Banco do Brasil encerra financiamento a indústria de armas

Publicado em: 02/02/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) enviou um comunicado a empresas de defesa para informar que, a partir de agora, não vai usar mais capital próprio para fazer negócios com elas. Cabe ao governo federal destinar recursos para, por exemplo, garantir exportações, apurou o repórter Julio Wiziack, com Diego Félix, para a coluna Painel S.A., do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a apuração, com a nova política, a instituição financeira se junta aos demais bancos privados que, por razões de governança, não fazem negócios com empresas que produzem artigos destinados a guerras, como armas, equipamentos ou veículos.

A notícia desagradou o governo federal e José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, disse que já se reuniu com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, que, por sua vez, prometeu avaliar uma possível ampliação do Proex (Programa de Financiamento às Exportações) para ajudar o setor, que, atualmente, responde por 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os contratos em curso serão honrados, mas a instituição determinou que não haja contratos novos.

A situação implica as empresas Mac Jec, CBC, dona da Taurus (TASA4), Mectron e Avibrás, informa o veículo.

Fonte: Space Money

Governo de PE assina contrato de financiamento de R$ 197,6 milhões com o BB

Publicado em: 28/09/2023


A governadora Raquel Lyra assinou um contrato de financiamento de R$ 197,6 milhões junto ao Banco do Brasil, com garantia da União, para investimentos prioritários do governo estadual nas áreas de ressocialização e segurança pública, desenvolvimento agrário, entre máquinas e equipamentos, além da habitação.O desembolso do recurso deve ser realizado até o fim deste ano, com um prazo de 10 anos para a operação.

A governadora Raquel Lyra ressaltou que, com esse recurso, o estado completa R$ 3 bilhões destinados a investimentos em estradas, acesso à água, segurança e saúde.

No momento da assinatura, estavam presentes o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques, Ana Paula Matos, superintendente do Banco do Brasil em Pernambuco, Edilberto Passos, gerente geral de Agência do Banco do Brasil, e Bruno Vieira, gerente de negócios do Banco do Brasil.

Fonte: CBN 

Previ tem nova carteira de Financiamento Imobiliário

Publicado em: 27/02/2023


A Diretoria Executiva da Previ, em atendimento à demanda dos associados, aprovou uma nova carteira de Financiamento Imobiliário que passa a vigorar a partir de 27/2. Um dos destaques do novo modelo é a mudança na forma de apuração das prestações mensais, que terão como base o sistema Price. O objetivo é evitar oscilações expressivas no valor mensal das prestações.

A nova carteira está em conformidade com a Resolução CMN 4.994, de 24 de março de 2022, que prevê a obrigatoriedade de contratação do Seguro Habitacional para cobertura dos riscos de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI), o que possibilita a utilização dos recursos do FGTS nas amortizações e liquidações.

Outra mudança é o aumento do limite do comprometimento máximo de renda do participante, que subirá dos atuais 20% para 25% da renda bruta. O prazo máximo de concessão do financiamento na nova carteira é de 360 meses e a idade máxima é de 80 anos.

Migração é opcional

Operações iniciadas a partir de 27/2/2023 entram automaticamente na nova carteira. Quem já possui operações de financiamento imobiliário na Previ pode optar pela repactuação do contrato vigente, desde que o participante se enquadre às regras do novo modelo.

Mas lembre-se: é importante avaliar com cautela as condições de ambos os contratos antes da tomada de decisão, já que não há previsão de reversão dos contratos migrados. Ou seja: a partir do momento que a migração é efetuada, não é mais possível retornar para o contrato antigo.
Encargos permanecem os menores possíveis

O novo modelo não altera os encargos cobrados no Financiamento Imobiliário. A Previ continuará a cobrar o mínimo previsto pela legislação: isto significa cobrar a taxa atuarial de cada plano, acrescida da inflação medida pelo INPC. Estamos falando de 4,62% ao ano mais INPC, no Previ Futuro; e de 4,75% anuais mais INPC, no Plano 1.

Como financiar um imóvel com a Previ?

Para ser apto a financiar um imóvel pela Previ, é necessário ser associado do Plano 1 ou do Previ Futuro por pelo menos dez anos. Se você já se enquadra nesse perfil, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no autoatendimento e clique em “Manifestar Interesse”. Nesta mesma seção também é possível verificar o valor máximo que você pode financiar, assim como o da prestação, e simular uma operação.

Após manifestar interesse, é preciso aguardar a convocação, que pode ser acompanhada pelo App Previ ou pelo autoatendimento do site, para habilitar a opção “Financiar Imóvel”. O modelo de Financiamento Imobiliário da Previ permite a concessão de até 100% do valor de avaliação do imóvel – não sendo necessário dar entrada – e garante a limitação do valor da prestação mensal a 30% da renda bruta do participante.

Para conhecer mais sobre o Financiamento Imobiliário, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no menu principal do site.

Fonte: Previ

 

Banco do Brasil oferece financiamento para carros elétricos e híbridos

Publicado em: 16/06/2022


O Banco do Brasil começou a oferecer financiamento para carros elétricos e híbridos no país visando incentivar a sustentabilidade e como apoio à semana do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Para fomentar a compra de carros elétricos no país, o Banco do Brasil divulgou uma redução de até 0,5% nas taxas para financiamento de carros elétricos e híbridos, com até dois anos de fabricação ou novos. A iniciativa tem como foco a aquisição de veículos que utilizam energia limpa e que não emitem poluentes, além de contribuir com a expansão da carteira de negócios sustentáveis do Banco do Brasil, que já ultrapassa os R$ 289 bilhões em saldo. Com expansão de 10,8% em um ano, o valor equivale a quase um terço de toda a carteira de crédito do BB.

As taxas mínimas da linha de financiamento para carros elétricos e híbridos do BB são de 1,09% a.m. Poderá ser financiado até 100% do valor do veículo, com parcelamento de 2 a 60 meses, e com disponibilidade de carência de até 180 dias para o pagamento da primeira prestação.

Segundo a diretora do setor de empréstimos, Daniela Avelar, a iniciativa faz parte de uma nova fase de negócios do Banco do Brasil no mercado de financiamento de veículos, que estima outras ações e melhorias para este ano.

É importante ressaltar que os carros elétricos e híbridos são uma forma de apoio às ações globais de sustentabilidade e consumo de energia renovável, possuindo baixa ou nenhuma dependência de combustíveis fósseis, não ficando suscetível aos frequentes aumentos de preço dos combustíveis e também apresentam isenção total ou parcial de IPVA em diversos estados.

O financiamento para carros elétricos e híbridos está alinhada à Estratégia Corporativa do BB, ao Plano de Sustentabilidade, Agenda 30 e aos 10 Compromissos de Longo Prazo em Sustentabilidade do Banco, e também ocorre em apoio ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último domingo, 5.

Banco do Brasil busca ser a instituição mais sustentável do mundo

Para o vice-presidente do Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, Barreto Jr., a instituição busca ser um dos bancos mais sustentáveis do mundo, mas, sua atuação tem sido cada dia mais pautada em auxiliar seus clientes, sociedade e parceiros a focarem na sustentabilidade.

Incentivá-los com o financiamento para carros elétricos e híbridos, que não emitem grandes proporções de gases de efeito estufa contribui com a geração de uma economia verde, de baixo carbono, e reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do país.

Consoante as estimativas da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, a ABVE, até o fim de julho, o mercado brasileiro deve atingir a frota de 100 mil carros elétricos. A ABVE também afirma que, hoje em dia, o segmento de carros elétricos já passa das 90 mil unidades.

Apenas no último mês, o setor registrou mais de 3,3 mil emplacamentos de veículos leves eletrificados no Brasil, retomando a curva ascendente do começo do ano e recuperando parte da queda de abril em relação ao mês anterior.

Outros bancos também focam na sustentabilidade

Além do financiamento para carros elétricos do BB, o Itaú desenvolveu o projeto VEC, que se trata de um serviço de aluguel de carros elétricos compartilhados para incentivar o uso dos mesmos.

O projeto será aberto primeiramente para empresas ainda este ano, e o público geral terá acesso apenas no próximo ano.

Atualmente há diversas formas de mobilidade e várias pessoas não compram veículos para economizar com combustíveis e impostos, sendo assim, o projeto do Itaú pode ser um grande benefício tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente.

Fonte: Click Portal Gás e Petróleo

 

Prefeitura de Blumenau solicita financiamento de R$ 160 milhões com o BB

Publicado em: 13/08/2021


O prefeito de Blumenau, Santa Catarina, Mário Hildebrandt apresentou um projeto de lei do município pleiteando um recurso no valor de R$ 160 milhões junto ao Banco do Brasil. O PL foi apresentado na Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 10.

Com o investimento a prefeitura ganharia novo fôlego financeiro para atender uma série de demandas reprimidas como reformas de pontes, pavimentações, contenções, além de obras na área da saúde.

Este seria um segundo pacote financiado pelo Banco do Brasil para a cidade. No ano passado o município assegurou um recurso no valor de R$ 80 milhões, possibilitando diversas obras públicas como as melhorias nos quatro ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social). “Não existe gestão sem planejamento! Nestes três anos que estou à frente da Prefeitura planejamos muito. E é por isso que muitas obras já estão acontecendo na cidade e seguimos trabalhando para que outras aconteçam. Se o município não consegue com recursos próprios realizar as melhorias que a cidade precisa, é minha função enquanto gestor buscar outras fontes financeiras e linhas de crédito para que Blumenau continue evoluindo e crescendo. Temos demandas em todas as áreas e o que a comunidade espera do Poder Público é a proatividade de buscar soluções para essas necessidades. E isso é o que estamos buscando com este novo financiamento”, salienta o prefeito Mário Hildebrandt.

