Fazenda autoriza aditivo de contrato de dívida entre SP e União

Publicado em: 28/12/2017

O Rio Grande do Sul também foi autorizado a assinar termo aditivo no âmbito da renegociação da dívida do Estado com a União

Brasília – O Ministério da Fazenda autorizou a assinatura de aditivo de contrato da dívida entre o Estado de São Paulo e a União, no âmbito da renegociação da dívida dos Estados, autorizada por lei em dezembro de 2016. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 26, após manifestações do Tesouro Nacional, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, e Advocacia Geral da União.

Além de São Paulo, os Estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Pará tiveram autorizações publicadas no DOU.

O Rio Grande do Sul também foi autorizado a assinar termo aditivo no âmbito da renegociação da dívida do Estado com a União com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), Banco do Brasil e BNDES, assim como o Ceará com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, Bahia e Sergipe com o BNDES e Pará com o Banco do Brasil.

O Acre foi autorizado a contratar, com a garantia da União, dois empréstimos – de R$ 205,260 milhões e de R$ 383,202 milhões -com o BNDES.

O Amapá poderá contratar com a Caixa Econômica Federal, com garantia da União, R$ 228 milhões para o financiamento de projetos e obras de infraestrutura urbana. Já o Maranhão foi autorizado a assinar dois aditivos de contrato com a garantia da União com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Ceará poderá contratar operação de crédito externo com garantia da União no valor de US$ 123 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiamento parcial do Programa de Expansão e Melhoria da Assistência Especializada à Saúde no Estado do Ceará.

Em relação aos municípios, Fortaleza foi autorizada a contratar crédito externo de US$ 65,475 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com garantia da União para financiamento parcial do Programa de Fortalecimento da Inclusão Social e Redes de Atenção.

A cidade de Caxias do Sul (RS) foi autorizada a contratar crédito externo com garantia da União junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) de US$ 33 milhões para financiamento parcial do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura e Serviços Básicos de Caxias do Sul II.

Fonte: EXAME

BB Private: Pensado para o seu Patrimônio. Pensado para a sua Vida

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Banco do Brasil Private oferece aconselhamento especializado em gestão patrimonial e soluções inovadoras de serviços financeiros

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, o volume total de investimentos no mercado de private banking evoluiu 14,18% até o terceiro trimestre de 2017, atingindo a marca de R$ 949 bilhões, sinalizando a superação da marca de R$ 1 trilhão em 2018.

Destinado aos investidores com capacidade financeira acima de R$ 3 milhões e regido pelo Código de Regulação e Melhores Práticas, nessa arena altamente competitiva, a qualidade do aconselhamento e a proximidade no relacionamento são diferenciais que definem a escolha de uma instituição financeira.

O Banco do Brasil Private reconhece a importância desse segmento e, por isso, oferece um modelo para gestão de patrimônio sob o conceito de wealth management. Isso significa que, além dos investimentos, atua também na oferta de serviços para gestão global de ativos reais, participações societárias, planejamento tributário, processo sucessório e proteção patrimonial ao titular e seus herdeiros.

Para isso, o Banco conta com uma estrutura robusta de inteligência com experientes estrategistas que, aliados a profissionais renomados de mercado, analisam cenários e desenvolvem projeções que embasam as recomendações de alocação de ativos.

Para assessorar um público tão exigente, o Banco do Brasil investe continuamente em capacitação, sendo destaque na quantidade de bankers com o Certified Financial Planner – CFP®, certificação destinada a profissionais que passaram por um processo de avaliação e comprovação de conhecimento técnico e prático em planejamento financeiro.

“É um mercado exigente, formado por clientes que esperam uma visão mais ampla do que apenas os serviços financeiros tradicionais”, afirma Fábio Euzébio, head de private banking da instituição. “É preciso entender as necessidades e os desafios desse público para propor as melhores estratégias, oferecendo soluções tanto para a gestão patrimonial quanto para os negócios da família. Nossa equipe de especialistas também possui expertise para aconselhar nichos como empresários e grandes produtores rurais”, completa.

Nos últimos anos, a transformação digital também chegou ao segmento de private banking, cenário no qual o Banco do Brasil aproveitou o desenvolvimento de novas tecnologias que auxiliaram o banker a investir no relacionamento e melhorar a experiência dos clientes na gestão do seu patrimônio. Um exemplo é a solução Gestão do Portfólio de Investimentos – disponível no aplicativo Investimentos, do Banco do Brasil, e no autoatendimento pela internet – que consolida toda a carteira e permite uma visão unificada dos ativos. Nele, o cliente tem informações sobre o portfólio, a rentabilidade, a movimentação e liquidez dos recursos.

“É uma experiência completa de assessoramento com o objetivo de cuidar do que é valioso para o cliente, tornando-nos o seu conselheiro de confiança”, afirma Luciane Effting, gerente executiva de private banking do Banco do Brasil.

Fonte: EXAME

Infraestrutura: a hora de investir é agora

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Com concessões em vista, setor pode trazer grandes oportunidades ao país. Nesse cenário, Banco do Brasil oferece prestação de serviços pré e pós-leilão

O momento para a infraestrutura brasileira é propício para investimento. Após o país passar pela dura recessão econômica, que fez com que a taxa destinada para aportes no setor caísse a patamares de apenas 1,8% do PIB nacional, o discurso agora é outro. Pela primeira vez em cinco anos, o Brasil parou de cair no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial e subiu uma posição – passando para a 80ª colocação, entre 137 países. Na área de infraestrutura em transporte, o gráfico também aponta para cima. O suspiro na economia embala o desejo crescente em investimentos no setor.

No âmbito federal, o governo opera por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Já em esferas estaduais, temos exemplos como o de São Paulo, com o Programa São Paulo Segue em Frente, e o mineiro, com o Programa de Concessão de Rodovias de Minas Gerais. Somadas, essas concessões alcançam algo como 62 bilhões de reais.

De acordo com o Anuário do Transporte de 2017, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2001 a 2015, a malha viária pavimentada no Brasil evoluiu de quase 171 000 quilômetros para mais de 210 000 quilômetros. E, com a retomada da economia, a expectativa é que esse número não pare de crescer. Atento à importância do setor e à tendência de retomada, o Banco do Brasil oferece a prestação de serviços pré e pós-leilão por meio de assessoria financeira especializada em infraestrutura rodoviária.

Há mais de dez anos atuando nesse mercado, o banco realiza a análise prévia de cada edital e dos estudos apresentados pelo concedente. A assessoria é iniciada durante a fase de análise do edital para a formação da proposta, de modo que o grupo e/ou a empresa interessada a apresente no leilão. “O papel é dar subsídios para que o cliente faça as melhores escolhas”, afirma Eduardo Flores, head de Project Finance em logística do BB, responsável pela parte de infraestrutura rodoviária.

O primeiro passo do banco é entender o edital e demais instrumentos, com foco na alocação de riscos. “Passa-se à análise dos estudos elaborados pelo poder concedente e análise das premissas adotadas pelo investidor. São realizadas projeções e sensibilidades e, então, uma análise completa da viabilidade da rodovia. Então são elaboradas modelagens de diversas alternativas de financiamento, análises de retorno e todo o trabalho necessário para se avaliarem cenários de proposta para o leilão”, explica Flores.

O tempo médio entre a divulgação de um edital e o leilão – realizado em locais como a B3, em São Paulo – é de 100 dias. Nesse período, a assessoria financeira tem uma atuação intensa junto ao cliente.

Já na fase pós-leilão, o foco da assessoria passa a ser a estruturação do financiamento do projeto. O objetivo é trabalhar para maximizar o retorno do projeto; para tanto, buscam-se as melhores alternativas de financiamento disponíveis no mercado. “O BB conta com uma equipe focada integralmente na assessoria de players de rodovias e que tem como ponto forte o bom relacionamento com os agentes de mercado e agentes provedores de crédito, além de toda a expertise para uma análise aprofundada do projeto”, conclui Flores. Tais fatores somam-se ao papel de destaque do BB no financiamento de projetos de infraestrutura.

Fonte: EXAME

Caffarelli: Dezembro terá maior desembolso do ano em crédito no Banco do Brasil

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O mês de dezembro será o de maior desembolso do ano em termos de volume de crédito no Banco do Brasil, disse o presidente da instituição financeira, Paulo Caffarelli. O executivo afirmou que esse fato, além da questão sazonal, já reflete a retomada da economia brasileira.

Caffarelli disse ainda que o crédito foi cedido seja para pessoa física, seja para pessoa jurídica. “A expectativa é de que a situação para os bancos seja melhor em 2018 com uma realidade melhor”, disse o presidente do Banco do Brasil, que participou nesta sexta-feira, 22, da cerimônia de comemoração da migração da Vale para o Novo Mercado, segmento de mais elevadas exigências de governança corporativa da B3.

Fonte: Isto É

Pelo segundo dia consecutivo, clientes do BB não conseguem pagar seguro DPVAT

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Segundo a instituição financeira, não há prazo para normalização da operação

No segundo dia de pagamento do seguro DPVAT no Estado, os clientes do Banco do Brasil, mais uma vez, não conseguem realizar a operação. A assessoria de imprensa do banco confirmou que o problema persiste desde terça-feira (26) e que não há prazo para normalização.

Conforme o banco, há um problema técnico na transmissão do arquivo do DPVAT que impede a comunicação entre os sistemas. Nenhum dos clientes está conseguindo realizar a operação. A área de tecnologia está tentando resolver o problema, mas não há prazo para que a situação seja normalizada. Outros pagamentos referentes ao licenciamento, como IPVA e taxa de emissão do documento, podem ser feitos normalmente.

Parte dos clientes do Bradesco também encontrou o sistema instável para fazer o pagamento do DPVAT na terça, mas, conforme o banco, a situação já foi normalizada. Não houve registro de problemas nos demais bancos.

O seguro DPVAT também pode ser pago no Banrisul, Santander, Sicredi e Caixa (lotéricas).

Confira os valores do DPVAT:
Categorias 1 e 2 (carro e camionetas): R$ 45,72

Categoria 3 (ônibus e micro-ônibus): R$ 164,82

Categoria 4 (ônibus e micro-ônibus particulares, oficiais, missão diplomática, corpo consular e órgão internacional): R$ 103,78

Categoria 8 (ciclomotor): R$ 57,61

Categoria 9 (motocicletas, motonetas e similares): R$ 185,50

Categoria 10 (caminhonete, caminhão, caminhão trator, trator de rodas, trator de esteira e trator misto): R$ 47,66

O que é o DPVAT
Criado em 1974, tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o país, independentemente da culpa dos acidentes.

