Frente Parlamentar em defesa dos bancos públicos é relançada na Câmara

Publicado em: 19/05/2023

A ANABB, que tem como missão a defesa do Banco do Brasil e de seus funcionários, marcou presença no relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, realizado na manhã desta terça-feira (16) no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.

O objetivo da Frente – composta por deputados e senadores – é o de “promover o debate sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, bem como articular estratégias para defender essas instituições dentro do Congresso Nacional.”

A iniciativa é da deputada Erika Kokay (PT/DF), em conjunto com mais de 190 parlamentares – entre os quais, Luiz Carlos Motta (PL/SP) e Tadeu Veneri (PT/PR), este ex-funcionário do BB. Os três parlamentares estiveram presentes no evento e, de modo geral, destacaram o compromisso de retomar o debate sobre o papel social do Banco do Brasil, Caixa e outras instituições financeiras ligadas ao Estado.

Para saber mais sobre a atuação da ANABB no Congresso Nacional e os principais projetos em tramitação relacionados ao BB e aos interesses de seus funcionários, acesse a 1ª edição da Agenda Legislativa ANABB – disponível aqui.

Fonte: Agência ANABB

Frente em Defesa dos Bancos Públicos vai expandir atuação para estados e municípios

Publicado em: 10/07/2019

Fortalecida pela adesão de novas entidades e movimentos sociais, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos realizou nesta terça-feira (09), na Câmara dos Deputados, audiência pública para ampliar sua atuação nos estados, capitais e municípios brasileiros. As propostas foram apresentadas por parlamentares, entidades representativas dos bancos públicos e movimentos sociais.

O deputado federal Zé Carlos (PT-MA), coordenador da Frente e presidente da mesa, destacou a importância da missão atribuída às instituições. Para ele, as agendas compartilhadas darão condições de unir forças nos estados, mas também no Congresso Nacional. “É importante colocar os parlamentares à disposição nos eventos de mobilização”, pontuou.

09-07-19Frente Defesa Bancos Publicos

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, estimulou que cada representante possa se tornar um agente disseminador da defesa dos bancos públicos. Ele lembrou que a Frente é composta por mais de 200 parlamentares de diversos partidos, além de instituições que representam os bancos públicos e os movimentos sociais, como o de moradia. “Se temos um grande movimento, precisamos conversar com os usuários dos bancos e abrir mais espaço para o debate”, afirmou.

Representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Marcos Landa afirmou na audiência que a privatização dos bancos públicos que atuam nacionalmente e regionalmente significará um retrocesso no desenvolvimento do país. “Há 158 anos que a Caixa vem cumprindo uma função social, não dá para aceitar o que esse governo pretende fazer na Caixa”.

Participaram também da audiência entidades como o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Movimentos Populares, o Movimento de Luta dos Bairros (MLB) e a União Nacional de Moradia Popular (ANMP). Entre os representantes dos bancários estavam presentes o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFNB), a Federação dos Bancários Sindicato dos Bancários do Pará, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Entre as propostas apresentadas, a deputada federal Érica Kokay (PT-DF) sugeriu a criação de um observatório para a produção de conteúdos que abordem assuntos e denúncias relacionadas às ações empreendidas pelo governo federal que representem ameaça de privatização das estatais. “É preciso estabelecer meios para que todos os ataques possam ser denunciados e, a partir daí, esses conteúdos sejam distribuídos para redes de entidades sindicais e de parlamentares para que nós tenhamos ação destas nos estados também”, sugeriu a deputada.

Já o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) avaliou o trabalho da Frente Parlamentar. “Temos que fazer a defesa do patrimônio público brasileiro porque o que estamos vendo acontecer é a implementação de um programa de desmonte no conjunto das garantias sociais para que o nosso país não tenha um desenvolvimento soberano”, disse.

Estiveram presentes também os deputados federais Paulo Guedes (PT-MG), Assis Carvalho (PT-PI), Paulo Teixeira (PT-SP), João Daniel (PT-SE) e José Ricardo (PT-AM), Bohn Gass (PT-RS). Também participaram a Secretaria de Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara, o diretor de Administração e Finanças da Fenae, Cardoso; e o coordenador do CEE (Comissão Executiva de Empregado) da Caixa, Dionisio Reis, também diretor da Fenae.