Planos para recuso

Entre os projetos a prefeitura poderá viabilizar a partir deste financiamento via Banco do Brasil, estão a reforma da Ponte Adolfo Konder, o Parque Linear da Margem Esquerda, a revitalização da rua Erwin Manske, a conclusão do Terminal Oeste, além das pavimentações da rua Francisco Vahldieck e da rua 4 de Fevereiro (Morro da Goiaba), entre outras obras de contenções e o impulsionamento ao Programa de Mutirão.

Além destes investimentos, a nova linha de crédito permitirá também avanços na área da saúde na ordem R$ 7 milhões, como a construção do novo ambulatório geral do Badenfurt e do novo ESF Franz Zimdars, na Itoupava Rega.

O financiamento pleiteado no valor de R$ 160 milhões tem um prazo de 120 meses, com carência de 12 meses. A taxa de juros anual é de 120% do CDI, que equivale a 4,98% ao ano.

Outros projetos de lei

O prefeito Mário Hildebrandt aproveitou a oportunidade na sessão da Câmara de Vereadores para apresentar alguns projetos de lei de suplementação orçamentária como, por exemplo, R$ 450 mil de concessão e auxilio a entidades; dotações de folha de pagamento das secretarias no valor de R$ 6,3 milhões; folha salarial e investimentos na Secretaria de Educação na ordem de R$ 46 milhões; contrapartidas da Secretaria de Obras no valor de R$ 600 mil; R$ 7,2 milhões para manutenções de vias; mais R$ 310 mil destinado ao Cepread, além da R$ 10 milhões de subsídio a Blumob. Outro projeto de lei também apresenta o valor R$ 133 mil como contrapartida do Salão Kunze.

Vale ressaltar que a suplementação orçamentária da Prefeitura de Blumenau não condiz com aumento ou redução no orçamento da área, mas sim, a realocação do recurso de um local para atender outra determinada área.

Fonte: O Município

 

BB aposta em novo seguro, títulos verdes e alternativas de financiamento

Publicado em: 07/01/2021


O Plano Safra 2020/2021 entrou em vigor no dia 1º de julho de 2020. No acumulado até novembro último, o Banco do Brasil emprestou 16% mais do que no mesmo período da temporada passada, de acordo com o vice-presidente de Agronegócios da instituição, João Rabelo Júnior, com base em dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).

“Uma característica interessante é que, no custeio, a gente desembolsou 15,5% a mais e no investimento, 40% a mais, por conta dos bons preços, da produtividade e da possibilidade de exportação que tivemos”, destaca.

Rabelo Júnior afirma que a pandemia da Covid-19 forçou o BB a se adaptar e descobrir novas formas de fazer planejamento e gestão. Tivemos que construir um Plano Safra em home office. Era uma capacidade que a gente nem sabia que tinha. Além disso, no fim da safra passada, tivemos um problema de seca sério no Sul do país e os instrumentos de regulação de sinistro funcionaram super bem. Nós conseguimos fazer praticamente toda a regulação de sinistro a distância por satélite”, diz.

Para avançar, o BB teve que aderir às tecnologias digitais, o que também facilitou para o produtor. “As CPRs digitais pegaram uma velocidade; estamos na carteira com mais de 4,5 bilhões de CPRs digitais, então isso pegou uma velocidade muito forte”, conta Rabelo.

O vice-presidente do Banco do Brasil afirma que a instituição mudou o foco do trabalho. Agora, no centro da discussão não está o produto, mas a necessidade do cliente. Este ano, o BB lançou uma plataforma batizada de Broto. “Começou mais como uma plataforma de venda de máquinas e equipamentos, mas a gente fez uma feira digital recentemente. Começamos com a parte de consultoria, vamos usar os dados que temos para oferecer as melhores soluções para os nossos clientes”, diz.

Em entrevista ao Canal Rural, João Rabelo Júnior falou sobre as perspectivas para o futuro do Banco do Brasil e do crédito rural. Confira na íntegra:

Canal Rural: Qual o futuro do crédito rural no Brasil?

João Rabelo Júnior: As mudanças no agro estão acontecendo como tem que ser: paulatinamente. Este ano, por exemplo, nós já fizemos o seguro também para áreas do Pronaf. Foi um grande sucesso! Foi um piloto que o Ministério da Agricultura nos chamou para fazer. Nós conseguimos e funcionou. Mostra que é também um caminho a ser seguido.

Esse é um ano bom pra falar de crédito privado, porque conseguimos colocar R$ 1 bilhão a mais de recurso nosso, do Banco do Brasil, nas mesmas condições do Moderfrota, e temos falado bastante com parceiros para poder desenvolver soluções específicas.

Recentemente, lançamos um programa com a BRF – e nós vamos levar essa solução a outras empresas do agronegócio – de financiamento de painéis solares para as granjas. Você sabe que neste segmento o custo da energia elétrica é muito alto pro produtor, então é alta geração. E mais que isso, a migração para uma energia renovável faz todo sentido. Então, dentro dos nossos compromissos ambientais, nós assumimos o objetivo de ajudar o nosso cliente a migrar da energia tradicional para uma energia renovável que tem tudo a ver com o mercado que a gente atua. Esse nosso mercado, ele é muito verde por natureza, então isso vai ajudar ainda mais. E aí a gente fez essa linha e estamos conseguindo fazer isso com prazos bons, prazos adequados, de 8 a 10 anos com recursos do Banco do Brasil, sem necessidade de equalização, exatamente porque hoje a Selic está mais baixa.

CR: Como fica o cenário de taxas de juros e condições em 2021? A conjuntura econômica vai afetá-las?

JRJ: Acho que não! Para a taxa básica da economia, o consenso do mercado é que a gente vai encerrar o ano que vem com 3%. Então a gente vai continuar com taxas de juros muito, muito baixas. O Brasil está experimentando isso pela primeira vez na história recente, então a gente nem sabia o que era isso. Novos produtos de crédito estão sendo desenvolvidos por nós e pelos concorrentes. A sensação que eu tenho é que a gente está trabalhando para que o crédito chegue melhor e mais fácil para o produtor. Vai ser um crédito do jeito que a gente está fazendo? Um pedaço, sim. Outro pedaço vai vir de outras soluções.

Estamos apostando demais nos títulos do agronegócio, nas CRAs, CDCAs, CPRs. Acreditamos muito que essas novas formas de financiamento vão se tornar cada vez mais viáveis e a gente vai poder ter recursos tanto de curto prazo quanto de longo.

No caso das exportações, está ficando cada vez mais claro que é possível buscar fundings externos para financiar os nosso produtos aqui também e aí, com a proteção adequada também, financiarmos desta forma.

CR: Estão previstos lançamentos de novos produtos ou linhas de crédito em 2021?

JRJ: Estamos trabalhando, sim. Os primeiros produtos dos quais eu gostaria de falar são os produtos de proteção. No ano passado, o produtor plantou e acabou fazendo a troca por um preço de R$ 80/R$ 90 reais a saca de soja, e no vencimento estava R$ 100/R$ 120, em alguns casos até mais que isso. Existem soluções que não necessariamente o produtor precisa travar o preço, ele pode comprar uma opção e escolher se vai exercer ou não aquela opção. Então, ele compra o direito de vender a determinado preço. Se estiver muito acima, ele não exerce aquela opção. Este produto [contratos de opção] já existe, mas nós vamos dinamizá-lo bastante, até aproveitando o momento, porque muitos produtores já perceberam isso, a necessidade de ter flexibilidade.

A outra parte é a proteção climática. Continuamos com o seguro climático e o seguro faturamento e, agora, a gente começou a trabalhar pelo trigo em uma coisa : vamos começar a assegurar a qualidade. Você sabe que dependendo de como o trigo sai, ele tem maior ou menor valor para o produtor. A partir da próxima safra do trigo já vai estar disponível este tipo de seguro e devemos evoluir também para a cana. O seguro está indo para ajudar o produtor a ter ainda mais previsibilidade na sua atividade empresarial.

No Pronaf, a gente lançou o seguro do Pronaf e estamos trabalhando com um produto que a gente está apostando demais que é a bioeconomia. Bioeconomia é o produto que ajuda o nosso pequeno produtor, o pronafiano, a fazer uma migração, é quase como um ABC do Pronaf. Ele migra para uma agricultura mais de baixo carbono, e a gente financia isso: proteção de reserva, recomposição de reserva natural e adoção de práticas menos agressivas ao meio ambiente.

CR: O Banco do Brasil vai entrar no mercado de títulos verdes?

JRJ: Não posso falar muito sobre isso, mas é uma coisa em que apostamos muito. Acreditamos que aqueles produtores que seguem todos os preceitos, que são mais verdes do que os outros, que conseguem ter uma reserva maior até que a obrigatória, que usam práticas de plantio com integração lavoura-pecuária-floresta, aqueles que preservam, que são produtores de água também, eles têm um valor a ser monetizado e acreditamos muito nisso.

A gente ainda não está vendo isso aparecer na taxa de juros, então quando a gente coloca esses títulos – a gente tem acompanhado muito essa colocação de títulos verdes – ainda não apareceu na taxa, a taxa ainda não baixou. Mas a gente tem percebido uma maior procura, então a liquidez já acontece. Um título verde tem mais demanda do que um título não-verde, isso vai evoluir depois para taxa de juros.

CR: Como será a retomada econômica para o agro na visão do Banco do Brasil?

JRJ: Acreditamos que com a chegada da vacina, tudo muda. A economia retoma e a gente volta a ter um crescimento bom e grande. Se a gente continuar com a taxa de câmbio como está, a gente vai ter um bom momento da exportação junto com um bom momento interno.

A gente tem aprendido a conviver um pouco mais com a pandemia e isso vai dinamizando a economia, e o setor que é afetado mais rapidamente é o agronegócio.