Confira o calendário de descontos máximos do IPVA:
Pagamento até 2 de janeiro
– 3% de desconto pela antecipação e máximo de 24,73% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Vale apenas para o pagamento integral do valor.

Pagamento até 31 de janeiro
– 3% de desconto pela antecipação e máximo de 22,40% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Nesse período pode ser feito o pagamento do valor integral ou da primeira parcela.

Pagamento até 28 de fevereiro
– 2% de desconto pela antecipação e máximo de 21,60% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Pode ser feito o pagamento integral, da segunda parcela ou do saldo.

Pagamento até 29 de março
– 1% de desconto pela antecipação e máximo de 20,80% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Pode ser feito o pagamento integral, da terceira parcela ou do saldo.

Pagamento até 23 de abril
– Valor integral, sem desconto

Vencimento conforme o final da placa
Placa com final 1 – 2 de abril de 2018
Placa com final 2 – 4 de abril
Placa com final 3 – 6 de abril
Placa com final 4 – 9 de abril
Placa com final 5 – 11 de abril
Placa com final 6 – 13 de abril
Placa com final 7 – 16 de abril
Placa com final 8 – 18 de abril
Placa com final 9 – 20 de abril
Placa com final 0 – 23 de abril

Fonte: GZH

Governo Temer atrasa mais de R$ 1 bilhão em repasses ao Estado da Bahia

Publicado em: 21/12/2017

Atrasos seriam retaliação política articulada com o prefeito de Salvador ACM Neto, afirmam parlamentares

A Bahia já deveria ter recebido R$ 1,7 bilhão em repasses do governo federal para investimentos em áreas como mobilidade, infraestrutura, saneamento básico e até combate à seca. De acordo com denúncias feitas por parlamentares baianos como o senador Otto Alencar (PSD) e a senadora Lídice da Mata (PSB) em discursos no Congresso, a retenção dos recursos seria uma retaliação política.

“Depois de ter assinado o empréstimo da Bahia de R$ 600 milhões, de ter saído no diário oficial, de já ter uma assinatura do Banco do Brasil com o governador Rui Costa, até agora o Banco do Brasil ainda não depositou esses recursos e as notícias que temos é que o DEM [partido do prefeito de Salvador ACM Neto] ameaça romper com o governo se ele não barrar o empréstimo da Bahia”, denunciou a senadora Lidice da Mata.

Os R$ 600 milhões de empréstimos, via Banco do Brasil, seriam utilizados para investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Ainda de acordo com o senador Otto Alencar, seria uma contrapartida à Bahia, que não teve nenhuma vantagem no processo de renegociação das dívidas dos estados. “A Bahia, naquela renegociação não teve nenhuma vantagem. O que foi que o governo acertou? Um empréstimo do Banco do Brasil de R$ 600 milhões de reais. Esse empréstimo foi assinado pelo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli”, disse o parlamentar em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele cobrou a liberação dos recursos que havia sido publicada no dia Diário Oficial da União no dia 21 de agosto, porém, não foram creditados na conta do Estado. “Se estabeleceu um cerco do governo federal à Bahia”, afirmou.

Tanto o partido Democratas (DEM) quanto o governo Federal negam qualquer tentativa de boicote e atribuem o atraso no empréstimo à burocracia e dificuldades técnicas. Entretanto, o Secretário da Casa Civil do Estado Bruno Dauster, reafirmou ao Brasil de Fato que todas as justificativas técnicas para liberação do empréstimo foram cumpridas: “recentemente, numa vinda a Salvador, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tentou dar como desculpa que estaria faltando alguma justificativa técnica. Isso não é verdade, porque já tinha sido recebida uma resposta do Banco do Brasil onde era dito que já estava completa toda a parte de exposição técnica relativa ao contrato”.

Além dos R$ 600 milhões, segundo o Secretário, há outros valores retidos a exemplo dos R$ 335 milhões que seriam investidos nas obras do metrô de Salvador. Dauster afirma, porém, que não haverá atrasos nessa obra: “não houve interrupção porque os nossos mecanismos de garantias, através do Fundo Garantidor e de recursos próprios permitiram que nós continuássemos tocando a obra apesar desse dinheiro não ter sido transferido. 100 milhões já foram cobertos já pelo nosso Fundo Garantidor e os outros acabaremos pagando, se for necessário, para a obra não parar”, disse.

Fora de Salvador, são mais de 200 municípios do semiárido atingidos pela retenção de verbas. De acordo com Dauster, há atraso de R$ 25 milhões que seriam para a realização do abastecimento de água com carros-pipa em áreas atingidas pela seca.Pelo menos R$ 15 milhões já deveriam ter chegado.

Outras áreas atingidas são o saneamento básico e o sistema de esgotamento (atraso de R$ 24,7 milhões), impactando municípios como São Félix do Coribe, Itaberaba e Feira de Santana e Reforma Agrária (R$ 53 milhões). “Em resumo, nós temos algum valor da ordem de 1 bilhão. No detalhe, eu poderia te dizer que é um valor de 1 bilhão e 37 milhões, entre os quais os 600 milhões do Banco do Brasil, que nós estaríamos utilizando. Ao mesmo tempo, se você abrir o diário oficial diariamente há liberação para vários estados e vários municípios”, disse o secretário.

Edição: Elen Carvalho

Fonte: Brasil de Fato

BB é obrigado a fazer concurso público para cargos de nível superior

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Decisão judicial passa a valer de imediato. Ocupantes atuais dos cargos vão permanecer nas funções

A Justiça do Trabalho decidiu, em ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF): o Banco do Brasil S.A. não pode realizar concurso interno para ascensão na carreira, devendo promover certame público com a previsão específica para as funções que o banco deseja contratar.

A ação é fruto de investigação do MPT, a qual constatou a prática ilícita no Banco do Brasil. Até então, os cargos de nível superior como os de advogado, engenheiro, arquiteto, entre outros, eram providos por meio de seleção interna. Contudo, os empregados que concorrem a essas vagas foram aprovados em concurso de nível médio, para o cargo de escriturário.

“É evidente que não se pode considerar progressão na carreira o fato de que um escriturário (nível médio), após mera promoção passe a desempenhar as funções de engenheiro ou advogado (nível superior), por exemplo. Não há nenhuma afinidade entre as atividades, o nível de especialidade e a formação exigidos são totalmente diversos”, explica o procurador Sebastião Vieira Caixeta.
O relator do processo, desembargador Ribamar Lima Junior, concordou com a tese ministerial e lembrou que, mesmo “promovido” a uma função de nível superior, com alto grau de subjetividade, o empregado fica sujeito, a qualquer tempo e a critério da instituição, a ser “devolvido” ao cargo de escriturário.

“Não posso discordar do MPT quando diz que o procedimento caracteriza ‘enviesada ascensão funcional’, pois está claro que engenheiros, arquitetos, contadores, analistas de TI e advogados, por exemplo, não podem ser considerados integrantes da mesma carreira administrativa dos escriturários, daqueles se exigindo trabalho totalmente diverso, geralmente mais complexo e/ou estratégico e, ainda, escolaridade superior”.

Para o magistrado, “mesmo que se considerasse que a carreira é única, forçoso seria reconhecer que apenas alguns, em detrimento de outros, conseguem, simplesmente, ascender, sem necessidade de concorrer com todo e qualquer interessado na vaga. E observe-se que mesmo estes privilegiados, que não realizam, necessariamente, um trabalho de especial fidúcia, podem perder a vantajosa situação a qualquer momento, ao livre arbítrio de seu empregador”, concluiu.

Efeitos ex nunc
A Terceira Turma do TRT-10 reformou a Sentença anterior – a qual determinava o retorno de todos os empregados ao cargo de escriturário e a realização de concurso público para provimento das vagas de nível superior –, por entender que “muitos empregados já ocupam a função há décadas, consolidando-se uma estabilidade financeira e social que não pode ser desconsiderada”.

Outro argumento utilizado é de que a determinação causaria ao banco um “grave e incontornável caos administrativo”, pois a instituição necessitaria de algum tempo para recrutar e treinar novos trabalhadores.

Com o novo julgado, a decisão passa a conferir efeitos ex nunc – a partir de agora –, não afetando os empregados que atualmente ocupam as funções de nível superior.

Liminar
O acórdão da terceira turma declarou nula a norma interna do banco que dá suporte às designações irregulares para o exercício de cargos de nível superior.

Para o desembargador Ribamar Lima Junior, “não mais poderão ser designados escriturários para ocupar funções específicas de nível superior com amparo nessa instrução normativa, a partir do julgamento destes recursos”.

O MPT conseguiu a antecipação de tutela para proibir, desde já, a nomeação de escriturários para as profissões de nível superior, devendo haver prévia aprovação em concurso público para a área específica.

Se descumprir o comando judicial, o banco pagará multa diária de R$ 5 mil. (As informações são do MPT DF/TO)

Fonte: Metrópoles

Pesquisa do Idec mostra que tarifa bancária subiu bem mais que inflação

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, divulga pesquisa inédita sobre o reajuste das tarifas cobradas pelos cinco maiores bancos do País: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander. A constatação foi a de que os valores tanto de tarifas avulsas como de pacotes de serviços subiram bem acima da inflação, no período de novembro de 2016 a outubro deste ano.

O levantamento mostrou que entre os 58 pacotes de tarifas, oferecidos por esses bancos, 50 deles subiram de preço. O maior reajuste, de 78,88%, foi aplicado pela Caixa em seu “pacote Convencional” que subiu de R$ 25,10 para R$ 44,90. Na média, a correção dos pacotes pesquisados ficou em 12,6%, o que é 4,6 vezes a inflação do período, que ficou em 2,70%.

O reajuste em si não deve ser analisado de forma linear, porque embora a Caixa tenha aplicado um forte reajuste, esse seu pacote teve o preço ajustado ao de mercado. Confira:

agebb

Em relação às tarifas avulsas, o reajuste médio no BB ficou em 10,07%; no Bradesco, 5,12%; na Caixa, 14,56%; no Itaú, 4,87%; e no Santander, 3,10%.

