Banco do Brasil deve ser ‘joia’ dos resultados com lucro de R$ 8,7 bilhões, diz XP

Publicado em: 25/07/2023

O Banco do Brasil (BBAS3), juntamente com o Itaú (ITUB4), deve apresentar um bom resultado no segundo trimestre de 2023, segundo analistas da XP. O banco divulga seus números referentes ao período em questão no dia 9 de agosto, conforme a área de Relação com Investidores (RI).

Segundo a XP, apesar das “duras bases de comparação”, o resultado do Banco do Brasil deve manter a “recente trajetória positiva de crescimento da carteira de crédito e incremento marginal da inadimplência”.

A projeção da casa é de um lucro líquido recorrente de R$ 8,655 bilhões no resultado do Banco do Brasil, com Retorno sobre Patrimônio (ROE) de 22%.

“Esperamos mais um trimestre de crescimento robusto da carteira de crédito do Banco do Brasil, provavelmente em linha com o limite inferior do guidance (8% – 12%), novamente impulsionado principalmente pelo crédito rural“, diz a casa.

“Esperamos que seu NII salte 25% quando comparado ao ano passado e virtualmente estável T/T, principalmente em receitas de tesouraria mais brandas. Com relação ao índice de inadimplência, prevemos um leve aumento, que ainda é o menor entre seus pares e reflete o perfil defensivo de sua carteira”, segue.

Na contramão do Banco do Brasil e Itaú, Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) devem ter tempos difíceis

Levando em consideração os indicadores atuais e os números dos trimestres anteriores, a XP projeta que o 2T23 deve ser negativo para o Bradesco (BBDC4) e o Santander (SANB11).

“Prevemos mais um trimestre difícil para Santander e Bradesco. Ambos ainda afetados por maiores provisões e menor margem de lucro com o mercado”, diz a XP.

Afora os bancos incumbentes, a XP destaca que para as empresas do mercado de capitais, ainda que os analistas tenham visto a atividade de junho melhorando de forma inesperada, a expectativa é de poucas transações de renda variável (ECM), volumes de negociação (ADTV) mais fracos e uma recuperação dos negócios de emissões de dívidas (DCM) devido aos eventos adversos de crédito ocorridos no trimestre anterior.

“Em suma, acreditamos que os resultados do segundo trimestre estarão bastante em linha com nossas preferências do setor, sendo Itaú e Banco do Brasil os destaques positivos da temporada”, completa a XP.

Fonte: Suno

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023

Publicado em: 19/05/2023
O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2022, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,0%. No trimestre, o valor adicionado à sociedade superou R$ 21,0 bilhões. O Índice de Capital Principal do BB encerrou o trimestre em 12,01%.
O resultado se traduz pelo crescimento responsável da carteira de crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pela inadimplência sob controle e pelo foco na diversificação de receitas e controle de custos. Além disso, o Banco do Brasil tem o cliente no centro de sua estratégia e procura construir um relacionamento de longo prazo, sempre oferecendo uma experiência personalizada e de excelência, com a ampliação do uso de inteligência artificial, Big Data e Analytics, o que possibilita entender as necessidades e criar oportunidades em tempo real que geram negócios e estreitam relacionamento. Assim, a performance do nosso primeiro trimestre reflete o jeito Banco do Brasil de fazer negócio, e demonstra o objetivo de entregar resultados sustentáveis e superar as expectativas dos clientes, mercado e sociedade.
Carteira de Crédito Ampliada
A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,03 trilhão em março de 2023, crescimento trimestral de 2,7%. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 16,8%.
Carteira Ampliada Pessoa Física
Crescimento de 3,6% no trimestre e 11,7% em 12 meses, alcançando R$ 300,1 bilhões, influenciada pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+3,0% no trimestre e +9,6% em 12 meses) e do crédito não consignado (+3,7% no trimestre e +9,3% em 12 meses).
Carteira Ampliada Pessoa Jurídica
Registrou crescimento de 12,7% em 12 meses, atingindo R$ 362 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) com evolução de +3,4% no trimestre e +24,2% em 12 meses.
Empreendedorismo feminino
Seguindo o papel de protagonista na construção de uma economia sustentável, o desembolso para empresas lideradas por mulheres cresceu 36%. Destaque também para os desembolsos realizados na linha do Pronampe que, no trimestre, totalizaram R$ 2,5 bilhões.
Carteira Ampliada Agronegócios
O BB permanece líder de desembolso no plano safra 2022/2023, com um crescimento de 30% em relação à safra anterior, atingindo R$ 148,4 bilhões. A carteira alcançou o saldo de R$ 322,5 bilhões, um crescimento anual de 26,7%. Destaque para as linhas de investimentos (+7,6% no trimestre e + 49,8% em 12 meses) e de custeio (+4,2% no trimestre e + 45,6% em 12 meses). Na atuação da agricultura familiar, o Banco apresentou crescimento de 38% no desembolso de crédito, atingindo R$ 58,4 bilhões em saldo.
Carteira de Negócios Sustentáveis
Reafirmando o comprometimento com sua estratégia de sustentabilidade, o Banco do Brasil obteve crescimento de 13,3% no período de 12 meses em sua carteira de negócios sustentáveis, alcançando R$ 328 bilhões. Destaque para a linha de energias renováveis, que obteve um crescimento de mais de 60%. Em abril de 2023, o BB emitiu seu primeiro Sustainability Bond no mercado internacional, no montante de US$ 750 milhões, pelo prazo de 7 anos. Os recursos serão aplicados no financiamento de projetos de energia renovável e de MPEs, principalmente aquelas lideradas por mulheres.
Dinâmica de Receitas e Despesas
As Receitas de Prestação de Serviços cresceram mais de 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, refletindo a estratégia de um banco para cada cliente, fruto de um portfólio de produtos e serviços inovadores e diversificados. Já as Despesas Administrativas tiveram queda de 2,5% na visão trimestral, permitindo ao BB atingir um índice de eficiência de 29%, o melhor da série histórica.

BB lucra R$ 8,55 bilhões no 1º trimestre e pode atender reivindicações

Publicado em:

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado anualizado aumentou 2,9 pontos percentuais em doze meses, alcançando 20,8%.

“Este resultado foi construído a partir do esforço, comprometimento e competência dos bancários do Banco do Brasil. Um resultado que mostra que o BB têm todas as condições de atender as reivindicações dos trabalhadores nas mesas de negociação permanentes”, diz Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB)

A primeira mesa de negociação permanente entre a CEBB e representantes do banco está agendada para o dia 30 de maio e terá como tema “Combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP)”.

“É urgente aprimorar o combate ao assédio moral no Banco do Brasil e melhorar a forma como as metas são definidas e cobradas. Os bancários do BB, que constroem diariamente os resultados expressivos do banco, merecem valorização e respeito”, enfatiza Getúlio.

A diretora executiva do Sindicato e bancária do BB, Ana Beatriz Garbelini, lembra que na última gestão do BB, subordinada ao governo Bolsonaro, os bancários enfrentavam imensas dificuldades nas negociações.

“Na última gestão, as negociações partiam sempre de uma lógica de defender o que nós já conquistamos diante dos ataques aos nossos direitos, nunca a partir de uma perspectiva de avanços. Quiseram, por exemplo, acabar com os três ciclos avaliatórios da GDP, aumentar o descomissionamento e reduzir a PLR para 2% do lucro líquido, o que evitamos com a nossa mobilização na Campanha Nacional dos Bancários 2022. A nossa expectativa é de que agora, nessa nova gestão, que já se mostrou aberta ao diálogo com a representação dos bancários, possamos avançar nas nossas reivindicações”, argumenta Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato e bancária do BB.

Emprego

Ao final do trimestre, o BB contava com 85.457 funcionários, com fechamento de 1.009 postos de trabalho em 12 meses, mesmo com a convocação de candidatos aprovados em concurso público ao longo de 2022. Por outro lado, o total de clientes cresceu 2,7 milhões, alcançando 82,05 milhões em março de 2023.

“Os números demonstram com clareza que o Banco do Brasil precisa e pode contratar mais para reduzir a sobrecarga de trabalho e, por consequência, o adoecimento dos bancários, além de melhorar o atendimento”, avalia a diretora executiva do Sindicato.

Somente com o que arrecada com prestação de serviços e tarifas bancárias – receita secundária que cresceu 8,1% em 12 meses, alcançando R$ 8,13 bilhões – o Banco do Brasil cobre em 122% o total de suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.

Outros números

A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 16,8% em 12 meses, totalizando R$ 1,03 trilhão, com performance positiva em todos os segmentos. A carteira Pessoa Física aumentou 11,7% em 12 meses, totalizando R$ 300,12 bilhões, influenciada pelo desempenho no crédito consignado (+9,6%) e pelas carteiras adquiridas de financiamento de veículos (+126,8%).

Já a carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 12,7% em relação a março de 2022, totalizando R$ 361,97 bilhões. Destaque para o desembolso de R$ 2,5 bilhões na linha do Pronampe. Para o Agronegócio, a carteira cresceu 26,7%, na mesma comparação, totalizando R$ 322,51 bilhões. Destaque para o custeio agropecuário (+45,6%) e para a linha de investimento (+49,8%).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos brasileiros fecham 2022 com lucro de R$ 139 bilhões

Publicado em: 12/05/2023

Em 2022, os bancos tiveram lucro líquido de R$ 139 bilhões, alta de 2% em relação a 2021. Entretanto, após a recuperação a níveis pré-pandemia em 2021 e um crescimento no primeiro semestre de 2022, a rentabilidade no segundo semestre do ano passado teve redução.

De acordo com o Banco Central (BC), a razão principal para o recuo foi o aumento das despesas com provisões (reserva sobre riscos de crédito), acentuada devido ao caso das Lojas Americanas. As informações são do Relatório de Estabilidade Financeira do BC, referente ao segundo semestre de 2022, que foi divulgado hoje (10).

Em recuperação judicial desde janeiro, as Lojas Americanas enfrentam uma crise desde a revelação de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões. Posteriormente, o próprio grupo admitiu que os débitos com os credores podem chegar a R$ 43 bilhões.

“Embora o forte aumento das despesas de provisão no último semestre de 2022 esteja relacionado a esse evento [das Americanas], a materialização do risco tem resultado no elevado aumento dessas despesas de forma geral. Também contribuíram para a redução da rentabilidade o declínio do ritmo de crescimento das rendas de serviços e a pressão da inflação sobre as despesas administrativas”, diz o documento, citando ainda leve piora da eficiência operacional das instituições.

De acordo com o BC, a rentabilidade do sistema deve continuar sob pressão no médio prazo, considerando a perspectiva de atividade econômica mais fraca em 2023, de menor crescimento do crédito e de inadimplência e inflação elevadas.

O relatório destaca que, embora o mercado de crédito continue crescendo em ritmo elevado, a desaceleração foi mais acentuada nas operações de maior risco do Sistema Financeiro Nacional (SFN) com pessoas físicas, como as ligadas a cartões de crédito.

“No geral, o crédito às pessoas físicas arrefeceu, exceto o crédito rural e o crédito imobiliário, cujas taxas de crescimento mantiveram-se estáveis. O crédito às empresas desacelerou em ritmo mais suave. Isso porque o crédito seguiu elevado devido aos programas emergenciais para microempresas, ao financiamento de capital de giro e investimento para pequenas empresas e ao financiamento de bens e operações de ‘risco sacado’ para empresas médias”, diz o BC, acrescentando que o mercado de capitais manteve-se como fonte relevante de financiamento, sobretudo para as grandes empresas.

Ainda assim, as instituições financeiras permaneceram apostando em carteiras mais arriscadas. “Apesar do recuo no ritmo de crescimento, o crédito ainda cresceu forte em modalidades mais arriscadas às famílias, como cartão de crédito e crédito não consignado”, diz o documento.

Testes de estresse

O relatório do BC apresenta ainda os resultados de diversas análises de risco e dos testes de estresse do sistema bancário, que “continuam indicando não haver risco relevante para a estabilidade financeira”.

“Os testes de estresse de capital indicam que não há ocorrência de desenquadramentos em montante relevante nos cenários macroeconômicos adversos. Os resultados obtidos nas análises de sensibilidade também indicam boa resistência aos fatores de risco, simulados isoladamente, além de estabilidade de resultados em comparação com testes feitos anteriormente. O teste de estresse de liquidez indica quantidade confortável de ativos líquidos em caso de saídas de caixa em condições adversas ou choque nos parâmetros de mercado no curto prazo”, explicou o BC.

No teste de estresse, o BC simula o quanto uma situação de severa inadimplência e de corrida aos bancos impacta o cumprimento dos limites regulatórios mínimos pelas instituições financeiras e quanto a autoridade monetária precisaria aportar ao sistema financeiro. Entre esses limites estão a manutenção de uma reserva em caixa para garantir que os bancos paguem todos os clientes que forem sacar dinheiro em momentos de crise. São testados também os riscos de crédito, juros, câmbio e desvalorização de imóveis.

O BC considerou dois cenários, o primeiro de queda na atividade econômica e no consumo das famílias, aumento do desemprego, queda da inflação e das taxas de juros; e o segundo cenário de um aumento de incerteza na economia, com deterioração fiscal, alta do câmbio, elevação da taxa de juros e pressão da inflação.

Eventos climáticos

O Banco Central pesquisou também questões relacionadas a riscos climáticos e seus efeitos na estabilidade financeira dos bancos. As secas e as inundações são os eventos climáticos físicos de maior impacto nos ativos das instituições financeiras, sobretudo em horizontes acima de cinco anos.

“Os riscos climáticos de transição são classificados como de baixo impacto nos ativos. A inadimplência é a principal forma pela qual os riscos climáticos podem ameaçar a estabilidade financeira. Em 2022, cerca de 16% das instituições financeiras identificaram impactos de risco climático nas suas operações de crédito. O sistema financeiro tem procurado reduzir tanto a exposição a riscos climáticos quanto o seu próprio impacto ambiental”, diz o BC.

