Deputado Paulo Mourão questiona BB sobre capacidade do Tocantins contrair empréstimos

Publicado em: 29/06/2017

Durante nova discussão sobre a autorização do empréstimo de R$ 600 milhões pelo Governo do Tocantins, que aguarda aprovação por parte da Assembleia Legislativa, ocorrida no Plenarinho da Casa, na tarde dessa terça-feira, dia 27, o deputado Paulo Mourão (PT) fez uma série de questionamentos ao superintendente do Banco do Brasil, Marcos Antônio Kruger. Entre eles qual é a taxa de juros a ser cobrada, a carência, o prazo para pagamento do empréstimo e se o Tocantins tem realmente condições de contrair o financiamento, uma vez que está descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. “É importante que o Banco do Brasil leve em consideração que 7% da Receita Corrente Líquida do Tocantins, que em 2016 foi algo em torno de R$ 7,3 bilhões, estão comprometidos para pagar juros e serviços dívida pública, referente à operações de crédito,”, lembrou.

Kruger ficou embaraçado na resposta, apesar de dizer que em princípio o banco sinalizou que o Estado teria condições de contrair o empréstimo, revelou a seguir que o cumprimento da LRF é um dos pré-requisitos para liberação do financiamento. Paulo Mourão considerou que o correto seria o banco dizer primeiro se o Estado tem condições de ter acesso ao crédito para depois os deputados decidirem pela aprovação. “Como ficará a situação de nós deputados se aprovarmos o financiamento e amanhã após a análise jurídica e técnica, o Banco do Brasil disser que o Estado não poderia tomar o empréstimo”, questionou. “Nós então aprovamos algo irregular, ilegal, não deveria ser o contrário o banco dizer que o Estado tem o crédito aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional e condições legais de ter acesso ao crédito para depois nós votarmos”, interrogou Mourão.

O Superintendente não quis informar a taxa de juros cobrada citando sigilo bancário, mas que poderia repassar a informação ao governo posteriormente. “Não é um empréstimo desvantajoso ou caro, é um empréstimo para estados, bem analisado e só acontece se Estado tiver capacidade de pagamento, senão não vai acontecer”, argumentou Marcos Antônio Kruger. “Aqui nós estamos tratando de coisa pública, o Banco do Brasil é público, o Estado do Tocantins é público, nós não podemos deixar de informar a sociedade a taxa de juros”, reagiu o deputado.

Paulo Mourão classificou de aviltante e um abuso o que o sistema bancário do país faz com o seu povo. “O sistema financeiro do país ganhou em 2016 R$ 880 bilhões, enquanto estamos com mais de 14 milhões de desempregados, então nós temos que saber qual a taxa de juros”, defendeu.

O superintendente respondeu que o empréstimo será liberado após análise. “Quando o banco fizer a análise é que vai ter dimensão da possibilidade ou não do Estado arcar com os compromissos ou não”, ressaltou. “Mas aí nós deputados aprovamos, como vamos explicar para a sociedade que aprovamos um empréstimo que o Banco do Brasil não pode financiar”, perguntou o parlamentar. “É algo deselegante com nós deputados, deveria ser diferente, o banco garantir que o Estado tem condições de ter acesso ao crédito para que nós votássemos e com conhecimento da taxa de juros, já pensou se for a taxa Selic”, observou.

“São coisas diferentes que andam em paralelo, não se misturam”, retrucou Kruger. “E se o banco resolver dizer que o Estado não tem condições de contrair o empréstimo, nós tendo aprovado aqui”, insistiu Mourão. “Em linhas gerais o Estado tem possibilidades nas condições de hoje”, respondeu o Superintendente. “Se o senhor me garantir que o Estado do Tocantins tem plena condições de ter acesso a esse crédito, ótimo”, frisou Paulo Mourão. “Mesmo descumprindo a LRF?”, quis saber. “Se estiver descumprindo da LFR, o banco não financia”, respondeu Kruger. “Então vamos aprovar o quê?”, comentou Paulo Mourão, encerrando a discussão.

Antes de iniciar esse debate com o Superintendente do Banco do Brasil, o deputado Paulo Mourão fez uma série de outros questionamentos. Ele protocolou um requerimento junto ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Olyntho Neto (PSDB), pedindo informações ao superintendente do Banco do Brasil, Marcos Antônio Kruger.

O documento questiona de serão analisadas as certidões que são requisitos mínimos da legislação vigente para concessão do empréstimo; se existe a disponibilidade e vontade das instituições financeiras em efetuar as operações de crédito com o Tocantins, baseada em critérios técnicos ou a decisão de conceder o crédito é puramente política; se as instituições tem pleno conhecimento da problemática enfrentada pelo Estado quanto ao descumprimento da LRF e as instituições não temem ser questionadas pelos órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União por terem firmado contrato com ente federado em descumprimento a LRF.

Outra preocupação do parlamentar é que os recursos sejam desviados, como foi verificado através da Operação Ápia da Polícia Federal, “onde foi montada uma verdadeira organização criminosa, suspeita de fraudar licitações e desviar recursos de terraplanagem e pavimentação asfáltica, envolvendo políticos, servidores públicos e empresários no valor de R$ 200 milhões”, cita o documento.

Paulo Mourão defende no requerimento que sejam criados mecanismos inovadores para garantir a destinação dos recursos. Ele pergunta se as instituições financeiras concordam que sejam incluídos artigos na lei autorizadora de contratação das operações de crédito, que dificultem as alterações na destinação dos recursos, uma vez que a modelo anterior mostrou-se falho e propenso a dar margem a fraudes. Por fim, o deputado assinala com a possibilidade de responsabilização solidária dos gestores das instituições financeiras, a fim de não se repetir os problemas verificados na Operação Ápia.

O presidente da CCJ, deputado Olytnho Neto acatou o pedido do requerimento que deverá ser respondido pelo Banco do Brasil por escrito, conforme solicitado pelo deputado Paulo Mourão.

Fonte: Conexão Tocantins

PF apura desvios de recursos em programas de financiamento rural em GO

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (28), em Goiás, uma ação que visa combater desvios de dinheiro público em programas de financiamento rural. A operação, batizada de “Fundo Falso”, foi iniciada a partir da delação de um gerente do Banco do Brasil. Os crimes teriam ainda a participação de outros servidores do banco. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 100 milhões.

Em nota enviada ao G1, o Banco do Brasil informou que “adotou todas as providências administrativas e judiciais inerentes ao caso”. Ainda conforme o comunicado, os desvios “foram detectados durante processo de investigação interna, imediatamente informado à autoridade policial”.

O Banco disse ainda que, durante a apuração interna, “um funcionário respondeu a inquérito administrativo e foi demitido por justa causa em julho de 2016”.

Conforme a PF, cerca de 80 policiais estão nas ruas para cumprir 70 mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva e um de busca e apreensão contra um ex-gerente do banco. Outros 68 são de condução coercitiva. Eles foram expedidos pela 11ª Vara Federal de Goiânia

A operação foi solicitada pelo próprio Banco do Brasil e é coordenada na cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Além do município e da capital, os agentes também atuam em Itaberaí, Gameleira de Goiás e Silvânia.

De acordo com as investigações, os recursos foram desviados, entre 2014 e 2015, de programas do Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Em nota enviada ao G1, a Superintendêcia do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que cuida do FCO, disse que acompanha o caso com “vivo interesse” e que vai aguardar o final da apuração para “ter uma posição definitiva sobre providências a serem adotadas pela Sudeco no campo dos usuários do FCO”.

Já a Previdência Social, responsável pelo Funrural, disse que o programa foi extinto pela Lei nº 8.213, de 1991.

O G1 entrou em contato com a PF novamente sobre a questão e aguarda retorno.

Fraudes
Segundo a PF, o crime consistia em fraudes na aprovação de financiamentos ilegais, nos quais áreas sobrepostas e terras em duplicidade eram dadas como garantia. A partir disso, eram obtidas liberações de dinheiro para fins ilegais.

Na residência do gerente do banco, foram encontrados 5 cheques no valor de R$ 35 mil, oriundos de beneficiários dos empréstimos.

A verba, que deveria ser utilizada no fomento à atividade agropecuária, segundo a PF, era desviada para a aquisição de produtos do próprio Banco do Brasil, como Seguro Ourocap, e pagamento de empréstimos.

Os envolvidos podem responder por estelionato qualificado. A pena prevista é de 5 anos em caso de condenação.

Fonte: G1

BB espera queda de CDS para retomar emissão de dívida

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O rendimento extra que os credores estrangeiros estão exigindo para compensar a crise política e econômica do Brasil ainda é muito alto para o Banco do Brasil.

“Quando o CDS volta para níveis mais razoáveis, nesse momento vamos olhar mais de perto oportunidades de emissão de dívida no mercado externo”, disse em entrevista Leonardo Loyola, diretor de finanças do Banco do Brasil. “No nível atual, há um espaço grande para melhorar”, disse ele, especialmente se houver a percepção de que as reformas econômicas e fiscais estão avançando.

O spread entre o CDS do Brasil e as notas de cinco anos do Tesouro dos EUA diminuiu 84 pontos base ante o ano passado, mas a 2,45 pontos percentuais, ainda é 144 pontos base mais alto do que em setembro de 2012. Loyola não disse o quanto teriam que cair antes que o banco considere entrar.

Entretanto, o banco encontrou outras formas de acessar crédito no exterior. Na terça-feira, a empresa disse que obteve um empréstimo sindicalizado de US$ 500 milhões da Inter-American Investment Corp. e um grupo de bancos.