Estamos fazendo estudos específicos para a olericultura, um olhar específico, porque foi um mercado que sofreu bastante. Eu diria que a olericultura e pesca foram os mercados que mais sofreram com a pandemia e estamos trabalhando forte, desenvolvendo soluções para eles. Isso vai ficar pronto ano que vem, a gente vai poder anunciar alguma coisa bem bacana nos próximos dias.

Estamos nos preparando para esse retorno. Achamos que vai ser um retorno gradual, mas forte e sustentável, da economia.

Fonte: Canal Rural

 

Banco do Brasil bateu limite de R$ 3,7 bi em operações no Pronampe

Publicado em: 09/07/2020


O Banco do Brasil bateu o limite de R$ 3,7 bilhões em empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O feito ocorreu nesta quarta-feira, 8, às 15 horas, informou o banco ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um total de 60 mil empresas contrataram o Pronampe por meio do BB, primeiro banco a esgotar 100% os recursos do Programa. De acordo com a instituição, 94% do público que foi contatado pela instituição para aderir ao programa conseguiu contratar o empréstimo. Com foco nos micro e pequenos empresários, o Pronampe é a aposta do governo Bolsonaro para salvar esse público, bastante atingido pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Ontem, o Broadcast antecipou que o Ministério da Economia teria solicitado ao Banco do Brasil, que administra o Fundo Garantidor de Operações (FGO), responsável por garantir as operações do Pronampe, rever os limites do Programa. A pasta teria feito duas consultas, explica uma fonte. De um lado, a pasta solicitou uma análise sobre a possibilidade de aumentar o limite dos bancos de maneira geral. Também pediu um estudo com foco somente no próprio BB e na Caixa, o que poderia elevar o limite apenas das instituições públicas, que têm sido as mais atuantes no Programa.

O orçamento total do Pronampe é de R$ 18,7 bilhões, a partir de R$ 15,9 bilhões que foram aportados em recursos do Tesouro Nacional no FGO para serem utilizados como garantias. Cada banco tem direito a um pedaço desses recursos, que varia conforme o porte das instituições. No caso das grandes instituições, foi de R$ 3,7 bilhões.

Fonte: Época Negócios

Financiamento exclusivo de itens para pessoas com deficiência avança 33,76% no BB

Publicado em: 15/01/2020


Exclusividade do Banco do Brasil (BB), a linha Crédito Acessibilidade financiou no ano passado 10.405 itens de tecnologia assistiva, como próteses, aparelhos auditivos e cadeiras de rodas. De janeiro a dezembro de 2019, foram desembolsados cerca de R$ 100,5 milhões. O montante indica crescimento de 33,76% sobre a demanda registrada no mesmo período de 2018, quando o Banco do Brasil desembolsou R$ 75,1 milhões.

Voltado para clientes com renda de até 10 salários mínimos, o BB Crédito Acessibilidade possibilita a aquisição de bens e serviços relacionados na Portaria Interministerial nº 604, que contribuem com o bem-estar e a promoção de maior inclusão social das pessoas com deficiência (PcD). Integram a lista mais de 300 itens, como projetos arquitetônicos, reforma e material de construção, com o objetivo de adaptação de imóvel residencial para pessoas com deficiência e serviços de adaptação de veículos, dentre outros. As taxas vão de 0,41% a 0,45% ao mês.

São Paulo é o estado brasileiro que mais utilizou a linha de crédito, ao contabilizar 3.816 operações, totalizando R$ 34.182.883,74, seguido por Minas Gerais, com 1.268 acessos e R$ 11.585.272,49 em desembolsos.

De acordo com dados do IBGE, 6,7% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Para 2020, o Banco do Brasil tem a intenção de incrementar o volume de financiamento para esse público e, com isso, apoiar as políticas públicas de inserção das PcD.

Fonte: Banco do Brasil

No Amazonas, parceria oferece recursos do Banco do Brasil ao setor de turismo

Publicado em: 28/11/2019


Em parceria com o Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), o Banco do Brasil (BB) apresentou as linhas de financiamento para barco-hotel, equipamentos e empreendimentos turísticos do Estado, durante o “Bate-papo de Turismo”, ocorrido, na tarde da última terça-feira (27/11), no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques (CCAVV).

No encontro realizado pela Amazonastur, o superintendente regional do Banco do Brasil, Lamark Briz apresentou as distintas linhas de financiamento para o setor, que aquece mais de 50 segmentos da economia amazonense. Ele destacou duas linhas de financiamento que a instituição financeira possui para atender os empreendedores do turismo.

“Temos a linha do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), que nos dá um limite de crédito disponível para o empreendedor de até R$ 20 mil. Para as empresas maiores, que estão consolidadas, que querem investir e ampliar os seus negócios, ou até mesmo em relação ao barco-hotel, nós temos a linha do BB Financiamento Pessoa Jurídica, que é uma linha que tem prazos de até 96 meses, taxas também na casa de 1% ao mês, com carência de até um ano para pagar. São linhas muito atrativas para as os empreendedores do setor”, comentou o bancário.

A diretora do Departamento de Negócios e Eventos da Amazonastur, Cleia Viana, ressaltou que a empresa pública realizou quatro encontros, por meio do Bate-Papo de Turismo, durante o ano de 2019, o que proporcionou a oportunidade do empreendedor do segmento a buscar as melhores opções para expandir ou formalizar o negócio.

“Selamos a parceria com o Banco do Brasil, que apresenta as diversas formas de financiamento para o setor. Nós estamos trabalhando esse bate-papo aberto, no qual o empreendedor tem conhecimento sobre o que é melhor para o negócio dele, sobre como pode ser desenvolvido para o empreendimento”, disse a diretora.

Cleia Viana destacou que, em 2020, os encontros de negócios vão se estender por todo o Amazonas, e desta vez, contarão com a participação também das instituições financeiras privadas, que apresentarão o leque de opções para as linhas de crédito. Em 2019, o Bate-Papo de Turismo contou com a participação do Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

Fonte: Portal do Holanda

Banco do Brasil lança linha de financiamento para máquinas e equipamentos

Publicado em: 25/09/2019


Com o objetivo de financiar desde máquinas e equipamentos, veículos, placas solares, móveis e utensílios, o Banco do Brasil lançou uma linha de financiamento pessoa jurídica com uma ampla gama de possibilidades, principalmente para setor de máquinas e equipamentos. A novidade foi apresentada pelo banco no dia 13 de agosto durante reunião do Conselho de Financiamentos da ABIMAQ, na sede da associação e atende aos anseios do setor, se constituindo em uma forma de estimular os investimentos.

O ‘BB Financiamento PJ’ financia a qualquer cliente pessoa jurídica com recursos próprios do Banco do Brasil, documentação simplificada e dispensa de certidões de regularidade fiscal.

O limite de crédito vai de acordo com análise de crédito do cliente, com, no mínimo, R$ 30 mil.

Nova parceria ABIMAQ X Sicoob Credicitrus

Na ocasião, houve também a participação de representantes do Sicoob Crecitrus, uma cooperativa de crédito, integrante do Sistema Sicoob, presente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, oferecendo opções de crédito produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas.

Uma cooperativa de crédito é uma instituição formada por meio da associação de pessoas, que oferece produtos e serviços financeiros mais vantajosos e gera prosperidade para seus cooperados. Confira algumas condições especiais para pessoa jurídica nas tabelas ao lado.

A gerente de financiamentos da ABIMAQ, Giselle Rezende, e o diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da ABIMAQ, Hiroyuki Sato, intermediaram o encontro.

Fonte: Abimaq

BB passa a oferecer financiamento imobiliário com taxas diferenciadas

Publicado em: 21/08/2019


Desde a terça-feira, 20, o BB passou a oferecer aos clientes a opção de financiamento imobiliário com taxas de juros diferenciadas por prazo de operação. A novidade, inédita no mercado financeiro, busca atender demandas de clientes por taxas mais baixas em prazos de financiamento menores.

Com a mudança, válida para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH), as taxas de juros passam a considerar o prazo da operação escolhido pelo cliente, ou seja, quanto menor o prazo, menor será a taxa. Com isso, a menor taxa de financiamento imobiliário no BB passa a ser 7,99% ao ano.

Agora, as novas faixas de prazo são as seguintes:

· 60 meses – taxa a partir de 7,99% a.a. + TR
· De 61 a 118 meses – taxa a partir de 8,05% a.a. + TR
· De 119 a 178 meses – taxa a partir de 8,10% a.a. + TR
· De 179 a 238 meses – taxa a partir de 8,15% a.a.+ TR
· De 239 a 298 meses – taxa a partir de 8,24% a.a. +TR
· De 299 a 358 meses – taxa a partir de 8,29% a.a. +TR
· De 359 a 418 meses – taxa a partir de 8,45% a.a. + TR

Nas linhas SFH e CH, o cliente também conta com os diferencias de carência de até seis meses e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano.

A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página bb.com.br/imoveis.

A contratação de financiamento imobiliário está disponível também no app BB e no autoatendimento pela internet. Nesses canais, é possível aprovar o crédito, contratar seguro, fazer upload dos documentos e enviar proposta para análise.

A contratação pelo app BB ou pela internet proporciona mais agilidade e comodidade aos clientes, que somente comparecem a uma das agências BB para assinatura do contrato.

Fonte: Banco do Brasil

Prefeitura de Horizontina assina contrato de financiamento com Banco do Brasil

Publicado em:


O município de Horizontina, no Rio Grande do Sul, e o Banco do Brasil assinaram na manhã desta sexta-feira (09), contrato de financiamento que prevê a liberação de R$ 4 milhões em investimentos para aquisição de máquinas rodoviárias pesadas, caminhões e infraestrutura de informática, modernizando a gestão pública.