De acordo com o relatório, a inadimplência pode resultar de crise financeira nos setores que dependem de maneira intensiva dos recursos naturais, que podem sofrer um efeito climático severo. Entre os exemplos estão quebra de safras, prejuízo nos transportes, diminuição na prestação de serviços e interrupção das cadeias produtivas.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil deve ter o lucro mais forte do setor no primeiro trimestre

Publicado em: 26/04/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) deve apresentar novamente o lucro mais forte do setor, avalia o BTG Pactual, em relatório divulgado na semana passada.

A estatal será o último bancão a reportar os resultados do primeiro trimestre de 2023, em 15 de maio, e deve ficar na ponta positiva dos bancos na temporada, junto com o Itaú (ITUB4).

O BTG estima em seu modelo que o Banco do Brasil entregará um lucro líquido de R$ 8 bilhões. No entanto, os resultados reais devem vir mais fortes, perto dos R$ 8,5 bilhões, destaca a instituição.

“Se isso se confirmar, será novamente o maior resultado em nosso universo de cobertura, acima do Itaú (que esperamos entregar um lucro líquido entre R$ 8,3-8,4 bilhões)”, afirma.

Considerando que o segundo e o terceiro trimestres costumam ser os mais fortes do ano para o Banco do Brasil, se a companhia começar 2023 com um lucro de R$ 8,5 bilhões, as chances de ela ficar próxima ao topo da faixa do guidance, de R$ 33-37 bilhões, aumentam, destaca o BTG.

“Em nosso modelo, projetamos R$ 35 bilhões”, completa.

O BTG avalia que o crédito deve crescer um pouco mais rápido para o Banco do Brasil por conta do bom desempenho do setor rural. O NII (margem financeira) deve seguir forte, crescendo “bem acima do guidance de 17-21% no primeiro trimestre em uma base anual”. No entanto, comparado com o quarto trimestre de 2022, deve cair um pouco.

“As taxas, embora também afetadas pela sazonalidade, provavelmente também terão um desempenho melhor do que seus bancos privados, uma vez que a atividade de banco de investimento é menos relevante aqui”, acrescenta.

O setor de agro deve apresentar resultados estáveis, enquanto o NPL (taxas de créditos inadimplentes) para empresas deve subir, mas em linha com o que foi visto no quarto trimestre.

“Se utilizarmos o ponto médio do guidance para provisões para perdas com empréstimos dividido por quatro, o resultado faria muito sentido, em relação ao que esperamos para o primeiro trimestre”, destaca o BTG.

Sobre as subsidiárias BB Seguridade (BBSE3) e Cielo (CIEL3), o BTG espera ver bons resultados.

O Banco do Brasil é uma das quatro principais escolhas do setor financeiro do BTG para 2023, ao lado de Itaú, BB Seguridade e Cielo.

Fonte: Money Times

“Bancões” devem apresentar resultados mais fracos no primeiro trimestre

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Os grandes bancos se preparam para divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2023 e, mais uma vez, a expectativa é de números divergentes dentro do setor. Assim como nos últimos trimestres, os analistas esperam solidez nos balanços de Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3), enquanto a performance de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) deve continuar deixando a desejar.

Se os resultados do quarto trimestre de 2022 foram marcados pelas provisões que os “bancões” fizeram para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano a tônica promete ser o efeito dos juros altos da economia na demanda por crédito.

Como está mais caro para o cliente se financiar e quitar suas dívidas, o temor de inadimplência faz com que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, menor é o crescimento de suas receitas, por se tratarem de recursos concedidos a juros menores. A composição de portfólio e estratégia de gestão de ativos e passivos vai definir os melhores e piores da temporada, segundo analistas.

O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos, as receitas com juros e de serviços devem começar o ano de 2023 na faixa inferior do guidance – as projeções feitas para o ano. Isso deve implicar em algumas revisões para baixo.

O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em receitas. “Estamos vendo uma originação de empréstimos mais fraca pelos dados do Banco Central e bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, há a sazonalidade do período, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que deve conferir tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.

Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera crescimento sequencial, e dentro do esperado, de provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de large corporate (das grandes companhias).

Se os resultados do quarto trimestre de 2022 foram marcados pelas provisões que os “bancões” fizeram para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano a tônica promete ser o efeito dos juros altos da economia na demanda por crédito.

Como está mais caro para o cliente se financiar e quitar suas dívidas, o temor de inadimplência faz com que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, menor é o crescimento de suas receitas, por se tratarem de recursos concedidos a juros menores. A composição de portfólio e estratégia de gestão de ativos e passivos vai definir os melhores e piores da temporada, segundo analistas.

O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos, as receitas com juros e de serviços devem começar o ano de 2023 na faixa inferior do guidance – as projeções feitas para o ano. Isso deve implicar em algumas revisões para baixo.

O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em receitas. “Estamos vendo uma originação de empréstimos mais fraca pelos dados do Banco Central e bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, há a sazonalidade do período, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que deve conferir tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.

Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera crescimento sequencial, e dentro do esperado, de provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de large corporate (das grandes companhias).

Santander: margens devem seguir pressionadas

O Santander, como sempre, vai abrir a temporada de resultados dos grandes bancos listados na Bolsa. O balanço será divulgado nesta terça-feira (25) antes da abertura dos mercados. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 1,831 bilhão no primeiro trimestre de 2023 e receita de R$ 17,729 bilhões.

A XP espera um aumento de 11,6% na carteira de crédito do banco no primeiro trimestre de 2023, na comparação com um ano antes, e de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2022. Contudo, a casa projeta uma queda na margem financeira, de 10% em bases anuais.

“Esse desempenho se deve principalmente à menor receita de atividades de mercado”, afirmam os analistas. A taxa de inadimplência esperada pela XP para Santander é de 4,5%, 20 pontos-base acima da do quarto trimestre de 2022, “mas ainda em níveis controlados e com um índice de cobertura saudável”, de 202%. A casa prevê lucro líquido de R$ 2,1 bilhões (46% a menos que um ano antes, 27% a mais que no quarto trimestre) e ROE (Retorno sobre o Patrimônio) de 13,6%.

O Itaú BBA tem projeções mais pessimistas: lucro de R$ 1,916 bilhões, o que representaria uma queda anual de 52%, e ROE de 9,4%. De acordo com os analistas da casa, Santander está entre os bancos “a serem evitados”, junto com Bradesco e Banco Pan. Segundo eles, mesmo sendo negociados a valuations baixos, os resultados desses bancos podem servir como gatilho para projeções mais fracas nas estimativas de 2023.

O UBS BB prevê um resultado nebuloso para o banco. “Acreditamos que o banco poderá reforçar suas provisões para empréstimos corporativos, enquanto deve reverter algumas provisões legais e tributárias”, escreveram os analistas. Segundo eles, a carteira de crédito e a margem financeira com juros devem seguir pressionadas.

“A mudança de mix para produtos mais seguros pode pressionar sua margem com clientes, enquanto os resultados de trading e gestão de ativos poderão se manter negativos”, diz o relatório do UBS BB. Assim como o Itaú BBA, a casa prevê ROAE abaixo de dois dígitos, em 9,5%.

O Bradesco BBI acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes do banco devam se manter estáveis em relação ao trimestre anterior, porém em níveis elevados, o que deve impactar os custos do Santander. A casa prevê lucro de R$ 1,2 bilhão para o banco no trimestre, descontando provisões para o caso Americanas.

Bradesco: custos com provisões seguem elevados

Depois do Santander, o próximo “bancão” a divulgar resultados será o Bradesco. O balanço do primeiro trimestre de 2023 será apresentado em 4 de maio, quinta-feira da semana que vem, após o fechamento da Bolsa. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 3,596 bilhões no período e receitas de R$ 29,764 bilhões.

A XP calcula que o lucro líquido recorrente do Bradesco no período seja de R$ 3,695 bilhões, praticamente em linha com a média de projeções do mercado. Caso se confirme, a cifra será 132% maior que a do trimestre passado, quando o banco resolveu provisionar toda sua exposição à Americanas, impactando fortemente o lucro. Contudo, o valor continua sendo 46% inferior ao registrado um ano antes.

Apesar de um aumento mais lento nas concessões corporativas, a XP acredita que a carteira de empréstimos do Bradesco vai crescer 9% em bases anuais e 1,9%, na comparação com o quarto trimestre. A expectativa é que o banco apresente margem financeira estável, sendo mais forte a parte de clientes do varejo. A taxa de inadimplência deve subir para 4,5%, segundo os analistas, mas desacelerando em comparação ao trimestre anterior. “Isso deve levar o banco a reportar um índice de cobertura próximo a 188%”, escreveram os analistas.

O UBS BB, por sua vez, acredita que o resultado deve continuar afetado pelo alto custo de provisões e resultados negativos na parte de trading. A casa prevê lucro de R$ 3,8 bilhões para o banco e um crescimento mínimo nos empréstimos, de apenas 1,3% na comparação com o trimestre anterior.

“Dado o problema de qualidade dos ativos do banco, a administração está tomando uma abordagem mais conservadora na originação de crédito; o crescimento de empréstimos podia ser ainda menor”, escreveram os analistas.

O Itaú BBA está bem abaixo do consenso nas previsões para o Bradesco no primeiro trimestre, projetando lucro de R$ 2,9 bilhões e ROE de 7%. A casa avalia que o resultado será impactado por receitas mais fracas e custos mais altos.

Itaú: crescimento menor de empréstimos e níveis saudáveis de inadimplência

O maior banco privado do país vai divulgar seus resultados no dia 8, início da segunda semana de maio. O consenso Refinitiv prevê um aumento no lucro líquido da instituição financeira, de R$ 7,67 bilhões, no quarto trimestre de 2022, para R$ 8,420 bilhões nos três primeiros meses deste ano. A receita esperada para o período é de R$ 37,616 bilhões.

“Esperamos que o Itaú Unibanco apresente outro trimestre de forte crescimento em sua carteira de crédito, impulsionado mais uma vez pelas linhas de crédito relacionadas ao consumo”, escreveram os analistas da XP. Ao final do ano passado, a carteira de crédito do banco estava em R$ 1,141 trilhão.

A XP acredita que o Itaú vai continuar mantendo nível saudável de inadimplência, com um aumento marginal para 3,6%. O índice de cobertura deve se manter estável em 219%. A margem financeira do banco deve avançar 19,5%, na comparação anual, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito.

Por fim, a casa projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,3 bilhões para o Itaú no período, cifra 13% maior que a de um ano antes e 9% superior a do quarto trimestre de 2022. O ROE, por sua vez, deve vir em 20%, com aumento de 60 pontos-base em termos anuais e de 10 pontos na comparação trimestral.

O Bradesco BBI espera um trimestre decente para o Itaú, mas sem surpresa. “Esperamos que a receita líquida de juros com clientes permaneça sólida, dada a remuneração de taxas de juros elevadas, enquanto os ganhos com trading devem continuar ligeiramente abaixo aos do trimestre anterior”, escreveram os analistas.

A casa também acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes vão continuar se deteriorando, mas em ritmo menor que os concorrentes. Uma piora na qualidade do crédito corporativo tende a elevar os custos com provisões. O BBI prevê lucro líquido recorrente de R$ 8,5 bilhões para o Itaú e ROE de 20,7%.

O UBS BB vê chances do Itaú apresentar resultados melhores do que os de seus pares nesta temporada. A casa também acredita que o ROE do banco vai retornar ao patamar de 20%, após ter ficado em 19,3% no quarto trimestre de 2022, por conta do efeito das provisões com Americanas. O UBS BB vê ainda um um crescimento mínimo nos recursos provisionados para cobrir empréstimos com risco de inadimplência.

Contudo, a casa também acredita em um crescimento menor dos empréstimos, no ritmo de 1,4% na comparação trimestral e de 12,7% em bases anuais. Para o UBS BB, os empréstimos do Itaú poderiam continuar a desacelerar ao longo do ano. O guidance do banco para 2023 é de crescimento entre 6% e 9%. “O banco deve continuar reduzindo seu apetite de crédito em indivíduos de renda mais baixa, enquanto foca em clientes afluentes”, observam os analistas.

O UBS BB prevê ainda crescimento de 1,3% na margem financeira, comparada com o quarto trimestre de 2022, e menor receita com taxas, dado que os três primeiros meses do ano são normalmente mais fracos para os bancos, além da fraqueza no segmento de banco de investimento.

Como o Itaú provisionou R$ 1,3 bilhão para Americanas no quarto trimestre do ano passado, o UBS BB calcula que haverá uma contração de 6% nas despesas com provisões no primeiro tri de 2023. O ROAE previsto pela casa é de 19,9%.

Banco do Brasil: expectativa de crescimento saudável

O Banco do Brasil encerra a temporada de resultados dos “bancões”. O balanço do primeiro trimestre da instituição vai ser divulgado no dia 15 de maio. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 8,688 bilhões no período, abaixo dos R$ 9,04 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas bem acima dos R$ 6,613 bilhões registrados um ano antes. Para as receitas, a média das projeções do mercado aponta para uma cifra de R$ 32,152 bilhões.

Os analistas do Santander esperam por mais um conjunto de resultados sólidos, beneficiado por um crescimento saudável dos empréstimos (de 12,7% em termos anuais) e melhora das margens.

“Esperamos que a agronegócio seja o principal destaque do trimestre, enquanto o banco reduz sua exposição a linhas de crédito mais arriscadas e aumenta spreads no segmento large corporate”, afirmam.

A queda no lucro em bases trimestrais deve ser explicada por eventos não-recorrentes que beneficiaram os números do quarto trimestre. Os analistas projetam lucro de R$ 8,494 bilhões para o período e ROE de 21,1%, abaixo dos 21,8% do trimestre anterior. As provisões são esperadas em R$ 5,186 bilhões, abaixo dos R$ 6,534 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas 88% acima da cifra registrada um ano antes.