O empréstimo será dividido em duas etapas: um empréstimo de US$ 400 milhões de dois anos de bancos, incluindo HSBC, Banco Santander e Wells Fargo e um empréstimo de US$ 100 milhões de cinco anos da IIC e sua matriz, o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os recursos serão utilizados para ajudar a apoiar as pequenas empresas do agronegócio em todo o Brasil.

“Havia demanda nos bancos para um empréstimo maior, mas como essa foi a primeira vez que fizemos esse tipo de operação, decidimos ser mais conservadores com o tamanho”, disse Maurício Nogueira, gerente executivo de finanças do Banco do Brasil, em entrevista.

A última venda de dívida externa pública em larga escala do banco foi de US$ 2,5 bilhões de títulos perpétuos emitida em junho de 2014, de acordo com Nogueira.

Especiais InfoMoney

Descomissionado após reestruturação, bancário do BB ganha direito de incorporar função

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O bancário do Banco do Brasil Emerson da Silva Santos ganhou na justiça o direito à incorporação de função após descomissionamento provocado pela reestruturação do BB. Emerson exerceu funções comissionadas entre 2005 e 2017. Quando foi descomissionado, exercia o cargo de gerente de relacionamento da agência Iúna, que foi extinto pelo banco, por isso, o bancário foi revertido para o posto efetivo de escriturário.

A Justiça do Trabalho deu ganho de causa ao bancário com base no inciso I da Súmula 372 do TST, que estabelece que “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo ao seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

A decisão deixou claro que a extinção do setor de trabalho do empregado não constitui causa impeditiva do direito à incorporação e que, após longos anos recendo gratificação, o empregado não pode ter seu ganho comprometido por motivo de conveniência administrativa da empresa. “A reestruturação administrativa da empresa, por ser interesse econômico-financeiro, não constitui causa capaz de desonerá-la da obrigação”, determinou a sentença emitida pelo juiz Eduardo Politano de Santana, da Vara do Trabalho de Venda Nova do Imigrante (TRT/17ª).

“A reestruturação do BB é parte de um desmonte do banco, foi desrespeitosa e trouxe diversas consequências para os empregados e para a sociedade. A decisão da Justiça é importante e precisamos recorrer a todos os meios possíveis para garantir nossos direitos. Para enfrentar essas mudanças, temos que fortalecer também nossa luta política, procurar o Sindicato, juntar os colegas da agência e pressionar o banco”, avalia a diretora do Sindibancários Goretti Barone.

Anunciada em novembro do ano passado, a reestruturação do Banco do Brasil incluiu diversas medidas enxugamento da estrutura do banco, como fechamento de agências, redução do número de empregados e extinção de cargos. No Estado, três agências foram fechadas e outras duas transformadas em posto de atendimento. Ocorreram descomissionamentos em massa que afetaram diretamente a vida dos bancários e bancárias e um Plano de Aposentadoria Voluntária (PDV) foi lançado, por meio do qual foram desligados mais de 100 empregados só no Espírito Santo. A meta nacional é demitir 18 mil até o fim de 2018. Vários protestos marcaram a luta contra as medidas.

A ação foi movida pelo Sindicato dos Bancários/ES, assessorado pelo escritório Moreira e Melo Advogados Associados.

Fonte: Sindibancários Espírito Santo

Agências bancárias vão mudar modo de operação, afirmam instituições financeiras

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Atualmente, o Brasil possui 1 milhão de contas digitais, abertas sem contato presencial entre cliente e instituições bancárias. A expectativa é que até o final do ano esse número triplique para 3, 3 milhões. No entanto, isso não quer dizer que as agências físicas vão deixar de existir, mas elas devem mudar de perfil, como defende o gerente-executivo da Plataforma Digital do Banco do Brasil, Fernando Amaral.

Só no Banco do Brasil, quatro dias úteis de transações pelo mobile e internet neste ano correspondem a todo ano de operações em 2014. “Temos 35 mil agências espalhadas no país e elas continuam desempenhando um papel fundamental. Elas ainda são um canal de relacionamento entre o banco e o cliente. Elas vão passar a ser um diferencial, na comparação com as agências digitais e irão se tornar pontos de referência para as instituições financeiras”, analisa.

O diretor-executivo do Bradesco, Luca Cavalcante, concorda. “O humano é imprescindível em nossas agências e na implantação de nossos projetos. O digital vem completar isso no formato que cabe a ele. A agência física vai continuar mantendo a presença da marca”.

O banco vai conquistar o cliente não somente pelas melhores taxas de juros ou de serviços, mas pela melhor experiência, como acrescenta o diretor de Canais Digitais do Banco Santander, Cassius Schymura. “Quem vai ganhar o jogo é aquele que dominar a melhor jornada do cliente de forma mais simples, ágil, com menos burocracia e mais soluções integradas com velocidade e segurança”, destaca.

MOBILE BANK É O CANAL DIGITAL PREFERIDO DOS BRASILEIROS

A última vez que o aposentado Abadia Ribeiro se recorda de ter ido há uma agência foi no início do ano passado para assinar a proposta de contratação e um investimento. O que não quer dizer, no entanto, que ele deixa de acessar os canais de atendimento do banco várias vezes por dia.

“A mobilidade dos bancos via internet facilita muito a vida do cliente que não precisa mais perder tempo em fila esperando para ser atendido”, afirma. O que ele pode resolver pelo celular, ele faz. “Faço tudo pelo aplicativo e realmente só passei a ir na agência, caso precise assinar algum documento”.

A relação entre os bancos e clientes como Abadia é cada vez mais digital. Isto porque, atualmente, de acordo com dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), 9,5 milhões de brasileiros utilizam o mobile em pelo menos 80% das transações bancárias, desde uma simples consulta de saque a contratação de uma linha de crédito, tudo é resolvido por um aplicativo de smartphone.

Nos últimos três anos, o uso da plataforma quase quadruplicou, passando de 10% para 34% em 2016, ao movimentar 21,9 bilhões de transações, crescimento 96% em relação ao ano anterior. O aumento do uso da tecnologia levou os bancos a investirem mais também no processo de digitalização dos serviços e do atendimento, quando nem mesmo o cenário recessivo impediu que as instituições financeiras gastassem no último ano, R$ 18,5 bilhões em tecnologia da informação, como assegura o diretor de Tecnologia e Automação bancária da Febraban, Gustavo Fosse.

“Com a popularização do smartphone, hoje eu não preciso digitar mais código de barra, por exemplo, se quiser pagar uma conta. A usabilidade do smartphone também contribuiu muito para a digitalização dos canais de atendimento dos bancos. Esta tecnologia permitiu que a experiência com o banco fosse boa. Nós hoje temos várias operações que no mobile a usabilidade é muito melhor”, explica.

Ainda de acordo com Fosse, quanto mais digital o banco se torna, mais rápida a resposta. “Antes do smartphone, nós começamos com transações por SMS, basicamente para saldo. Eram pouquíssimas transações e ninguém usava porque o SMS era caro. Aqueles celulares não conectavam no wifi e tinha que usar dados, que também eram muito caros. Foi o smartphone que permitiu esta transformação e a melhoria na experiência de se relacionar com banco”.

Antes o gasto médio para analisar uma proposta de crédito podia chegar a 90 dias. “Não precisa mais esperar para aprovar credito. Hoje você tem um crédito pré-aprovado e o dinheiro cai de imediato na conta. É o tempo de resposta que acaba agregando na experiência do cliente”, acrescenta.

A repórter viajou a convite do Ciab Febraban

Fonte: Correio da Bahia

AGEBB obtém liminar que garante a manutenção das gratificações de função pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 14/06/2017

O juiz Marcos Ulhoa Dani, da 19ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), concedeu em 13 de junho de 2017 tutela antecipada, popularmente conhecida como liminar, que determina ao Banco do Brasil (BB) a “manutenção da gratificação de função recebida anteriormente à reestruturação no banco, impedindo o reclamado de realizar a redução salarial à remuneração do obreiro, bem como que a ré seja compelida a pagar aos substituídos o valor das gratificações suprimidas, verbas vencidas e vincendas até sua implementação, com os reflexos contratuais, convencionais e legais, sob pena de multa”. A liminar foi solicitada pela Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) em ação coletiva ajuizada no mês de maio. “O prazo para cumprimento da liminar é de 15 dias a partir da ciência da decisão pelo BB e beneficia todos os gerentes associados à AGEBB que manifestaram interesse em ser incluídos na ação, mediante autorização formal”, explicam Juliane Moraes e Ana Lindgren, sócias do escritório Moraes e Lindgren Advogados, responsáveis pela ação. A multa por descumprimento da liminar é de 10 mil reais por gerente do BB prejudicado, em favor da AGEBB.

Diferentemente do que foi determinado pela Justiça, a ação ajuizada pela AGEBB solicita a continuidade do pagamento de todas as remunerações extras pelo valor atual para cada gerente do BB descomissionado e que as percebia há 10 anos ou mais. “Na audiência em que o banco apresentará a sua defesa, o pedido original da ação poderá ser reanalisado”, explicam as advogadas responsáveis pelo processo.

Súmula 372 – O presidente da AGEBB explica que a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372, do Tribunal Superior do  Trabalho, e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas as situações”, afirma Vianna Junior. “Com a ação coletiva, a AGEBB quer fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.

Leia a íntegra da tutela antecipada concedida à AGEBB pela 19ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), em 13/6/2017.