Balanços divulgados pelo setor financeiro, neste ano, mostram que os bancos têm conseguido melhorar seus resultados tanto pela redução de provisões de perdas com a inadimplência como pelo aumento de suas tarifas.

Melhoria na regulamentação

Para a economista responsável pela pesquisa, Ione Amorim, o aumento acentuado de preço, sem ter uma contrapartida de melhorias nos serviços prestados, “sinaliza a necessidade de aprimoramento das normas de regulação, incluindo os critérios de reajuste”.

Também chama atenção, como resultado da pesquisa, o fato de que bancos como o Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, que já trabalhavam com serviços digitais, muitos deles gratuitos, tenham deixado de oferecê-los para novas contratações, sem justificativas. A especialista lembra que pelas normas do Banco Central, os pacotes criados não podem ser interrompidos antes de um período de 180 dias. Esses mesmos bancos relançaram suas contas virtuais, mas com tarifas mensais.

Segundo Amorim, “os elevados reajustes aplicados pelos bancos, o alinhamento dos preços dos pacotes padronizados, a baixa concorrência e a suspensão das contas digitais expõem os consumidores a práticas abusivas”.

Ela destaca, ainda, uma prática comum no momento da abertura de contas, em que são oferecidos os pacotes sem considerar as reais necessidades do consumidor, mas apenas o perfil de renda. Com isso, o correntista acaba contratando serviços caros que sequer serão utilizados. “ Uma prática também frequente é a falta da oferta dos pacotes padronizados e negativa dos serviços essenciais pelos bancos”.

Tarifa zero

Nem todo mundo sabe, mas por determinação do Banco Central, os bancos devem oferecer um pacote de serviços essenciais sem cobrança de tarifa.

O cliente tem direito gratuitamente a fazer 4 saques no caixa por meio de cheque ou cheque avulso, ou no terminal de autoatendimento, um cartão de débito, 2 extratos por mês, consulta ilimitada pela internet, 2 transferências para contas do mesmo banco e compensação de cheques, além de um talão com 10 folhas de cheques, desde que não tenha o nome nas listas de proteção ao crédito.

O correntista tem direito ainda a um extrato consolidado com os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas que deve ser entregue até 28 de fevereiro de cada ano. Ao usar esse pacote de serviços gratuito, o correntista precisa ficar atento para não ultrapassar esses limites, pois cada transação excedente terá cobrança individual.

Segundo o Banco Central, saques em terminais de autoatendimento feitos em intervalo de até 30 minutos são considerados como único evento. Quem tem necessidade de outros serviços além dos essenciais deve optar pelos pacotes padronizados existentes no mercado, que oferecem oito tipos de serviço.

Fonte: Estadão

BB anuncia mudanças em quadro, mas não reestruturação

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Apesar da expectativa quanto ao anúncio de uma nova reestruturação no Banco do Brasil, a reunião do Conselho de Administração realizada nesta segunda-feira, dia 18, terminou apenas com algumas mudanças de cadeiras. Até então gerente executiva da instituição, Carla Nesi foi promovida à diretora de clientes. Simão Kovalski, que comandava esta área, migrou para a diretoria de reestruturação de ativos no lugar de Adriano Meira Ricci, que assumiu a diretoria de micro e pequenas empresas. Isso porque o responsável pela área, Edmar Casalatina, se aposentou.

Agora não
Ao que parece, nenhuma mudança mais profunda no BB deve ser anunciada em 2017. Rumores que circulam, principalmente, nos corredores do banco davam conta de possíveis enxugamentos no quadro de talentos e até mesmo um programa de demissão voluntária (PDV).

Conflito
A expectativa quanto a algum anúncio aumentou após o BB vetar a participação do conselheiro Fabiano Félix, eleito pelos trabalhadores para o colegiado, da reunião do Conselho. No entanto, há previsão legal para que o representante dos funcionários do banco não participe de discussão sobre temas de gestão de pessoas por conflito de interesse. Procurado, o BB não comentou.

Fonte: Estadão

BNDES e BB entregam a Oi documento com propostas de mudança em plano

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RIO – (Atualizada às 16h47) Os representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e do Banco do Brasil na assembleia de credores da Oi entregaram documentos com propostas de modificações no plano de recuperação judicial da operadora para o presidente da companhia, Eurico Teles.

Segundo o representante do BNDES, Marcelo Rangel, após reunião do colegiado nesta terça-feira, a instituição reconheceu avanços na versão mais recente do plano, mas ainda vê necessidade de alterações na proposta. “Esse documento consolida esses pontos pendentes para que o BNDES possa dar um voto favorável”, disse Rangel, referindo-se a um material entregue. O banco de fomento tem R$ 3,3 bilhões a receber da Oi e é o único credor da companhia com garantias reais.

Por sua vez, o executivo do Banco do Brasil que representa a instituição na assembleia, Julio Brigoni, sugeriu que a reunião de credores fosse suspensa por três horas para que as modificações pudessem ser analisadas. O advogado Arnoldo Wald Filho, do escritório nomeado para ser administrador da recuperação, decidiu, por volta das 16h30, suspender a reunião por duas horas e meia. Foi determinado que a assembleia será retomada às 19h.

Wald disse que pretende que o plano de recuperação judicial seja votado ainda nesta terça-feira. O juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, definiu que a assembleia geral de credores poderia ser retomada amanhã caso não houvesse como votar o plano ainda hoje.

Assembleia da Oi é suspensa após pedido de BB e Caixa

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Bancos públicos querem esclarecer pontos do plano de recuperação judicial

RIO – Após um pedido do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal, a assembleia geral dos credores da Oi foi suspensa por um período de três horas para que o plano de recuperação judicial da Oi, publicado hoje pela Justiça, seja melhor analisado. As instituições financeiras querem fazer ajustes na proposta. O pedido foi reiterado pelo representante do principal grupo de bondholders, liderado pela Moelis.

Após o pedido dos credores, a mesa da Assembeia atendeu ao pedido. Arnoldo Wald Filho, presidente da mesa, disse que “concede apenas duas horas e meia para aprovar o plano ainda hoje”. Segundo Júlio Bertoni, representante do BB, o plano precisas de mudanças.

A mesa da assembleia atendeu à solicitação, mas por um período menor. Arnoldo Wald Filho, presidente da mesa, disse que “concede apenas duas horas e meia para aprovar o plano ainda hoje”. Segundo Júlio Bertoni, representante do BB, o plano precisa de mudanças.

— Temos compromisso em apoiar um plano viável. É um plano complexo. Não é trivial. Estávamos com todos os esforços nessa madrugada para compreender o plano. E não conseguimos exaurir todos os pontos. Pedimos mudanças em alguns aspectos do plano a exemplo do BNDES e alguns outros credores. Gostaria de propor à Oi e à presidente da mesa da Assembleia uma suspensão dos trabalhos por três horas em nome do Banco do Brasil para analisar as modificações do plano e ter uma análise mais segura — disse Júlio Bertoni, representante do BB.

Uma das dificuldades do plano é um verdadeiro empurra-empurra dentro do próprio governo. Na manhã desta terça-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) jogou para a Agência Nacional de Telecomunições (Anatel) a responsabilidade de votar a favor ou contra o plano de recuperação judicial da tele, com dívidas totais de R$ 64 bilhões e mais de 55 mil credores.

‘ANÁLISES AINDA NÃO ESGOTADAS’

Armando Borges, representante da Caixa, disse que o banco não conseguiu entender todos os pontos.

— Há um esforço dos bancos públicos para viabilizar o plano. Esse é um sentimento comum até pela importância social da Oi. Até agora não esgotamos todas as análises. A Caixa já enviou suas propostas para a Oi. Vamos precisar de mais tempo para se chegar a um denominador comum. Pedimos a suspensão por um período de três horas — afirmou Bertoni.

Além de BB e Caixa, o principal grupo de bondholders, liderado pela Moelis, também pediu ajustes no plano e um adiamento da assembleia por três horas. Segundo Giuliano Colombo, advogado do Pinheiro Neto e responsável por esse grupo de bondholders, pediu ajustes “mecânicos” no plano, como o prazo para a venda de ativos, regras mais claras para a governança corporativa durante o período de transição e um calendário mais claro sobre as etapas da capitalização.

— É preciso aumentar a segurança jurídica. Queremos ajustes mecânicos. O plano trata da venda de ativos, mas temos que saber o tempo em que isso vai ocorrer. É preciso mais esclarecimento sobre sobre a conversão dos bonds em ações. A governança corporativa é um ponto sensível. Houve disputas em torno disso e é essencial regramento claro e forte no plano para saber como será isso até o aumento de capital. Essas regras precisam ficar estabelecidas agora – listou Colombo.

Outro credor, o China Development Bank também pediu ajustes no plano.

“BB transformou Goiás em um gigante da economia brasileira”, diz Marconi

Publicado em: 16/11/2017

O governador Marconi Perillo participou, hoje, de encontro dos administradores do Banco do Brasil em Goiás, no Hotel Mercure. Líderes de todas as agências do BB do Estado debateram as metas alcançadas e discutiram o planejamento para o próximo ano. Convidado para conhecer os números atuais da empresa, Marconi ressaltou que Banco do Brasil (BB) financiou a atividade econômica dos últimos anos e transformou Goiás em um gigante da economia brasileira.

Lembrou que o BB tem, atualmente, uma carteira de crédito de mais de R$ 22 bilhões para investir na construção de casas e no setor do agronegócio, e que foi fundamental para o desenvolvimento agropecuário e industrial do Estado. “É um Banco que desbravou o Cerrado goiano. Coube ao Banco do Brasil financiar a abertura das áreas para o plantio agrícola, pecuária intensiva e extensiva. E, depois, coube ao Banco do Brasil ser decisivo em outra fase, que foi a da industrialização. Operou com muita competência, agilidade e profissionalismo com o rigoroso planejamento do FCO”, destacou.

O superintendente do BB em Goiás, Marcos Sanchez, destacou para o governador que o Banco tem hoje 150 agências, com 2.293 funcionários, e 754 pontos de atendimento em todo o Estado. Agradeceu pela abertura do Governo de Goiás à consolidação de parcerias, e elogiou o esforço fiscal do Estado, que resultou no reequilíbrio econômico antes dos outros entes federados.