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O contrato de financiamento foi autorizado pela Câmara Municipal de Vereadores. No ato de assinatura, o presidente Rafael Tiago Godoy esteve presente ao lado do prefeito Antônio Otacílio Lajús, vice-prefeito Jones Cunha, os secretários (as) de governo Juliana Horbach, Ivete da Silva, Gilmar Quintiliano, Paulo Leowenthal e Fernando Bins, com presença, ainda, do gerente local do Banco do Brasil Alexandre Schuller, Vinicius Gellati e Bruno Colleto representando a Superintendência de Governo e Aline Glassen, Gerente de Mercado Pessoa Jurídica.

O financiamento através do programa Eficiência do Banco do Brasil, será pago em 54 parcelas pelos próximos 60 meses, com seis meses de carência a partir da assinatura do contrato, justamente para que haja tempo hábil de promover os processos licitatórios dos equipamentos que serão adquiridos, entre eles duas motoniveladoras (patrolas) e caminhões, para que sejam formadas duas frentes de máquinas, com poder de atuação e resposta para os serviços urbanos e rurais.

As taxas de juros a serem praticadas obedecem a perspectiva da Selic, atualmente em queda, disse o Gerente de Plataforma de Governo Vinícius Gelatti, com o contrato operado em 169% do CDI podendo variar de 6 a 9% ao ano.

Os editais de licitações para aquisição dos equipamentos devem ser lançados nas próximas semanas pela Secretaria Municipal de Administração.

Fonte: Folha da Cidade

Banco do Brasil começa a renegociar financiamento imobiliário pelo aplicativo

Publicado em: 10/07/2019


O Banco do Brasil (BB) iniciou a renegociação de dívidas de financiamento imobiliário por meio de seu aplicativo. A opção está disponível para contratos que ainda não tiveram processo de execução extrajudicial iniciado.

O objetivo é facilitar o atendimento ao cliente, evitando o deslocamento até uma agência. Para usar, basta acessar o app BB, clicar em “Menu”. Em seguida, na opção “Solução de Dívidas”, o interessado deve clicar em “Renegociar financiamento imobiliário”.

Há possibilidade de alterar as condições pactuadas originalmente nos contratos, por exemplo: alterar a data de vencimento das parcelas; diluir o valor em atraso nas parcelas remanescentes da operação; alongar o prazo de amortização da dívida.

Entretanto, a condição para realizar a renegociação é pagar uma entrada de 20% do valor em atraso. Isso pode ser feito via aplicativo também.

Se os requisitos para conseguir melhores condições de forma automática pelo celular não forem atingidos, a proposta será enviada para a agência condutora da operação, que fará a análise.

Fonte: Jornal Extra

Prefeitura de Maringá vai fechar financiamento de R$ 59 milhões com o BB

Publicado em: 24/04/2019


A Prefeitura de Maringá publicou a intenção de fechar o contrato de financiamento de R$ 59 milhões com o Banco do Brasil. O empréstimo recebeu a autorização da Câmara Municipal no final de 2018, quando os vereadores decidiram excluir da proposta o projeto da administração municipal de fazer uma pista emborrachada no entorno do Parque do Ingá.

Agora, se não houver questionamentos à intenção de contratação do financiamento, que foi divulgada no portal da Prefeitura de Maringá, o negócio vai ser fechado pelo município. Os recursos vão ser aplicados totalmente em áreas de esporte e lazer.

A proposta de financiamento de R$ 59 milhões vai garantir recursos, por exemplo, para fazer o aquecimento das duas piscinas da Vila Olímpica, o que vai permitir que o município atrai competições nacionais e internacionais. Só esta melhoria é orçada em R$ 7 milhões.

Também há previsão de investimentos em ao menos nove centros esportivos da cidade, além do Centro Social Urbano (CSU).

Os recursos também serão utilizados para a colocação de cadeiras no Estádio Willie Davids, que atualmente conta apenas com arquibancadas. De acordo com o projeto, é prevista a instalação de quase 12 mil cadeiras na praça esportiva.

O financiamento de R$ 59 milhões é dividido em dois contratos. Um de R$ 39 milhões e outro de R$ 19 milhões. A previsão é que o município quite todo o empréstimo até 2027.

A intenção de usar a linha de financiamento do Banco do Brasil para o setor público foi anunciada pelo prefeito Ulisses Maia (PDT) em novembro de 2018.

Na ocasião, ele afirmou que “com essa linha de crédito exclusiva para o esporte, vamos reconstruir centros esportivos como o da Zona 5 e voltar com o aquecimento das piscinas. Muitas estruturas esportivas estavam precisando desse reparo”, afirmou.

A Prefeitura de Maringá também pretendia usar o recurso, com juros baixos, para construir uma pista emborrachada antiderrapante em todo o percurso do Parque do Ingá, de 3,5 mil metros. O projeto anunciado em setembro de 2018 também previa bancos, bebedouros, lixeiras e sinalização tátil para pessoas com deficiência visual, além da implantação de um sistema de iluminação com LED.

Fonte: Maringá Post

BB e Prefeito de Ijuí assinam contrato para financiamento de R$ 3 milhões

Publicado em: 20/12/2018


O prefeito Valdir Heck recebeu na tarde de hoje dirigentes do Banco do Brasil para a assinatura de financiamento na ordem de R$ 3 milhões. A Linha de Crédito amparada pela Lei Autorizativa 6.624/2018 permitirá ao Poder Executivo adquirir máquinas, equipamentos e veículos novos, com vistas ao atendimento de demandas na área de infraestrutura viária, conforme conta da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano. “Esta terça-feira foi marcada por ótimas notícias para a Administração Municipal. Primeiro tivemos o anúncio do parecer favorável ao Curso de Medicina na Unijuí, depois assinamos contrato para execução de obra que nos permitirão fazer asfaltos novos e recuperar pavimentação antiga e, agora, completamos com a assinatura do financiamento”, comenta o prefeito.

De acordo com Valdir Heck, nos próximos dias, o município de Ijuí dará sequência a tramitação desse processo com vista à aquisição dos equipamentos previstos no contrato. O contrato, conforme lembra o prefeito, tem seis meses de carência contados a partir da data de formalização do contrato. Após esse período, o pagamento deverá ser feito em 54 parcelas mensais.

 

Fonte: Rádio Progresso

BB suspende financiamento na linha Pró-Cotista para imóveis usados

Publicado em: 15/08/2018


O Banco do Brasil anunciou, nesta quarta-feira, a suspensão de financiamentos imobiliários através da linha Pró-Cotista para aquisição de imóveis usados. A modalidade utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece os juros mais baixos do mercado. De acordo com o BB, a linha só continua em operação no banco para compra de imóveis residenciais novos com taxa anual a partir de 9% mais Taxa Referencial (TR), com prazo máximo de 30 anos.

O orçamento disponibilizado pelo Conselho Curador do FGTS para a modalidade em 2018 chegou ao fim no banco, que não informou o volume de recursos liberado para o ano. Atualmente, a Pró-Cotista é operada apenas por Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Antes do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal (CEF) já havia interrompido as operações na linha Pró-Cotista também para imóveis usados por causa do esgotamento de recursos.

De acordo com a Caixa, o volume de recursos disponibilizados pelo Conselho Curador do FGTS para 2018 na linha Pró-Cotista foi de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão para imóveis usados e R$ 2,1 bilhão para imóveis novos. A Caixa garantiu que o estoque de processos em andamento será contemplado.

Entenda a modalidade

A linha Pró-Cotista é uma modalidade de financiamento que utiliza os recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS. Para ter acesso a essa linha, o consumidor precisa ter conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições. Caso a conta esteja inativa, é necessário que ela tenha saldo superior ou igual a 10% do valor do imóvel.

Bancos privados entram na operação

O Santander começou a operar na modalidade e oferecer empréstimos para compra da casa própria por meio da linha Pró-Cotista, tornando-se o primeiro banco privado a fazê-lo. De acordo com o banco, neste primeiro momento, as operações serão restritas e só serão elegíveis para financiamento pela Pró-Cotista imóveis de empreendimentos que já são financiados pelo próprio Santander.

O Santander Brasil define como pré-condições para concessão de recursos o prazo máximo de 30 anos para o financiamento. O produto tem taxa de 8,4% ao ano, mais atualização pela TR.

O Bradesco informou que começará a operar a linha Pró-Cotista a partir de janeiro de 2019, mas as condições ainda serão definidas. Já o Itaú-Unibanco informou que a implementação da modalidade ainda depende de estudos dentro da instituição financeira.

Fonte: Jornal Extra

Santander Brasil entra na linha de financiamento imobiliário Pró-Cotista

Publicado em: 02/08/2018


O Santander Brasil está avisando agentes do setor imobiliário que passou a oferecer empréstimos para compra da casa própria por meio da linha Pró-Cotista, que usa recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), segundo documentos obtidos pela Reuters. Atualmente, a Pró-Cotista, financiamento imobiliário mais barato do mercado, é operada apenas Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

O Bradesco informou que começará a operar a linha Pró-Cotista a partir de janeiro de 2019. Na prática, todos podem operar com essa linha, mas os bancos privados nunca se interessaram por ela. Mesmo sendo o primeiro banco privado a entrar no setor, o Santander Brasil não considera fazer divulgação ampla do produto.

Além de os recursos do FGTS serem mais escassos do que os da caderneta de poupança, o próprio banco captou menos de R$ 60 milhões, o que lhe permite uma atuação bastante limitada. Por isso, neste primeiro momento só serão elegíveis para financiamento pela Pró-Cotista imóveis de empreendimentos que já são financiados pelo próprio banco.