Frente parlamentar em defesa dos bancos públicos é lançada em Brasília

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Deputados e senadores enfatizaram a importância das instituições financeiras públicas na economia do Brasil, em especial pelas políticas de crédito na área da habitação, educação e agrícola

São Paulo – Com a participação de entidades do setor bancário e da sociedade civil, deputados e senadores de diversos partidos lançaram nesta terça-feira (13), em Brasília, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. A mobilização tem o objetivo de evidenciar e combater o desmonte das instituições financeiras públicas promovido pelo governo de Michel Temer e destacar sua importância para a soberania nacional e o desenvolvimento econômico e social do país.

“A verdade é que não há saída para a crise econômica sem investimento público e estamos indo no sentido contrário. O que esse governo quer é a dependência total do capital estrangeiro”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB-PR) durante o lançamento da frente parlamentar. Ao reforçar a importância da greve geral indicada para o próximo dia 30, Requião enfatizou a necessidade da população em ir às ruas para impedir o sucateamento dos bancos públicos e a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista.

Durante o ato, deputados, senadores e representantes da sociedade civil destacaram o papel dessas instituições públicas no exercício da soberania nacional, ao financiar principalmente investimentos em educação, agricultura e habitação. Segundo o deputado Assis Carvalho (PT-PI), cerca de 25% dos imóveis comprados no Brasil são adquiridos por meio de crédito concedido por instituições públicas.

“São os bancos públicos que garantem financiamento com juros compatíveis, com crédito adequado para se investir”, explicou o deputado José Carlos Nunes Júnior (PT-MA), dando como exemplo a concessão de crédito agrícola tanto para o agronegócio quanto para a agricultura familiar. De acordo com o parlamentar, o processo de desmonte da Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil – este último que, segundo relatório divulgado em maio, já fechou 551 agências e cortou cerca de 10 mil postos de trabalho –, está inserido no “tsunami” causado pelo governo Temer. “Estamos tendo um ‘tsunami’ nas instituições públicas, o ‘tsunami’ da reforma trabalhista, da reforma previdenciária, da venda do pré-sal, da venda de terras para estrangeiros, da precarização do trabalho, do fim do Conselho das Cidades”, listou Nunes Júnior.

Durante o ato, o senador José Pimentel (PT-CE) lembrou que a tentativa de sucatear os bancos públicos para depois vendê-los não é novidade, e o mesmo já ocorreu durante os anos de 1990. “Essa agenda conhecemos muito bem. Os bancos privados historicamente não investem na nossa economia, eles só investem em negócios que têm lucro rápido e risco zero, e então são os bancos públicos que cumprem esse papel”, afirmou.

Para a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), a frente lançada hoje será fundamental para unir as forças que defendem as instituições. “Essa Frente reúne deputados, senadores, bancários, trabalhadores do campo e da cidade na busca pela recuperação de um projeto de desenvolvimento para o país.”

Soberania nacional
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, é preciso agora “replicar” o ato nos estados e municípios para explicar à população as consequências do sucateamento e assim conquistar “corações e mentes”. “Sem os bancos públicos e a importância que eles têm na economia, não vamos conseguir fazer frente à recuperação do país. Estamos vendo a delapidação do patrimônio público, em especial os bancos públicos, que têm papel importante principalmente para a população de baixa renda.”

Já o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, destacou a importância das instituições públicas no contexto da soberania nacional, por serem uma ferramenta de crédito capaz de levar desenvolvimento aos lugares mais necessitados do país. “Os bancos públicos existem para corrigir as distorções dos bancos privados, especialmente na área de crédito”, afirmou, enfatizando o financiamento da casa própria, da agricultura e de outros setores da economia.

Mais cedo, antes do lançamento da frente, houve o seminário “Estratégias para financiar o desenvolvimento”, ocasião em que a vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, mostrou que as instituições públicas são importantes para toda a população brasileira, especialmente os mais pobres.

“Não dá para falar de desenvolvimento sem crédito. E sem crédito não há emprego. Precisamos de bancos públicos para manter essa oferta de crédito que sempre fomentou a economia em momentos importantes, e não vemos isso atualmente. O atual governo tem feito o desmonte dos bancos públicos com reestruturações e retirada da oferta de crédito. Não é uma questão corporativa a manutenção dos bancos públicos, porque vai impactar o Brasil com menos crédito e financiamentos sem privilegiar programas como o Fies e financiamento imobiliários para os mais pobres”, afirmou.

Juvandia também citou o papel dos bancos públicos regionais para o desenvolvimento local com o financiamento de agricultores familiares e pequenos empreendedores. “Essas pessoas não teriam condição de obter crédito porque os bancos privados oferecem financiamentos com juros altos. As atuais opções políticas de governo são ultraliberais. Vemos o perdão de dívidas de bancos privados, como a que aconteceu no Itaú, mas não capitalizam a Caixa Econômica para que ela possa oferecer crédito.”

Confira aqui a cartilha sobre a importância dos bancos públicos publicada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

Blockchain e IA são prioridades dos bancos em 2017, diz Febraban

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Segundo o diretor Gustavo Fosse, as duas tecnologias devem ganhar cada vez mais peso no plano investimento das instituições financeiras a partir deste ano

A experiência do cliente e a transformação digital entraram de vez na agenda dos bancos e empresas de serviços financeiros e devem ganhar cada vez mais peso no plano investimento dessas instituições a partir deste ano. Nesse cenário, duas tecnologias em particular encabeçam a lista de prioridades: blockchain e inteligência artificial (IA).

De acordo com a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2017, 65% dos executivos do setor no Brasil disseram que suas instituições estudam implementar blockchain e 29% já avaliam experiências analytics e computação cognitiva ou IA. O avanço dessas análises de utilização pelos bancos para a implementação, já neste ano, de analytics, big data e computação cognitiva.

O diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, Gustavo Fosse, observa que a IA já vem sendo empregada por alguns bancos no atendimento e interação com os clientes, através de chatbots. O próximo passo, segundo ele, será levar a tecnologia para outras aplicações, tais como para análise de risco e concessão de crédito. “A IA ainda é usada em pequena escala pelos bancos, mas a partir de 2018 o emprego dessa tecnologia deve se acelerar”, avalia.

Outras tecnologias que terão destaque segundo a pesquisa da Febraban são big data, Near Field Communication (NFC) e IoT. Mas, entre todas, a deve ganhar terreno entre os bancos é o blockchain. Segundo Fosse, o potencial do blockchain e a rapidez com que testes estão sendo desenvolvidos mundo afora colocam essa tecnologia disruptiva entre as prioridades dos bancos, inclusive no Brasil.

Um indicativo disso é que, em agosto do ano passado, a Febraban criou o Grupo de Trabalho Blockchain, composto por membros da Comissão Executiva de Tecnologia e Automação Bancária (CNAB) — Banco do Brasil, Bancoob, Banrisul, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Citibank, Itaú Unibanco, JP Morgan, Safra e Santander, além do Banco Central, da CIP e da B3, nova empresa decorrente da fusão da BM&FBOVESPA e Cetip.

De acordo com Fosse, o grupo desenvolveu duas provas de conceito para testar diferentes plataformas com base em um produto fictício: um cadastro de cliente com capacidade de compartilhamento entre diferentes instituições e atualização em tempo real. Na opinião dele, tudo que pode ter interoperabilidade para melhorar os serviços financeiros comparta o uso de blockchain. Como exemplo, Fosse cita a possibilidade de criação de um cadastro único de biometria, projeto, no entanto, que ainda está em estudo. Segundo o executivo, o emprego da tecnologia só não é maior porque ela não é escalável em termos de volume operacional que os bancos têm.

Mesmo com crise, BB prevê acelerar crédito no 2º semestre

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São Paulo – A demanda por crédito tem se mantido aquecida no Banco do Brasil nas últimas semanas, o que indica que as novas concessões devem acelerar na segunda metade do ano, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da instituição, Paulo Caffarelli.

“Tivemos zero de impacto até agora”, disse Caffarelli a jornalistas ao ser perguntado se a crise política recente teve algum impacto sobre as operações de crédito do BB.

“O comportamento da demanda, especialmente de pessoa física e do agronegócio, indica que vamos ter um segundo semestre muito significativo”, afirmou o executivo após participar de congresso da Febraban.

Em meio à crise, Temer oferece ajuda a governadores

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O presidente Michel Temer se reuniu, na noite de terça-feira (13), com governadores da base aliada e de partidos de oposição para oferecer ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para repactuação das dívidas estaduais.

Temer anunciou aos governadores que o presidente do banco público, Paulo Rabello de Castro, fará um estudo sobre as dívidas estaduais. A ideia era de que haja um acordo que não seja prejudicial nem às unidades da Federação nem ao governo federal.

O encontro acontece num momento em que Temer atravessa uma grave crise em seu governo, enfrentando inquérito no Supremo Tribunal Federal após ter sido gravado em conversa com o dono da JBS.

A reunião teve as participações de 16 governadores, entre eles os tucanos Geraldo Alckmin (São Paulo), Marconi Perillo (Goiás) e Pedro Taques (Mato Grosso) e os petistas Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí) e Tião Viana (Acre). Interlocutores apontam que, ao reunir governadores da base aliada e da oposição, o objetivo era mostrar força política e buscar apoio.

Reunião

Após a reunião, o governador de Goiás, Marconi Perillo, disse que o governo federal apresentou um cronograma para regulamentação do refinanciamento das dívidas que as unidades da Federação têm com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com Perillo, o banco deve apresentar os critérios para o alongamento dos débitos até julho, com a promessa de regulamentar e a proposta efetivamente sair do papel até setembro, mas os governadores pediram que os prazos sejam “os mais curtos” possíveis. Segundo o governador, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), comprometeu-se a aprovar um projeto que dá as condições para que o projeto seja regulamentado na Comissão de Assuntos Econômicos até a próxima terça-feira (20) e, logo depois, no plenário da Casa.

