Projeto que inclui BB no programa de Desestatização tramita no Congresso

Publicado em: 29/04/2021

A ANABB continua a mobilização contra o Projeto de Lei n.º 461, de 2021, do Deputado Kim Kataguiri (DEM/SP), que pretende incluir o Banco do Brasil na lista de estatais do Plano Nacional de Desestatização, o que tornaria possível a privatização do BB sem a necessidade de autorização do Legislativo.

Na sexta-feira (23/4), o PL 461/2021 teve a primeira tramitação na Câmara dos Deputados e foi apensado ao Projeto de Lei n.º 3091 de 2019. Na prática, o PL 461 agora fica sujeito a apreciação pelo Plenário da Câmara de forma conjunta ao PL 3091 e outros apensados.

A ANABB acompanha o PL de perto e, no momento, não há indício de que o Projeto será apreciado e votado em breve. A ANABB mantém a articulação no Congresso Nacional e realizará reuniões com parlamentares, em especial ex-funcionários do Banco do Brasil, para uma mobilização contra o PL 461/2021 e em defesa do BB e suas subsidiárias.

Ao tempo que articula com os parlamentares, a ANABB continua mobilizando os associados e todos os funcionários do BB para que participem da enquete que ainda está aberta na página do PL no site da Câmara dos Deputados e mostrem a força e a importância do Banco do Brasil como instituição pública.

Mais de 33 mil pessoas já votaram contra a privatização do BB, o número representa cerca de 97% dos votantes.

Fonte: Agência ANABB

Caixa pretende vender subsidiárias de loterias, seguros e cartões

Publicado em: 14/02/2019

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou que pretende vender todos os ativos que não fazem parte da atividade principal do banco. Segundo Guimarães, serão vendidas quatro subsidiárias do banco nas áreas de loterias, seguros, cartões e gestão de recursos (asset management).

Em evento do banco Credit Suisse para investidores, em São Paulo, Guimarães explicou que a ideia não é vender 100% da participação da Caixa, mas fazer uma abertura de capitais aos poucos.

Ele afirmou que pelo menos dois ativos serão vendidos ainda este ano e que o primeiro deve ser o de loterias. O presidente da Caixa destacou que, até junho de 2020, em uma previsão que ele mesmo considera conservadora, as quatro subsidiárias estarão com o capital aberto. Segundo Guimarães, a venda de subsidiárias ajudará a Caixa a pagar aportes da União no banco no total de R$ 40 bilhões.

O presidente da Caixa acrescentou que pretende abrir capital dos ativos nas bolsas de valores de São Paulo, a B3, e na de Nova York.

De acordo com Guimarães, o objetivo do governo com a venda de ativos é preparar a Caixa para o futuro. “Para que os próximos governos consigam ter uma Caixa mais sólida em termos de capital, mais rentável”, explicou.

Durante o evento, Guimarães disse também que a Caixa tem a meta de fazer R$ 100 bilhões em securitização (venda de direitos a receber) de crédito imobiliário, investir no mercado de maquininhas de cartão e cartão de crédito consignado.

Fonte: Fator Brasil