O Banco da Amazônia, que completa hoje 77 anos, teve seu papel ressaltado pelo presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), Silvio Kanner. “Em 1942, em um esforço de retomar a produção dos seringais nativos na região amazônica, nasceu o banco e, de lá para cá, tem cumprido a missão de ser o agente de financeiro do governo federal naquela imensa região”, disse Kanner.

Ao falar do crescimento da economia local em decorrência do cultivo do açaí, Kanner defendeu a presença do Banco da Amazônia e Banco do Nordeste na região. “O Banco da Amazônia já aplicou R$ 50 bilhões na economia da região Norte, R$ 7 bilhões apenas na agricultura familiar. Esse conjunto de operações já gerou quase 4 milhões de habitações. Falamos muito de emprego, mas na zona rural, os pequenos negócios geram muitas ocupações e isso é relevante para a população brasileira”.

Em Defesa dos Bancos Públicos

Lançada em Brasília, no dia 08 de maio deste ano, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos tem o objetivo de evidenciar e combater a venda das instituições financeiras, como vem sinalizando as atuais diretorias dos bancos.

A Frente conta com 209 integrantes, sendo 199 deputados e 10 senadores, de 23 partidos, como PT, PSB, MDB PSDB, PDT, PSD, PSOL, Solidariedade, PP, PSC, PRB, DEM, PSL, PCdoB, PTB, entre outros. Cabe à Frente ampliar os debates na sociedade e fazer articulações no Congresso Nacional com o intuito de barrar projetos de reestruturação que miram o sucateamento e privatização das instituições financeiras públicas, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa).

Fonte: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos

Publicado em: 08/05/2019

Foi lançada nesta quarta-feira 8, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. Suprapartidária, a Frente conta com a assinatura de 200 parlamentares e tem o objetivo de analisar projetos em tramitação e difundir a causa das instituições financeiras públicas para outras esferas. Além de analisar de todos os fatores que envolvem as ameaças de privatização.

Os parlamentares avaliam que a Frente ganha força à medida que a equipe econômica do atual governo anuncia novas ações que enfraquecem os bancos públicos como agentes das principais políticas públicas sociais do país. A diretoria da Caixa, por exemplo, já iniciou venda de ativos e anunciou abertura de capital de quatro subsidiárias.

Após o lançamento da Frente, especialistas em economia renomados, como Sérgio Mendonça, Luiz Gonzaga Belluzzo (Unicamp), Paulo Fernando Cavalcanti Filho (UFPb) e Luiz Fernando de Paula (UFRJ) explicaram a importância dos bancos públicos para a população e para o desenvolvimento do país, durante o Seminário “Bancos Públicos e Desenvolvimento”.

Dirigentes do Sindicato foram a Brasília participar do lançamento da Frente e contribuir para o debate e mobilização em torno da defesa dos bancos públicos e de sua função social para o desenvolvimento do país.

“Essa Frente significa uma organização da sociedade civil para levar a Câmara e o Senado, assim como para toda a sociedade, o debate sobre a importância dos bancos públicos. Importância essa pois os bancos públicos financiam a agricultura familiar, como o Banco do Brasil, o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos e inúmeros projetos sociais fundamentais para o desenvolvimento do país”, declarou o diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga.

“Você imagine um país como o Brasil sem bancos públicos. Juros cada vez mais altos, o crédito para quem realmente precisa de rendimentos através do seu trabalho cotidiano ficaria completamente prejudicado. Eu sou natural de uma cidade na região serrana do Rio, onde em 2011 aconteceu a maior tragédia climática da história do Brasil. Houve então uma articulação por parte do BNDES para concessão de crédito para recuperar a economia local. Quem operava eram o BB, Caixa e os bancos privados. Pergunta se os bancos privados liberaram o crédito, se eles se esforçaram para que esse recurso chegasse a maioria das pessoas. É claro que não”, disse o deputado federal Glauber Braga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região