“A parte do BNDES, que tem o aval da União, monta R$ 20 bilhões. Isso já foi aprovado pelo Congresso Nacional. Outra parte, que diz respeito aos estádios da Copa, que incomoda demais vários estados, isso não tem o aval da União e esse assunto vai ser discutido, tema que resulta em aproximadamente R$ 30 bilhões [de dívidas dos] estados que fizeram”, disse Perillo, complementando que a securitização de dívidas, os precatórios e depósitos judiciais também foram ponto de pauta.

Ao todo, participaram do jantar, no Palácio da Alvorada, 16 governadores, quatro vice-governadores e presidentes de bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, também estiveram no encontro.

Na abertura do encontro, o presidente Michel Temer sugeriu a adoção de um “caminho saudável” para os estados e “que não seja prejudicial” para o BNDES e nem para a União. “Eu apreciaria muito que nós todos pudéssemos ter uma solução para a questão do BNDES. Há dívidas lá que são garantidas pela União, têm um determinado tratamento, e dívidas não garantidas pela União, que têm outro tratamento”, afirmou, antes de pedir ao novo presidente do BNDES, Paulo Rabelo Castro, que apresentasse um levantamento sobre o tema.

Sobre as condições para a garantia de novos empréstimos, Perillo disse que Paulo Rabelo Gastro apresentou um “mecanismo” que os relaciona a leis que garantam a eficiência econômica dos estados. “Já aprovamos um conjunto de leis que garantem teto de gastos e outras medidas de eficiência no gasto público. O que eu pedi foi que ele definisse um paradigma, uma espécie de limites em relação ao que eles desejam que os estados façam”, disse.

Com Agência Brasil

BB coloca wi-fi em agências para impulsionar acessos móveis

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O Banco do Brasil está disponibilizando wi-fi em sua rede física para intensificar o canal de dispositivos móveis. Até agora, 850 agências já dispõem da rede e o serviço deverá ser expandido para mil unidades até setembro. Viabilizar o acesso dos clientes aos canais digitais tem dado resultado. O Bradesco apostou em custear o pacote de dados dos correntistas enquanto usam o aplicativo do banco e viu o acesso disparar. No BB, 70% das operações são feitas on-line, sendo 48% pelo aplicativo e 22% via internet banking.

Clientes do BB poderão transferir dinheiro via WhatsApp

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Chamada de “Pagar ou Receber”, nova funcionalidade permitirá o envio de dados bancários via QR Code por meio de mensagens no celular

O Banco do Brasil anunciou nesta semana durante a CIAB, em São Paulo, que permitirá que seus clientes façam transações financeiras via SMS e pelo WhatsApp. Chamada de “Pagar ou Receber”, essa nova funcionalidade permitirá o envio de dados bancários via QR Code por meio de mensagens no celular para que um ou mais usuários possam fazer transferências bancárias.

O funcionamento é simples: o cliente só precisar abrir a nova solução na tela inicial do app do Banco do Brasil e informar o valor e a data para recebimento. Feito isso, o app irá gerar um QR Code com os seus dados bancários, incluindo agência e conta, que você poderá enviar a um ou mais contatos.

Após receber a mensagem com o código, o responsável pela transferência poderá concluir a transação dentro do ambiente seguro do aplicativo do Banco do Brasil, onde precisará digitar suas credenciais de acesso para confirmar a operação.

Com essa nova solução, o usuário também pode dividir contas de restaurantes ou viagens com os amigos, por exemplo, ao enviar os códigos para diferentes contatos.

A instituição destaca ainda que o recurso pode acabar com um velho e conhecido problema: a devolução de transferências por inconsistências no preenchimento dos dados bancários. Segundo o Banco do Brasil, a funcionalidade chega “em breve” aos seus clientes.

Petrobras fecha operação de R$7 bi com Banco do Brasil

Publicado em: 08/06/2017

São Paulo – A Petrobras informou nesta quinta-feira que fechou uma operação de financiamento com o Banco do Brasil no valor de 7 bilhões de reais com vencimento em 2022, na modalidade Nota de Crédito a Exportação (NCE), segundo comunicado da companhia.

A petroleira, que visa à melhora do perfil de amortização e à redução do custo da dívida, também informou que liquidou antecipadamente com o Banco do Brasil NCEs no valor de 6 bilhões de reais que venceriam em 2019.

Presidente do BB diz que crise política não afetou concessão de crédito

Publicado em: 01/06/2017

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, negou impacto da recente crise política sobre a demanda por crédito nas operações de varejo e também de atacado [empresas] do banco.

Ele admitiu, no entanto, reflexos na área de Tesouraria [mesa de operações do próprio banco], mas que não são possíveis de ser quantificados. Caffarelli participou nesta terça (30) do Fórum Brasil Investimentos 2017.

Questionado sobre possíveis impactos dos problemas enfrentados pela JBS sobre o banco, o presidente do BB optou por não comentar.

Segundo ele, a economia está em rota de crescimento e os desembolsos de crédito do banco são um sinal importante dessa retomada.

Os empréstimos para a pessoa física cresceram 25% no acumulado do ano, disse. Já os desembolsos para pessoa jurídica, bastante afetadas pela crise econômica, em especial as pequenas e médias, subiram 20%.

Apesar disso, Caffarelli não espera uma retomada econômica em um ritmo veloz. Como exemplo, ele lembrou que, na crise de 2009, foram registrados cerca de 380 processos de recuperação judicial, contra quase 4.000 casos atualmente.

Mais cedo, executivos dos bancos JP Morgan e Credit Suisse afirmaram que a delação da JBS, que lançou dúvidas sobre a continuidade do governo Michel Temer, pode ter efeitos no desempenho da economia.

DISCURSO OFICIAL

Mais cedo, na abertura do evento, Temer tentou reforçar que o governo continua comprometido com as reformas propostas, como a trabalhista e a previdenciária, mesmo em meio à crise política que se instaurou desde que foi divulgada sua conversa com Joesley Batista, da JBS.

“O senhores encontram aqui uma economia que se recupera e se moderniza. Encontram um governo determinado a completar reformas que estão abrindo oportunidades a todos”, disse.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reiterou por sua vez o compromisso com a manutenção das reformas e negou que exista a possibilidade de uma retomada da política econômica da ex-presidente Dilma Rousseff.

Meirelles disse não ver atualmente “em qualquer possibilidade, clima para uma volta atrás”. Ele também participou do fórum em São Paulo nesta terça.

“Não vemos hoje no país condições ou pessoas que tenham de fato possibilidade de influenciar o destino do país num futuro próximo que estejam propondo reversão dessas políticas. Não vejo aqui uma iminência de que vamos voltar à nova matriz econômica, que trouxe o Brasil a essa crise”, afirmou o ministro, sem mencionar diretamente a ex-presidente.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a reforma trabalhista será aprovada ainda nesta semana no Senado. A pressa em avançar a proposta tem o objetivo de mostrar que o governo preserva sua força no Congresso, apresar da crise política que enfrenta.

O plano, contudo, já foi abandonado. Segundo o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, o Planalto concordou com um acordo costurado entre líderes na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para votar a reforma trabalhista no colegiado apenas na próxima terça-feira (6).

Fonte: Folha de São Paulo

Bancos não querem descontar promissória de operações com a JBS

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Mudança no modelo de pagamento pela principal empresa compradora do setor – JBS, falta de concorrência, queda nos preços da arroba, e apreensão dos quanto à liquidez de algumas indústrias, são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos pecuaristas no curto espaço de tempo.

Desde que a JBS se tornou uma das protagonistas do escândalo de corrupção no Brasil, as vendas à vista foram suspensas. Sem alternativa ou precisando fazer caixa, o pecuarista se via obrigado a entregava suas animais, solicitar a NPR (Nota Promissória Rural) e realizar o desconto junto à instituição financeira, mas esse tipo de operação também está cada vez mais rara.

Segundo relatou Luis Fernando Conte, vice-presidente da Acrimat (Associação dos Criadores do Mato Grosso), os bancos não estão aceitando fazer a desconto. No estado, há relatos de tentativas no Banco do Brasil, Sicredi e Bradesco, todas sem sucesso.

No Mato Grosso do Sul, o pecuarista e conselheiro da Famasul (Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul), Janes Bernardino Onório Lírio, contou ao Notícias Agrícolas, que nem mesmo o Banco Original [também pertencente à Companhia J&F, dona da JBS] estaria aceitando descontar a nota promissória.

Esse cenário trouxe grande apreensão à ponta inicial da cadeia, já que nem mesmo uma empresa do Grupo estaria dando credibilidade a operações com a JBS. Para o vice-presidente da Acrimat, é possível que os bancos estejam aceitando apenas operações de volumes menores, nas quais os riscos são igualmente inferiores. “Pode ser que eles [bancos] também tenham um limite de crédito para essas operações, não dá para saber, porque antes as movimentações eram pequenas.”

Mas, além de ter poucas chances de conseguir descontar a NPR, aqueles que efetivamente têm sucesso na operação, ainda correm sérios riscos financeiros.

“Antigamente quem vendida para a processadora, poderia pedir a antecipação do pagamento – porque há anos a empresa já não tem preço à vista -, mediante ao desconto de 3,1%”, explica Conte. Nesse caso, o produtor estava resguardado, uma vez que descontado a ‘multa’, não havia nenhum outro risco financeiro.

“O problema é que com a NPR precisarmos endossar a nota promissória junto à instituição financeira. Se chegar no dia do vencimento e o frigorífico não pagar, temos que arcar com a dívida no banco”, acrescenta Lírio.