Marconi ressalvou que a economia brasileira começa a melhorar, e que Goiás vive hoje uma realidade melhor do que a do País, com o crescimento do PIB acima da média brasileira, e sendo o Estado responsável pela geração de um quarto dos empregos gerados neste ano, com 45 mil postos de trabalho. “No segundo trimestre, o PIB do país foi de 0,6%. E, em Goiás, o PIB foi 4,6 vezes maior do que a média nacional. Também crescemos no volume de exportações pelo 48º mês seguido”, informou. Lembrou os investimentos realizados pelo programa Goiás na Frente e agradeceu ao BB pelo apoio no processo de transformação de Goiás em um Estado moderno, respeitado aos olhos do mundo, “que deixou de ser periférico para ser Central. De tímido para ser protagonista”.

Acompanharam o governador o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes; o secretário estadual da Fazenda, João Furtado, e o superintendente do Sebrae, Igor Montenegro.

Fonte: Diário de Goiás

AGEBB vai entrar com nova ação coletiva em favor dos gerentes descomissionados

Publicado em: 24/10/2017

A AGEBB vai ingressar com uma nova ação coletiva em favor dos gerentes do Banco do Brasil (BB) que foram descomissionados em razão da reestruturação e não conseguiram realocação. Essa nova ação coletiva será ajuizada pela AGEBB nos mesmos termos da que tramita atualmente na 19ª Vara do Trabalho de Brasília e cuja primeira audiência ocorreu no dia 20 de outubro. Centenas de sócios beneficiados pela liminar concedida pela Justiça, a partir dessa ação, continuam recebendo remuneração com as gratificações recebidas nos últimos 10 anos. “Pela ampla repercussão da primeira ação e para atender a pedidos de muitos gerentes do BB que não se beneficiaram da ação em trâmite, decidimos tomar essa decisão em favor dos nossos associados”, explica o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

O pedido principal da nova ação coletiva é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho. Nela, será incluído também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

A lista dos beneficiados será juntada no momento do ajuizamento da ação, com a autorização expressa de cada profissional e os demais documentos exigidos pela Justiça. Mas, atenção, o prazo para adesão se encerra, impreterivelmente, no dia 6 de novembro.

Abaixo, todas as informações para os gerentes do BB interessados em fazer parte da ação coletiva.

– Ser associado à AGEBB, ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais e ter tido redução de remuneração ao ser descomissionado.

– Os gerentes que ainda não fazem parte da AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (clique aqui para acessar o formulário de adesão).

– Documentos exigidos pela Justiça:

1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;

2. Impressão do SISBB/Pessoal/31/06 ou 08 em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;

3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados (alterações salariais), ou dos holerites dos últimos 10 anos, principalmente de 2007 a 2009.

– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada) deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, até o dia 6 de novembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br.

– É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB pelo próprio e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

– Para os funcionários descomissionados com tempo inferior há 10 anos recebendo gratificação ou outras particularidades, o escritório de advocacia parceiro da AGEBB pode ajuizar ações individuais. Ninguém fica desamparado.

Lucia Helena deixa o Economus; substituto ainda não foi definido pelo BB

Publicado em: 21/09/2017

A diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Cruz Moya Cuevas, aposentou-se e deixou o cargo no dia 18 de setembro. Ela havia assumido o posto em novembro de 2015, no lugar de Carlos Célio de Andrade Santos, que passou a fazer parte da Diretoria de Relacionamento com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), em Brasília.

Lucia Helena iniciou a carreira no Banco Nossa Caixa (BNC) em 1987 e fez parte do projeto de incorporação do BNC pelo Banco do Brasil, como gerente executiva da Unidade Gestora de Transição, para a integração dos processos e sistemas das duas instituições financeiras. No BB, foi superintendente regional e de negócios e, imediatamente antes de ir para o Economus, era gerente executiva na Diretoria de Rede e Distribuição (Dired). “Ela sempre desempenhou cada função com muita firmeza, clareza de propósitos e visão estratégica. No Economus, como ex-funcionária do BNC e participante do instituto, pautou sua gestão pela sustentabilidade dos planos de previdência, eficiência operacional, otimização dos custos administrativos e assistenciais e expansão da base de participantes e beneficiários, entre outros objetivos e metas”, enfatiza o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A Lucia Helena pode curtir a merecidíssima aposentadoria com a sensação de dever cumprido”, conclui ele.

A pergunta que todos fazem agora é: Quem será o substituto de Lucia Helena? A AGEBB espera que o BB tenha o bom senso e a responsabilidade de nomear alguém que conheça profundamente as peculiaridades e o dia a dia do Economus. Com patrimônio de R$ 5,6 bilhões, mais de 24 mil participantes de planos de previdência, 45 mil beneficiários de planos de saúde e 199 funcionários (clique aqui para mais informações e números), é o 22º maior fundo de pensão do Brasil. Esses dados revelam o tamanho e a importância do Economus, bem como a relevância do papel que desempenha para dezenas de milhares de funcionários na ativa e aposentados.

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Lucia Helena e Francisco, na posse da diretoria da AGEBB, em 2016: “Aposentadoria com a sensação de dever cumprido”

BB pode ajudar a recuperação da economia com o crédito, diz Caffarelli

Publicado em: 14/09/2017

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta terça-feira, 12, que o banco está enfrentando grande demanda por liberação de crédito e que é preciso um “trabalho forte, aliado à questão de infraestrutura”, para poder superar as dificuldades da economia. “A crise é bastante severa. Ela já ultrapassa 20 semestres”, disse.

Segundo ele, o Banco do Brasil pode ajudar a recuperação da economia com o que sabe fazer, que é o crédito, e que 60% do resultado da instituição vem das operações de crédito. “É preciso que essa nossa participação na disponibilidade de crédito para empresas aconteça de uma forma ordenada”, ponderou.

Caffarelli afirmou que o BB aumentou em 57% os desembolsos para as empresas no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado e que outro fato positivo é que o crédito para pessoa física no mesmo período cresceu 117%.

Segundo o presidente do BB, o Brasil precisa passar confiança aos investidores e tem total condições de ser um grande competidor no mercado mundial. “Reafirmo o comprometimento do BB com crescimento e geração de empregos”, afirmou, completando que “outro ponto forte na retomada são as exportações”.

Fonte: Diário de Pernambuco

Bradesco lança plano de demissão voluntária

Publicado em: 14/07/2017

O Bradesco informou nesta quinta-feira (13), por meio de comunicado ao mercado, a abertura de um plano especial de demissão voluntária.

A instituição não comenta se há alguma meta nem o número de funcionários elegíveis, afirmando apenas que o plano “não afetará o elevado padrão de qualidade dos serviços prestados aos seus clientes e usuários, em todas as localidades em que atua”.

No final de 2015, após o anúncio da compra do HSBC, o Bradesco se reuniu com sindicatos e prometeu que não haveria demissões em massa. No início deste ano, uma decisão da Justiça trabalhista do Paraná também proibiu a dispensa coletiva de funcionários.

No mês passado, o Valor mostrou que o Bradesco fechou 192 agências no primeiro trimestre deste ano e o vice-presidente responsável pela rede de atendimento, Josué Pancini, disse que a tendência era esse movimento continuar.

O banco tinha 5.122 agências ao fim de março, incluindo as oriundas da aquisição do HSBC, nas quais só vai começar a mexer na segunda metade do ano.

Fonte: G1

AGEBB entra com nova ação coletiva em favor dos descomissionados

Publicado em:

A AGEBB decidiu ingressar com outra ação coletiva em favor dos gerentes do Banco do Brasil (BB) que foram descomissionados em razão da reestruturação da empresa e não conseguiram realocação durante o período de recebimento do VCP. O prazo de recebimento da verba terminou e a maioria dos gerentes não foi realocada, portanto, sofreu uma enorme redução salarial, de forma abrupta e atualmente encontram-se sem perspectivas de mudança.

Essa iniciativa será ajuizada pela AGEBB nos mesmos termos da que está tramitando na 19ª Vara do Trabalho de Brasília. O pedido principal dela é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho. Nela, foi incluído também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

A nova ação coletiva será ajuizada em nome da AGEBB, no dia 1º de agosto, e beneficia apenas os gerentes que são associados à entidade, recebem comissão de função há 10 anos ou mais, deixaram de receber o VCP e tiveram redução salarial. A lista dos beneficiados será juntada no momento do ajuizamento da ação, com autorização expressa de cada profissional e os demais documentos exigidos pela Justiça (relação, abaixo), os quais devem ser enviados até o dia 31 de julho para o e-mail agebb@agebb.com.br. É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB.

Os gerentes descomissionados com menos de 10 anos em cargo comissionado ou com outras particularidades podem buscar orientação junto ao escritório de advocacia parceiro da AGEBB.

O QUE É NECESSÁRIO PARA PARTICIPAR DA NOVA AÇÃO COLETIVA DA AGEBB
– Ser gerente do BB, associado à AGEBB, ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais, ter cessado o crédito da VCP e ter tido redução salarial.
– Documentos exigidos pela Justiça:
1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;
2. SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;
3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.
– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada) deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br

Assembleia autoriza empréstimo R$ 146 milhões do Governo do Estado com o BB

Publicado em: 07/07/2017

A Assembleia Legislativa do Tocantins autorizou nesta quinta-feira, 6, a contratação, pelo Governo do Estado, de empréstimo com o Banco do Brasil no valor de até R$ 146 milhões. A proposta foi enviada ao Parlamento em dezembro de 2016, juntamente com outra solicitação e financiamento, este, junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 453,24 milhões, que ainda tramita na Assembleia.

De acordo com o Parlamento, a aprovação do empréstimo com o Banco do Brasil se deu “depois de um inédito e criterioso processo de análise e discussão”. O pedido de financiamento do Governo recebeu uma série de questionamentos da Assembleia, encabeçados pelo presidente da Casa, Mauro Carlesse (PHS), sendo, inclusive, pauta de audiências públicas com representantes do Governo e do Banco do Brasil quanto à sua pertinência.

A aprovação se dá após uma intensa movimentação voltada para pressionar o Parlamento com manifestações públicas vindas do Governo do Estado e de entidades e órgãos de representação social em favor da aprovação.