“Atualmente estimamos lucro líquido de R$ 35,6 bilhões em 2023, mas se as nossas expectativas para o primeiro trimestre se confirmarem, poderíamos revisar nossas projeções para cima”, escreveu a equipe de análise do Santander.

O Bradesco BBI acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes continuarão se deteriorando, mas em nível menor do que em seus pares privados. A casa projeta despesas com provisões da ordem de R$ 5,5 bilhões. O lucro líquido previsto pelo BBI é de R$ 8,9 bilhões, “mas vemos um potencial baixista sobre nossa estimativa”, escreveram os analistas. O ROE esperado é de 23%.

A XP espera outro trimestre de forte crescimento na carteira de empréstimos do banco, em linha com o ponto médio do guidance do BB, impulsionado principalmente pelo crédito rural. Nos cálculos da casa, a margem financeira deve crescer 28% em bases anuais, mas sofrer uma retração de 9% na comparação trimestral. Com menos dias úteis no período, as operações de empréstimos tendem a ser mais modestas.

Ainda de acordo com a XP, o BB deve registrar um aumento ligeiro aumento, de 10 pontos-base, na inadimplência, que segue mais baixa do que a de seus pares e reflete o perfil defensivo da carteira do banco. Como resultado, o índice de cobertura deve permanecer alto, em 235%.

“Isso reforça a solidez de seu balanço e reduz o risco de um aumento abrupto de provisionamento que possa pressionar seus resultados no curto prazo”, diz o relatório da XP. Por fim, a casa prevê lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e retorno sobre patrimônio líquido de 21%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil vai pagar R$ 2,3 bilhões em dividendos e JCP em março

Publicado em: 17/02/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 2,3 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas. O pagamento será feito no dia 3 de março de 2023, conforme anunciado na segunda-feira (13).
O montante, que é referente ao quarto trimestre de 2022, é calculado com base no balanço fechado em 31 de dezembro e representa um valor bruto por ação de R$ 0,80902319957 – dos quais R$ 0,23549139130 por ação são referentes aos dividendos, e R$ 0,57353180827 por ação, ao JCP complementar.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31 de dezembro) até a data do pagamento, destacou a companhia. Até segunda (13), a correção correspondia a um valor total de R$ 0,82185820218 por ação.
As ações do Banco do Brasil serão negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 24 de fevereiro. Isso significa que para receber os dividendos, é preciso que o investidor tenha posição nas ações do banco até o fechamento do pregão do dia 23.

Balanço do 4º trimestre

O anúncio de proventos veio junto com a divulgação de resultados do banco referentes ao quarto trimestre de 2022. No período, o banco reportou lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, um crescimento anual de 51,3%, com um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 21,1%.

Somente nos últimos três meses de 2022, o lucro somou R$ 9 bilhões, aumento de 52,4% em 12 meses, renovando recorde de geração de resultados trimestrais, com o ROE trimestral de 23%.

Em comunicado, o BB atribuiu o resultado ao “crescimento da carteira de crédito, com inadimplência controlada, no fortalecimento da geração e diversificação de receitas e na disciplina na gestão de custos”.

O BB informou ainda que distribuiu aos seus acionistas R$ 11,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao resultado de 2022, equivalente a um payout de 40%.

Em dezembro, o Banco do Brasil distribuiu R$ 986 milhões sob a forma de JCP.

Fonte: Bloomberg Línea

 

 

BB atinge maior lucro nominal para um trimestre entre bancos listados na bolsa

Publicado em:

Com ganho de R$ 8,627 bilhões no quarto trimestre de 2022, o Banco do Brasil registrou o maior lucro líquido nominal para um trimestre entre bancos listados na B3, a bolsa de valores brasileira.

O lucro contábil do BB superou o maior resultado até então, do próprio banco, que somou ganho de R$ 8,099 bilhões no terceiro trimestre de 2022. Na sequência, está o Itaú, com lucro de R$ 7,879 bilhões no mesmo período, segundo levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap.

O lucro líquido do Banco do Brasil no quarto trimestre de 2022 foi divulgado pela instituição nesta segunda-feira (13). O resultado positivo ocorre apesar do ‘efeito Americanas’, que impactou negativamente os balanços de grandes bancos do país.

O Bradesco, por exemplo, registrou lucro líquido contábil de R$ 1,437 bilhões no período, o pior resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2006. O banco é um dos credores da varejista, que anunciou no mês passado um rombo contábil de R$ 20 bilhões e, dias depois, entrou em recuperação judicial.

O caso Americanas também impactou as operações do Banco do Brasil, que fez uma reserva adicional para calotes, de R$ 788 milhões, correspondente a 50% do crédito tomado pela empresa.

Já o Itaú, apesar do resultado pressionado pelo efeito Americanas, atingiu no quarto trimestre de 2022 um lucro de R$ 7,356 bilhões, o décimo maior entre os bancos listados na B3, segundo o levantamento do TradeMap.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil e Itaú devem repetir bons números no quarto trimestre

Publicado em: 03/02/2023

Os resultados dos grandes bancos listados na Bolsa brasileira, referentes ao período entre outubro e dezembro de 2022, vão reforçar tendências vistas no trimestre anterior, de acordo com os analistas. De maneira geral, as receitas das instituições financeiras devem continuar crescendo, impulsionadas pelas taxas de juros, que seguem elevadas e continuarão assim por mais tempo. Por outro lado, o mercado vai estar de olho nas provisões para empréstimos inadimplentes dos “bancões”, sobretudo após a recuperação judicial das Americanas (AMER3).

A equipe de análise da XP acredita que os bancos tenham se mantido resilientes no quarto trimestre de 2022 e espera sólido crescimento de carteira, com um aumento apenas marginal da inadimplência. As preferências da XP no setor são Itaú (ITUB4) e Banco de Brasil (BBAS3) e, segundo a casa, ambas as instituições financeiras devem ser destaques positivos na temporada.

“Incrementos marginais na inadimplência dos bancos devem ter um impacto assimétrico nos resultados do 4T22, com um impacto menor no Itaú e no Banco do Brasil, devido ao portfólio mais defensivo das suas carteira, e índices de cobertura mais elevados em comparação aos pares”, escreveram os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães.

Assim sendo, a previsão é que Itaú e BB continuem liderando o segmento em termos de rentabilidade, “apresentando impactos apenas marginais, em decorrência do ambiente desafiador em seu ROE”.

Eles também acreditam que a margem com mercado de Bradesco (BBDC3;BBDC4) e Santander deve se manter pressionada pelas altas taxas de juros no longo prazo – efeito que deve perdurar pelos próximos trimestres.

O UBS BB, em relatório assinado pelas analistas Thiago Batista e Olavo Arthuzo, afirma esperar que a qualidade de crédito dos bancos continue se deteriorando no quarto trimestre. “Mas agora, a qualidade do segmento corporativo estará no radar”, afirma a equipe de análise.

O banco observa que a taxa de inadimplência de empréstimos para grandes corporações está no menor nível histórico, mas há diversos sinais de que os ventos favoráveis ao segmento estão acabando.

“A combinação de juros altos (por um longo período) e uma expansão modesta do PIB deve levar a mais eventos negativos nos próximos trimestres”, escreveram Batista e Arthuzo. Eles citam a recuperação judicial de Americanas como um dos maiores exemplos, mas os empréstimos vencidos das grandes empresas também devem aumentar daqui para frente.

Os analistas do UBS BB não descartam que os grandes bancos possam lançar despesas com provisões referentes a Americanas já nos balanços do quarto trimestre de 2022, mesmo o evento tendo ocorrido em janeiro deste ano.

Os analistas da Moody’s também acreditam que os balanços dos bancos sejam enfraquecidos pelas provisões relacionadas à varejista, tanto os do quarto trimestre de 2022 quanto os do primeiro trimestre de 2023.

“Dada a materialidade deste caso, os bancos provavelmente incorporarão provisões iniciais para Americanas nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2022”, escreveram.

“Acreditamos que esse seja um tema para 2023, mas não seria uma surpresa para nós se alguns bancos começassem a provisioná-lo já no 4T22”, diz o JP Morgan em relatório.

Em relação ao crédito para pequenas e médias empresas, a inadimplência segue bem abaixo da média, mas uma deterioração no futuro não deve ser descartada, segundo o UBS BB.

“Observa-se que, apesar do nível incomumente baixo de inadimplência corporativa, os bancos mantiveram um nível decente de provisões, já que empréstimos de alto risco se mantiveram em níveis elevados”, escreveram os analistas.

De acordo com o UBS BB, caso a taxa de inadimplência das grandes corporações volte às médias históricas, os bancos teriam de provisionar 100% desses empréstimos – nesse caso, as instituições financeiras precisariam provisionar R$ 7,3 bilhões. Se a inadimplência chegar às máximas históricas, os bancos teriam de provisionar mais de R$ 20 bilhões, nos cálculos dos analistas do UBS BB.

O Bradesco BBI acredita que os resultados dos bancos no quarto trimestre apresentem tendências semelhantes às vistas no terceiro – crescimento sólido da receita com juros, enquanto as provisões devem continuar aumentando, diante da deterioração do portfólio de empréstimos pessoais. O banco não incluiu o impacto da exposição às Americanas em suas estimativas.

O BBI também espera que os bancos apresentem projeções conservadoras para 2023, sobretudo em termos de crescimento de lucro. Para a equipe do analista Gustavo Schroden, a qualidade dos ativos continua sendo um risco para este ano, tanto na parte de empréstimos individuais quanto crédito corporativo. A perspectiva de desaceleração da economia também deve ser embutida no guidance das instituições financeiras.

De maneira geral, o BBI acredita que haverá uma desaceleração, sobretudo, em empréstimos pessoais e cartões de crédito. Um mix mais conservador deve ofuscar parte das receitas esperadas com juros ainda em patamares elevados. E as provisões para inadimplência tendem a crescer em uma velocidade maior que a da carteira de empréstimos em si. Investimentos em tecnologia e salários mais altos, por outro lado, devem aumentar custos operacionais das instituições financeiras este ano.

Veja a seguir, o que os analistas esperam para os resultados Banco do Brasil referentes ao quarto trimestre de 2022.

Banco do Brasil: receita com juros deve impulsionar lucros

O BB será o último entre os grandes bancos a divulgar resultados referentes ao quarto trimestre de 2022. O balanço vai ser apresentado no próximo dia 13 de fevereiro, após o fechamento dos mercados. O consenso Refinitiv aponta para lucro líquido de R$ 8,073 bilhões, alta de 36,13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nas previsões da XP, a carteira do crédito do banco deve apresentar forte crescimento, impulsionado pelo crédito rural, que ultrapassou R$ 300 bilhões.

A XP projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,2 bilhões no trimestre, uma alta de 53% em bases anuais e de 1% na comparação trimestral. O retorno sobre patrimônio líquido do banco (ROE), que terminou o terceiro trimestre em 19%, deve alcançar os 20% ao final do quarto tri. Um ano antes, o ROE estava em 15%.

Nos cálculos da casa, a margem financeira bruta (NII) do Banco do Brasil deve alcançar R$ 19,813 bilhões no quarto trimestre, alta de 34% na comparação com um antes e de 1% frente ao terceiro tri. O número tende a ser impulsionado por spreads e resultados de tesouraria mais fortes.

A XP também espera um aumento de 12% nas receitas com serviços, em bases anuais, para R$ 8,760 bilhões.

Sobre a taxa de inadimplência, a XP prevê um aumento marginal de 16 pontos-base para 2,5%, “ainda sendo a menor entre seus pares, refletindo o perfil defensivo de sua carteira”. Apesar do aumento da inadimplência, os analistas da casa preveem um aumento no índice de cobertura para 240%.

“Este nível de cobertura saudável reforça a solidez de seu balanço e o baixo risco de um aumento abrupto do provisionamento pressionando seus resultados no curto prazo”, escreveram Manda e Guimarães.

O Bradesco BBI acredita que o lucro do BB no quarto trimestre será amparado por um forte crescimento nas receitas com juros.

“O Banco do Brasil deve apresentar mais um um conjunto de resultados sólidos, apoiado pelo forte crescimento das receitas com juros, enquanto as provisões devem se manter relativamente estáveis, ainda que a inadimplência continua se deteriorando pelo lado dos empréstimos pessoais”, escreveram os analistas.

As receitas com juros estimadas pelo BBI para o Banco do Brasil estão em R$ 19,660 bilhões no quarto trimestre. Já as provisões, em R$ 5,108 bilhões. O lucro líquido recorrente, nos cálculos dos analistas, cresceram de R$ 5,930 bilhões no terceiro trimestre para R$ 7,882 bilhões no quarto. O ROAE deve ficar em 20,1%.

Fonte: Infomoney

Sindicato dos Bancários reivindica antecipação do pagamento da PLR

Publicado em:

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região enviou ofício para todos os bancos reivindicando que antecipem o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A Convenção Coletiva de Trabalho determina que os bancos privados têm até 1º de março para fazer o pagamento.

Já para os bancos públicos, os prazos para pagamento da PLR são outros, previstos em acordos específicos. No caso da Caixa, o banco tem até 31 de março para fazer o crédito. Já em relação ao Banco do Brasil, o prazo previsto no acordo específico é em “até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos ou JCP-Juros sobre Capital Próprio aos acionistas”.

Entretanto, todos os anos o Sindicato reivindica que o pagamento da PLR seja antecipado, e muitas instituições financeiras assim o fazem.