De qualquer forma, os pecuaristas que necessitam vender têm poucas opções. Buscar indústrias menores, que em sua maioria já estão bem escaladas; entregar para unidades mais distantes; se render a JBS, recebendo com 30 dias; ou então tentar descontar a NPR, nas poucas instituições que ainda aceitam, sem garantias.

Até o fechamento dessa reportagem nenhuma instituição financeira se posicional a respeito.

Fonte: Notícias Agrícolas

BB paga alvarás pendentes de depósitos judiciais em MG até 5ª feira

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O pagamento dos alvarás pendentes em Minas Gerais deve se regularizado até a próxima semana. A informação foi passada pelo superintendente administrativo adjunto do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga, em audiência pública na Assembleia nesta quinta-feira.

Segundo ele, há cerca de 8 mil alvarás retidos desde janeiro deste ano e, nos próximos cinco dias úteis, o pagamento deles deve estar normalizado.

O Banco do Brasil já foi notificado para repor o fundo dos depósitos, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em nova liminar concedida na segunda-feira (22). De acordo com o desembargador Carlos Henrique Perpétuo, com a decisão liminar dada pelo ministro nesta semana, um montante de R$ 1,9 bilhão voltará a compor o fundo de reserva para pagamento dos alvarás retidos, para os quais haverá o desembolso de cerca de R$ 150 milhões.

Na audiência, o gerente-geral da Agência Setor Público de Belo Horizonte do BB, Getúlio Neri Palhano Freire, disse que houve interpretações diferentes sobre uma decisão liminar anterior do STF, o que levou à paralisação dos pagamentos. Tal decisão previa que fossem suspensos os processos em que se discutia a constitucionalidade da lei mineira que autorizou o uso dos depósitos judiciais pelo Executivo até o julgamento definitivo da Adin 5353.

“O Banco do Brasil entendeu que os depósitos judiciais não podiam mais compor o fundo de reserva. Agora, com a decisão do ministro Alexandre de Moraes dizendo que podem, ganhamos fôlego para pagar os alvarás por bastante tempo”, disse o gerente.

Apesar da volta dos pagamentos, o desembargador, deputados e representantes do banco e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) admitiram, na audiência, que o problema pode estar resolvido apenas momentaneamente, já que a decisão do ministro Alexandre de Moraes é provisória. A Adin ainda será julgada pelo STF. (Com informações da ALMG).

Fonte: em.com.br

Governo dará crédito de R$ 5 bilhões a prefeituras por meio de programas de concessões

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O governo federal decidiu abrir a carteira e deve autorizar financiamentos no total inicial de R$ 5 bilhões para municípios investirem em infraestrutura em parceria com empresas privadas, por meio de programas de concessões. Em meio à maior crise desde que assumiu o Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer planeja editar, nos próximos dias, uma medida provisória (MP) com regras para investimentos, que deverão ter os empréstimos assumidos pela iniciativa privada.

Após ampliar as concessões de projetos federais, o governo já discutia com setores de construção civil e com os municípios uma forma de aumentar os investimentos nas cidades. Com a crise política desencadeada pela delação da JBS, o Planalto acelerou as negociações, para angariar apoio tanto de prefeitos como do meio empresarial. A medida provisória vai estabelecer os critérios mínimos para o financiamento, que serão coordenados pela Caixa Econômica Federal.

O financiamento será liberado pelo Banco do Brasil e pela Caixa, cada banco sendo responsável por garantir R$ 2,5 bilhões. O dinheiro, no entanto, não será liberado aos municípios, mas para empresas privadas pactuarem com as prefeituras as concessões. Segundo fontes, esse valor é inicial e pode aumentar, se houver demanda.

Na linha de crédito que será criada, o tomador do financiamento será a empresa privada que assumir a concessão. Os municípios não precisarão apresentar garantias para que o dinheiro seja liberado. Isso tende a acelerar o desembolso, já que muitas prefeituras estão endividadas e têm dificuldades de honrar pagamentos. O alvo principal são serviços de saneamento, pavimentação e aterros sanitários.

Para facilitar os empréstimos e evitar problemas com a Justiça e tribunais de contas, o governo federal deve padronizar as regras para as concessões, com editais e contratos similares.

O governo colocará recursos do Orçamento para compor um fundo para viabilizar o processos de concessão. A conta deverá pagar os estudos técnicos para as obras. Segundo o Ministério do Planejamento, os recursos iniciais do fundo são de R$ 110 milhões — sendo R$ 40 milhões no Orçamento federal de 2017 e R$ 70 milhões para 2018. O governo tem a expectativa de que esses recursos voltem aos cofres do Tesouro, com o pagamento do leilão de concessão feito pelas prefeituras.

O foco do programa serão os municípios com população superior a cem mil habitantes, mas ainda não está definido como serão as distribuições dos recursos entre as prefeituras.

“A maioria das prefeituras enfrenta dificuldades de caixa para pagar projetos. Isso vai ampliar os investimentos e gerar empregos”, disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins.

Fonte: Época Negócios

BB lança pulseira para compras nas funções débito e crédito

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A partir desta quinta-feira, 1º, os clientes do Banco do Brasil ganham mais uma opção como meio de pagamentos. A Pulseira Ourocard é o primeiro dispositivo vestível (wearable) da instituição e o único no país que permite compras nas funções débito ou crédito.

O acessório permite ao cliente fazer pagamentos por aproximação, utilizando a tecnologia Near Field Communication (NFC), algo como comunicação de campo livre, em tradução livre. As operações são realizadas por meio de um chip localizado na parte interna da pulseira e quem opera toda a transação é o lojista.

Sem depender de bateria e à prova d’água, a proposta do acessório é oferecer maior praticidade e conveniência aos clientes, especialmente, em situações de lazer e entretenimento, como assistir a um show, ir à praia, praticar esportes ou ir à academia.

Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do BB, a pulseira é um novo passo na transformação digital que a instituição vem implementando nos últimos anos e que se intensificou com os recursos de aplicativos, como o app Banco do Brasil e o app Ourocard.

“A chegada da Pulseira Ourocard representa um avanço importante no mercado de cartões brasileiro e complementa a estratégia do BB para ampliar o uso de soluções digitais pelos nossos clientes, fortalecendo nosso posicionamento #MaisQueDigital. O objetivo é evoluir cada vez mais para entregar a melhor experiência possível aos nossos portadores, oferecendo alternativas sustentáveis em relação ao uso do dinheiro em espécie”, destaca Panca.

A pulseira funciona de forma similar ao pagamento por aproximação já lançado pelo banco, por meio do App Ourocard: em vez de inserir o cartão de plástico na máquina, o lojista informa a forma de pagamento escolhida pelo cliente – débito ou crédito -, digita o valor e solicita ao usuário que aproxime a sua pulseira da maquininha. O pagamento é concluído em poucos segundos.

O estoque de lançamento do produto é limitado e o banco estima liberar 10 mil pulseiras até agosto, ao custo de R$ 70,00. O equipamento funciona como um espelho do cartão principal e não há cobrança de anuidade.

Inicialmente, a solução estará disponível para os clientes com cartões Ourocard Platinum Visa, Ourocard Platinum Visa Estilo, Ourocard Infinite e Ourocard Infinite Estilo ativos A expectativa é expandir a novidade para as demais modalidades de cartões e bandeiras, em breve.

Com a Pulseira Ourocard, o BB pretende incentivar ainda mais o uso do cartão, desestimular o saque de valores em espécie e promover a cultura de uso de meios digitais para realização de transações pelos seus clientes.

Fonte: Assessoria

Lucro do BB quase dobra no primeiro trimestre e vai a R$ 2,5 bi

Publicado em: 12/05/2017

SÃO PAULO – O Banco do Brasil (BB) irá buscar no decorrer do ano uma melhora de sua rentabilidade e, para isso, pretende manter o controle das despesas e buscar operações que garantam maior margem à instituição financeira. Essa estratégia já foi responsável por parte do crescimento de 95,6% no lucro recorrente (sem efeitos extraordinários) do banco no primeiro trimestre, que chegou a R$ 2,515 bilhões. O lucro líquido contábil foi de R$ 2,443 bilhões, resultado 3,6% superior a igual período de 2016.

— Não estamos priorizando a participação de mercado. Estamos preocupados com a rentabilidade. O nosso objetivo é buscar uma rentabilidade próxima aos nossos pares — disse Paulo Caffarelli, presidente do BB.

No primeiro trimestre do ano, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco chegou a 10,4%. É uma melhora em relação a igual período de 2016, quando ficou em 5,6%. No entanto, é bem inferior ao patamar de Itaú Unibanco e Bradesco, que ficam em torno de 20%.

— É possível melhorar a margem sem elevar os juros. Estamos repassando a queda da Selic, mas não vamos deixar de fazer a nossa lição de casa — afirmou.
Essa melhora de margem foi possível com o aumento das concessões de crédito para pessoa física, como consignado e crédito imobiliário, que possuem melhores margens de ganho para os bancos que as linhas destinadas à grandes empresas.

Em relação ao crédito, o BB vê uma melhora das concessões no segundo trimestre, mas que a retomada dessas operações deve ficar mais evidente no segundo semestre, à medida que a economia dê sinais mais claros de crescimento. Para o ano, o BB espera que a carteira de crédito cresça entre 1% e 4%.

A redução das provisões com devedores duvidosos, no entanto, foi o principal fator para a alta do lucro. A queda foi de 26,6%, para R$ 6,7 bilhões. Essa redução da despesa é justificado pelo fato do banco esperar uma estabilização na inadimplência, que chegou em março a 3,89%, ante 3,29% em dezembro e 2,59% em março de 2016. A alta, segundo o BB, foi acusada por a grande empresa em recuperação judicial. Sem esse fator, os atrasos acima de 90 dias teriam ficado em 3,47%.