No material enviado aos agentes, o Santander Brasil define como pré-condições para concessão de recursos o prazo máximo de 30 anos para o financiamento. A linha não financia despesas com cartório e com o ITBI, taxa da prefeitura. O produto tem taxa de 8,4% ao ano, mais atualização pela TR.

A linha Pró-Cotista do Santander Brasil também será restrita a empreendimentos cujas matrículas dos imóveis sejam individualizadas. Segundo o informe, o prazo máximo de aprovação da proposta de financiamento é de 30 dias.

Na véspera, o CMN (Conselho Monetário Nacional) adotou uma série de medidas para flexibilizar a atuação dos bancos no financiamento imobiliário, inclusive a elevação do teto do valor de imóveis que podem ser financiados pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), de R$ 900 mil para R$ 1,5 milhão.

Consultado pela agência Reuters, o Santander Brasil não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a entrada na operação da linha Pró-Cotista.
Procurado, o Itaú Unibanco afirmou que não atua na linha Pró-Cotista e não tem previsão de atuar.

Fonte: Portal UOL

Com crise, bancos têm sobra de R$ 100 bilhões para crédito imobiliário

Publicado em: 18/07/2018


A lenta retomada do setor imobiliário, aliada à resistência do consumidor em assumir dívidas longas, gera uma situação inédita no mercado de crédito para a compra da casa própria: vão sobrar mais de R$ 100 bilhões em recursos para financiamento, entre esse ano e o próximo ano, segundo estimativa da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Essa montanha de recursos ociosos é reflexo do ritmo lento de recuperação da economia, que, por consequência, emperra a venda de imóveis. Ao mesmo tempo, a poupança, de onde sai parte dos recursos usados pelos bancos nos empréstimos imobiliários, voltou a registrar no primeiro semestre, após quatro anos, um volume maior de depósitos do que de saques.

“Teremos nos próximos dois anos, uma liberação de recursos da ordem de R$ 239 bilhões. O financiamento imobiliário, na melhor das hipóteses, vai chegar a R$ 125 bilhões. Ou seja: vão sobrar R$ 114 bilhões no sistema inteiro”, calcula o presidente da Abecip, Gilberto Duarte.

O dinheiro que os bancos emprestam para financiar a casa própria vem, sobretudo, da poupança. As instituições usam cerca de 65% do que é aplicado na caderneta com o crédito imobiliário. A segunda fonte é o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), recolhido de quem tem carteira assinada.

Durante os anos de pujança, antes da recessão, os empresários do mercado imobiliário chegaram a defender a necessidade de se buscar fontes alternativas de recursos para suprir a demanda por crédito.

Consumidor

A disponibilidade recorde de recursos, no entanto, não beneficia diretamente o comprador de imóvel neste momento. Segundo Duarte, se as perspectivas para a economia fossem positivas, a consequência seria uma redução da taxa de juros por parte dos bancos. Com o cenário de incerteza, o movimento tende a ser o oposto. “Como os financiamentos podem durar mais de 30 anos e a previsão é de que os juros subam lá na frente, ninguém quer baixar mais”, diz.

Nos últimos dois anos, os bancos já vinham reduzindo os juros do crédito imobiliário, acompanhando o movimento de queda da Selic, a taxa básica de juros da economia, que passou de 13,75% no fim de 2016 para 6,5% ao ano. A disputa por clientes nesse segmento também aumentou, principalmente entre os bancos privados que aproveitaram o recuo da Caixa Econômica Federal.

Para Feliciano Giachetta, da FGI Negócios Imobiliários, houve uma leve melhora para o consumidor. “Quem comprova que está apto para financiar consegue o dinheiro. Há três anos, o banco levava 90 dias para liberar o financiamento. Hoje, um crédito sai em 45 dias. O que segura o consumidor hoje é mesmo a incerteza.”

Pesa o fato de as perspectivas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) terem piorado. O mercado tem relação direta com o andar da economia: quando ela vai bem, as pessoas têm mais renda, ficam otimistas e compram mais casas.

A despeito de as expectativas para expansão do PIB neste ano terem caído praticamente pela metade, os bancos mantêm as projeções para o crédito imobiliário. O volume de financiamento deve subir 15%, totalizando R$ 116 bilhões, considerados os empréstimos com recursos da caderneta de poupança (SBPE) e do FGTS, de acordo com projeções da Abecip. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Correio Braziliense

BB e Caixa devem financiar placas solares em casas, diz ministro de Minas e Energia

Publicado em: 30/05/2018


A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil devem ter linhas de financiamento para a instalação de placas de geração de energia solar em residências, disse nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, ao palestrar durante evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Em sua fala, Moreira ressaltou que espera que a difusão da energia solar possa ajudar a reduzir o preço final da eletricidade no Brasil, que ele qualificou como “preocupante”.

O ministro afirmou ainda que a carga tributária da energia é “absolutamente extorsiva” e que há muitos subsídios nas tarifas que ajudam a encarecer a conta de luz.

Fonte: Época Negócios

Prefeitura e Banco do Brasil alinham financiamento de obras para Manaus

Publicado em:


As linhas de financiamento para obras de infraestrutura a serem executadas pela Prefeitura de Manaus no valor de R$ 100 milhões, foram discutidas pelo prefeito Arthur Virgílio Neto e parte da bancada amazonense, nesta terça-feira, 15/5, com o vice-presidente do Banco do Brasil, José Eduardo Pereira Filho. A operação de crédito está em fase de avaliação pelo credor para que seja liberada.

Além da primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, participaram da reunião, na sede da instituição em Brasília, o senador Omar Aziz, os deputados federais Arthur Bisneto, Pauderney Avelino e Conceição Sampaio.

Durante o encontro, a equipe técnica do Banco do Brasil apresentou os requisitos e informações sobre o status do financiamento que foi pleiteado pela Prefeitura. Segundo o prefeito, as condições estão muito favoráveis para que, muito em breve, Manaus disponha de mais recursos para investimento na infraestrutura urbana.

“Viemos até aqui para reuniões que são muito proveitosas do ponto de vista do andamento dos processos para a liberação dos empréstimos aos agentes governamentais. Estamos cumprindo todos os requisitos para que este dinheiro chegue no momento em que a cidade mais precisa”, afirmou Arthur Virgílio.

O secretário municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), Lourival Praia, também presente na reunião, esclareceu que o município está respondendo diretamente aos técnicos do Banco do Brasil com a devida celeridade que a liberação deste financiamento exige. “A Prefeitura de Manaus forneceu toda documentação necessária para a avaliação e autorização deste financiamento”, ressaltou.

Ainda na tarde desta terça-feira, em Brasília, o prefeito participa de reunião no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com pauta também sobre recursos para Manaus.

Fonte: Prefeitura Municipal de Manaus

Acordo entre BB e Abraciclo viabiliza financiamento de motos para setor agrícola

Publicado em: 24/05/2018


A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo – e a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário – Sead, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, assinaram novo acordo de cooperação técnica para viabilizar o cadastramento de produtos do setor de Duas Rodas nas operações de financiamento do programa Pronaf Mais Alimentos, destinado aos agricultores familiares.

Na prática esse acordo significa que a partir de agora os fabricantes de motocicletas associados da Abraciclo poderão comercializar motocicletas, quadriciclos, motores de popa e produtos de força (motores estacionários), de fabricação nacional, com condições especiais de financiamento para as famílias cadastradas no Pronaf Mais Alimentos.

Atualmente, o Pronaf oferece linhas especiais de financiamento com prazos de até 120 meses (10 anos), carências de até 36 meses (3 anos) e taxa de juros que variam entre 2,5% e 5,5% ao ano, condições muito melhores que os poucos financiamentos existentes para quem quer comprar uma moto, principalmente as pequenas. As linhas são operacionalizadas pelo Banco do Brasil, como agente financeiro do programa.

Os produtos fabricados pelo setor de duas rodas que mais são utilizados na área rural são as motos (trail e street) de pequena cilindrada e os quadriciclos, que são utilizados para todos os tipos de serviços, desde simples deslocamentos de trabalhadores, uso administrativo e até no uso diretamente no plantio e nas colheitas das diversas safras ao longo do ano.

Segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, a moto, que já está presente no ambiente rural, abre um enorme leque de possibilidade de novas vendas com esse acordo pela grande demanda que se tem de mobilidade também na área rural. “O Pronaf Mais Alimentos conta com cerca de 4 milhões de famílias agrícolas cadastradas”, ilustrou. “Esta iniciativa possibilita aos agricultores o acesso a produtos mais modernos, de tecnologia avançada, melhor desempenho e, ainda, com a garantia das fabricantes”, defendeu Fermanian.

Fonte: Moto Online

BB atinge R$ 1 bilhão em financiamento de veículos pelo celular

Publicado em: 01/02/2018


O BB alcançou a marca de R$ 1 bi de desembolso em financiamentos de veículos realizados pelo mobile, desde o seu lançamento, em 2016. Em dezembro do referido ano, o balanço era de R$ 195 milhões em operações contratadas pelo App BB. Já no fim de 2017, o número chegou a R$ 953 milhões – um crescimento de 390% na utilização do canal, em apenas um ano.

A participação do mobile no total de financiamentos de veículos para pessoas físicas da instituição saltou de 1,6% em janeiro de 2016 para 55% em dezembro de 2017.

A solução digital proporciona melhor experiência ao cliente pela simplicidade e agilidade do atendimento, pois não há necessidade de se deslocar a uma agência para realizar a operação. Basta tirar uma foto do documento do automóvel e enviar pelo aplicativo. O benefício de comodidade pelo canal é percebido pela quantidade de contratações realizadas pelo cliente fora do horário bancário, inclusive nos fins de semana – 55%, em 2017.