“Sabemos que no início do ano, nos meses de janeiro e fevereiro, os trabalhadores precisam lidar com despesas extras como matrícula e material escolar dos filhos, IPVA, IPTU, entre outras. Portanto, o adiantamento do crédito da PLR, assim que fechado o balanço de cada banco, significa um reforço importante no orçamento familiar dos bancários. Por isso, o Sindicato, sensível aos anseios e necessidades da categoria, reivindicou em ofício o adiantamento da PLR”, diz Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

O valor que os bancários receberão é a segunda parcela da PLR 2022, descontado o valor pago como antecipação em setembro do ano passado. Com os balanços dos bancos no ano de 2022 sendo fechados e os resultados consolidados, cada instituição financeira já poderá calcular a PLR e realizar o crédito aos trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil distribui lucro a especuladores à custa de seus clientes

Publicado em: 27/11/2022

João Fukunaga*

A atual direção do Banco do Brasil acaba de se vangloriar de ser o banco mais lucrativo do sistema financeiro nacional. Os resultados do 3º trimestre de 2022 mostram, de fato, que o lucro líquido trimestral ajustado da empresa cresceu 50% em relação ao ano anterior. Graças, dentre outros fatores, ao crescimento de 11% nas receitas de prestação de serviços e ao incremento de 16,7% na margem financeira bruta, mostrando que o banco aumentou a diferença entre as taxas cobradas dos clientes e a remuneração paga aos investidores.

O BB, como banco público, poderia e deveria fornecer crédito mais barato e contribuir para reduzir o spread bancário. Mas atualmente a direção do BB faz o contrário. Para citar alguns exemplos, o BB cobra as mais altas taxas de juros no crédito rotativo do cartão de crédito entre os cinco bancos oligopolistas do sistema financeiro nacional. No comparativo entre estes 5 maiores bancos, o BB cobra a segunda maior taxa de juros do financiamento imobiliário, as maiores taxas para financiamento de capital de giro para pessoas jurídicas, a terceira maior taxa para operações de crédito consignado do INSS e de crédito pessoal. Estes dados estão disponíveis no site do Banco Central, que divulga estatísticas quinzenais comparando as taxas cobradas pelos bancos.

Este resultado fez brilhar os olhos dos investidores privados, que já fazem as contas dos gordos dividendos que receberão em seguida. A metade das ações do BB está nas mãos de investidores privados, nacionais e estrangeiros. O atual governo prefere descapitalizar as empresas públicas e comprometer a sua capacidade de investimentos para descaradamente favorecer o capital financeiro com a distribuição de lucros astronômicos.

Os bancos brasileiros são, sabidamente, aqueles que cobram as mais altas taxas de juros do planeta. Desta maneira, se apropriam de grande parte do resultado gerado por empresas, empreendedores, agricultores e da população em geral. São alguns dos mais potentes e radicais agentes da concentração de renda nas mãos de poucos, responsáveis pelo aprofundamento da desigualdade social que tanto mal faz à maioria da população brasileira.

Nem sempre foi assim. O BB foi o grande responsável por tornar o Brasil um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Foi pioneiro a levar crédito e serviços bancários a todas as regiões nacionais, inclusive às comunidades periféricas e pequenos centros urbanos, dinamizando a economia local e contribuindo decisivamente para a geração de emprego e renda.

O atual governo, no entanto, não tem medido esforços para esvaziar o papel do BB em suas missões de empresa pública e o transforma em um banco privado qualquer, que aumenta sua lucratividade à custa de milhões de empresas e de empreendedores e de seus 81 milhões de clientes.

O BB, cuja direção é povoada de dirigentes indicados por familiares e amigos do atual Presidente da República derrotado nas eleições de outubro, não tem cumprido as suas funções de banco público. A atual direção do banco trabalha em benefício do capital especulativo privado, à custa do sacrifício de seus funcionários assediados diariamente para ultrapassar metas abusivas e à custa de sugar recursos da população brasileira a quem deveria servir. Esta política afugenta clientes e leva ao sucateamento do Banco pela sua descapitalização.

Isto precisa mudar. A maioria do eleitorado brasileiro escolheu um novo governo que esteja voltado para favorecer os interesses da maioria da população, rechaçando este que vem trabalhando em prol de uma pequena minoria de privilegiados.

*É diretor executivo do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB tem lucro líquido ajustado recorde de R$ 22,8 bilhões nos nove primeiros meses de 2022

Publicado em: 16/11/2022

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido de R$ 22,8 bilhões nos nove primeiros meses de 2022, crescimento de 50,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 20,5%.

No trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,4 bilhões, 62,7% acima do terceiro trimestre de 2021 e 7,1% superior ao segundo trimestre de 2022. O RSPL alcançou 21,8% no período.

O resultado do Banco do Brasil é reflexo de alavancas que alicerçam a sustentabilidade do seu retorno no longo prazo: o crescimento da carteira de crédito com mix que apresenta um melhor retorno ajustado ao risco; a continuidade da diversificação na linha de serviços, que começa a refletir a monetização de novos modelos de negócios; a disciplina constante na gestão de custos; e a sólida posição de capital.

No acumulado anual, o Banco do Brasil irá distribuir mais de R$ 8,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas, correspondendo a um payout de 40%.

Ao mesmo tempo, o BB agregou à sociedade o valor adicionado de R$ 57,8 bilhões nos nove meses acumulados deste ano, crescimento de 34,8% frente ao ano anterior. A demonstração do valor adicionado é uma peça contábil e representa o quanto a Empresa gerou de riqueza e sua distribuição em termos de tributos, dividendos, pessoas, remuneração de capital próprio e de terceiros.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 969,2 bilhões em setembro de 2022, com evolução de 19,0% na comparação com setembro de 2021 e 5,4% em relação a junho de 2022.

A carteira pessoa física ampliada cresceu 2,7% no trimestre e 10,9% em 12 meses, influenciada pela performance positiva no crédito consignado (+2,4% no trimestre e +8,3% em 12 meses), empréstimo pessoal (+3,9% no trimestre e +22,6% em 12 meses) e cartão de crédito (+3,4% no trimestre e +31,5% em 12 meses).

A carteira ampliada PJ registrou incremento trimestral de 5,3% e de 20,2% em 12 meses, com destaque para capital de giro (+5,6% no trimestre e +8,3% em 12 meses), TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias (+3,7% no trimestre e +53,3% em 12 meses) e ACC/ACE (+18,5% no trimestre e +36,6% em 12 meses).

Destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe que totalizaram R$ 10 bilhões em 2022.

A carteira ampliada de Agronegócios expandiu 9,1% no trimestre e 26,7% em 12 meses, com ênfase para as operações de custeio (+25,4% no trimestre e +53,7% em 12 meses), de investimento (+12,2% no trimestre e +59,3% em 12 meses) e Pronaf (+7,5% no trimestre e +13,5% em 12 meses). Na safra 2022/2023, o Banco do Brasil desembolsou R$ 63,5 bilhões em operações de crédito ao agronegócio (+37,8% em relação à safra anterior) no terceiro trimestre. Foram 197 mil operações contratadas no período, sendo 56,2% destinadas à agricultura familiar.

A carteira de negócios sustentáveis atingiu, ao fim de setembro de 2022, R$ 321,2 bilhões, crescimento de 13,9% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social, ou destinado a financiar atividades e/ou segmentos que possuem externalidades positivas.

Inadimplência sob controle: O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) saiu de 2% em junho/22 para 2,3% em setembro/22, permanecendo abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que encerrou o período em 2,8%. O índice de cobertura do BB foi de 234,9% em setembro/22.

Capital

O Índice de Basileia foi de 16,72% em setembro de 2022. O índice de capital nível I atingiu 14,74%, sendo 11,77% de capital principal.

Dinâmica de Receitas e Despesas

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 23,9 bilhões, crescimento de 11,0% em 12 meses. No trimestre, atingiram R$ 8,5 bilhões, com crescimento trimestral de 8,6%, influenciado pelo desempenho das receitas de consórcios (+50,6%) e de seguros, previdência e capitalização (+20,6).

As despesas administrativas alcançaram R$ 24,9 bilhões, elevação de 6,0% na comparação com os nove primeiros meses de 2021, abaixo da inflação registrada no período. No terceiro trimestre de 2022, atingiu R$ 8,4 bilhões, 1,2% superior ao trimestre anterior.

Hub de soluções e serviços

Broto: a plataforma digital voltada ao agronegócio, completou dois anos de existência e vem escalando sua operação. Desde sua criação até setembro de 2022, foi contratado R$ 1,8 bilhão em negócios, o que demonstra seu potencial em facilitar o acesso dos produtores rurais a produtos e serviços bancários e não bancários.

Loja BB: nos primeiros 9 meses de 2022, a Loja BB movimentou, aproximadamente, R$ 680 milhões com vendas de produtos e serviços não financeiros, em mais de 26 milhões de transações. A Loja BB continua expandindo e encerrou setembro de 2022 com 50 marcas, oferecendo cashback direto na conta do cliente.

Liga PJ: outro importante passo do BB na ampliação da atuação no ecossistema das micro e pequenas empresas é a plataforma Liga PJ, disponível no endereço ligapj.com.br. A solução atingiu mais de 530 mil usuários e 21 parceiros.

Projeções corporativas 2022 – revisada

Apresentamos aqui a nossa performance no 9M22 e as projeções corporativas para 2022. Os intervalos estabelecidos para o ano consideram as sazonalidades dos trimestres.

Fonte: Banco do Brasil

BC: lucro dos bancos chega a R$ 138 bilhões nos 12 meses encerrados em junho

Publicado em: 07/11/2022

O lucro líquido do sistema bancário foi de R$ 138 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2022, resultado 5% superior ao registrado em 2021 e 20% acima do observado nos 12 meses encerrados em junho de 2021. Os dados são do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado nesta quinta-feira, 3, pelo Banco Central (BC).

Já o Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) do sistema bancário atingiu 15,1% em 12 meses até junho de 2022, a mesma taxa registrada em dezembro do ano passado.

Segundo o BC, a rentabilidade do sistema bancário deve se manter resiliente, mas o cenário econômico marcado por condições financeiras restritivas e inflação elevada, exige atenção por parte das instituições.

O lucro líquido do sistema bancário foi de R$ 138 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2022, resultado 5% superior ao registrado em 2021 e 20% acima do observado nos 12 meses encerrados em junho de 2021. Os dados são do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado nesta quinta-feira, 3, pelo Banco Central (BC).

Já o Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) do sistema bancário atingiu 15,1% em 12 meses até junho de 2022, a mesma taxa registrada em dezembro do ano passado.

Segundo o BC, a rentabilidade do sistema bancário deve se manter resiliente, mas o cenário econômico marcado por condições financeiras restritivas e inflação elevada, exige atenção por parte das instituições.

A autoridade monetária ainda alertou que uma eventual piora da atividade econômica e deterioração da qualidade do crédito podem afetar os resultados dos bancos à frente.

Cenário global

O Banco Central no REF que o cenário global se deteriorou, mas o sistema financeiro das principais economias segue resiliente. Segundo o BC, há preocupações com a manutenção da política de covid-zero e a contração do mercado imobiliário na China, assim como com as consequências do conflito geopolítico para a inflação e para a economia da Europa.

“Entretanto, testes de estresse realizados pelas jurisdições indicam que o sistema financeiro global permanece preparado para suportar choques adicionais, o que minimiza a preocupação levantada na PEF Pesquisa de Estabilidade Financeira com cenário externo”, ponderou o BC no relatório.

Crédito

O Banco Central também mostrou que o crescimento do crédito amplo no Brasil continuou condizente com os fundamentos econômicos, mas alertou que a materialização do risco de crédito aumentou no primeiro semestre deste ano devido a concessões mais arriscadas nos períodos anteriores. As avaliações está contidas no Relatório de Estabilidade Financeira.

Segundo o BC, a materialização do risco para as famílias cresceu de forma relevante este ano no crédito não consignado, no cartão de crédito e no financiamento de veículos. Além disso, a autarquia afirmou que a capacidade de pagamento dos tomadores de crédito piorou, mesmo diante da recuperação econômica e do aumento do emprego. “O cenário ainda é de renda das famílias cada vez mais comprometida com dívidas mais onerosas, como cartão de crédito e crédito não consignado.”

O BC destacou que o crédito não consignado permanece crescendo mais em operações de maior risco, sem garantia ou com garantia fidejussória. Em relação aos veículos, o órgão disse que ainda predomina o financiamento de usados, com prazos mais longos.

O lucro líquido do sistema bancário foi de R$ 138 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2022, resultado 5% superior ao registrado em 2021 e 20% acima do observado nos 12 meses encerrados em junho de 2021. Os dados são do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado nesta quinta-feira, 3, pelo Banco Central (BC).

Já o Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) do sistema bancário atingiu 15,1% em 12 meses até junho de 2022, a mesma taxa registrada em dezembro do ano passado.

Segundo o BC, a rentabilidade do sistema bancário deve se manter resiliente, mas o cenário econômico marcado por condições financeiras restritivas e inflação elevada, exige atenção por parte das instituições.

A autoridade monetária ainda alertou que uma eventual piora da atividade econômica e deterioração da qualidade do crédito podem afetar os resultados dos bancos à frente.

Cenário global

O Banco Central no REF que o cenário global se deteriorou, mas o sistema financeiro das principais economias segue resiliente. Segundo o BC, há preocupações com a manutenção da política de covid-zero e a contração do mercado imobiliário na China, assim como com as consequências do conflito geopolítico para a inflação e para a economia da Europa.

“Entretanto, testes de estresse realizados pelas jurisdições indicam que o sistema financeiro global permanece preparado para suportar choques adicionais, o que minimiza a preocupação levantada na PEF Pesquisa de Estabilidade Financeira com cenário externo”, ponderou o BC no relatório.

Crédito

O Banco Central também mostrou que o crescimento do crédito amplo no Brasil continuou condizente com os fundamentos econômicos, mas alertou que a materialização do risco de crédito aumentou no primeiro semestre deste ano devido a concessões mais arriscadas nos períodos anteriores. As avaliações está contidas no Relatório de Estabilidade Financeira.