Os recursos estão previstos para a conclusão da reforma e ampliação do Hospital Geral de Palmas (R$ 50 milhões), continuação da construção do Hospital Geral de Araguaína (R$ 50 milhões), conclusão do Fórum de Araguaína (R$ 15 milhões) e implantação dos campi da Unitins da região do Bico do Papagaio (R$ 11 milhões).

Outros R$ 5 milhões seguirão para a conclusão e ampliação da UTI do Hospital Regional de Augustinópolis, R$ 4 milhões para a continuação da pavimentação da rodovia TO-126, no trecho de 7,8 km entre Tocantinópolis e Ribeirão Grande, e R$ 3 milhões para a aquisição de equipamentos ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Além disso, R$ 2,5 milhões serão destinados para a reforma e a ampliação do estádio de futebol “Rezendão”, em Gurupi; R$ 2,38 milhões para reforma da rodoviária de Gurupi; R$ 2,38 milhões para a reforma e ampliação do Hospital de Paraíso; por fim, R$ 1,5 milhão para a reforma do Ginásio de Esportes de Gurupi.

O pedido de financiamento recebeu votos contrários dos parlamentares Zé Roberto e Paulo Mourão, ambos do PT.

Fonte: Conexão Tocantis

Maiores bancos do país devem mais de R$ 124 bilhões para a União

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São Paulo – Os grandes bancos comerciais do Brasil são destaque entre os maiores devedores com a União. Juntas, as instituições financeiras somam mais de R$ 124 bilhões, de acordo com levantamento realizado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), divulgado ontem (5). A natureza de tais débitos envolve itens como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atividades de seguros, capitalização, resseguros, planos de saúde e previdência.

De acordo com o relatório, do montante, R$ 7 bilhões correspondem à dívida com a Previdência, R$ 107,5 milhões são referentes ao FGTS e R$ 117 bilhões representam o restante. Os dados inspiram críticas à proposta de reforma da Previdência, capitaneada pelo presidente Michel Temer (PMDB). “Existe dinheiro, muito dinheiro. Existe um órgão responsável pela cobrança que está cada vez mais sucateado, porque não existe interesse do governo em que esse dinheiro seja cobrado. Fazer uma reforma na Previdência dizendo que a conta, mais uma vez, tem que ser paga pelo trabalhador é muito delicado”, disse o presidente do Sinprofaz, Achilles Frias.

“Os bancos devem R$ 124 bilhões. São recursos do povo. Verbas que poderiam ser investidas em áreas como educação, saúde, segurança pública, infraestrutura e mesmo a Previdência, mas não é cobrada”, continua. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional possui a área de Estratégias de Recuperação de Créditos para cobrar os valores. Essa dívida pode ser ainda dividida entre situação regular ou irregular. As irregulares correspondem a R$ 82,6 bilhões e representam valores com cobrança ativa em andamento, sem garantia ou penhora de bens em execuções fiscais. Já a dívida em situação regular representa R$ 41,8 bilhões.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, destinada a investigar o déficit no setor, alegado pelo governo federal para mover a reforma, “os grandes devedores partem pela seguinte linha: devo, não nego e não pago. Eles vão continuar brigando na Justiça dentro dos instrumentos que o processo permite. Infelizmente, não são empresas pequenas. São bancos como Bradesco, Itaú, Caixa, Banco do Brasil. Dívidas de bilhões”.

Frias ainda alerta para a possibilidade de o Estado negligenciar ainda mais tais cobranças. “Essas dívidas, que deveriam ser revertidas para o povo, podem ser privatizadas por projetos existentes no Congresso, de autoria e articulados por parlamentares ligados ao governo. Ou seja, deputados e senadores querem privatizar a dívida da União por meio de securitização, concessão, seja qual terminologia for, para permitir que os bancos que devem R$ 124 bilhões cobrem ou não suas próprias dívidas, deixando a população à mercê e sem esses recursos”, afirma.

“Enquanto o governo penaliza o cidadão, tributando severamente os trabalhadores e os pequenos e médios empreendedores por um lado, por outro, permite que os bancos do Sistema Financeiro Nacional fiquem livres de cobranças, e no futuro, com as dívidas privatizadas para eles mesmos, tenham o poder de nem sequer cobrar suas dívidas”, completa. Para o senador à frente da CPI da Previdência, “o discurso que é dado pelo governo é sempre o mesmo, que tem que penalizar o trabalhador mais uma vez, se não o Brasil vai quebrar. Mas eles não cobram os grandes devedores. E querem que a gente não reclame”, diz.

A tabela da dívida do Sistema Financeiro Nacional é pública e pode ser vista aqui.

Fonte: Rede Brasil Atual

BB e MAPFRE participa do 3º Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão

Publicado em: 06/07/2017

Encontro foi organizado pela CKZ Diversidade

As estratégias adotadas pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE para a promoção da diversidade dentro da organização foram abordadas pela diretora de Recursos Humanos da companhia, Cynthia Betti, durante o 3º Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. O evento aconteceu na cidade de São Paulo, entre os dias 27 e 28 de junho.

Organizado pela CKZ Diversidade, o encontro reuniu as principais lideranças da área de recursos humanos, de empresas nacionais e multinacionais, para debater cases e estratégias diferenciadas que visem fomentar a diversidade no ambiente corporativo, garantindo ganho em produtividade, clima organizacional e sinergia entre os profissionais.

No painel “Gênero, Raça e Etnia – O Movimento Que Precisa Acontecer”, Cynthia expôs os projetos desenvolvidos pelo Grupo, os principais desafios para a inserção de refugiados no mercado de trabalho brasileiro e as iniciativas implementadas para companhia neste segmento.

“Acreditamos que um local de trabalho diversificado é a chave para a construção de uma corporação forte e sólida. Por isso, a participação no fórum, foi uma boa oportunidade para conhecer os projetos desenvolvidos pelas companhias neste sentido e, também, para apresentar as nossas iniciativas, como o Conselho de Diversidade, que é dividido em seis pilares de atuação (pessoas com deficiência, gênero, gerações, etnias, LGBT e voluntariado) e visa justamente a construção de uma cultura de respeito e cidadania”, comenta a executiva.

O Conselho de Diversidade foi criado em 2015 e visa encontrar as melhores práticas e melhorias à organização.

Fonte: Revista JRS

Como o tempo está te tratando? Evento em Curitiba promovido pelo Inspira BB

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Diálogo entre gerações: Evento em Curitiba contou com personalidades e palestras sobre os caminhos para a evolução na interação entre as diferentes idades

Poucas coisas são tão curitibanas para uma tarde de outono quanto a combinação sol e frio. E foi com esse clima que a cidade recebeu a terceira etapa do Inspira BB, o movimento que reúne personalidades e funcionários do Banco do Brasil em breves palestras para promover reflexões e ideias sobre as grandes questões da atualidade, lotando a icônica Ópera de Arame no sábado, 3 de junho.

O evento teve como tema Mundo em Transição: Como o Tempo Está Te Tratando? Diálogo entre Gerações e levou ao público à reflexão sobre a importância da interação entre as diferentes gerações, X, Y e Z, em um mundo constantemente em transformação. A etapa curitibana contou com a presença de figuras como Serginho Groisman e Marcelo D2, que se reuniram ao time de funcionários do banco.

Enquanto as pessoas se acomodavam na plateia, projeções no telão apresentavam o diretor de teatro Antônio Abujamra, que declamava versos que celebram o tempo. Como o texto de Ricardo Gondim: “Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades”, ambientando o público para o que seria apresentado a seguir.

Logo de início, o público se emocionou com a participação do dramaturgo Domingos de Oliveira, que aos 80 anos de idade interpretou um texto sobre ainda estar diante da vida como uma criança que brinca na praia, tendo o mar diante de si. Falou sobre a passagem do tempo, compartilhando mandamentos para uma vida plena. Sendo o primeiro: “Não contrarie seus desejos. Desejar é viver”. Ao fim da introdução, levou a plateia aos risos, saindo de cena empurrando a própria cadeira de rodas, na qual havia entrado sentado. A partir dali, emoção e reflexão seriam companhias constantes.

O músico Marcelo D2 subiu ao palco para uma situação inusitada. Acostumado a atuar diante de multidões e muito barulho, dessa vez encontrou uma plateia sentada, em silêncio para ouvir a sua história. Prestes a completar 50 anos, o cantor falou sobre sua evolução ao longo da vida e sobre como hoje vive mais focado no autoconhecimento, ressaltando a importância dos cuidados com o corpo e com a mente. “Quero ficar por aí mais alguns anos”, emendando com humor: “Eu sei que já passei do meio da vida. Se bem que meu avô morreu aos 104. Então devo ter mais um tempo pra fazer as coisas que eu gosto, com a minha família”.

Também convicto da necessidade de viver a vida em família, subiu ao palco o apresentador Serginho Groisman. Ele, que teve seu primeiro filho aos 64 anos, ressaltou a importância de acreditar no que se vive. De construir a própria história de acordo com seus anseios. Contou sua trajetória, entrelaçada a grandes episódios da história brasileira, mas ressaltando que, sobretudo, o que acontecia ali era a estruturação de sua personalidade em contato com as outras. “Esqueça os holofotes, faça a diferença”, aconselhou, emendando: “O trabalho construiu minha carreira, mas meu filho me trouxe à vida”.

O tema filhos permeou boa parte do evento, apontado pelos palestrantes como a grande experiência que os abriu totalmente para a interação com uma nova geração. Como foi o caso da funcionária do Banco do Brasil Mariana Mello, que falou sobre sua saga de ser mãe aos 22 anos. “Depois que nos tornamos mães, não somos mais as mesmas. Mãe não tem idade. Mãe é mãe.” Hoje, dez anos depois, fala com entusiasmo das diferenças entre a sua própria geração e a da filha Luisa, sempre grudada à mãe. “Dia desses encontrei uma fita VHS da minha festa de 15 anos e a Luisa se empolgou toda pra assistir, porque era a primeira vez que iria assistir a um filme em preto e branco”, riu, brincando em seguida: “Mas poxa, a festa foi em 1999, nem existia mais TV em preto e branco!”.

No palco, Mariana emocionou falando de seus aprendizados com a filha. Terminou a participação com uma declaração de amor a Luisa, provocando lágrimas entre a plateia: “Hoje, eu sou a aprendiz e você é a mais bela das minhas lições”.