Como incentivo, o aplicativo apresenta taxas mais atrativas: a partir de 0,95% a.m. para veículos leves novos e seminovos. A tarifa varia de acordo com o ano de fabricação do veículo, o percentual de entrada, o prazo do financiamento e o relacionamento mantido com o Banco.

Apesar da geração de clientes Baby Boomers (entre 50 e 72 anos) apresentar, culturalmente, preferência pela contratação via agências físicas, o perfil corresponde a 23% dos financiamentos de veículo pelo canal digital. O dado demonstra a adaptabilidade de um segmento considerado resistente ao uso de tecnologia. A maioria dos clientes que financiaram um carro pelo aplicativo é da geração X e Y (entre 20 e 49 anos), 43% e 32%, respectivamente.

De acordo com o diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário, Marcos Coltri, a expectativa para 2018 é de dobrar a marca alcançada e atingir R$ 2 bilhões por meio da modalidade no celular. “Como aponta nossa proposição de valor, buscamos sempre oferecer o que é importante para nossos clientes. Neste ano, vamos consolidar ainda mais nossa solução digital como a melhor experiência para atender nosso cliente, onde ele precisar”, ressalta.

Fonte: Banco do Brasil

Caixa retoma financiamento de imóvel mais barato

Publicado em: 04/01/2018


A Caixa confirmou nesta terça-feira (2) que retomou a linha de financiamento de imóveis Pró-Cotista, que financia imóveis de até 1,5 milhão de reais.

A linha de crédito só não é mais barata do que a oferecida pelo banco para quem estiver enquadrado no programa Minha Casa Minha Vida, que financia imóveis de até 225 mil reais.

O banco também confirmou que restabeleceu o teto para financiamento de imóveis usados de 50% para 70% do valor da unidade. O valor havia sido reduzido de 70% para 50% no final de setembro do ano passado.

Com o início do novo ano, o FGTS liberou um novo montante de recursos destinado à Pró-Cotista. Por conta disso, o banco, que sofre com falta de recursos, encontrou espaço para voltar a oferecer o crédito. O valor disponibilizado para esse ano é de 4 bilhões de reais, menor do que o do ano passado (6,1 bilhões de reais).

A Pró-Cotista utiliza recursos do FGTS e é oferecida apenas pela Caixa e o Banco do Brasil. A taxa de juros aplicada a tomadores que não têm relacionamento com o banco, a chamada taxa balcão, é de 8,85% ao ano na Caixa e de 9% ao ano no Banco do Brasil. Caso o comprador tenha relacionamento com a Caixa, os juros cobrados na Pró-Cotista podem ser ainda menores e chegar a 7,85% ao ano.

O prazo máximo de financiamento oferecido na Pró-Cotista em ambos os bancos públicos é de até 360 meses.

Requisitos

Para ter acesso à Pró-Cotista FGTS, é necessário ter contribuído ao FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes.

Caso o tomador se enquadre nessa exigência, a conta vinculada ao fundo deve estar ativa, ou seja, o trabalhador deve estar empregado e realizar atualmente contribuições mensais ao FGTS.

A linha só é concedida para tomadores com contas inativas – que estejam desempregados ou que não estão contribuindo ao FGTS por estar trabalhando sob outro regime de trabalho, por exemplo – caso o saldo do FGTS seja equivalente a pelo menos 10% do valor do imóvel.

Não há restrição com relação à renda familiar dos compradores, desde que o imóvel financiado não tenha valor maior do que 1,5 milhão de reais.

Contudo, o comprador não pode ter outro financiamento imobiliário e nem a posse de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, na mesma cidade, em municípios limítrofes ou na região metropolitana da cidade onde vive. Preenchidos os requisitos, o uso do saldo do FGTS no financiamento é opcional.
Oportunidade

Para quem se enquadra nas condições da linha Pró-Cotista, Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito, recomenda aproveitar a oportunidade. “É o dinheiro mais barato que esse comprador consegue atualmente.”

Por outro lado, financiar o imóvel agora não é indicado caso o comprador esteja inseguro em relação à manutenção do seu emprego nos próximos meses.

Nesse caso, quem não tem reservas financeiras para suportar o pagamento das prestações da dívida diante de um eventual desemprego, pode ser melhor adiar a compra e juntar um valor maior para dar como entrada e reduzir o débito.

Fonte: Exame

BB: novo modelo de financiamento de infraestrutura busca trazer agentes

Publicado em: 14/09/2017


Para Luiz Giacomini, líder de projetos de financiamento e soluções financeiras do Banco do Brasil, o novo modelo de financiamento de infraestrutura traz valor ao setor. A avaliação é de que cada agente está desempenhando o papel que lhe cabe, com maior participação do BNDES na estruturação dos projetos e com bancos comerciais na tomada de riscos de prazo mais curto.

“Esse novo modelo de financiamento de infraestrutura é complementar, não busca de forma alguma expurgar os agentes que já atuavam, mas convidar aqueles que não tinham assento à mesa no financiamento dos projetos”, afirmou Giacomini, durante o 15º Fórum Latino-Americano Brasileiro de Liderança Estratégica em Infraestrutura.

O executivo afirmou ainda que a inadimplência em linhas de longo prazo irá penalizar mais os bancos frente ao que se observa hoje. “Isso trará uma consciência maior dos bancos, para que consigam agregar valor nos investimentos em infraestrutura”.

Giacomini entende que os investidores institucionais terão maior apetite para a compra de debêntures de infraestrutura e que a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) incentivará a aquisição desses papéis.

O executivo também reforçou que a previsibilidade é “necessária e obrigatória” quando se trata de investimentos de infraestrutura, e avaliou que o governo e os setores financeiro e empresarial têm trabalhado para desenhar condições atrativas aos investidores.

Fonte: Isto É Dinheiro

Bancos reduzem juros do crédito imobiliário e acirram concorrência com a Caixa

Publicado em: 24/08/2017


Com os sucessivos cortes na taxa básica de juros (Selic), o juro para o crédito imobiliário nas linhas mais procuradas está em queda no país. Em muitos bancos, as taxas anuais já recuaram para o patamar de um dígito. Segundo dados do Banco Central, a taxa média para financiamento da casa própria para pessoas físicas caiu 2 pontos percentuais em 1 ano, passando de 11,2% em junho de 2016 para 9,2% em junho deste ano. E, segundo analistas ouvidos pelo G1, a tendência continua de queda.

Depois do último corte promovido pelo Banco Central no juro básico da economia, atualmente em 9,25% ao ano, Bradesco, Banco do Brasil e Itaú anunciaram reduções nas suas linhas para financiamento da casa própria. O Santander anunciou no começo de julho a diminuição das suas taxas.

Com o movimento, as taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal – líder no segmento, com participação de mercado de quase 70% – deixaram de ser as mais baixas do mercado nas linhas com recursos da poupança.

Procurada pelo G1, a Caixa não comentou se estuda uma redução dos juros do crédito imobiliário. Em entrevista à Reuters no começo do mês, o vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, descartou repassar neste momento o corte da Selic para as taxas de juros em novos contratos de financiamento imobiliário.

Na quarta-feira (16), a Caixa Econômica Federal anunciou somente a redução do percentual que poderá ser financiado nas linhas para a compra de imóveis novos, de 90% para 80% do valor do imóvel, o que representa, na prática, uma maior restrição para empréstimos, sobretudo para aqueles consumidores com pouca capacidade de poupança.

Veja abaixo as taxas mínimas anunciadas pelos principais bancos para clientes nos empréstimos pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com recursos da poupança, e na linha pró-cotista do FGTS.

As taxas de juros variam conforme os diferentes tipos de financiamentos imobiliários. Aqueles realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pela linha pró-cotista costumam ter as taxas mais baixas, já que são regulados pelo governo e utilizam recursos da caderneta de poupança e do FGTS. O nível e tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente os juros cobrados.

No Banco do Brasil, linha pró-cotista ainda não esgotou

Subsidiada com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a linha pró-cotista é hoje a que cobra os menores juros para quem não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Mas desde julho a linha está esgotada na Caixa e a previsão é que seja retomada apenas em 2018,

Além da Caixa, o Banco do Brasil é o único que oferece a pró-cotista. E lá a linha continua disponível, com taxa de 9% ao ano + TR, inclusive para não clientes. “Pra que não tem relacionamento com o banco, a linha também está disponível, mas a pessoa vai ter que passar pelo processo de abertura de conta e aprovação de análise de crédito”, afirma o diretor da área de crédito imobiliário do BB, Edson Cardozo, sem revelar o montante ainda disponível.

Para o exercício de 2017, o governo disponibilizou R$ 7,54 bilhões para a linha pró-cotista, sendo R$ 6,1 bilhões o orçamento previsto para a Caixa. Procurado pelo G1, o Ministério das Cidades informou que a proposta orçamentária para 2018 somente será apreciada em outubro pelo Conselho Curador do FGTS.
Aumento da disputa

O Banco do Brasil começou a atuar no segmento de crédito imobiliário em 2009 e ocupa atualmente o posto de segundo banco que mais financia imóveis no país, com participação de cerca de 9%. A carteira de crédito imobiliário do BB cresceu R$ 3 bilhões ou 8% em 1 ano, totalizando em junho R$ 43 bilhões (soma das liberações menos as liquidações).

Embora afirme que a estratégia do BB para o segmento não está baseada em participação de mercado, o banco tem procurado aumentar o tamanho da sua carteira de crédito imobiliário e, segundo Cardozo, a continuidade da trajetória de queda da Selic tende a aumentar a disputa entre os bancos.

“Com a queda da taxa Selic, com certeza vai aumentar o apetite do mercado para o financiamento imobiliário, que tende a liderar o crescimento do crédito da pessoa física no país”, afirma o diretor do BB.