Segundo o BC, a materialização do risco para as famílias cresceu de forma relevante este ano no crédito não consignado, no cartão de crédito e no financiamento de veículos. Além disso, a autarquia afirmou que a capacidade de pagamento dos tomadores de crédito piorou, mesmo diante da recuperação econômica e do aumento do emprego. “O cenário ainda é de renda das famílias cada vez mais comprometida com dívidas mais onerosas, como cartão de crédito e crédito não consignado.”

O BC destacou que o crédito não consignado permanece crescendo mais em operações de maior risco, sem garantia ou com garantia fidejussória. Em relação aos veículos, o órgão disse que ainda predomina o financiamento de usados, com prazos mais longos.

“Nesse sentido, cresce a preocupação com o efeito de eventual frustração da atividade econômica sobre a materialização do risco de crédito. Diante de tal quadro, o Comef (Comitê de Estabilidade Financeira) reiteradamente tem avaliado ser importante as IFs continuarem preservando a qualidade das concessões”, explicou.

O órgão também disse que os ativos problemáticos (APs) das microempresas aumentaram, apesar do forte crescimento da carteira. “O apetite ao risco das IFs seguiu elevado no crédito para microempresas e para famílias. A estimativa da qualidade das contratações para as microempresas ao longo do primeiro semestre manteve-se em nível inferior à dos períodos anteriores”, disse o BC.

Índice de Liquidez

O Índice de Liquidez (IL) do Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 2,2 em dezembro do ano passado para 1,9 em junho de 2022, conforme a mediana divulgada no Relatório de Estabilidade Financeira.

Esse indicador é usado para avaliar a capacidade de pagamento de instituições financeiras em relação a suas obrigações. Ele representa a relação entre os ativos mais líquidos do sistema bancário e a honra de seus compromissos em um prazo de 30 dias. Quanto maior o número, mais confortável é a situação de liquidez dos bancos.

Já o Índice de Liquidez Estrutural (ILE) não foi atualizado no REF. A última informação disponível é a de dezembro de 2021, quando chegou a 1,3, considerando a mediana. O desejável é ter um índice perto ou acima de 1, já que esse termômetro serve para verificar quanto as instituições possuem de recursos estáveis em seus passivos para fazer frente a um ativo de mais longo prazo – seja ele crédito, investimento ou participação societária, entre outros.

Fonte: Infomoney

Lucro dos grandes bancos deve chegar aos R$ 25 bilhões no terceiro trimestre

Publicado em: 28/10/2022

Quem acompanha os balanços dos grandes bancos brasileiros deve estar se sentindo preso num feitiço do tempo. Ao longo de 2022, as expectativas dos analistas para os resultados das instituições financeiras têm se repetido a cada safra de balanços e, para o terceiro trimestre, temos uma nova reprise.

Assim como nas temporadas anteriores de balanços, os investidores devem ficar atentos mais uma vez, aos indicadores tradicionais de qualidade dos ativos dos bancos, muito mais do que aos lucros.

O principal deles é a inadimplência, mas o foco também recai sobre os dados de renegociações de dívidas e venda de carteiras ‘podres’.

Ainda que um aumento da inadimplência já seja esperado, os resultados e as justificativas da direção dos bancos para os números serão essenciais para traçar um cenário para as instituições no curto prazo.

A piora da inadimplência pode levar, por exemplo, a uma desaceleração da contratação de créditos mais arriscados, afetando a margem financeira no ano que vem.

Nada disso, porém, vai tirar os bancões do trilho dos lucros bilionários. A expectativa é que o resultado combinado de Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander atinja R$ 25 bilhões, o que representa um avanço de 9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

O duplo efeito da alta dos juros nos bancos

O cenário macroeconômico para os bancos não tem sido dos mais construtivos. A taxa básica de juros, a Selic, chegou a 13,75%. Se por um lado o juro alto é bom para as instituições financeiras, por outro pode ser uma armadilha em razão do endividamento cada vez maior das famílias.

Na última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o total de lares brasileiros com dívidas a vencer chegou a 79,3%.

Dentre os consumidores mais pobres, a proporção passou de 80,3%, o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2010. A inadimplência acelerou para 30%, também o maior patamar da série histórica.

Ainda assim, dados do Banco Central indicam que o crescimento do crédito continua em níveis saudáveis, mesmo que em desaceleração. Ao mesmo tempo, os spreads bancários — ou seja, a diferença entre os juros que o banco paga e os juros que ele cobra — continuam em níveis recorde.

Para os analistas do Santander, isso deve ser suficiente para mitigar os impactos da inadimplência, que está concentrada em empréstimos sem garantia, como, por exemplo, cartão de crédito.

Quais bancos se sairão melhor?

É quase consenso que o Bradesco (BBDC4) e o Santander (SANB11) terão o pior desempenho no terceiro trimestre, enquanto o Itaú (ITUB4) e o Banco do Brasil (BBAS3) serão, novamente, os destaques positivos.

Quem inaugura a safra de balanços é o Santander, que divulga os resultados na quarta-feira(26), antes da abertura do mercado.

Na segunda semana de novembro, os outros bancos publicam seus balanços um após o outro: Bradesco no dia 8, Banco do Brasil no dia 9 e Itaú no dia 10.

Santander (SANB11)

Data do balanço: 26 de outubro (antes da abertura)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 2,991 bilhões (-30% ante o 3º tri de 2021)*

Praticamente nenhum analista que cobre os grandes bancos tem palavras positivas para dizer sobre o Santander neste trimestre.

O tom geral é de piora da margem financeira com os clientes e também com o mercado, além de recuo do lucro tanto na comparação trimestral quanto na comparação anual.

A expectativa é de que a inadimplência continue com viés de alta, mas com menos ímpeto do que nos trimestres anteriores. No segundo trimestre, as dívidas vencidas há mais de 90 dias chegaram a 2,9%, um índice estável em relação ao primeiro trimestre.

No entanto, em se tratando especificamente dos clientes pessoa física, a inadimplência vem em trajetória de alta nos últimos 12 meses. No mês de junho, o índice desses clientes chegou a 4,1%, acima dos níveis pré-pandemia.

“A qualidade dos ativos deve continuar se deteriorando, mesmo considerando os níveis altos de renegociações, levando a custos altos de provisões”, afirmou o Bank of America em relatório.

Bradesco (BBDC4)

Data do balanço: 8 de novembro (depois do fechamento)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 6,749 bilhões (estável ante o 3º tri de 2021)*

As projeções para o Bradesco no terceiro trimestre não estão tão ruins quanto as do Santander, mas tampouco estão otimistas.

A expectativa dos analistas é de que o Bradesco apresente resultados “sem brilho”, com avanço das receitas líquidas de juros, mas sem efeito no lucro trimestral.

Além disso, o mercado espera por mais uma piora da inadimplência, que vem seguindo uma trajetória ascendente desde que atingiu os níveis mais baixos durante o primeiro ano da pandemia.

No segundo trimestre, as dívidas vencidas há mais de 90 dias chegaram a 3,5% da carteira do Bradesco, com destaque para os clientes pessoa física e pequenas e médias empresas.

O Itaú BBA, que vinha recomendando compra das ações do Bradesco desde o primeiro trimestre deste ano, desistiu depois de calcular as expectativas para o terceiro trimestre.

“Não apenas a inadimplência ainda está em alta, mas houve contaminação do portfólio de pequenas e médias empresas”, disseram os analistas em relatório.

Assim, o Itaú BBA mudou a recomendação das ações do Bradesco para neutro.

Banco do Brasil (BBAS3)

Data do balanço: 9 de novembro (depois do fechamento)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 7,245 bilhões (+41% ante o 3º tri de 2021)*

Queridinho dos analistas, o Banco do Brasil deve entregar resultados sólidos mais uma vez neste trimestre. Alguns preveem, inclusive, que suas próprias projeções de lucro podem estar mais baixas do que os números que o banco público vai, de fato, apresentar.

A expectativa é de crescimento tanto do lucro líquido quanto da margem financeira, associados a uma carteira de crédito saudável.

“Além disso, as receitas de tarifas também devem ser fortes nas comissões de administração de fundos e contas correntes, compensando parcialmente as maiores despesas operacionais com aumentos de salários”, afirmaram analistas do Bradesco BBI.

A inadimplência deve ter uma piora marginal, ao mesmo tempo que os custos com provisões devem crescer em linha com o guidance do banco para o ano.

Vale ressaltar que os resultados espetaculares do Banco do Brasil neste ano fizeram a direção revisar suas próprias projeções.

No início do ano, a previsão interna era de que o lucro total de 2022 ficaria entre R$ 23 e 26 bilhões. Mas após os fortes resultados do primeiro semestre, a projeção passou para entre R$ 27 e R$ 30 bilhões.

A empolgação com o momento do Banco do Brasil é tanta que quase todos os analistas recomendam comprar as ações. Alguns gestores, inclusive, reforçam o coro, dizendo que os papéis estão baratos.

Itaú Unibanco (ITUB4)

Data do balanço: 10 de novembro (depois do fechamento)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 8,036 bilhões (+18,5% ante o 3º tri de 2021)*

Último banco grande a publicar seus resultados nesta temporada, o Itaú deve ver novo aumento dos lucros e também das margens com os clientes e com o mercado.

O consenso de mercado indica que o lucro trimestral do Itaú deve ultrapassar os R$ 8 bilhões no terceiro trimestre. Caso isso se concretize, será o maior da história dos bancos brasileiros.

O mercado prevê, ainda, que a qualidade dos ativos do Itaú deve permanecer melhor do que a dos concorrentes, mas com ligeiro aumento da inadimplência e das provisões.

“Vemos chances de que as receitas com tarifas venham melhores do que o previsto, dada à boa performance dos seguros, mas, por outro lado, as despesas de curto prazo (opex) também devem vir acima do previsto devido aos impactos do reajuste salarial anual”, afirmou o Bank of America.

Apesar das projeções otimistas para o Itaú, ele não é o preferido dos analistas, que veem as ações do Banco do Brasil com maior potencial.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Banco do Brasil lucra R$ 7,8 bilhões no 2º trimestre, alta de 54,8%

Publicado em: 11/08/2022

O Banco do Brasil apresentou mais um lucro líquido ajustado recorde neste semestre, totalizando R$ 14,4 bilhões, crescimento de 44,9% comparado ao primeiro semestre do ano passado. O resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira bruta, pela diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão de despesas. Com isso, o índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 33,2%, o melhor da série histórica.

O lucro líquido ajustado trimestral alcançou R$ 7,8 bilhões, 18% superior ao primeiro trimestre de 2022 e 54,8% acima do segundo trimestre de 2021. O RSPL (Retorno Sobre Patrimônio Líquido) do segundo trimestre alcançou 20,6%, com crescimento consistente que já nos posiciona no patamar de nossos pares privados.

A elevação sustentável e saudável do crédito é um dos pilares do resultado apresentado, em todos os segmentos. O Banco do Brasil permanece com índice de inadimplência acima de 90 dias menor do que a média do Sistema Financeiro Nacional e mantém nível de cobertura robusto, também acima da Indústria (271%).

Mais do que um resultado forte, o Banco do Brasil entregou um valor adicionado à sociedade de R$ 36,9 bilhões, um crescimento de 31,1% na comparação com o ano passado. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.

O Índice de Basileia atingiu 17,54%, sendo 12,49% de capital principal, um dos mais sólidos entre os bancos brasileiros.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 919,5 bilhões em junho de 2022, com evolução de 19,9% na comparação com junho de 2021 e 4,1% na comparação com março de 2022. Nos dois períodos de comparação, foi observado forte crescimento em todos os segmentos.

A carteira pessoa física ampliada cresceu 14,1% em relação a junho/21 e 2,1% frente a março/22, destaque para a performance positiva do crédito consignado (+2,3% no trimestre e +10,5% no ano), empréstimo pessoal (+3,5% no trimestre e +29,3% no ano) e cartão de crédito (+5,0% no trimestre e +51,7% no ano), alinhado à estratégia de alteração para um mix mais rentável.

Na pessoa jurídica, a carteira ampliada apresentou crescimento anual de 19,1% e trimestral de 4,9%, com destaque para o crescimento de capital de giro (+5,1% no trimestre e +6,5% no ano), TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias (+4,5% no trimestre e +59,0% no ano) e recebíveis (+9,5% no trimestre e +59,1% no ano). Destaque para os desembolsos realizados no mês de agosto no Pronampe, que já somam mais de R$ 6,5 bilhões, beneficiando mais de 62 mil empresas.

O agronegócio segue performando muito bem. Em junho de 2022, a carteira ampliada atingiu R$ 262 bilhões, crescimento de 27,3% na comparação com junho/21 e 2,9 % sobre março de 2022, com destaque para o crescimento de certificado de direitos creditórios do agronegócio (+34,8% no trimestre e +463,4% no ano), da cédula de produto rural e garantias (+28,8% no trimestre e +74,4% no ano) e investimento (+4,7% no trimestre e +62,0% no ano). Importante ressaltar que 46% dessas operações são consideradas sustentáveis.

Em julho, foi anunciado o maior Plano Safra da história, destinando R$ 200 bilhões ao agronegócio brasileiro, 48% a mais do que o disponibilizado na safra anterior. Desse montante, R$ 45,5 bilhões serão destinados à pequenos e médio produtores rurais, R$ 110,0 bilhões para a Agricultura Empresarial, R$ 24,5 bilhões em títulos agro e giro, além de outros R$ 20 bilhões em negócios com a cadeia de valor do agronegócio.

Cabe destacar que o BB já desembolsou R$ 27,4 bilhões, até hoje, no Plano Safra 2022/2023, o que demonstra a força e liderança do BB no agronegócio, como maior parceiro do cliente do campo.

Atingimos, ao fim de junho de 2022, R$ 292,2 bilhões em operações de crédito sustentáveis, crescimento de 13,3% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social.

