BB avança em infraestrutura

Publicado em: 20/12/2018

Ainda no período de transição, o governo que assume em 1º de janeiro já deu um sinal importante para o setor de infraestrutura. Garantiu que vai manter o Programa de Parceria em Investimentos (PPI). Lançado em maio de 2016, ele foi responsável por colocar em andamento 86 projetos, com investimentos estimados em R$ 116,5 bilhões. Até o fim do ano, alguns deles estarão concluídos, com a expectativa de cerca de R$ 12 bilhões em aportes.
De acordo com o CNI, para sanar ineficiências e garantir o potencial de crescimento da economia, o Brasil precisa investir, todos os anos, pelo menos 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura nos próximos 25 anos. Tradicionalmente, porém, esse número não tem passado de 2%. Os gargalos existentes apontam para a irreversibilidade da agenda de leilões de concessão. Por outro lado, os gestores públicos vêm implementando importantes medidas para aperfeiçoamento dos modelos regulatórios, conferindo maior segurança tanto para investidores como para os usuários dos serviços públicos. Como resultado, os projetos de infraestrutura têm atraído cada vez mais o interesse da iniciativa privada.
Atento a essas necessidades, o Banco do Brasil, por meio do BB Banco de Investimentos (BB-BI), vem fortalecendo sua atuação como assessor financeiro em Project Finance, auxiliando investidores na definição da estratégia de participação em leilões de concessão de infraestrutura e na estruturação da dívida, junto a bancos de fomento e mercados de capitais. Os serviços incluem leitura de mercado e do ambiente competitivo, estudos de viabilidade financeira do projeto, análise dos documentos licitatórios e do arcabouço regulatório, além de negociações com provedores de recursos de longo prazo.
Recentemente o BB-BI foi contratado pelo Patria Investimentos, um dos maiores gestores de private equity do país, como assessor financeiro para o leilão de concessão uma rodovia de 570 quilômetros no estado de São Paulo. O Patria sagrou-se vencedor e constituiu a concessionária Entrevias, a primeira concessionária do País patrocinada por um Fundo de Investimentos em Participações.
O BB-BI também atuou na estruturação da dívida na fase pós-leilão, que resultou numa operação emblemática: em março deste ano a Entrevias captou R$ 1 bilhão em debêntures de infraestrutura, com prazo de quase 13 anos. Esse montante, somado a R$ 1,2 bilhão aportado pelos acionistas, garantirão os recursos necessários para execução do projeto. Trata-se do primeiro projeto de infraestrutura logística financiado integralmente por meio do mercado de capitais no Brasil.
A emissão também se destaca por não vincular garantias dos patrocinadores do projeto. Dessa forma, a capacidade de pagamento da dívida provém unicamente da geração de caixa do projeto. Ainda assim, a emissão atraiu ofertas que totalizaram cerca de R$ 2 bilhões, ou seja, quase duas vezes o volume necessário. Face à elevada oferta, tanto de investidores nacionais como estrangeiros, o custo dos papeis ficou abaixo do previsto.
Por seu caráter inovador, e pelo sucesso na atração de recursos, a emissão da Entrevias conquistou o prêmio Best Road Financing, oferecido pela revista LatinFinance, especializada na cobertura de mercados financeiros e de capitais na América Latina e Caribe.

Fonte: Valor Econômico 

Infraestrutura: a hora de investir é agora

Publicado em: 28/12/2017

Com concessões em vista, setor pode trazer grandes oportunidades ao país. Nesse cenário, Banco do Brasil oferece prestação de serviços pré e pós-leilão

O momento para a infraestrutura brasileira é propício para investimento. Após o país passar pela dura recessão econômica, que fez com que a taxa destinada para aportes no setor caísse a patamares de apenas 1,8% do PIB nacional, o discurso agora é outro. Pela primeira vez em cinco anos, o Brasil parou de cair no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial e subiu uma posição – passando para a 80ª colocação, entre 137 países. Na área de infraestrutura em transporte, o gráfico também aponta para cima. O suspiro na economia embala o desejo crescente em investimentos no setor.

No âmbito federal, o governo opera por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Já em esferas estaduais, temos exemplos como o de São Paulo, com o Programa São Paulo Segue em Frente, e o mineiro, com o Programa de Concessão de Rodovias de Minas Gerais. Somadas, essas concessões alcançam algo como 62 bilhões de reais.

De acordo com o Anuário do Transporte de 2017, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2001 a 2015, a malha viária pavimentada no Brasil evoluiu de quase 171 000 quilômetros para mais de 210 000 quilômetros. E, com a retomada da economia, a expectativa é que esse número não pare de crescer. Atento à importância do setor e à tendência de retomada, o Banco do Brasil oferece a prestação de serviços pré e pós-leilão por meio de assessoria financeira especializada em infraestrutura rodoviária.

Há mais de dez anos atuando nesse mercado, o banco realiza a análise prévia de cada edital e dos estudos apresentados pelo concedente. A assessoria é iniciada durante a fase de análise do edital para a formação da proposta, de modo que o grupo e/ou a empresa interessada a apresente no leilão. “O papel é dar subsídios para que o cliente faça as melhores escolhas”, afirma Eduardo Flores, head de Project Finance em logística do BB, responsável pela parte de infraestrutura rodoviária.

O primeiro passo do banco é entender o edital e demais instrumentos, com foco na alocação de riscos. “Passa-se à análise dos estudos elaborados pelo poder concedente e análise das premissas adotadas pelo investidor. São realizadas projeções e sensibilidades e, então, uma análise completa da viabilidade da rodovia. Então são elaboradas modelagens de diversas alternativas de financiamento, análises de retorno e todo o trabalho necessário para se avaliarem cenários de proposta para o leilão”, explica Flores.