Para Luiz Eduardo Veloso, diretor executivo do Itaú Unibanco, a redução dos juros contribui para estimular a procura por crédito imobiliário e, consequentemente, para uma recuperação do setor. “A expectativa é de um movimento melhor neste segundo semestre devido à redução de taxas, mas ainda muito discreto”, diz. “Enxergamos uma recuperação mais significativa no segundo semestre de 2018, em linha com as perspectivas de geração de empregos e volta de confiança do brasileiro”, completa.

Crédito em queda e demanda ainda fraca

Este é o terceiro ano seguido de queda no volume de crédito concedido para compra e construção de imóveis. O crédito com recursos da poupança para compra e construção de imóveis somou R$ 20,6 bilhões de janeiro a junho, queda de 9,1% em relação ao mesmo período de 2016, segundo a Abecip.

Mantida a previsão atual de queda de 3,5% no ano, os bancos devem conceder R$ 45 bilhões em 2017, o que seria o pior nível desde os R$ 40 bilhões apurados em 2008. Em 2014, último ano de alta, os financiamentos somaram R$ 112,9 bilhões.

Pelo 2º ano consecutivo, os financiamentos com recursos do FGTS têm superado os das linhas com recursos da poupança, totalizando R$ 31 bilhões no 1º semestre, mesmo montante registrado nos primeiros 6 meses do ano passado.

Nas linhas de crédito imobiliário com recursos da poupança, a Caixa fechou o semestre com participação de 43%, fatia superior a registrada no consolidado de 2016 (38%), seguida por Bradesco, Itaú, Santander e Bando do Brasil.

Entre os fatores que também podem contribuir para aumentar o crédito imobiliário nos próximos meses estão a melhora dos indicadores de emprego e de confiança de empresários e consumidores, e também a tendência de reversão do movimento de fuga de recursos da caderneta de poupança, que financiam boa parte das linhas oferecidas pelos bancos.

Em julho, os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 2,33 bilhões, no terceiro mês seguido em que a modalidade registrou entrada líquida de recursos. No acumulado em 7 meses, entretanto, ainda houve saída líquida de R$ 9,95 bilhões da poupança.

Pelas regras atuais, os bancos são obrigados a destinar 65% do total de recursos dos depósitos de poupança para o crédito imobiliário.

Momento é bom para comprar?

O presidente da Fenaci (Federação Nacional dos Corretores de Imóveis), Joaquim Ribeiro, avalia que a perspectiva de reduções consecutivas da Selic abre espaço para que os bancos façam novas reduções nas taxas do crédito imobiliário. A média dos analistas de mercado espera uma taxa básica de 7,5% ao ano para o fechamento de 2017.

“Em financiamentos de longo prazo, uma queda de 1 ponto percentual já é muito significativa, mas eu acredito que os juros devem cair mais ainda e que os bancos irão acompanhar a Selic”, afirma.

Para o presidente da Abecip, Gilberto de Abreu Filho, a demanda por crédito imobiliário já dá sinais de reação e a tendência é que os juros acompanhem a taxa básica de juros. “A perspectiva de queda da Selic é uma unanimidade no mercado. Então, na medida em que o custo do dinheiro cai, o banco tem a possibilidade de repassar isso para o consumidor”, afirma.

Para o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, quem tiver um pouco mais paciência e “sangue frio” pode conseguir taxas mais baixas até o final do ano. “Como a tendência é de queda de juros, eu diria espere um pouco, para ter uma noção melhor de mercado e conseguir uma redução que vai influenciar todo o financiamento pelo frente”, diz o analista, lembrando que a taxa contratada é válida para todos os anos de vigência do contrato.

O presidente da Fenaci alerta, entretanto, que com um aumento da procura por imóveis e da atratividade desse tipo de investimento, os preços tendem a voltar a subir.

“Quem tem dinheiro e pode assumir um financiamento, o melhor momento é comprar agora por conta dos preços convidativos e do número ainda alto de ofertas. Quem dita o mercado ainda é a velha lei da oferta e procura”, resume.

O preço médio de venda de imóveis residenciais recuou 0,15% em julho ante junho, na quinta retração mensal consecutiva, acumulando baixa de 0,38% em 2017, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap. Somente no ano passado, os preços tiveram queda real (descontada a inflação) de mais de 5%.

Fonte: Portal G1

Bancos oferecem financiamento de carro zero em até 5 minutos

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Com a queda da taxa de juros e os primeiros sinais de retomada da economia, o setor automotivo voltou a se animar. Uma das estratégias utilizadas pelos bancos para tentar alavancar as vendas de veículos novos tem sido desburocratizar os processos para a concessão de crédito. Agora, algumas opções já permitem que, em até cinco minutos, o cliente consiga aprovar o financiamento do seu carro zero quilômetro por meio de um aplicativo de celular.

A estratégia de digitalização desses serviços não é exatamente uma novidade, mas tem ganhado cada vez mais importância no estoque de crédito oferecido à Pessoa Física.

O Santander, por exemplo, desenvolveu no final do ano passado um programa que reduz de 108 para 25 as informações a serem prestadas pelo cliente para solicitar o crédito. Com isso, o tempo de espera total para a liberação do financiamento, se aprovado na primeira etapa da consulta, baixa de cerca de meia hora para cinco minutos.

Nesse programa, basta o cliente digitar o CPF, a data de nascimento e o valor do produto a ser adquirido. Rapidamente, a plataforma oferece já oferece as informações sobre o valor de entrada e o de cada prestação.

“Os clientes, hoje, conhecem todos os custos indiretos de se ter um veículo. Facilitamos o acesso para aquele consumidor que está fazendo assumindo uma dívida de forma mais consciente”, afirma André Novaes, diretor do Santander Financiamento. A taxa de juros mensal cobrada pelo banco para o financiamento de veículos está em 1,91%, de acordo com dados do Banco Central.

O Banco do Brasil, por sua vez, lançou em 2015 uma plataforma de financiamento de automóveis no celular. O número de contratações pelo aplicativo cresceu 32% no primeiro semestre deste ano, patamar seis vezes superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo Edson Cardozo, diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário, os clientes do BB contam com taxas mais atrativas para adquirir veículos pelo aplicativo, de 1,19% ao mês. As taxas cobradas pelo banco no mercado estão em 1,85% ao mês, de acordo com o Banco Central.

No BB Crédito Veículo, basta o cliente tirar uma foto do documento do carro e enviar pelo aplicativo para que o contrato seja disponibilizado no próprio celular. “O Banco do Brasil espera atingir este ano a marca de R$ 1 bilhão em crédito para financiamento de veículos pelo celular. Desde a disponibilização neste canal, o volume contratado foi de R$ 620 milhões”, explica Edson.

Após acumular resultados negativos desde 2013, o número de financiamentos de carros novos subiu 3,2% em julho ante igual mês do ano passado para 148,9 mil unidades. O resultado consolidado do primeiro semestre – com 994 mil unidades financiadas -, entretanto, representa uma baixa de 2,9% em relação a igual período do ano passado.

Fonte: Isto É Dinheiro

Planalto libera empréstimo de R$ 600 mi do BB para a Bahia

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Após um longo processo de brigas, discussões e intrigas finalmente foi liberado o empréstimo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil à Bahia. A concessão do crédito foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 22. Também foi divulgado o extrato do contrato no informativo do governo.

Até o repasse desses recursos aconteceu de tudo um pouco. Primeiro, alguns parlamentares, como os senadores Otto Alencar e Lídice da Mata, alegavam “perseguição” e “sabotagem” do governo federal para não efetivar o empréstimo, que já havia sido acordada entre as partes. Os senadores baianos chegaram a ir à tribuna do Senado dizer que fariam uma marcha até o Palácio do Planalto para cobrar que o presidente Michel Temera cumprisse a promessa de liberar o dinheiro.

À época, os senadores apontavam uma interferência política do DEM na demora em repassar o dinheiro. O fato beneficiária ACM Neto, que deverá concorrer ao governo baiano em 2018.

Ao Portal A TARDE, alguns deputados baianos creditaram a liberação dos recursos a uma vitória no cabo de guerra de parlamentares da base do governo. Afinal, alguns partidos aliados a Temer, na Bahia, fazem parte da administração de Rui Costa. “Veja bem, são praticamente 24 parlamentares alinhados a Temer que têm ligação com o governo da Bahia. Certamente, o presidente pesou na balança esse apoio, especialmente neste momento da política brasileira”, afirmou um congressista, na condição de anonimato.

Apesar da liberação, os recursos, até a noite deste terça, ainda não haviam sido depositados na conta do estado. Parlamentares baianos dizem que, neste primeiro momento, vão esperar e atribuem esta “demora” no repasse a algum trâmite bancário, mas dizem estar de olho nos movimentos.

Os recursos devem entrar pela Secretaria de Fazenda da Bahia. Eles deverão ser investidos em empreendimentos públicos na área da saúde, educação e infraestrutura.

Fonte: A Tarde

Bancos disputam clientes para financiamento de imóvel com redução de taxas de juros

Publicado em: 17/08/2017


A alta do desemprego e queda na renda, causados pela crise econômica, derrubaram o volume de contratos fechados na compra de imóveis. Na disputa pelo trabalhador que sonha com a casa própria, os bancos começam a investir em facilidades. O Santander reduziu a taxa de juros do crédito habitacional para menos de 10% ao ano e terá um aplicativo para pedidos de empréstimos totalmente digitais. O Banco do Brasil também se prepara para lançar o aplicativo até o fim do ano, segundo fontes, há expectativa é de que outros bancos sigam o mesmo caminho. No entanto, especialistas alertam que é preciso cuidado na hora de fechar um empréstimo.

Simulações feitas pelo diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, mostram como as parcelas e, principalmente, o custo total de imóveis podem variar de acordo com as condições do financiamento (confira a tabela abaixo).