Dinâmica de Receitas e Despesas

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 15,4 bilhões, crescimento de 9,1% em 12 meses. No trimestre, atingiram R$ 7,8 bilhões, com crescimento trimestral de 4,3%, influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+8,7%) e de operações de crédito (+26,0%).

As despesas administrativas alcançaram R$ 16,5 bilhões, elevação de 5,8% na comparação com o primeiro semestre de 2021. No segundo trimestre de 2022, atingiu R$ 8,3 bilhões, 1,3% superior ao trimestre anterior, abaixo da inflação registrada no período.

Super App e novo Portal BB

O Banco do Brasil apresentou aos clientes o Super App BB e o novo Portal do BB (www.bb.com.br), que trazem uma interface mais leve, segura e intuitiva. No App BB, o Banco passa a oferecer uma experiência ainda mais personalizada, com novas funcionalidades para ajudar a organizar as finanças e realizar transações financeiras e contratações. Já o Portal BB está mais moderno, objetivo e com uma navegação mais simples para encontrar tudo que precisar.

Loja BB

Nesse semestre, a Loja BB contou com um fluxo de aproximadamente quatro milhões de clientes que comercializaram mais de R$ 430 milhões em produtos não bancários. Nosso marketplace foi expandido e conta com 27 marcas, oferecendo cashback direto na conta do cliente.

Pioneirismo em soluções digitais

O BB também foi o primeiro banco a oferecer empréstimo pessoal para correntistas no WhatsApp. Cabe destacar que cerca de 74% dos clientes ainda não possuíam crédito pessoal com o BB, o que demonstra a capacidade de o novo canal ampliar negócios com novos públicos.

Outro destaque é o Painel PJ, que se soma à Liga PJ, como uma plataforma dedicada especialmente para o ecossistema empreendedor no país. Trata-se de um espaço para a troca de informações, experiências e conexões negociais entre empreendedores e parceiros desse mercado, trazendo soluções e oportunidades.

Revisão de projeções corporativas 2022

Apresentamos a seguir a nossa performance no 1S22 e as projeções corporativas para 2022. Os intervalos estabelecidos para o ano consideram as sazonalidades dos trimestres.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos lucraram 49% a mais em 2021, diz Banco Central

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Os bancos aumentaram a oferta de crédito de maior risco às pessoas físicas no segundo semestre de 2021. O destaque foram as modalidades de empréstimo não consignado e o rotativo do cartão de crédito. Já o crédito para compra de imóvel esfriou por causa da subida dos juros básicos. A taxa Selic atual é de 13,75%.

A capacidade de pagamento dos devedores, no entanto, apresentou relativa estabilidade.

As informações estão no Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre de 2021, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central.

Segundo o documento, o lucro dos bancos no ano passado foi de R$ 132 bilhões de reais, 49% a mais que em 2020. E o PIX não atrapalhou o resultado, já que o uso cresceu e representa 10,6% do total dos pagamentos feitos no varejo.

O crédito bancário às micro, pequenas e médias cresceu acima do nível de antes da pandemia. Mesmo com as novas concessões do Pronampe e do Programa de Estímulo ao Crédito, o destaque foi para o aumento da carteira não vinculada a programas do governo.

Ainda de acordo com o documento, os testes de estresse de capital mostraram que não existem riscos relevantes para a estabilidade financeira do país.

Fonte: Agência Brasil

Com lucro, bancos podem atender dar aumento real e reajuste nos tickets

Publicado em: 04/08/2022

Na mesa com a Fenaban desta quarta-feira 3, que iniciou os debates sobre as reivindicações da categoria para as cláusulas econômicas no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 (campanha salarial), o Comando Nacional dos Bancários cobrou aumento real e reajuste maior nos VA e VR. A Fenaban não apresentou propostas. Os representantes dos bancos disseram aguardar cenário mais claro sobre a inflação (INPC) de julho.

Os bancários reivindicam aumento real de 5% nos salários, e reajuste nos tickets que compense a alta inflacionária dos alimentos, hoje em 13,89%, maior quase 2 pontos percentuais do que o índice geral da inflação, em 11,92%.

Os representantes do setor mais lucrativo do país disseram que a remuneração do bancário está acima da média dos trabalhadores brasileiros. Embora não tenham apresentado proposta de reajuste, a remuneração per capita anual da Diretoria Executiva dos maiores bancos tem previsão de atingir R$ 8,9 milhões por diretor(a) em 2022, com crescimento de 11,1% em relação a 2021 e 132 vezes maior do que a remuneração anual da função de escriturário (salário, 13º, férias, tickets, PLR).

“A campanha não termina enquanto não resolvermos o reajuste dos trabalhadores, isso inclui salário, reajuste de VA e VR e PLR. Os bancos enriquecem a cada mês, cobrando taxas de juros absurdas dos clientes. Nos últimos 12 meses, o rotativo do cartão de crédito subiu 56%, o crédito pessoal não consignado subiu 43% e o cheque especial 26%. As taxas de juros dessas linhas são de 355% ao ano, 83% ao ano e 133% ao ano, respectivamente. O resultado é um aumento no endividamento das famílias, que chegou a 52,6% da renda acumulada em 12 meses e o comprometimento mensal da dívida com o setor financeiro chegou a 28% da renda das famílias”, disse Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“Na consulta realizada com os bancários de todo o país, 92% destacaram o aumento real como prioridade, 61% querem reajuste diferenciado no VA e VR e 58% o aumento da PLR”, acrescentou.

Nesta que foi a sétima rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários, o Comando ressaltou na mesa que o lucro líquido dos maiores bancos no Brasil cresceu 190% acima da inflação entre 2003 e 2021, chegando a R$ 110 bilhões neste último ano.

Apenas no primeiro trimestre de 2022, o lucro somado dos 5 maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa) cresceu 15,4%, chegando a R$ 27,6 bilhões. E, apenas com tarifas bancárias, esses cinco bancos arrecadaram R$ 143,4 bilhões em 2021, o que é suficiente para cobrir 138% do total de suas despesas de pessoal.

Os bancos brasileiros também são altamente rentáveis. A rentabilidade média dos bancos desde 2003 é sempre muito acima da inflação: nos últimos 5 anos ficou, em média, 3,2 vezes acima.

Em 2021, a rentabilidade dos maiores bancos no Brasil ficou quase 5 pontos percentuais acima da rentabilidade dos maiores bancos nos EUA. Isso tem a ver com o fato de que o Brasil teve o 3º maior spread bancário do mundo em 2021, 20 pontos percentuais acima da média de América latina e Caribe.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Banco do Brasil deverá ter o maior salto no lucro entre bancos no 2º trimestre

Publicado em: 15/07/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) deverá ver o seu lucro saltar 16% no segundo trimestre ante mesmo período do ano passado, prevê a Ativa Investimentos em relatório enviado a clientes. Enquanto isso, os analistas Sergio Berruezo e Pedro Dietrich preveem alta de 14,9% para o Bradesco (BBDC4) e 15,2% para o Itaú (ITUB4). O Santander (SANB11) deverá ter lucro reduzido em 8%.

Mas isso é suficiente para sustentar a compra em Banco do Brasil? Segundo a Ativa, não. A corretora reiterou sua recomendação neutra.

De acordo com a dupla, em decorrência da maior agressividade, haverá um aumento significativo do custo de crédito, que vinha sendo bem menor que seus concorrentes.

Eles ainda projetam crescimento “robusto” de 15,5% no trimestre na margem financeira bruta, impulsionando um aumento do produto bancário de 12%.

Outros bancos

Nesse momento, os analistas da Ativa preferem Itaú e Bradesco. De acordo com os analistas, o Itaú deverá ter crescimento de 3,6% no produto bancário, em função de alta de 5,1% na receita com serviços e de 7,7% nas Receitas com seguros, previdência e capitalização.

“Também esperamos aumento de 4,5% no custo de crédito e 2,6% em demais despesas operacionais”, coloca.

No caso do Bradesco, Berruezo e Dietrich esperam que nesse segundo trimestre, resultado será muito semelhante ao primeiro trimestre, com expansão de 3,% na margem financeira gerencial, que por sua vez, levará para um crescimento de 2,1% do produto bancário.

“Do lado negativo, devemos ver piora mais significativa no custo de crédito, na casa de 6,8%. Além disso, acreditamos que o banco conseguirá manter as despesas operacionais controladas, aumentando 1,1% em relação ao 1T22, trimestre que surpreendeu ao abaixar essas despesas em 9%”, coloca.

Por fim, a Ativa diz que o Santander terá um segundo trimestre bem pior que os demais, com o custo de crédito aumentando consideravelmente nos últimos trimestres.

“Para o segundo trimestre, continuamos projetando uma piora no custo de crédito, subindo 1,6%. Para o Produto bancário, devemos ver crescimento de 5,1%, impulsionado pelo crescimento da margem financeira bruta, crescendo 5,2%”, argumenta.

Fonte: Money Times

 

BB Seguridade vai distribuir 80% do lucro do 1º semestre em dividendos

Publicado em: 01/07/2022

A BB Seguridade (BBSE3) comunicou nesta segunda-feira (27 de julho) que o conselho de administração da companhia aprovou a destinação de 80% do lucro líquido do primeiro semestre de 2022 (1º semestre de 22) para pagamento de dividendos aos acionistas.

Os valores a serem distribuídos por ação da BB Seguridade, data de pagamento e data de corte serão informados após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2022, prevista para o dia 8 de agosto.

Além disso, a empresa anunciou que, em conjunto com o Banco do Brasil (BBAS3), criou a plataforma digital Broto, com participação voltada para cadeia produtiva do agronegócio. As companhias assinaram um acordo com a BB Mapfre para constituir sociedade na condução

Seu desenvolvimento ocorre por meio da Brasilseg Companhia de Seguros, que é uma subsidiária da BB Mapfre.

Vale destacar que o capital social da Broto corresponde às ações ordinárias que estão detidas pelo BB Mapfre, assim como pelas preferenciais detidas pelo Banco do Brasil.

A criação da Broto acontece pela BB Seguridade e Banco do Brasil, por meio da BB Seguros e Participações. Assim, é prevista a transferência de participação da BB Mapfre ao próprio BB, conforme as condições e prazos que ainda serão determinados no acordo de acionistas.

Importante destacar que o Banco do Brasil é o principal financiador da agricultura e da pecuária brasileira. Do total de crédito rural do sistema financeiro, mais de 50% é de responsabilidade do BB. O banco possui uma carteira de ativos de agro com volume de R$ 254,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Esse número aumentou cerca de 2o% em relação à safra anterior.

BB Seguridade: lucro subiu 20,7% 

A BB Seguridade divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2022. A empresa apurou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, o que representa um aumento de 20,7% em relação aos três primeiros meses de 2021. Em relação aos três últimos meses do ano passado, houve queda de 3,8%.

A empresa diz que o desempenho poderia ter sido ainda melhor “não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola no 1T22, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.”

A holding e suas empresas investidas anotaram resultado financeiro consolidado de R$ 232 milhões no trimestre, alta de 258,9% em relação ao mesmo período do ano passado e o aumento da exposição a títulos pós-fixados beneficiaram a empresa, em um período de aumento dos juros básicos. O resultado financeiro respondeu por 19,7% do lucro da empresa.

A maior contribuição positiva veio da Brasilprev, que teve resultados mais robustos diante do aumento do saldo médio de ativos rentáveis e da expansão da margem financeira, impulsionada pelo aumento da taxa Selic. Por outro lado, o menor impacto negativo da marcação a mercado de títulos e a menor taxa de atualização dos passivos também ajudaram, bem como o crescimento do desempenho operacional.

O resultado financeiro específico da holding foi de R$ 6,523 milhões, queda de 30,1% em um ano.
Cotação

Fonte: Suno Notícias

BB tem lucro líquido ajustado recorde de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022

Publicado em: 12/05/2022

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado trimestral recorde de R$ 6,6 bilhões, um crescimento anual de 34,6% e 11,5% maior que o 4T21. O RSPL do trimestre anualizado alcançou 17,6%.

O resultado do período é explicado pelo crescimento do crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pelo crescimento da margem financeira bruta e pelo bom desempenho das receitas de prestação de serviços.

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,5 bilhões no trimestre, crescimento de 9,4% em relação ao 1T21. Influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+16,7%), de seguros, previdência e capitalização (+15,2%), de consórcios (+41,8%) e nas operações de crédito (+28,3%).

A margem financeira bruta cresceu 5,6% no ano, mesmo com o impacto da elevação da Taxa Selic sobre os custos de captação no trimestre, refletindo o bom desempenho da carteira de crédito e o forte resultado de tesouraria.

As despesas com provisões de crédito apresentaram redução de 27,2% em relação ao trimestre anterior.

Destaque para as despesas administrativas que cresceram 6% em um ano, abaixo da inflação do período, reflexo da disciplina na gestão de custos. O índice de eficiência acumulado em 12 meses melhorou e encerrou o período em 34,7%.

O Índice de Basileia atingiu 17,69%, sendo 12,71% de capital principal.

Carteira de Crédito

A Carteira de Crédito Ampliada atingiu R$ 883,5 bilhões em março/22, com evolução de 16,4% na comparação com março/21 e 1,0% na comparação com dezembro/21, resultado da proximidade com os clientes e do atendimento especializado e de qualidade em todos os segmentos.

A carteira Pessoa Física cresceu 14,9% frente a março/21, destaque para a performance positiva do crédito consignado (+12,1%), do cartão de crédito (+54,1%) e do empréstimo pessoal (+33,0%). No trimestre, a carteira cresceu 1,2%.

A carteira de crédito para Empresas encerrou o mês de março com saldo de R$ 267,9 bilhões, crescimento anual de 17%, com destaque para o crescimento das operações de TVM privados e garantias (+7,2%), recebíveis (+7,7%) e MPME (+14%). No trimestre, a evolução foi de 1,0%, com destaque para o crescimento na carteira de crédito para grandes empresas (+4,5%).