As lágrimas contagiaram também o jornalista Marcos Piangers, que entrou no palco na sequência, enxugando os olhos. Piangers, que é autor do livro Papai é pop, não poupou esforços em trazer a convivência com as duas filhas para ilustrar a interação com os mais novos. “Ter um filho é um processo de aprendizagem contínua. É se deparar constantemente com aquilo que a gente erra. É evoluir todos os dias.” E foi justamente sobre a experiência com as filhas que Piangers falou ao público. Sobre a necessidade de dedicar um maior tempo à família. “No último dia da sua vida, você não vai pensar no seu trabalho. Vai pensar na sua vida. Na sua família!”, e continuou: “Família tem a ver com afeto, não com genética. É dedicação, é aquilo que você constrói”, cravou.

O youtuber mirim Isaac do Vine também esteve presente no evento. Aos 8 anos de idade, ele soma mais de 4 milhões de inscritos em seu canal no YouTube. Era a única criança em uma programação repleta de adultos e, apesar da pouca idade, fez questão de deixar um conselho que mexe com muita gente: “Lembrem que quando eram crianças, vocês se divertiam. E ainda podem”, arrancando sorrisos cúmplices de todos.

A bailarina Camila Ribeiro e o ator Lee Taylor participaram do evento contando suas experiências profissionais e como o passar do tempo definiu suas carreiras. Assim como a antropóloga Mirian Goldenberg, que realizou uma pesquisa com mais de 1,7 mil idosos para mapear “os diferentes significados do tempo na velhice”. Da pesquisa, Mirian diz ter aprendido algumas lições para viver uma vida plena: “Rir mais, viver mais. Ser a criança que um dia fomos e que em algum lugar ela ainda nos acompanha”.

O time de funcionários do Banco do Brasil teve ainda a participação de Ernani Bresolin, Jean Licoviski e Simone Soares, que compartilharam suas experiências de amadurecer e de se deparar com as novas gerações que chegam ao banco. Além de Lucia Spricigo, que falou sobre ter ingressado na atual profissão já aposentada. “Eu posso até estar envelhecida, mas a minha alma é de menina.”

Fechando as apresentações, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, ressaltou a importância da convergência entre as gerações. “O diálogo entre as gerações é imprescindível para que possamos acompanhar a evolução do mundo. E os 208 anos do Banco do Brasil só foram possíveis graças a essa interação”, apontou. Refletindo sobre as contribuições de cada geração, finalizou com a reflexão: “O que podemos aprender? O que podemos ensinar?”.

A tarde seguiu até o início da noite, que gelada caiu sobre a Ópera de Arame a receber em seu palco os irmãos Fernanda e Daniel Gonzaga, netos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. A dupla não hesitou em colocar a plateia para cantar, encerrando o sábado de muito aprendizado e inspiração para trilharmos um caminho de constante evolução.

Fonte: Revista TRIP

Agência pede que Ministério Público investigue Banco do Brasil

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A Nova S/B pediu ao Ministério Público uma investigação sobre a licitação de publicidade do Banco do Brasil. A agência diz que foi usada para acobertar a verdadeira beneficiada, a Multisolution. O processo foi suspenso.

Fonte: Veja – Radar On-Line

Artigo: Perspectivas para crédito privado com retomada da economia

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Por Marcelo Rodrigues de Farias, gerente de divisão de Análise de Crédito da BB DTVM.

O mercado de títulos de crédito privado experimentou um movimento sem precedentes nos últimos meses: após um longo período de estiagem entre 2015 e 2016, começamos o ano de 2017 com a retomada das emissões corporativas, marcada pela forte demanda. Emissões de ativos de boa qualidade chegaram a ter demanda superior a seis vezes a oferta, com consequente fechamento de spreads.

Analisando as curvas de crédito de debêntures da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), as taxas indicativas de emissões com prazo médio de três anos nos melhores ratings reduziram cerca de 50 pontos-base em relação ao DI, somente nos seis primeiros meses do ano. Já nas escalas menores de rating, num período de 12 meses, chegamos a um fechamento de mais de 150 pontos-base, além da redução do DI observada nesse período.

É bem verdade que os mercados buscam antecipar movimentos e na esteira da melhora das premissas macroeconômicas era de se esperar uma redução nos spreads, contudo uma parte desse movimento se explica pelo excesso de liquidez dos fundos de Investimento .

Vários são os fatores que explicam esse excesso de liquidez: comparando dezembro de 2014 com maio de 2017, o patrimônio líquido da indústria de fundos cresceu 36%, enquanto o estoque de crédito privado caiu em termos nominais no mesmo período. Durante o momento de recessão econômica e recrudescimento do risco, os grandes bancos, tradicionais emissores de letras financeiras, que historicamente respondem por 60% do estoque de crédito privado da indústria de fundos, chamaram liquidez e reduziram significativamente o volume de emissões. Houve também a forte concorrência das LCA e LCI, que retiraram das assets parte do foco de captação dos bancos.

Os emissores corporativos, diante de elevados spreads e da aversão total ao risco de crédito , deixaram de emitir ou recorreram ao crédito bancário como única alternativa para rolagem em cenários de stress. Com excesso de liquidez nas tesourarias, as taxas das letras financeiras foram às mínimas possíveis, e as poucas emissões corporativas que vieram a mercado tiveram prazos menores e taxas elevadas.

Como consequência, a indústria de fundos apresenta hoje os níveis mais baixos de crédito privado na composição do patrimônio líquido, além de muitos vencimentos concentrados no curto prazo. Soma-se a isso as perspectivas concretas de inflação comportada e um ciclo duradouro da Selic abaixo de dois dígitos, o que potencializa o interesse dos Gestores em avançar a alocação no crédito privado para cumprir os mandatos em busca de rentabilidade.

Mas apesar das melhorias observadas no cenário macro, em termos microeconômicos os sinais de recuperação ainda inspiram cautela e há evidências de que o risco de crédito ainda se encontra em patamares não tão confortáveis.

Há um número maior de empresas com ratings com perspectiva de “downgrades” do que de “upgrades”. Em termos de indicadores, a alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das companhias ainda é elevada e os índices de liquidez, por sua vez, também são baixos em níveis históricos, com elevado volume de dívidas no curto prazo. A geração de caixa para a cobertura do serviço da dívida também é baixa. Em outras palavras, ainda demora um tempo para que as melhorias macroeconômicas se reflitam em aumento do faturamento e melhoria de margens, para que então os indicadores de crédito se estabilizem, com a retomada dos investimentos, ao final.

Ao observarmos os guidances de crédito de pessoa jurídica, verificamos que apontam para uma retomada ainda lenta do apetite ao crédito privado, sem contar a pressão por reduzir a exposição ao risco de crédito para fortalecer a estrutura de capital por conta das regras de Basileia 3. E como que num rescaldo de 2016, grandes corporações retornam ao mercado buscando a renegociação de dívidas e a flexibilização de “covenants” (cláusulas financeiras) que não serão atingidos.

Com a recuperação econômica e a redução das taxas de juros, as empresas naturalmente voltam ao mercado para alongar seu perfil de endividamento. O crescimento do PIB também destrava a retomada das captações destinadas a investimentos. O menor apetite dos bancos na liberação de financiamentos, notadamente às empresas que tenham perfil para se alavancar no Mercado de capitais , traz de volta à indústria de fundos o papel de importância que a mesma deve ter em um mercado financeiro evoluído. O crédito privado volta a ser o caminho natural para a manutenção da rentabilidade adequada dos fundos.

O investidor racional precisa estar atento aos sinais de recuperação e poderá contar com a ajuda de Gestores profissionais para realizar uma análise eficiente do crédito , sem cair em armadilhas do “grande demais para quebrar”. Recomenda-se que esta retomada seja feita com cautela, que seja dada atenção especial ao reforço nas estruturas e garantias e, antes de tudo, que seja adequada à relação entre risco e retorno de cada operação.

Fonte: Assessoria de Imprensa do BB

Funcionários do BB são suspeitos de participar de ‘farra do consignado’

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“Quando a gente fica na lama, os porcos se encontram”. A frase, dita em depoimento à Justiça neste mês, pelo servidor público Sandro da Costa Asseff, é emblemática: sugere uma corrupção generalizada, que se instalou na Prefeitura de Corumbá, especificamente durante os anos de 2009 a 2012, na gestão do então petista Ruiter Cunha de Oliveira, atualmente na chefia do Executivo municipal pelo PSDB. Asseff revelou detalhes do esquema de empréstimos consignados, que extrapolava a prefeitura, envolvendo até mesmo funcionários do Banco do Brasil.

Asseff, que foi candidato pelo PR à Câmara Municipal de Corumbá em 2016 (recebeu 207 votos e não se elegeu), está lotado na Fundação de Turismo do Pantanal. Trabalhando 40 horas, ele tem salário bruto de R$ 2.669, mas recebe R$ 419 (valores de maio), de acordo com o Portal da Transparência do município. As deduções informadas (Imposto de Renda e Previdência), no entanto, somam R$ 296 – o líquido seria, então, de R$ 2.373.

A remuneração do servidor, como a de outros funcionários públicos de Corumbá, estaria minguada por empréstimos consignados de altos valores, muitos deles feitos para favorecer terceiros, como clubes de futebol, escolas de samba e o próprio prefeito.

Asseff sugere que o esquema impactou, fortemente, as finanças de diversos servidores. Atualmente, ele paga empréstimo feito em outro banco para uso pessoal, e seus débitos com o Banco do Brasil foram para o ativo da instituição. “Recebo cobranças diárias”.

No detalhamento do modus operandi, Asseff afirmou que a operação de crédito era facilitada por funcionários do Banco do Brasil, ligados à prefeitura. Mesmo servidores públicos com salários abaixo do necessário para efetivar empréstimos elevados, conseguiam, com facilidade, sacar valores altos na instituição financeira.

O servidor contou que foi procurado pelo ex-gerente de RH (Recursos Humanos) da Prefeitura de Corumbá, Wilson Roberto Ferreira Pereira, para usar seu nome em um empréstimo. Mencionando a abordagem de Pereira, Asseff disse: “O Wilson me procurou: ‘Queridão, vai lá no meu gabinete’”. Já em sua sala, o ex-gerente teria dito, segundo Asseff: “O chefe [Ruiter] pediu pra você fazer, vai ter que fazer”.