Já para a redução dos custos, o BB espera a ampliação das operações pelos canais digitais. O objetivo é que seu cliente concentre suas operações, em detrimento das operações que faziam em outras instituições (no caso dos clientes que operam com mais de um banco).

Segundo a instituição, as rendas de tarifas de administração de fundos e de contas correntes, foram respectivamente maiores em 29,3% e 11,3% frente ao primeiro trimestre de 2016.

A despesa de pessoal, por sua vez, caiu 10,2% e as outras despesas administrativas reduziram em 9,1%, na comparação ao trimestre imediatamente anterior.

O Itaú, maior banco do país, viu seu lucro chegar a R$ 6,052 bilhões no trimestre passado, uma alta de 16,7% ante igual período de 2016. O Bradesco teve um lucro de R$ 4,071 bilhões, com leve queda de 1,2%, por conta das despesas com a compra do HSBC, mas sem esse efeito o resultado chegou a R$ 4,648 bilhões (alta de 13%). No Santander, o lucro saltou 50,4%, para R$ 1,824 bilhão.

BB disponibiliza liquidação de dívidas rurais com descontos de até 95% na região da Sudene

Publicado em: 11/05/2017

Iniciativa atende a Lei 13.340 e montante das operações somam R$ 2,6 bilhões

Os produtores que têm operações rurais contratadas até 31 de dezembro de 2011 na área de atuação da Sudene já podem procurar as agências do Banco do Brasil para liquidar suas dívidas com descontos que variam entre 20% e 95%.

A iniciativa atende a Lei 13.340, que autoriza o recálculo dessas dívidas por encargos de normalidade e a concessão de desconto para liquidação nos estados do Nordeste e das regiões norte do Espírito Santo e de Minas Gerais, além dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha.

A medida beneficia mais de 240 mil produtores que possuem operações que somavam até R$ 200 mil à época e atende operações adimplentes ou não. Os valores de todas as operações favorecidas somam R$ 2,6 bilhões e os descontos nestas operações ficam disponíveis até 29 de dezembro de 2017.

Nas agências do banco, os produtores podem consultar as operações e o percentual de desconto que têm direito, além de simular o valor para liquidação da dívida.

Até 29 de dezembro, prazo definido na Lei para liquidação das dívidas, o BB inibiu o registro de anotações restritivas, suspendeu a condição de inadimplência das operações e cancelou as ações de cobrança, exceto débito automático.

Fonte: Assessoria do BB

BB lidera ranking de reclamações de clientes no primeiro trimestre

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O Banco do Brasil liderou as reclamações entre clientes no primeiro trimestre deste ano, segundo ranking divulgado hoje pelo Banco Central (BC). Em segundo lugar está o Bradesco e, em terceiro, a Caixa Econômica Federal. O ranking levou em conta os bancos com mais de quatro milhões de clientes.

Os principais motivos de reclamação de bancos nos três primeiros meses do ano foram irregularidades relativas à segurança, sigilo ou legitimidade das operações (a maior quantidade de reclamações nesse quesito foi direcionada à Caixa), oferta ou prestação de informação inadequada (liderada pelo Bradesco) e débito em conta não autorizado pelo cliente (o mais reclamado foi o Banco do Brasil).

O BC informou que o ranking, disponibilizado há 14 anos, passará por mudanças. A primeira delas já está implementada: de bimestral a divulgação passará a ser trimestral. “Detectamos que a elasticidade maior quanto ao prazo permite uma massa crítica mais qualitativa das reclamações”, disse o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney.

A divulgação também passará a ter quadros comparativos, a partir do próximo trimestre. Desta forma, o cliente que acessar o ranking poderá verificar se a instituição mudou de posição na lista. Outras mudanças, ainda em fase de preparação, serão a criação de uma lista separada para financeiras e de um ranking positivo. “Também permitiremos ao cidadão dar uma nota em pesquisa de satisfação”, explicou Sidney.

De acordo com o diretor, o ranking exclusivo para financeiras deve-se à importância que esse tipo de instituição adquiriu. “A gente tem percebido que as reclamações que chegam ao BC têm sido endereçadas também às financeiras. Os estudos estão avançados internamente. Será divulgado pela primeira vez no segundo semestre. A periodicidade será semestral”, acrescentou.

No caso do ranking positivo, será criado este mês um grupo de trabalho para definir os critérios de avaliação, com participação de representantes do Banco Central, Ministério Público e de órgãos e entidades de defesa do consumidor.

Bancos

O Banco do Brasil informou por meio de nota que aproveita as manifestações de seus usuários para melhoria do atendimento e de seus produtos e serviços. Sobre o ranking do Banco Central no primeiro trimestre, o BB afirma que “já implementou um conjunto de ações que permitirão ao banco retornar ao seu nível histórico nesse ranking, ficando fora dos primeiros colocados”.

O Bradesco disse que monitora as manifestações e prioriza o encaminhamento de soluções. Segundo o banco, as reclamações são acompanhadas de perto pela Ouvidoria e há investimento em ações como treinamento de colaboradores, infraestrutura e correção de falhas.

A Caixa afirmou que valoriza a opinião dos clientes e utiliza as informações como subsídio para melhoria e modernização de seus processos de atendimento. “A Caixa revisa permanentemente seus serviços e produtos, priorizando a redução das reclamações e o aumento das soluções”, destacou em nota a instituição financeira.

Fonte: Último Instante

BC renova ranking de reclamações contra banco

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A divulgação do ranking de reclamação de instituições financeiras, feito pelo Banco Central (BC), passou a ser trimestral, e não mais bimestral. As informações das instituições são agora colocadas lado a lado. Com a mudança, diz o BC, o usuário localizará com maior rapidez as informações de que precisa no momento de escolha do banco com que pretende se relacionar. A modernização do site terá continuidade nos próximos meses.

Além disso, encontram-se em fase avançada os estudos técnicos para a elaboração de um ranking das financeiras. Ainda de acordo com o BC, as áreas de atendimento ao cidadão e de supervisão de conduta iniciaram também estudos para criação de um ranking positivo de ouvidorias. A ideia é oferecer uma nota específica para as ouvidorias, sendo um incentivo para que mantenham um programa de melhoria contínua.

As alterações ainda envolvem a implantação, em breve, da pesquisa de satisfação junto aos cidadãos que registram suas reclamações no BC. Com essa nova ferramenta, as pessoas poderão opinar sobre o tratamento dado pela instituição financeira a sua reclamação, sobre o acompanhamento da queixa feito pelo BC e também sobre o atendimento prestado pela ouvidoria do BC no atendimento.

O BC também disponibilizou o módulo de acompanhamento de demandas do cidadão. Com o CPF e o número de protocolo, a situação da demanda apresentada por uma pessoa sobre determinado banco poderá ser obtida pela internet ou pelo serviço de atendimento telefônico 145.

Entre janeiro e março, o BC computou 9.346 reclamações contra bancos. Esse volume considera só aquelas tidas como procedentes, que infringem normas do BC ou do CMN. Colocando na conta reclamações reguladas que não ferem normas e as reclamações não reguladas que ferem, o total de queixas sobe para 56.542.

Entre os bancos com mais de 4 milhões de clientes, o Banco do Brasil (BB) liderou no trimestre com índice de 25,84, resultado de 1.536 reclamações procedentes para um universo de 59,432 milhões de clientes. Em segundo lugar, aparece o Bradesco, com índice de 25,82. O banco teve 2.379 queixas para 92,106 milhões de clientes. A Caixa ficou na terceira colocação – com 2.068 reclamações para 84,016 milhões de clientes, índice em 24,61. O Santander veio na quarta posição, com índice de 21,87, reflexo de 821 reclamações e 37,527 milhões de clientes. O Itaú Unibanco ficou em quinto lugar, com índice de 18,66, que capta 1.279 reclamações dentre 68,531 milhões de clientes.

Fonte: Valor Econômico

BB Seguridade tem lucro de R$ 992,8 mi no 1º trimestre, alta de 3,67%

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SÃO PAULO – (Atualizada às 8h29) A BB Seguridade, companhia que reúne os negócios de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil (BB), obteve lucro líquido de R$ 992,803 milhões no primeiro trimestre de 2017, 3,67% superior ao obtido no mesmo período de um ano antes.

Os negócios de risco e acumulação geraram ganho de R$ 594,118 milhões entre janeiro e março, o que representa queda de 2,33% na comparação com igual intervalo de 2016. Porém, os negócios de distribuição avançaram 9,28%, para R$ 404,875 milhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado recuou de 49,9% para 47,3% na comparação entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste exercício fiscal.

De acordo com a BB Seguridade, o desempenho comercial da corretora deu suporte ao resultado do período, especialmente nos segmentos rural e de previdência. A queda da sinistralidade de seguros e o aumento das reservas da área de previdência também contribuíram para o aumento do lucro, segundo a empresa.

No entanto, a queda da taxa Selic e da inflação tiveram impacto no retorno de títulos pós-fixados e atrelados à inflação, o que pesou no resultado financeiro das companhias do grupo.

Ainda nos três primeiros meses de 2017, a operação de seguros de patrimônio e automóvel (Mapfre BB SH2) teve prejuízo líquido de R$ 4,6 milhões, frente a um lucro de R$ 50,5 milhões um ano antes.

Esse resultado, notou a BB Seguridade, reflete uma piora tanto no desempenho operacional quanto no financeiro. A queda nos prêmios ganhos retidos e o aumento no índice de comissionamento são alguns dos fatores que explicam essa piora, segundo a empresa. Houve ainda alguns efeitos pontuais, mas eles se compensaram e o impacto no resultado foi praticamente nulo.