O Agronegócio segue apresentando performance positiva, alinhado ao crescimento do setor, e refletindo o apoio do BB ao segmento. Em março/22, a carteira atingiu R$ 255 bilhões, crescimento de 28,2% na comparação com março/21, com destaque para o custeio agropecuário (+47,8%) e para as linhas de investimento agropecuário, (+68,7%). Vale ressaltar o crescimento de 153,9% em títulos do agronegócio, Cédula de Produtor Rural (CPR) e Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA). No trimestre, a carteira cresceu 2,6%.

Qualidade da carteira: O índice de inadimplência INAD+90d mostrou crescimento frente a dezembro/21, atingindo 1,89% em março/22, dentro do esperado, e permanecendo inferior ao registrado pelo SFN. O índice de cobertura saiu de 325,0% em dezembro/21 para 297,0% em março/22%.

Além do banking

Com uma plataforma de canais integrada, que traz uma experiência única e fluida para o cliente, o BB está presente em 97% dos municípios brasileiros com 56,7 mil pontos de atendimento. Além disso, são mais de 24 milhões de clientes ativos nos canais digitais, 3,3 milhões a mais em um ano. No último trimestre, 9,7 milhões de usuários foram atendidos por WhatsApp (+188,1%).

Lançada em novembro/2021, a Loja BB garante uma audiência qualificada e geração de novos negócios para as empresas que se conectam conosco e, para o cliente pessoa física, traz comodidade, experiência, simplicidade e benefícios tangíveis, como o cashback. Ampliada em abr/22, agora conta com 12 e-commerces, 17 marcas de gift cards, recargas de celular para as principais operadoras do Brasil, além de várias oportunidades de benefícios e descontos. Nesse trimestre, foram R$ 230 milhões comercializados em produtos não bancários para três milhões de clientes.

No âmbito do open finance, o BB foi o primeiro banco habilitado para atuar como iniciador de pagamentos. O Minhas Finanças Multibanco é a solução integrada ao open finance que permite ao usuário a visualização de seus dados bancários do BB e de outras instituições financeiras de forma organizada e unificada.

Negócios Sustentáveis

A sustentabilidade está incorporada na estratégia do BB, que tem por premissa a integração da geração de valor econômico à transparência, à governança corporativa e à responsabilidade socioambiental. A carteira de crédito negócios sustentáveis atingiu em março/22, R$ 289 bilhões, formada por linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e social. Nesse trimestre, foram R$ 9,2 bilhão em ofertas de investimento ASG, crescimento expressivo em relação a mar/21.

Além disso, somos o primeiro banco a oferecer um amplo atendimento em libras, tanto em canais presenciais quanto remotos.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem lucro de R$ 5,9 bilhões no balanço do 4º trimestre, 60% maior do que 2020

Publicado em: 17/02/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado, um desempenho 60,5% superior ao reportado no mesmo período de 2020. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 4,78 bilhões, segundo os analistas consultados pela Refinitiv.

“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, crescimento da carteira de crédito, incremento nas receitas de prestação de serviços e na margem financeira bruta”, destacou o banco.

Já o lucro líquido contábil, após itens extraordinários, somou R$ 5,352 bilhões, alta de 67,3% na comparação anual, mas recuo de 16,1% frente terceiro trimestre. O lucro recorrente em 2021 somou RF$ 21,021 bilhões, ante R$ 13,884 bilhões de um ano antes. Já o lucro líquido contábil atingiu R$ 19,710 bilhões, frente R$ 12,697 bilhões de 2020.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em termos ajustados foi de 16,3%, alta de 5,5 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2021 e ante dado de 14,3% no quarto trimestre de 2020.

O Índice de Basileia atingiu 17,76%, sendo 11,94% de capital principal. Enquanto isso, a margem financeira bruta somou R$ 14,801 bilhões, um incremento de 4,5% na comparação anual e recuo de 5,4% frente 3º trimestre. A líquida, por sua vez, atingiu R$ 11,010 bilhões, alta de 22,2% em um ano, mas queda de 6% no trimestre.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada foi de R$ 3,9720 bilhões, cifra 26,5% inferior ao 4º trimestre do ano passado e 3,4% abaixo na comparação com o 3º trimestre deste ano.

Em 2021, a PCLD ampliada atingiu R$ 13,108 bilhões, uma queda de 40,2% na comparação com mesmo período do ano passado.

Carteira de crédito do Banco do Brasil

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 874,9 bilhões em dezembro de 2021, uma evolução de 7,4% na comparação com setembro de 2021 e de 17,8% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), TVM privados (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 4,5% em relação a setembro de 2021, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+2,1%), Empréstimo Pessoal (+6,4%) e Cartão de Crédito (+20,4%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 7,7%. Entre os destaques está a carteira TVM privados e garantias (+32,0%) e recebíveis (+30,7%).

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,75%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 325%.

Receitas e despesas do BB

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,8 bilhões no trimestre, crescimento de 5,9% em relação ao 4º trimestre de 2020 e avanço de 5,2% na comparação com 3º trimestre.O crescimento em relação ao trimestre anterior foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo anual nas linhas Cartão de Crédito (+11%), de Consórcios (+9,3%) e de Operações de crédito (+20,6%) e rendas do mercado de capitais (+81,9%).

Segundo o banco, as despesas administrativas totalizaram R$ 8,1 bilhões no quarto trimestre, acréscimo de 4,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, influenciadas principalmente pelo aumento das despesas de pessoal.

Na comparação ano a ano, as despesas aumentaram (+1,4%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 35,6% no trimestre, reflexo a disciplina na gestão e controle das despesas, ao lado da maior geração de receitas.

Guidances do BB para 2022

O Banco do Brasil também informou suas projeções para o ano de 2022, junto com o balanço:

  • Lucro Líquido Ajustado: R$ 23 bilhões a R$ 26 bilhões;
  • Margem Financeira Bruta: 11% a 15%;
  • Carteira de Crédito: 8% a 12%;
  • Receitas de Prestação de Serviços: 4% a 8%;
  • Despesas Administrativas: 4% a 8%;
  • PCLD Ampliada: -R$ 16 bilhões a -R$ 13 bilhões.

BB distribuirá dividendos

O Banco do Brasil (BBAS3) distribuirá dividendo de R$ 0,3598 por ação e JCP complementar de R$ 0,4592 por ação em 11 de março deste ano, tendo como base a posição acionária de 02 de março de 2022.

As ações serão negociadas ex-direito em 3 de março de 2022.

Fonte: Infomoney

 

Lucro dos grandes bancos salta 32,5% em 2021 e atinge recorde de R$ 81,6 bi

Publicado em:

Os quatro grandes bancos do país de capital aberto tiveram lucro líquido somado de R$ 81,6 bilhões em 2021, um salto de 32,5% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da provedora de informações financeiras Economatica.

Trata-se do melhor resultado nominal (sem considerar a inflação) já registrado pelos grandes bancos com capital aberto na bolsa. O lucro conjunto de 2021 superou inclusive o resultado de 2019 (R$ 81,5 bilhões) – o maior até então.

O levantamento considera os demonstrativos financeiros contábeis disponibilizados pelo Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander desde 2006.

Em valores ajustados pela inflação medida pelo IPCA, porém, o resultado do ano passado foi o quarto maior, atrás do registrado em 2019 (R$ 93,7 bilhões), 2015 (R$ 84,3 bilhões) e 2018 (R$ 82,8 bilhões).

Itaú lidera ganhos

O maior lucro entre os grandes bancos em 2019 foi o do Itaú, que registrou ganhos de R$ 24,98 bilhões, o segundo maior resultado nominal da história de um banco brasileiro de capital aberto, atrás apenas do lucro registrado pelo Itaú em 2019 (R$ 26,5 bilhões).

O Bradesco registrou um lucro líquido R$ 21,9 bilhões no ano passado, uma alta de 32% na comparação com 2020.

O terceiro lugar fica com Banco do Brasil, com ganhos de R$ 19,7 bilhões, com um salto de 55,2%. Por fim, o Santander acumulou R$ 14,98 bilhões no ano passado.

O crescimento do lucro dos bancos em 2021 foi impulsionado pelo avanço das carteiras de créditos, pela redução nas despesas com provisões de crédito e pelo aumento nas receitas de prestação de serviços em meio a um cenário de elevação da taxa básica de juros.

No 4º trimestre, o lucro dos quatro bancos somou R$ 18,5 bilhões, um recuo de 13% na comparação com os R$ 21,3 bilhões do 3° trimestre.

Bancos distribuíram R$ 33,4 bilhões a acionistas

O ano de 2021 também foi de bonança para os acionistas dos quatro bancos. No total, foram distribuídos R$ 33,4 bilhões, em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

O valor distribuído em 2021 superou os R$ 29,7 bilhões de 2020, mas ficou abaixo dos R$ 33,4 bilhões de 2019.

O Itaú Unibanco continua sendo o maior banco por ativos no Brasil e na América latina, com R$ 2,16 trilhões, seguido pelo Banco do Brasil com R$ 1,93 bilhão, Bradesco com R$ 1,65 trilhão e Santander com R$ 963 bilhões.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil vai distribuir 40% do lucro em proventos em 2022

Publicado em: 21/01/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) definiu em 40% a porcentagem do lucro que irá distribuir em dividendos ou em juros sobre o capital próprio para o exercício de 2022, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (20).

Segundo o banco, quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.

O conselho considerou os balizadores constantes na política, em especial, o resultado do banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa entre outros fatores.

Fonte: Money Times

Comissão debate alto lucro dos bancos, em contraste com fechamento de agências

Publicado em: 16/12/2021

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública nesta quarta-feira (15) para discutir o desempenho das principais instituições bancárias do País.

O deputado Júlio Cesar (PSD-PI), que propôs a realização do debate, lembrou que em 2020 as cinco maiores instituições bancárias do País lucraram, juntas, mais de R$ 79,3 bilhões. Ele destacou que o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) adotaram medidas visando dar maior liquidez ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) para enfrentar os efeitos da pandemia de Covid-19, com o objetivo de evitar que, diante de um cenário adverso, os bancos retraíssem o crédito, como ocorreu em crises anteriores.

“Foram anunciadas medidas com o potencial de ampliar a liquidez do Sistema Financeiro em R$ 1,274 trilhão, o equivalente a 17,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o ‘pacote’ envolveu mais R$ 1,348 trilhão, em razão da redução da alíquota do depósito compulsório e de outras exigibilidades, como provisionamentos adicionais”, informou o deputado.

Contudo, na contramão desses estímulos e dos resultados positivos em 2020, continuou Júlio Cesar, essas instituições fecharam mais de 1.364 agências bancárias em todo país, reduzindo mais de 11 mil postos de trabalho.

“Mesmo em um ano marcado por uma pandemia e a maior queda do PIB brasileiro desde o início da série histórica, os maiores bancos brasileiros mantiveram um alto patamar de lucratividade, em 2020, devido à forte incidência de créditos tributários, queda na despesa de pessoal, redução de agências e ampliação da utilização de canais digitais”, disse o deputado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Banco do Brasil lucra R$ 5,1 bi no 3º trimestre, alta de 47% e acima das expectativas

Publicado em: 11/11/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimes tre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

Em comparação às projeções da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil, que era de R$ 4,496 bilhões, o resultado veio 14,3% acima das expectativas. “Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas.”

Já o lucro líquido contábil, após itens extraordinários, somou R$ 4,609 bilhões, alta de 49,4% na comparação anual, mas recuo de 16,6% frente segundo trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em termos ajustados foi de 14,3%, estável em relação ao segundo trimestre de 2021 e ante dado de 10,4% no terceiro trimestre de 2020. O Índice de Basileia atingiu 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.

Enquanto isso, a margem financeira bruta somou R$ 14,683 bilhões, um incremento de 11,9% na comparação anual e alta de 9% frente 2º trimestre. A líquida, por sua vez, atingiu R$ 11,759 bilhões, alta de 38,2% em um ano e de 2,1% no trimestre.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada foi de R$ 3,924 bilhões, cifra 28,8% inferior ao 3º trimestre do ano passado, mas 36,7% acima na comparação com o 2º trimestre deste ano.

De janeiro a setembro, a PCLD ampliada atingiu R$ 9,317 bilhões, uma queda de 44,4% na comparação com os nove primeiros meses do ano passado.

Receitas e despesas do BB

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,438 bilhões no trimestre, crescimento de 2,2% em relação ao 3º trimestre de 2020 e avanço de 3,2% na comparação com 2º trimestre.

O crescimento em relação ao trimestre anterior foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo anual nas linhas de Seguros, Previdência e Capitalização (+6%), de Consórcios (+11,7%) e de Administração de Fundos (+9,9%).

Segundo o banco, as despesas administrativas totalizaram R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, acréscimo de 0,7% em relação ao trimestre anterior, influenciadas principalmente pelo aumento das despesas de pessoal, devido ao reajuste salarial de 10,97% a partir de setembro de 2021.

Na comparação em nove meses, as despesas ficaram estáveis (+0,2%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 35,9% no trimestre, reflexo do controle de custos e aumento das receitas no período.

Carteira de crédito

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 814,2 bilhões em setembro de 2021, uma evolução de 6,2% na comparação com junho de 2021 e de 11,4% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), MPME (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 5,7% em relação a junho de 2021 e 14,2% na comparação anual, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+16,4%), alcançando R$ 104,6 bilhões, Empréstimo Pessoal (+40,1%) e Cartão de Crédito (+41,3%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 4,3%. Entre os destaques está a carteira MPME (+10,0%), influenciada pelos desembolsos de R$ 8,1 bilhões nas linhas do Pronampe.

Já a carteira de grandes empresas foi impactada por liquidações e o direcionamento para alternativas no mercado de capitais, com crescimento nas operações com empresas com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 800 milhões, contribuindo positivamente para o mix da carteira.