O tempo médio entre a divulgação de um edital e o leilão – realizado em locais como a B3, em São Paulo – é de 100 dias. Nesse período, a assessoria financeira tem uma atuação intensa junto ao cliente.

Já na fase pós-leilão, o foco da assessoria passa a ser a estruturação do financiamento do projeto. O objetivo é trabalhar para maximizar o retorno do projeto; para tanto, buscam-se as melhores alternativas de financiamento disponíveis no mercado. “O BB conta com uma equipe focada integralmente na assessoria de players de rodovias e que tem como ponto forte o bom relacionamento com os agentes de mercado e agentes provedores de crédito, além de toda a expertise para uma análise aprofundada do projeto”, conclui Flores. Tais fatores somam-se ao papel de destaque do BB no financiamento de projetos de infraestrutura.

Fonte: EXAME

BB: novo modelo de financiamento de infraestrutura busca trazer agentes

Publicado em: 14/09/2017

Para Luiz Giacomini, líder de projetos de financiamento e soluções financeiras do Banco do Brasil, o novo modelo de financiamento de infraestrutura traz valor ao setor. A avaliação é de que cada agente está desempenhando o papel que lhe cabe, com maior participação do BNDES na estruturação dos projetos e com bancos comerciais na tomada de riscos de prazo mais curto.

“Esse novo modelo de financiamento de infraestrutura é complementar, não busca de forma alguma expurgar os agentes que já atuavam, mas convidar aqueles que não tinham assento à mesa no financiamento dos projetos”, afirmou Giacomini, durante o 15º Fórum Latino-Americano Brasileiro de Liderança Estratégica em Infraestrutura.

O executivo afirmou ainda que a inadimplência em linhas de longo prazo irá penalizar mais os bancos frente ao que se observa hoje. “Isso trará uma consciência maior dos bancos, para que consigam agregar valor nos investimentos em infraestrutura”.

Giacomini entende que os investidores institucionais terão maior apetite para a compra de debêntures de infraestrutura e que a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) incentivará a aquisição desses papéis.

O executivo também reforçou que a previsibilidade é “necessária e obrigatória” quando se trata de investimentos de infraestrutura, e avaliou que o governo e os setores financeiro e empresarial têm trabalhado para desenhar condições atrativas aos investidores.

Fonte: Isto É Dinheiro

BB diz que buscará rentabilidade compatível à dos privados

Publicado em: 09/12/2016

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, reafirmou que o banco está comprometido em entregar rentabilidade compatível a dos bancos privados.

“Temos total capacidade de entregar retorno em patamar superior a 9%”, destacou ele, em reunião com analistas e investidores, na manhã desta sexta-feira, 2.

Como exemplo, Caffarelli citou a reestruturação anunciada recentemente pelo banco, que inclui fechamento de agência e programa de aposentadoria, e ainda a melhoria do retorno da sua carteira de crédito.

Segundo ele, o BB ainda tem operações com taxas mais baixas, mas que estão sendo elevadas no vencimento.

“A rentabilidade da nossa carteira de crédito está aquém do desejado. Trabalhamos para melhorar o retorno da nossa carteira”, garantiu o executivo.

Caffarelli afirmou ainda que a infraestrutura é um dos principais pontos para o Brasil retomar uma trajetória de crescimento. Lembrou que, somados, os projetos podem chegar a R$ 1,5 trilhão.

O executivo chamou atenção ainda para a oportunidade de o país ter mais participação no comércio internacional com a desvalorização do real e que a aprovação de um teto para os gastos públicos terá efeito positivo para o crescimento e no saneamento das contas públicas.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/bb-diz-que-buscara-rentabilidade-compativel-a-dos-privados/

BB anuncia novos VPs em infraestrutura e agronegócios

Publicado em: 02/12/2016

O Conselho de Administração do Banco do Brasil elegeu Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Tarcísio Hübner para as vice-presidências de Serviços, Infraestrutura e Operações e para a de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, respectivamente. As duas vice-presidências estavam vagas desde junho (Serviços, Infraestrutura e Operações) e julho (Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas) deste ano.

Carlos Hamilton deixa o cargo de Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Antes, foi diretor de política econômica e de assuntos internacionais do Banco Central.

Tarcísio Hübner, funcionário de carreira do BB há 35 anos, era Diretor de Distribuição desde abril deste ano.

Currículos resumidos

Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo – vice-presidente de Serviços, Infraestrutura e Operações
Tem 52 anos, é graduado em Engenharia Civil com mestrado e doutorado em Economia. Exerceu o cargo de Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, desde maio de 2016. Exerceu o cargo de executivo do grupo J&F, controlador da JBS. No Banco Central do Brasil exerceu as funções de Diretor de Política Econômica e de Assuntos Internacionais, Chefe, Chefe Adjunto e Consultor do Departamento de Estudos e Pesquisas.

Tarcísio Hübner – vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas
Tem 55 anos, é graduado em Ciências Econômicas com MBA em Gestão Avançada de Negócios, MBA Altos Executivos e especialização em Agronegócios e em Marketing, com ênfase em Serviços. Exercia o cargo de Diretor de Distribuição. Atuou como Superintendente estadual em Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e Diretor de Distribuição São Paulo.

Fonte: http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/n/53701/bb-anuncia-vice-presidentes-de-infraestrutura-e-agronegocios#/