Na sequência do depoimento, Asseff lembra o diálogo com o ex-gerente de RH: “’Wilson, não tenho mais margem’. [Pereira responde:] ‘Não, vou arrumar pra você. Você vai ao banco, sobe no segundo andar, que é de pessoas com contas especiais’”.

O servidor disse não ter conta especial no banco, o que não foi empecilho para a realização do empréstimo. De acordo com o ele, o funcionário que facilitou a operação (não precisou nem mesmo assinar nada) é filho do “ex-vereador Salatiel”. Asseff disse não lembrar o nome desse funcionário e nem informou o sobrenome do político citado.

Ele contou, ainda, que não precisou entregar ao banco documento do RH informando a “margem” [valor do salário que poderia ser comprometido com o empréstimo]. “Não, não levei o documento”, disse.

Dispensado de documentação necessária para a operação de crédito e sem precisar assinar nada, o servidor sacou R$ 12,5 mil. O dinheiro, segundo ele, foi entregue a Wilson, que o repassou a Ruiter. Respondendo para onde levou o montante sacado, Asseff afirmou: [fui à] antessala do prefeito (…). A pessoa [o ex-gerente de RH] pegou e levou lá pra dentro”.

O dinheiro foi usado para pagar dívidas de campanha política, possivelmente a de Ruiter.

Veja trecho do depoimento:

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Segunda vez – Asseff foi novamente procurado por Pereira. Fez outro empréstimo, no valor de R$ 6 mil. Desta vez, o dinheiro seria usado para “ saldar dívidas do Corumbaense Futebol Clube”, segundo contou o servidor. A intermediação no Banco do Brasil foi feita por outra funcionária, referida apenas como “Nádia”.

Lama e porcos – Questionado se conhecia outros servidores que também participaram do esquema, Sandro Asseff respondeu: “Doutor, já disse para o senhor que quando a gente fica na lama, os porcos se encontram. Muitos. Tem muita gente passando necessidade, está desempregado até hoje”.

O Banco do Brasil foi procurado, mas não deu retorno até a publicação desta matéria.

Fonte: Campo Grande News

BNDES assina acordo com bancos para compartilhar garantias

Publicado em: 29/06/2017

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou acordo com os principais bancos públicos e privados do país para compartilhamento de garantias nos financiamentos de projetos de infraestrutura. Entre os bancos estão a Caixa Econômica Federal (Caixa), o Banco do Brasil, o Itaú, o Santander, o Safra, entre outros.Segundo o BNDES, o modelo acordado é inédito nos contratos firmados pela instituição. A expectativa é que o acordo permitirá reduzir custos nas operações de longo prazo. O acordo prevê que os bancos que oferecerem fianças equivalentes a, pelo menos, 40% do total do financiamento, terão direito a compartilhar garantias com o BNDES.

O novo modelo já vai vigorar para empréstimos que forem concedidos aos grupos vencedores dos leilões de aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, realizados em março, e os de rodovias paulistas. Valerá ainda para os chamados empréstimos sindicalizados, os concedidos por um sindicato de bancos.

O BNDES informou que a instituição financeira que tiver participação relevante no projeto, individualmente, correspondente a um mínimo de 20%, também terá acesso às garantias.

Na avaliação do diretor das áreas de Crédito, Financeira e Internacional do BNDES, Claudio Coutinho, “o compartilhamento de garantias proporcionará a melhor alocação de riscos dos projetos de infraestrutura, aumentando a previsibilidade para os fiadores, potencialmente reduzindo custos”. Segundo ele, as regras valerão, em especial, para a etapa de maior risco, que antecede a conclusão das obras de um projeto.

Fonte: Jornal do Brasil

Com menos crédito na praça, PMEs sofreram mais no ano passado

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São Paulo — Durante os governos do PT, os bancos públicos serviram de instrumentos para expandir a oferta de crédito no mercado. Foi assim na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, que acionou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal para ampliar a oferta de dinheiro e reativar a economia após a eclosão da crise financeira global de 2008. Foi assim também na administração de Dilma Rousseff, que recorreu aos bancos públicos para forçar a queda dos juros em 2012 e tentar gerar crescimento. A crise fiscal, porém, obrigou o governo a cortar programas e subsídios, e os bancos públicos refrearam a atuação. Uma pesquisa feita para a edição de MELHORES E MAIORES 2017 aponta que, no ano passado, o Banco do Brasil e a Caixa cortaram a concessão de crédito tanto para pessoas quanto para empresas. Os bancos privados também reduziram a vazão do dinheiro, dando prioridade às linhas com menos risco de calote. Ao final, quem perdeu mais foram as empresas de menor porte. A concessão de crédito para aquelas consideradas médias e pequenas pelos bancos (o critério de classificação varia de banco para banco) caiu 16% em 2016 em comparação com o ano anterior — para empresas grandes, os empréstimos cresceram 5% em termos reais.

O encolhimento do mercado de crédito tem como pano de fundo o fato de a taxa básica de juro Selic ter permanecido elevada por longo período, em uma situação de atividade econômica debilitada e minada pela baixa confiança. Ao final de 2015, a Selic atingiu 14,25% ao ano, e os cortes só começaram em outubro do ano passado. “O esforço do Banco Central para conter a inflação, mantendo a Selic alta, retraiu o crédito, desestimulou o consumo e desencorajou os investimentos das empresas”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, empresa de análise de crédito. Além disso, a crise econômica provocou o aumento do desemprego — hoje, 14 milhões de brasileiros estão sem trabalho no país. Nesse cenário, mesmo as pessoas que não perderam o emprego ficam com receio de se endividar e não conseguir honrar os compromissos.

Com a desaceleração da economia e com o risco de aumento da inadimplência, os bancos subiram as taxas, encurtaram os prazos e passaram a exigir mais garantias. As micro, pequenas e médias empresas são as que mais se ressentiram dessas mudanças. “As grandes companhias têm mais facilidade de acesso a linhas externas de financiamento e aos recursos do BNDES”, diz o economista Roberto Troster.

No Itaú Unibanco, a carteira de crédito somava 552 bilhões de reais em dezembro de 2016, uma redução de quase 10% em relação ao final do ano anterior. Desde 2012, o Itaú tem privilegiado as linhas de menor risco. “No caso de pessoas físicas, enfatizamos os créditos consignado e imobiliário, linhas de menor risco e que apresentam menores taxas de juro”, diz Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores do Itaú. O Bradesco adotou a mesma estratégia. Somando os dados do HSBC, adquirido em meados de 2016, o total da carteira de crédito do banco no final do ano passado atingiu 515 bilhões de reais, quase 9% mais que em dezembro de 2015. Na área de pessoas físicas, o crédito consignado também é o foco. “Para a carteira de cartões, adotamos uma política mais criteriosa na concessão de crédito para novos clientes”, diz João Carlos Gomes da Silva, diretor executivo do Bradesco. No crédito imobiliário, o banco aumentou a força de vendas por meio de parcerias com imobiliárias. “Simplificamos processos, diminuindo o prazo para contratações, e aproveitamos o volume de empreendimentos financiados pelo banco para impulsionar as vendas às pessoas físicas”, afirma Silva.

Neste ano, as perspectivas para o mercado de crédito continuam nebulosas em razão das incertezas com a crise política. Segundo o Banco Central, o estoque de empréstimos bancários em relação ao PIB chegou a 48% em abril deste ano, uma queda significativa em comparação com a fatia de 54% no final de 2015. A expectativa da Serasa é de um crescimento nominal de apenas 1% no volume de crédito do sistema financeiro. “Descontando a inflação, o resultado da carteira deverá ser negativo”, diz Rabi. “Nas linhas para pessoas físicas, o crescimento poderá ser acima da inflação, mas para as empresas ainda não haverá retomada.” Se a previsão se confirmar, será mais um ano de pouco crédito na praça.

Fonte: EXAME

Celular ajuda BB a vender consórcio e financiamento a veículos

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SÃO PAULO – Os dispositivos móveis se tornam um importante canal de vendas para os bancos e isso tem se demonstrado inclusive em operações que tradicionalmente era feitas por outros meios ou mesmo pessoalmente. No caso do Banco do Brasil, as vendas de cotas de consórcio por celular atingiram no primeiro mês de oferta R$ 23 milhões, valor que superou o que foi feito no internet banking. As contratações de financiamentos de automóveis por mobile já respondem por um terço do total.

As vendas dos consórcios começaram há apenas um mês e a maior parte das cotas vendidas foi de contratos relacionais a automóveis, o equivalente a 71% do total. Essa predominância também é vista na carteira total do BB Consórcios. Em seguida, as cotas mais vendidas são as de imóveis e depois de motos e serviços.

— O resultado superou a expectativa por se tratar de um canal novo. A referência era as vendas pela internet, que existe há mais de dez anos — disse Paulo Ivan Rabelo, diretor comercial de consórcios do BB. As vendas pelo canal internet somaram 17,2 milhões.

No ano, até o acumulado de maio, o BB comercializou R$ 3,4 bilhões em cotas de consórcios, um crescimento de 80% na comparação com igual período do ano passado.

Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostra que, em meio a crise econômica, os consumidores desse produto estão mais preocupados com o planejamento financeiro. Com isso, passou de 67% para 82% a fatia dos cotistas que se programou para fazer a compra de uma cota de consórcio – que garante os recursos para o pagamento de um bem no futuro (a carta de consórcio pode ser antecipada por meio de lance ou sorteio).

USO DO CELULAR PARA FINANCIAR VEÍCULO

Os aparelhos móveis como ferramenta de venda já era usado pelo BB para outros produtos. No caso do financiamento de veículos, que teve início em 2015, o total de operações feitas neste ano já chega a 15 mil contratos. Esse número mostra que a cada três concessões de empréstimos para compra de um veículo, uma é feita por esse canal.

O valor já chega a R$ 500 milhões no acumulado do ano e a expectativa é que chegue a R$ 1 bilhão até o final do ano.

O aplicativo do BB conta com 12 milhões de clientes. Dos que contrataram financiamento de imóveis, a resposta ocorreu de forma automática para 84%, já que a operação estava pré-aprovada.