— Como os riscos para os bancos são baixos, há uma briga pelo cliente. Em um financiamento de longo prazo, qualquer diferença nos juros resultará em custo final bem mais alto — explica Miguel.

O risco é baixo porque, em caso de inadimplência, o banco retoma o imóvel do cliente e revende em um leilão.

— A lei de alienação fiduciária foi alterada no mês passado tornando a regra para retomada de imóveis mais rigorosa. Na prática, se o mutuário atrasa prestações, o imóvel pode ser retomado — alerta Lizia Jacintho, presidente da Associação de Mutuários.

Para o professor André Brown, da Escola de Negócios da faculdade Celso Lisboa, é importante obedecer o limite de comprometimento máximo de até 30% da renda com o pagamento das mensalidades.

— O banco faz esse cálculo com a renda bruta, mas recomendo utilizar o valor líquido, que aquilo que ele realmente recebe — observa Brown.

A operadora Cátia Martins, de 43 anos, financiou um imóvel, em 30 anos, e aplica 50% do salário atual.

— Estou conseguindo pagar em dia. Mas, em caso de uma eventualidade, tenho reservas financeiras para não ficar inadimplente — disse Cátia.

Confira alguns cuidados:

Cálculo

É importante utilizar os simuladores de crédito, disponibilizados pelos bancos, que permitem avaliar as taxas de juros e as condições para a concessão do crédito, como exigência de renda familiar.

Renegociação

Renegociar o financiamento com outro banco, por meio da portabilidade de crédito, por ser uma alternativa para tentar reduzir juros. O consumidor pode avaliar se alguma instituição oferece condições mais favoráveis e solicitar a migração da dívida para ele. Caso aceite, o novo credor se encarregará do processo junto ao banco “antigo”. A portabilidade não pode ser cobrada.

Histórico

Os Procons possuem histórico de reclamações de de bancos e construtoras.

Fonte: Jornal Extra

BB anuncia queda nos juros para financiamento da próxima safra

Publicado em: 27/07/2017


O Plano Safra 2017/2018 foi apresentado pelo gerente da agência de Jales do Banco do Brasil, Marcelo de Freitas Silva para um grupo de convidados na sede da AABB. Ele destacou que este ano o banco tem mais de R$ 103 bilhões de recursos para investir na agricultura e pecuária, sendo que a novidade é a redução nas taxas de juros.

Para a agricultura familiar o juro continua na casa de 2,5% ao ano para algumas culturas, sendo que o normal é 5,5%, mas para o médio agricultor caiu de 8,5% para 7,5% tanto para custeio quanto para investimento e para os grandes caiu de 9,5% para 8,5%.

No caso da agricultura familiar, uma novidade é a aquisição de bezerros que pode ser feita para recria e engorda com prazo de pagamento para dois anos direto.

O Inovagro – Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária teve uma queda maior no juro anual que foi reduzido de 8,5% para 6,5%. Para o ABC – Agricultura de Baixo Carbono, o juro também caiu, passando de 9% para 8%.

A queda nos juros, ao contrário dos anos anteriores que vinha aumentando, já era esperada pelos agricultores e pecuaristas que aguardavam essa redução para incrementarem sua produção, como afirmou o gerente.

O Banco do Brasil informa que dos R$ 103 bilhões, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas. Do montante, R$ 72,1 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 19,4 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Fonte: Jornal de Jales

O BB é uma opção à Caixa no financiamento mais barato de imóvel?

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Segundo analistas, não. Uma da razões é porque o BB oferece crédito imobiliário há não muito tempo, e ainda está criando processos mais eficientes para crescer no segmento. O banco começou a atuar no segmento em 2008, e foi em 2014 que ocupou o posto do segundo banco que mais financia imóveis no país.

Subsidiada com recursos do FGTS, a linha Pró-Cotista é hoje a mais acessível do mercado para quem quer financiar um imóvel e não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. O problema é que os recursos para este ano já se esgotaram na Caixa. Além do banco, apenas o BB oferece o crédito.

Mas se há uma alta demanda pelo crédito na Caixa, que empresta mais dinheiro no segmento, por que ele ainda não se esgotou no Banco do Brasil? Quem busca o crédito no BB encontra a mesma facilidade para tomar o crédito que na Caixa?

Segundo analistas, não. Uma da razões é porque o BB oferece crédito imobiliário há não muito tempo, e ainda está criando processos mais eficientes para crescer no segmento. O banco começou a atuar no segmento em 2008, e foi em 2014 que ocupou o posto do segundo banco que mais financia imóveis no país.

Neste período, o banco prepara o terreno para oferecer cada vez mais crédito para imóveis, mas isso, naturalmente, está acontecendo em uma escala muito menor do que a da Caixa, inclusive na Pró-Cotista.

Nos últimos 12 meses, o BB afirma que teve um crescimento de 70% na concessão de crédito na linha Pró-Cotista, que atingiu 2,5 bilhões de reais. Mas na Caixa, em 2016, os valores financiados pela Pró-Cotista somaram 5,5 bilhões de reais. Para este ano, o objetivo da Caixa é financiar 6,1 bilhões de reais na linha.

De acordo com Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da Austin Rating, o Banco do Brasil tem uma postura mais cautelosa ao oferecer crédito imobiliário. “O BB tem recursos, mas não tem a mesma equipe e histórico da Caixa. Precisou desenvolver uma política para um segmento relativamente novo no banco. O BB não é pequeno, e o crédito imobiliário demanda uma análise mais detalhada”.

Até que essa política seja plenamente desenvolvida, o banco pode ser mais lento ao emprestar dinheiro no segmento, diz o especialista em crédito Marcelo Prata.

Ter capital aberto na bolsa de valores também faz com que o BB tenha uma gestão mais cautelosa, apesar de ainda ser influenciado por questões políticas por ser um banco estatal, diz Santacreu. “Ele se aproxima mais dos bancos privados. Tem, como qualquer outro, temor com relação Av um aumento brusco da inadimplência e o efeito que isso poderia causar no preço das suas ações”.

Por conta disso, a análise de crédito do banco se assemelha ao de bancos privados, inclusive na composição de renda. Há mais exigências para comprovação de renda de profissionais autônomos e freelancers, por exemplo.

Com taxas a partir de 7,85% ao ano, a linha Pró-Cotista financia imóveis novos de até 1,5 milhão de reais e usados de até 950 mil reais em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e de até 800 mil reais nos demais estados. A exigência é que o tomador do crédito tenha no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, consecutivos ou não. Também é necessário ter contrato de trabalho ativo sob o regime do FGTS ou saldo em conta do fundo, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.

A taxa da Pró-Cotista no BB é mais cara do que a oferecida pela Caixa: começa em 9% ao ano. Mas ainda é inferior à mínima oferecida em outras linhas de crédito imobiliário, de 9,99% ao ano.

Recursos foram divididos de acordo com representatividade dos bancos

De acordo com o Ministério das Cidades, os recursos do FGTS foram divididos entre Caixa e BB de acordo com a representatividade dos bancos no mercado. Como a Caixa detém 70% do crédito oferecido no segmento, obteve, consequentemente, mais recursos subsidiados.

Ou seja, a Caixa recebeu um crédito maior do que o BB e já conseguiu esgotar todos os recursos, enquanto o banco continua oferecendo a linha.

Apesar de não haver regulamentação que imponha meta anual de contratação de financiamentos com recursos do FGTS, o Ministério das Cidades pode remanejar os recursos alocados, e não utilizados, em favor de agentes financeiros que demonstrarem melhores resultados na sua aplicação, conforme explica, em nota. Ou seja, o BB não pode deixar os recursos parados, sob pena de perdê-los. Mas tem a liberdade de selecionar mais para quem realiza os empréstimos.

Clientes são prioridade no crédito do BB

Apesar de mais cauteloso, o Banco do Brasil quer aproveitar a oportunidade de ser a única alternativa para quem quer pagar juros menores no financiamento do imóvel. A ideia é começar a oferecer a Pró-Cotista de forma mais ativa.

Contudo, a prioridade, diz o banco, serão seus clientes. Recentemente, o BB diz ter identificado 524 mil clientes com potencial de utilização imediata da linha Pró-Cotista.

O argumento do banco ao utilizar esta estratégia é de que busca fidelizar clientes e ter mais rentabilidade no longo prazo. Para Santacreu, essa decisão faz sentido. “Em um ambiente econômico ainda recessivo, conhecer melhor o tomador de crédito minimiza riscos. E o banco tem uma carteira grande de clientes, inclusive de servidores públicos, que têm maior estabilidade no emprego e oferecem menos riscos em um financiamento de longo prazo”.
Questionado se o processo de liberação do crédito no banco é mais demorado, o BB aponta que vem conseguindo melhorar os prazos. Hoje, 60% dos contratos saem em até 20 dias, diz o banco, graças ao apoio de especialistas dedicados à assessoria aos clientes.

O banco também vem desenvolvendo ferramentas no celular e pela internet para que o tomador possa acompanhar a solicitação do crédito como forma de agilizar a regularização de documentações, quando for necessário.

O BB lançou ainda recentemente o site Balcão de Imóveis, onde o cliente pode encontrar um imóvel pronto ou na planta com condições diferenciadas, simular seu financiamento e acompanhar o processo pela internet.

Desde o mês passado, o Banco do Brasil já testa seu aplicativo para originar operações de crédito imobiliário. O app permitirá solicitar o contato para apresentação de proposta.

Nesta primeira fase, é possível apenas simular o crédito pelo celular. Mas a expectativa é de que até o final do ano já seja possível realizar todo o procedimento de acolhimento de propostas e envio de documentação pelo aplicativo, o que também deve agilizar o processo de liberação do dinheiro.

Fonte: Portal Exame