Os prêmios emitidos nessa categoria aumentaram 1,7%, somando R$ 2,2 bilhões. Houve queda de 1,4% em automóveis, mas ela foi compensada pelas demais áreas.

Quanto a área de seguros de vida, habitacional e rural (BB Mapfre SH1), o lucro líquido de R$ 391,5 milhões no primeiro trimestre deste ano representou uma alta de 3,2% perante igual período de 2016. O crescimento do resultado operacional não decorrente de juros e a redução da alíquota efetiva de impostos contribuíram para o resultado maior.

Os prêmios emitidos no trimestre totalizaram R$ 1,633 bilhão, aumento de 9,1% na comparação com o período de janeiro a março do calendário anterior. O desempenho forte em seguros rurais (alta de 51,2%) e habitacionais (+9,9%) compensou a queda em seguros de vida e prestamista.

A sinistralidade do segmento recuou para 24,6%, ante 34,3% no primeiro trimestre do ano passado. O índice combinado — que mede a eficiência operacional da seguradora e, quanto menor, melhor — caiu de 73,1% para 72,1% na mesma base de comparação.

Fonte: Valor Econômico

BB tem lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no 1º trimestre

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Banco Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,443 bilhões no primeiro trimestre de 2017, segundo balanço divulgado pela instituição nesta quinta-feira (11). O resultado é 3,6% acima dos R$ 2,359 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.

O crescimento foi ainda maior na análise pelo lucro líquido ajustado, um indicador que não segue o padrão contábil, mas mostra o resultado do banco sem “itens extraordinários”. Nesse resultado, o lucro do BB foi de R$ 2,515 bilhões, 95,6% acima dos R$ 1,286 bilhões do primeiro trimestre de 2016.

A diferença entre os dois indicadores ocorreu porque, em 2016, o BB reverteu uma provisão feita para eventuais perdas em empréstimos para uma empresa de óleo e gás um ano antes.No mercado, a informação é que a provisão seria para perdas com a Sete Brasil. Isso inflou o lucro líquido do banco no primeiro trimestre do ano passado.

Segundo o BB, o lucro ajustado foi impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
O resultado do banco foi impulsionado por aumento da renda com tarifas, que cresceram 12,3% em 12 meses decorrentes. As tarifas de administração de fundos e de contas correntes ficaram maiores em 29,3% e 11,3%, respectivamente, frente ao 1º trimestre de 2016.

A chamada provisão para créditos de liquidação duvidosa do Banco do Brasil, que é o dinheiro que o banco guarda para se proteger de calotes, atingiu R$ 6,713 bilhões no primeiro trimestre, volume 26,6% menor sobre um ano antes (R$ 9,145 bilhões) e 10,3% menor do que o trimestre imediatamente anterior. Essa redução de provisões influencia positivamente no lucro do banco.

Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada do banco teve redução de 11,4%, registrando R$ 688,7 bilhões. O resultado é pior do que os R$ 708,1 bilhões do 4º trimestre de 2016, e ainda pior quando comparado com o mesmo período do ano passado, que foi de R$ 777,5 bilhões.

O índice de inadimplência, que mede os pagamentos em atraso há mais de 90 dias, subiu. O indicador ficou em 3,89% em março, acima do registrado no mesmo período do ano passado (2,59%) e do valor registrado três meses antes, de 3,29%.

A margem financeira bruta cresceu 1,4% em 12 meses, totalizando R$ 14,5 bilhões, com destaque para a redução das despesas financeiras de captação e institucional e para a maior recuperação de crédito verificada em um primeiro trimestre nos últimos cinco anos.

As despesas operacionais totais ficaram em R$ 12,849 bilhões contra R$ 12,812 bilhões no mesmo período do ano anterior. Já em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado foi 9,9% menor dos que os R$ 14,262 bilhões.

Despesas menos após reorganização
As despesas administrativas recuaram 9,8% no trimestre devido ao controle de gastos e reorganização institucional anunciados em novembro de 2016.

Após a reorganização da rede de atendimento, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão desativadas.

No total, 9.409 funcionários aderiram ao Plano de Aposentadoria Incentivada, que já foi encerrado em meados de dezembro. De acordo com o banco, no total, 18 mil funcionários tinham condições para se aposentar.

Outros bancos
No fim de abril, o Bradesco anunciou lucro líquido de R$ 4,07 bilhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 4,12 bilhões.

O Santander também divulgou balanço no fim do mês passado, registrando lucro líquido de R$ 2,28 bilhões no primeiro trimestre, alta de 37,3% em 12 meses e de 14,7% ante dezembro. O resultado foi o maior já registrado para o período.

Fonte: G1

Notas indicam benefício a agência em licitação no BB

Publicado em: 08/05/2017

Planilhas da comissão de licitação do Banco do Brasil mostram que a agência de publicidade Multi Solution recebeu notas maiores do que duas concorrentes que, segundo os próprios julgadores, apresentaram as mesmas falhas que ela nas propostas de negócio que fizeram ao BB.

A empresa ficou com o primeiro lugar da concorrência que, como noticiado no último dia 25 de abril, teve o resultado antecipado pela Folha. O jornal recebeu informação de que a Multi Solution estaria entre as vencedoras quatro dias antes da abertura oficial dos envelopes que trariam a classificação.

Já na ocasião, foi dito que houve direcionamento dentro da estatal para garantir que a Multi Solution estaria entre as três empresas que dividiriam o contrato de até R$ 500 milhões por ano, prorrogável por até 60 meses. Isso totalizaria R$ 2,5 bilhões, sem calcular eventuais reajustes.

A concorrência é a de maior valor já realizada no governo Michel Temer.

A informação de que a Multi Solution estaria entre as vencedoras foi registrada pelo jornal em cartório na própria quinta-feira (20) e publicada em anúncio cifrado na seção de classificados no domingo anterior à abertura dos envelopes, dia 23 de abril.

Após a publicação da reportagem, o banco instaurou auditoria e suspendeu a homologação do resultado até a concluir as investigações.

A informação de que a Multi Solution foi menos penalizada pelos avaliadores consta de planilhas que estão anexadas no processo de licitação, colocado à disposição do público pelo BB após o jornal revelar que o resultado havia vazado para a reportagem.

Os papéis mostram que a subcomissão de licitação do Banco do Brasil deu notas maiores à Multi Solution em dois quesitos técnicos nos quais os próprios avaliadores apontaram problemas idênticos nas propostas de duas de suas concorrentes.

Ao avaliar a “capacidade de atendimento” das agências, os jurados disseram que a Multi Solution não informou “nenhum cliente com o porte do Banco do Brasil e poucos com porte similar”.

Disseram ainda que “não foi evidenciado, de forma completa, as quantidades e qualificações dos profissionais que estarão à disposição para execução dos serviços ao banco”. Por esses dois motivos,a Multi Solution recebeu nota 13,08 de um total possível de 15.

As mesmas justificativas constam da planilha de avaliação de outra empresa, a Calia. Ao julgar a agência, a subcomissão apontou os mesmos problemas, nos mesmos termos, linha por linha. A nota da Calia, porém, foi menor: 12 de um total possível de 15. A firma acabou ficando com a última colocação na licitação do BB.

A Multi Solution também perdeu menos pontos do que outra concorrente, a agência Heads, no quesito que avaliava relatos de soluções para problemas de comunicação.

Neste caso, os julgadores deram nota 9,5 de um total possível de 10 para a agência vencedora, justificando o desconto de meio ponto pela “baixa relevância” de um case apresentado como referência, a propaganda de uma marca de cadernos.

A mesma justificativa, resultado de ação de “baixa relevância” foi usado para descontar a Heads. Enquanto a Multi Solution perdeu 0,5 ponto, sua concorrente recebeu nota 8,75 de um total possível de 10, sofrendo um desconto de 1,25.

Ao final da abertura das notas, a Multi Solution acabou com a primeira colocação na concorrência, somando 91,58 pontos. A segunda colocada ficou mais de seis pontos atrás.

A Folha não conseguiu fazer contato com a Multi Solution neste domingo (7), mas em comunicado anterior a empresa rechaçou a hipótese de ter sido beneficiada na concorrência.

O presidente da agência, Pedro Queirolo, disse, na ocasião, por e-mail, que “de forma alguma [houve direcionamento]”. “Acreditamos que o novo momento que nosso país enfrenta é uma oportunidade para desenvolver um trabalho sério e competente também no setor público.” Sua empresa nunca prestou serviços a órgãos públicos. O BB seria o primeiro.

OUTRO LADO

Procurada, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil emitiu nota na qual informa que “está aberta, até a próxima quarta-feira (10), a fase de apresentação de recursos referentes à licitação para contratação de agências de publicidade”. “Todos os questionamentos dos licitantes serão respondidos pela comissão responsável.”

A instituição ressaltou que está cumprindo os prazos previstos no edital da licitação, publicado em janeiro.

“O Banco do Brasil acrescenta que iniciou processo de auditoria interna para avaliar as etapas da licitação e condiciona a homologação final do processo à conclusão desta apuração.”

“Todas as propostas técnicas que foram apresentadas na licitação, junto com as respectivas notas atribuídas pela comissão responsável pela avaliação, estão disponíveis para consulta pública”, ressalta a instituição financeira ao final do texto.

A Multi Solution não foi encontrada neste domingo (7), mas em comunicado anterior negou favorecimento. Disse que a licitação do BB “veio para coroar os 20 anos de trabalho da agência, reconhecida por construir grandes cases no setor privado”.