Fonte: EXTRA

PIS/Pasep está disponível para saque até a próxima semana

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Quem trabalhou com a carteira assinada em 2015 pode ter direito a receber um dinheiro extra este ano: termina na sexta-feira (30) da semana que vem o prazo para saque do abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), relativo ao ano-base 2015. O valor pode chegar a R$ 937, patamar atual do salário-mínimo.

Têm direito ao abono os trabalhadores inscritos nos programas há pelo menos cinco anos e que tenham trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2015, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. É necessário ainda que os trabalhadores tenham tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Até 31 de maio, 1,83 milhão de trabalhadores ainda não haviam sacado o abono, o equivalente a 7,56% do total com direito ao saque. Segundo o Ministério do Trabalho, este é o balanço mais recente disponível. Passado o prazo para o saque, os valores não requeridos são destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O valor a que o trabalhador tem direito pode variar de R$ 78 a R$ 937, dependendo de quanto tempo ele trabalhou formalmente em 2015. O abono PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep pelo Banco do Brasil. O primeiro destina-se a trabalhadores do setor privado e o segundo a servidores públicos.

Para sacar o PIS, o trabalhador que tiver Cartão Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Caso não tenha o cartão, pode receber o valor em uma agência da Caixa apresentando documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 726 0227.

Os servidores públicos com direito ao Pasep devem verificar se houve depósito em conta. Caso isso não ocorra, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo número 0800 729 0001.

Bancos demitiram 20 mil profissionais em 2016

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São Paulo – Se por um lado a tendência pela digitalização no sistema bancário tem reduzido os custos por parte das instituições financeiras, por outro, ela acarreta em uma acelerada redução de postos de trabalho e de pontos fixos de atendimento.

Dados do Banco Central mostram que em dois anos o setor fechou 1.208 agências bancárias, 929 apenas de janeiro a maio deste ano.

Quanto ao emprego, uma filtragem do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) feita nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho indica que no ano passado o setor perdeu mais de 20 mil vagas, número muito superior ao visto nos anos anteriores – 2015 teve saldo negativo de 9.886 vagas; em 2014, menos 5.004 e em 2013, menos 4.329.

O resultado coincide com uma mudança sensível no comportamento dos clientes bancário. De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Deloitte e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 57% das transações bancárias em 2016 foram feitas por smartphones, tablets ou computadores.

No Banco do Brasil, por exemplo, os chamados “escritórios digitais” – que atendem virtualmente clientes com maiores movimentações e renda acima de R$ 4 mil – a produtividade dos gerentes aumentou entre 20% a 30%. “Um gerente que tinha uma média de 400 clientes na carteira no atendimento presencial consegue, nesse formato, atender 500, 550”, afirma Simão Luiz Kovalski, diretor da área de clientes do banco. A diferença, segundo o executivo, é que o funcionário conversa com clientes simultaneamente, pelo telefone, e-mail e pelo chat disponível no aplicativo.

Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper, explica que o ambiente online proporciona menos “distrações” ao profissional. “Já dei aula para grupo de funcionários da plataforma online que foi um espetáculo. Eu achava que seria ruim porque eles ficam mais distantes e sozinhos no dia-a-dia, mas vi que mesmo em grupo eles são mais rápidos, objetivos e conseguem fazer mais tarefas ao mesmo tempo, porque foram treinados para isso”, afirma.

uem sai na vantagem no meio dessa transição, são os profissionais que conseguem se adaptar. O professor explica que embora a necessidade de adequação não seja algo exclusivo do Brasil, ela fica mais evidente em países que não têm a economia tão consolidada. “Quem não tiver mobilidade, flexibilidade em adaptação, fica distante do mercado de trabalho, principalmente em cenários conturbados. As pessoas precisam ter a mente aberta e se preocuparem com um programa de educação continuada, independente de seu perfil de trabalho”, explica.

Por isso, parte dos próprios bancos opta por investir na qualificação e especialização de seus profissionais. No Itaú, por exemplo, foram investidos R$ 22,3 bilhões no treinamento de colaboradores em 2016. Por sua assessoria de imprensa, o banco afirmou que sua Escola de Negócios foi “totalmente repaginada para incorporar novos temas”. Na UniBB, universidade corporativa do Banco do Brasil, já existem oito cursos voltados para a transformação digital, que oferecem aulas presenciais, vídeo-aulas e treinamentos em serviço.

Apesar de as contas digitais e transações virtuais já serem uma realidade no Brasil, o professor Eduardo Diniz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma que, devido às mudanças do cenário econômico brasileiro nos últimos anos, ainda não é possível saber o que é realmente resultado dessas transformações.

Diniz explica que não é possível afirmar que exista uma relação direta entre digitalização e desemprego de bancários, já que para os atendimentos virtuais representarem uma produtividade mais alta, é preciso de um grande esforço, porque há também aumento da demanda. “Antigamente quando tinha que ir a agência física, a pessoa ia uma vez por semana. Quando atende no digital, a pessoa procura mais o banco. Portanto, tem que ter também mais gente trabalhando capaz de manter as plataformas funcionando”, afirma. Mesmo assim, o professor também reconhece que profissionais menos qualificados tendem a ser os mais afetados.

O sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região posiciona-se a favor da inclusão da tecnologia no trabalho, mas afirma que “ela não pode ficar a serviço apenas dos banqueiros, com o objetivo de reduzir os custos”. Em nota, a secretária-geral do sindicato, Ivone Silva, afirmou que “é preciso transações seguras, com a redução do valor das taxas para população e melhores condições de trabalho para a categoria”.

Segundo a Febraban, parte da redução de postos de trabalho pode ser explicada por demissões voluntárias, aposentadorias e términos de contrato em que não houve a admissão de outros profissionais no lugar os que foram desligados. A entidade também afirma que uma das explicações para fechamento das agências é o número de fusões e aquisições no setor. A Febraban ainda reconhece que a mudança nas preferências do consumidor moldam o papel das agências.”Isso exige um novo perfil e habilidades dos funcionários, que precisam estar preparados para atender as novas necessidades e questionamentos trazidos pelos clientes”, afirmou em nota.

Dados do Banco Central mostraram um aumento de 3,45% no número de pessoas que usam o sistema bancário em 2016. A explicação, segundo analistas, é justamente a ideia de que a digitalização pode promover um aumento na produtividade dos funcionários responsáveis por atender os correntistas.

Fonte: Exame

Pequenos produtores poderão ter acesso facilitado ao Pronaf, com parceria entre Agraer e BB

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Presente nos 79 municípios do Mato Grosso do Sul com os serviços de assistência técnica para agricultores familiares que procuram melhorar a qualidade do solo, técnicas de plantio, produção e renda familiar, a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) está em estudo junto ao Banco do Brasil para se tornar correspondente bancária e com isso agilizar o acesso às linhas de créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A segunda reunião para tratar do assunto foi realizada nesta quarta-feira (28), na sede estadual do BB, situada na Avenida Afonso Pena, Centro de Campo Grande. A primeira foi no dia 23 de junho, na sede da Agraer, no Parque dos Poderes. “Faremos um mapeamento dos 79 escritórios da Agraer quanto à necessidade e possibilidade de sermos um correspondente bancário. Estive conversando com a Emater do Mato Grosso, onde um trabalho similar vem sendo executado e acredito que, aqui, o trabalho terá um bom andamento”, afirmou a diretora-executiva da Agraer, Gisele Farias.

Na prática, os técnicos da Agraer serão colaboradores do banco no que se refere a trâmites burocráticos de preparação da documentação para aprovação de financiamentos no Pronaf. Contudo, esse acúmulo de funções não será voluntário, conforme explicou o gerente de Negócios do BB, André Risseto. “Não é simplesmente ‘terceirizar’ vocês, mas dar uma independência ao processo, ou seja, vocês passam a ser ‘donos do tempo’, pois estarão ainda mais inseridos no processo de liberação de recursos, além do que, a instituição terá uma remuneração sobre isso, caso o convênio seja firmado, como acontece no crédito de pessoa física em outras atividades do Banco”, informou.

Entretanto, o ganho maior nesse processo é compartilhado entre os três envolvidos no processo: instituição prestadora de assistência técnica (Agraer), instituição financeira (Banco do Brasil) e agricultores familiares. “Queremos suprimir os gargalos para acesso as linhas de crédito do Pronaf e atender com plenitude os pequenos produtores rurais. ‘O que eu vou conseguir transformar na minha regional e município?’, são perguntas que os técnicos da Agraer já podem se fazer enquanto agentes bancários. Ao produtor, a vantagem é que ele só precisará se dirigir a uma agência do Banco do Brasil para assinar o contrato quando o projeto for aprovado”, pontuou Risseto.

Em torno de uma mesa, os oito coordenadores regionais da Agraer, além de membros do Crédito Fundiário e da diretoria da Agraer, conheceram o aplicativo GeoMap Rural, do Banco do Brasil, uma ferramenta digital de georreferenciamento que permite aos técnicos e produtores rurais capturar e transmitir ao banco as coordenadas geodésicas de áreas de cultivo que serão financiadas, ou seja, um sistema para mostrar com precisão as medidas terrestres de uma determinada área.

O uso do aplicativo é obrigatório nas transações do banco para financiamento rural para o pequeno produtor, acima de 40 mil em custeio agrícola ou investimentos – formação de lavouras permanentes, reflorestamento, recuperação de pastagens, entre outros. “Se firmado o convênio, também está sendo considerada a necessidade de uma capacitação de nossos servidores para operação dos sistemas online liberados pelo Banco do Brasil. Sabemos que há alguns, no interior do Estado, que já detêm conhecimento, mas a grande maioria precisará desse acompanhamento”, observou o gerente de GDA da Agraer, Araquem Midon.

“Hoje cerca de 80% dos projetos do Pronaf são feitos pela Agraer. Nós reconhecemos a importância dessa instituição e esperamos até o mês de julho já estar com esse projeto materializado”, afirmou o superintendente do Banco do Brasil no Mato Grosso do Sul, Gláucio Zanettin Fernandes.Correspondente Bancário. Trata-se de uma empresa contratada por uma instituição financeira, autorizada pelo Banco Central, para servir de agente intermediária aos clientes que fazem uso de determinados serviços da entidade bancária contratante em questão.

Fonte: Fatimanews