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,82%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 323,3%.

Análises

O Bradesco BBI avalia que os resultados vieram mistos, impulsionado pelos ganhos de tesouraria e o NII com clientes foi negativamente impactado por custos de captação mais elevados devido ao aumento da taxa Selic. O banco mantém recomendação para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 39.

O Itaú BBA avalia que os resultados do Banco do Brasil vieram melhores do que o esperado, com destaque para o crescimento da carteira de crédito de boa qualidade, receitas de serviços e despesas controladas.  O banco mantém avaliação market perform para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 37,00.

O Credit Suisse acredita que os fortes resultados da tesouraria do BB possam diminuir até certo ponto nos próximos trimestres, mas isso poderá se normalizar em um nível mais alto devido à melhor margem de depósito com base em taxas mais altas.  O banco mantém avaliação neutra para ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 38,00.

A XP avalia que o banco reportou bons resultados em todas as áreas, com destaque para o lucro líquido muito acima do esperado. De acordo com a XP, o resultado impulsionado principalmente por uma maior Margem Financeira, devido ao crescimento de sua carteira de crédito, enquanto as despesas permaneceram estáveis apesar do aumento da massa salarial e da expansão da carteira. Ela reitera recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 52,00.

Fonte: Infomoney

Lucro do BB cresce, mas empresa fecha 7 mil postos de trabalho em 12 meses

Publicado em:

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

“Sob o governo Bolsonaro, o Banco do Brasil continua seguindo o mesmo caminho trilhado pelo governo Temer, e segue encolhendo de tamanho e fechando postos de trabalho e de agências, em um movimento de enfraquecimento da instituição financeira frente aos bancos privados, o que é inaceitável, já que, como empresa pública, o BB deveria justamente tomar o rumo contrário, e servir de instrumento anticíclico de combate à crise econômica e social que se abateu sobre o Brasil em face da pandemia do novo coronavírus e das políticas de orientação neoliberal equivocadas do ministro da Economia, Paulo Guedes”, diz Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 1% em um ano, alcançando R$ 21,5 bilhões em setembro, enquanto as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, cresceram 7,7%, totalizando R$ 17,6 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 122,3% nos nove meses de 2021.

“Este dado comprova que o Banco do Brasil tem totais condições de contratar mais, tanto para diminuir a sobrecarga de trabalho que só aumenta, como também para fortalecer a empresa pública frente à concorrência privada, além de prestar um serviço melhor à população e ajudar a diminuir o desemprego que atinge mais de 13 milhões de brasileiros”, afirma Getúlio.

Mais números do lucro do Banco do Brasil

O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado alcançou 14,2%, aumento de 3,9 pontos percentuais em 12 meses.

A carteira de crédito ampliada registrou alta de 11,4% em 12 meses e de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, totalizando R$ 814,2 bilhões.

O crescimento foi puxado pela carteira de Pessoa Física, que alcançou R$ 254,2 bilhões (+14,2% em 12 meses), de Agronegócio, com um total de R$ 225,8 bilhões (+18,5%) e de MPME, que registrou variação de 24,6% em 12 meses, totalizando R$ 89,7 bilhões, influenciada pelos desembolsos nas linhas do Pronampe.

Grandes empresas e Governo registraram crescimento médio de 1,1% na mesma comparação, totalizando R$ 204,7 bilhões. “É fundamental que o Banco do Brasil retome sua atuação anticíclica, por meio da concessão de crédito mais acessível para a população, para as micro e pequenas empresas e para a agricultura familiar, a fim de que a empresa pública possa ajudar o país a sair desta que é uma das mais graves crises econômicas e sociais da sua história”, afirma Getúlio.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada ficaram 44,4% menores no período, totalizando R$ 9,3 bilhões até setembro de 2021. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 1,82%, abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (2,30%) e com redução de 0,61 pontos percentuais em relação a setembro de 2020.

“A sociedade brasileira como um todo deve encampar a luta das entidades representativas e dos bancários pelo fortalecimento do Banco do Brasil e da sua atuação de combate às crises econômicas, sob risco de perder um instrumento fundamental de desenvolvimento econômico e social, já que, como banco público, atua em municípios pobres e pequenos, e bairros das periferias onde os bancos privados não operam por estes locais não trazerem o retorno financeiro que julgam satisfatório”, argumenta Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB e Itaú serão principais destaques entre bancões no 3º trimestre, prevê Safra

Publicado em: 28/10/2021

Os bancos devem entregar resultados fortes no terceiro trimestre, aponta o Safra em relatório enviado a clientes.

Segundo os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, as companhias serão impulsionados pelo forte crescimento do volume da carteira de crédito (a uma taxa de dois dígitos ano a ano) e qualidade saudável da carteira, com baixa provisão para créditos de liquidação duvidosa.

“No geral, espera-se que todos os bancos em nossa cobertura relatem expansão de dois dígitos em ganhos (ajudado pela baixa base de comparação de 2020)”, dizem.

O Santander (SANB11) vai inaugurar a safra de resultados dos bancos, previsto para ser divulgado já nesta quarta-feira (27). Segundo os analistas, o MPF do banco deverá crescer 9,7% no ano, próximo ao volume total de empréstimos, que se mantém na casa dos dois dígitos e em linha com o mercado.

Já a receita de tarifas deve ser um dos destaques positivos, mostrando bastante resiliência. “O banco registrará um aumento nas despesas de provisionamento para perdas com empréstimos por conta de maiores volumes de crédito (e também baixa base comparativa no terceiro trimestre de 2020), embora a qualidade da carteira deve manter-se em níveis muito decentes”, apontam.

Do lado dos custos, o Santander, assim como os demais bancos, deve ser impactado pelo aumento nos salários dos bancários e devido à elevação da inflação no período.

Itaú, destaque do trimestre

Os analistas do Safra esperam alta de 32% no lucro líquido do Itaú (ITUB4) ante o mesmo período do ano passado, para R$ 6 bilhões, refletindo o sólido aumento da receita (dois dígitos) e as ainda decrescentes Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa.

“Destacamos a aceleração da margem financeira (NII, na sigla em inglês), com clientes, em uma combinação de fortes volumes de crédito com melhoria de mix”, argumentam.

Já a carteira de crédito do Itaú deve manter a mesma tendência de crescimento observada no último trimestre, com alta de 10%, principalmente devido a imóveis, veículos e crédito consignado.

“Por outro lado, o crédito a empresas vai desacelerar no trimestre. Apesar disso, o total do volume de crédito continua forte no terceiro trimestre”, completam.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosos seguirá seu ritmo de queda acentuada. Azevedo e Doria preveem redução de 14,9% no indicador.

Bradesco

O Bradesco (BBDC4) também deverá ter uma menor Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Outra linha que foi mal no último trimestre, os seguros mostrarão uma recuperação na base trimestral, mas não na anual, dizem.

“O crédito total do Bradesco deve seguir forte (continua crescendo + 14,1% A / A, no mesmo ritmo do último trimestre). Pequenas e Médias Empresas e indivíduos devem ser os principais motivadores, embora possamos ver alguma recuperação marginal no segmento de corporate”, colocam.

Do lado negativo, seguros e despesas não financeiras provavelmente ofuscarão parte do resultado final do banco.

Outros elementos de pressão sobre o resultado devem ser inflação e o acordo coletivo (com salários acima de 11% a partir de setembro), que vão pressionar a linha de despesas de pessoal.

O Safra prevê um lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, alta de 28% ante o ano passado.

Banco do Brasil

A equipe do Safra espera um forte resultado do Banco do Brasil (BBAS3), com combinação de margem (NII) elevada, baixa provisão para devedores duvidosos e bom desempenho do Plano I da Previativos.

Com isso, os analistas preveem que a estatal alcance lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões, com Retorno sobre Patrimônio Médio de 13,3%.

Apesar disso, as despesas não decorrentes de juros serão pressionadas por três fatores: aumento de despesas com pessoal; despesas administrativas e maior risco legal na comparação anual.

“Os resultados dos ativos (fundo de pensão dos funcionários do BB) devem compensar esse aumento de despesas, puxando o lucro operacional em 41%”, afirmam.

BTG Pactual: resultados estelares

O BTG (BPAC11) seguirá apresentando números fortes em quase todas as suas linhas de negócios, sugerindo outro resultado de ganhos estelar para o banco.

“Embora o mercado de capitais tenha esfriado no final do terceiro trimestre, ainda devemos ver bons números para o investimento”, observa.

Empréstimos corporativos também deverão apresentar forte aumento no período.

As despesas operacionais, por outro lado, devem crescer refletindo o seu crescimento orgânico (principalmente na plataforma digital).

O Safra calcula uma elevação de 57% no lucro líquido do BTG ante o mesmo período, com retorno médio do patrimônio líquido de 17,8%.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil lucra R$ 5 bilhões no 2º tri, aumento de 52,2% na base anual

Publicado em: 06/08/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre deste ano, número 2,6% maior que o reportado no primeiro trimestre e 52,2% superior ao do mesmo período do ano passado.

Já no semestre, o lucro líquido resultado ajustado alcançou R$ 10,0 bilhões, aumento de 48,4% frente ao primeiro semestre do ano passado.

O lucro líquido contábil, por sua vez, foi de R$ 5,5 bilhões no 2º trimestre, resultado 72,1% acima do apresentado no mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 3,2 bilhões.

A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho de 2021, crescimento de 6,1% na comparação com junho de 2020, com destaque para as operações de varejo e agronegócios.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 14,4% no segundo trimestre, ante ROE de 11,4% no mesmo período do ano anterior.

O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.

O BB ainda registrou receita líquida de juros, receita com empréstimos menos despesas com depósitos, de R$ 14,4 bilhões, 0,6% superior ao ano anterior. O banco disse que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.

Já a receita de prestação de serviços do banco teve leve alta de 3,5% em um ano, atingindo R$ 7,206 bilhões entre abril e junho.

Novas projeções

O Banco do Brasil também emitiu comunicado revisando suas projeções para este ano, elevando o lucro líquido da faixa entre R$ 16 e R$ 19 bilhões para entre R$ 17 e R$ 20 bilhões.

Já a margem financeira bruta prevista agora está entre 1% e 4%, antes projeção anterior de 2,5% a 6,5%, ao passo que a perspectiva para a carteira de crédito foi mantida em uma variação de 8% a 12%.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Ampliada, por sua vez, está prevista para fechar 2021 entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões, enquanto a projeção anterior era de R$ 14 a R$ 17 bilhões.

Fonte: Infomoney

 

Bancos brasileiros podem levar “paulada” de R$ 20 bilhões no lucro

Publicado em: 17/06/2021

Os bancos brasileiros enfrentam uma “ameaça real” de perder R$ 20 bilhões dos seus lucros de 2021, avalia a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (16) e obtido pelo Money Times.

Segundo os analistas Marcel Campos, Matheus Odaguil e Artur Alves, uma ação coletiva de uma associação brasileira de exportadores (AEB), que possui entre os associados a Vale (VALE3), Whirlpool (WHRL3; WHRL4) e Suzano (SUZB3), pede reparos por uma manipulação cambial.

“Embora seja um grande impacto no resultado, com multas variando de 18% a 24% do lucro esperado para 2021, acreditamos que investidores devem ter em mente que 2021 é um ano de recuperação, a ação coletiva pode levar uma década ou até mais e, se os bancos decidirem fazer provisões operacionais a partir de agora até o final do processo, o impacto nos resultados resultados não deve ser significativo”, explicam.

Além disso, os investidores poderiam tratar a provisão como um evento não recorrente.

“O risco é que a ação só considera os números de 2010 e 2011, mas a denúncia afirma que os números de 2008, 2009 e 2012 também devem ser debatidos. E a Petrobras (PETR3; PETR4) também está entrando com um processo separado”, lembram.

Impacto

  • Santander (SANB11): multa de R$ 3,8 bilhões, representando 24% do lucro esperado para 2021; ii)
  • Bradesco (BBDC3; BBDC4): multa de R$ 4,7 bilhões, o que representa 18% do lucro esperado para 2021
  • Itaú (ITUB3; ITUB4): multa de R$ 4,3 bilhões, representando 17% do lucro esperado para 2021

Fonte: Money Times

 

Cinco maiores bancos do país lucraram R$ 26 bilhões em três meses

Publicado em: 20/05/2021

Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander, os cinco maiores bancos do país somaram R$ 26,4 bilhões de lucro líquido no primeiro trimestre de 2021. Os três do setor privado acumularam R$ 16,9 bilhões, crescimento médio de 46,9% ante os primeiros três meses de 2020. O lucro da Caixa cresceu 50,3%, e o do Banco do Brasil, 44,7%. Os cálculos são da RBA.

Apesar do lucro, lembra o Dieese, o setor continua demitindo. Bradesco, Itaú e Santander fecharam 8.625 vagas. “E a redução de postos poderia ser ainda maior, não fosse o Itaú apresentar seus números considerando os funcionários de uma empresa que comprou (Zup, da área de tecnologia, adquirida em 2019). Na verdade, não são novos empregos”, afirma à RBA o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia.

A economista Vivian Machado, do Dieese, observa que, em 2020, os bancos, receando calote, fizeram provisões para dívidas duvidosas (PDD). “Os índices de inadimplência estavam e continuaram muito baixos. As provisões acabaram maquiando o grande lucro que eles tiveram no ano passado, assim como tiveram este ano, mostrando, mais uma vez, que os bancos, com crise, ou sem ela, lucram muito.”

Na semana passada, a Caixa divulgou o balanço do primeiro trimestre, reportando lucro líquido de R$ 4,6 bilhões, crescimento de 50,3% sobre igual período do ano passado. Segundo levantamento feito pelo Dieese, a Caixa teve lucro nos últimos 18 anos.

Fonte: Monitor Mercantil