MESMOS PROBLEMAS, NOTAS DIFERENTES
Planilhas detalham proposta de agência em licitação

PASSO A PASSO DA LICITAÇÃO

1. Formada por seis integrantes, a subcomissão de licitação responsável por dar notas às agências que concorreram no certame de publicidade do Banco do Brasil atuou em diversas etapas

2. Na primeira fase, os jurados analisaram o chamado plano de comunicação. Neste passo, avaliaram as propostas feitas por cada uma das 14 agências sem que os papéis tivessem logomarca que identificasse quem era o autor da proposta

3. Na fase seguinte, os julgadores divulgaram notas das propostas técnicas de cada agência. Nesta etapa, as agências deveriam propor e apresentar dados que certificassem sua:
> Capacidade de atendimento
> Repertório
> Relatos de cases de sucesso, em que tivessem conseguido dar soluções eficazes para problemas de comunicação

 

Fonte: Folha de São Paulo

CASSI vacina funcionários do BB contra a gripe

Publicado em: 04/05/2017

A CASSI está realizando, até 30 de junho, uma campanha de vacinação contra a gripe para os funcionários da ativa do Banco do Brasil.

Prevista no Convênio de Saúde Ocupacional entre a Caixa de Assistência e o BB, a iniciativa é operacionalizada este ano pela empresa Sanofi Pasteur, responsável pela contratação de clínicas nos estados para a aplicação das doses. Todos os custos desta operação são ressarcidos pelo Banco.

A expectativa é de que sejam vacinadas mais de 81 mil pessoas, entre funcionários e menores aprendizes. O número corresponde a cerca de 70% do público-alvo, considerando as ausências durante a campanha, como licenças, férias e outros afastamentos, além de localidades distantes dos grandes centros que não são atendidas pelas clínicas.

Os trabalhadores que não estiverem no local de trabalho por ocasião da visita dos vacinadores e os que estiverem lotados em localidades não atendidas pelas clínicas vacinadoras, deverão seguir orientação do BB, disponível na intranet/DIPES, para receber a vacina no período da campanha.

As vacinas são as mesmas utilizadas pelo Ministério da Saúde (influenza multidose trivalente), que contêm três tipos de cepas de vírus em combinação, seguindo as especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. O prazo da vacinação, porém, é mais amplo do que o da rede pública, tendo em vista que as equipes percorrerão as agências em todo o país.

A CASSI monitora se o calendário proposto está sendo cumprido, e atua para solucionar as intercorrências. Dessa forma, a Instituição incumbiu um trabalhador em cada estado e um na Sede para fazerem o acompanhamento. Já a Sanofi Pasteur, está mobilizando mais de 1,2 mil profissionais para a execução da campanha.

0800

O diferencial da iniciativa para 2017 foi o cronograma com uma única data marcada e a disponibilização de uma central de atendimento 0800.

Os funcionários podem utilizar os números 0800 666-2020, para dúvidas sobre assuntos operacionais; e 0800 148480, para questões sobre a vacina.

Fonte: Portal CASSI
Serviço

Campanha de vacinação contra a gripe
Período: de 17 de abril a 30 de junho de 2017
Locais: agências e demais dependências do Banco do Brasil
Público-alvo: funcionários da ativa e menores aprendizes
Público estimado: 81.236 pessoas

Previ registra superávit de R$ 1 bi no 1º trimestre

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A Previ fechou o primeiro trimestre de 2017 com superávit de R$ 1,093 bilhão no Plano 1, o maior do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

A rentabilidade acumulada no período foi de 3,45% nos investimentos, superior à meta de rentabilidade do período (2,22%). Com isso, o déficit acumulado foi reduzido em R$ 1 bilhão, para R$ 12,85 bilhões.

Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente do fundo, Gueitiro Genso, diz que trabalha com um cenário de recuperação da economia em 2017 e com um 2018 “muito melhor”. Com juros e inflação em queda, aumenta o desafio de buscar resultados na renda fixa. Na renda variável, a Previ segue com a estratégia de dar maior liquidez aos ativos, para cumprir os compromissos de pagamento de benefícios do Plano 1, que vão até 2095.

Pela primeira vez o fundo desenhou estratégias de saída específicas para cada uma das empresas participadas. A Previ tem participações em companhias como Vale, Banco do Brasil, Petrobrás, Neoenergia e Bradesco.

Após perdas de R$ 13,4 bilhões em 2015, elas recuperaram R$ 6,6 bilhões no ano passado.

A política de investimentos da Previ determina que o porcentual de ativos alocado em renda variável saia de 48% para 30% até 2023. “Podemos acelerar mais ou menos esse processo, dependendo das oportunidades que surgirem. A Previ não tem a necessidade de vender ativo a qualquer preço”, diz.

No primeiro trimestre de 2017 a maior rentabilidade da Previ no Plano 1 ficou concentrada na renda variável (3,74%), seguida da renda fixa (3,29%) e investimentos no exterior (3,51%). Diante disso, o fundo pode frear os desinvestimentos, a menos que surja um negócio irrecusável. Genso cita a venda da fatia na CPFL em 2016.

“Pintou um cheque e uma oportunidade, a gente não tem amor a ativo”, afirma.

No caso da Vale, qualquer passo será analisado com lupa.

O novo acordo de acionistas da companhia dará liquidez à participação da Previ, hoje bloqueada por se dar via Valepar. A partir da incorporação da holding que reúne os controladores, prevista para agosto, a Previ terá ações diretamente na Vale.

“Se em fevereiro de 2018 existir janela (para a venda), vamos aproveitar. Mas não sairíamos queimando, até porque a gente acredita muito no ativo”, garantiu Genso.

“A carteira que interessa para um fundo de pensão é que pague bons dividendos e tenha liquidez. A Vale tem os dois”, disse. Ao fim de março, o patrimônio do Plano 1 era de R$ 162,8 bilhões, enquanto o do Previ Futuro (plano de contribuição definida) somava R$ 10,16 bilhões.

 

Fonte: Valor Econômico

BB Investimentos divulga suas 5 ações favoritas para maio

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SÃO PAULO – A equipe de análise do BB Investimentos divulgou a carteira com suas cinco ações favoritas para maio. Em abril, a Carteira 5+ teve valorização de 9,20% ante a alta de 0,65% do Ibovespa.

Entre as escolhidas deste mês, apenas os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) constavam na lista de abril e acumulam alta de 29,4% nos últimos 12 meses. Cielo (CIEL4), Fibria (FIBR3), Cteep (TRPL4) e Via Varejo (VVAR11) deixam a Carteira 5+.

Veja as cinco favoritas de maio:

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Fonte: InfoMoney

BB liberou R$ 9,5 bi em crédito de pré-custeio para safra, diz Caffarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira que a instituição financeira já liberou R$ 9,5 bilhões em crédito de pré-custeio para a safra 2017/2018, de um total de R$ 12 bilhões em recursos anunciados em janeiro.

Segundo ele, o valor total disponibilizado pelo banco para a próxima safra, a ser oficialmente iniciada em julho, ainda está em fase de definição juntamente com os ministérios da Agricultura e da Fazenda e não pode ser adiantado ainda.

Para a atual safra, que termina em 30 de junho, o Banco do Brasil disponibilizou R$ 101 bilhões em recursos tem uma carteira com o setor de R$ 180 bilhões. Caffarelli afirmou ainda que a inadimplência do setor é menor 1%, mas evitou dar números sobre o desempenho de todo o crédito ofertado, já que o banco está em período de silêncio antes da divulgação do seu balanço do primeiro trimestre.

BB e Uber firmam parceria para pagamento de viagens no débito do cartão

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Desde o dia 02.05, clientes do Banco do Brasil com Ourocard Visa podem optar pelo pagamento de corridas no app da Uber utilizando também a função débito do Ourocard.

Com a novidade, os clientes da Instituição que já se utilizavam dos serviços prestados pelo aplicativo de transportes podem escolher direto no app entre o lançamento do valor da corrida na fatura do cartão de crédito ou pelo débito direto na conta corrente. Para quem ainda não é cadastrado, basta acessar a seção Pagamentos, dentro do próprio app da Uber e registrar os dados do cartão.

A transação ocorre como se fosse uma compra a débito comum, só que sem a necessidade de impostar senha a cada pagamento. Isso é possível graças ao armazenamento das informações do usuário dentro do aplicativo de forma segura, similar ao que já ocorre com o cartão de crédito.

Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento no BB, “temos trabalhado muito para oferecer soluções de pagamento mais modernas e eficientes aos nossos clientes, como alternativa mais prática e segura que o uso do dinheiro. Acreditamos que a digitização dos meios de pagamento é um caminho sem volta e estamos investindo pesado para oferecer soluções cada vez melhores nesse sentido aos nossos clientes”.

Nos últimos anos o BB tem acelerado o desenvolvimento de soluções que permitam a realização pagamentos sem necessidade do cartão de plástico, ou uso do dinheiro em espécie, a exemplo do pagamento por aproximação pelo app Ourocard, a compra em lojas online com o Ourocard-e, o pagamento de compras utilizando pontos do programa de relacionamento Livelo, entre outras. A Instituição também anunciou que vem fazendo testes para o lançamento de seu primeiro wearable, previsto para esse semestre.

Inicialmente a opção de pagamento de corridas no aplicativo da Uber utilizando a função débito do cartão está disponível para clientes com Ourocard Visa de múltiplas funções, isto é, que agrega as funções débito, crédito e bancária em um só plástico. Há previsão de ampliação da facilidade para cartões de débito puro emitidos pela instituição, também na bandeira Visa, nos próximos dias.

Fonte: Assessoria de Imprensa