Ramalho, a regulamentação do Bitcoin e similares poderia abrir caminho para que bancos ofereçam produtos e serviços voltados para criptomoedas. O executivo afirmou também que tanto o Banco do Brasil como outras instituições no país e no mundo estão dispostos a analisar o tema “para encontrar a melhor forma de se normatizar isso, tanto no que diz respeito à amplitude de uma eventual lei, quanto também em relação ao melhor momento de colocar ela em prática”.

Ainda na audiência pública, realizada na última terça-feira, 12, o deputado Áureo (SD-RJ) defendeu uma regulamentação que garanta o crescimento das moedas virtuais no Brasil, sem que estas possam ser usadas em atos ilícitos. O parlamentar afirmou ainda que, em reunião com a Receita Federal, a instituição já cogita a possibilidade de regulamentar as corretoras de moedas virtuais.

Recebidas com certa resistência ao redor do mundo, as moedas virtuais como o Bitcoin já começam a conquistar o reconhecimento em alguns países. Em abril, o Japão decidiu regulamentar as criptomoedas, em movimento contrário aos vizinhos Coreia do Sul e China. Nesta semana, foi a vez da Bolsa de Chicago começar a aceitar negociações com Bitcoin em contratos futuros.

Já o presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, elevou o tom contra as criptomoedas. Em coletiva nesta quarta-feira, 13, o executivo afirmou que o crescimento vertiginoso da Bitcoin e típico de uma bolha ou pirâmide. Goldfajn orientou também que as pessoas evitem estes tipos de investimento, já que estes não são regulados pelos bancos centrais.

Fonte: Olhar Digital