BB divulga normas para financiamentos e crédito rural no Rio de Janeiro

Publicado em: 18/07/2018

A Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio – Regional Sul Fluminense – do Banco do Brasil reuniu, na quinta-feira (12), representantes de diversos setores para o lançamento da Safra 2018/2019. O objetivo do evento, que aconteceu na UFF (Universidade Federal Fluminense), na Vila Santa Cecília, foi divulgar normas e ações a serem implementadas para a concessão de financiamentos e crédito rural. O evento teve diversas palestras durante todo o dia e reuniu autoridades de toda a região.

Para o estado do Rio de Janeiro, o Banco do Brasil anunciou que vai destinar R$ 340 milhões de recursos para a safra 2018/19, podendo chegar a R$ 600 milhões, beneficiando pequenos, médios e grandes produtores. A expectativa, de acordo com técnicos do BB, é atingir pelo menos 20 mil agricultores da Região Sul Fluminense, que poderão ter acesso à linha de crédito com juros oscilando entre 4,6% a 7% ao ano, percentuais bem abaixo das transações comuns, cujas taxas de juros giram em torno de 18,64% podendo chegar a 21,24% ao ano.

Outra boa notícia para o setor é a redução dessa taxa em até 1,5 ponto percentual para as operações de crédito rural, linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. Os pequenos agricultores poderão captar recursos para custeio de até R$ 250 mil. Já os médios agricultores podem lançar mão de financiamentos para custeio de até R$ 430 mil e os grandes produtores podem ter acesso à linha de crédito para custeio com valores que chegam a R$ 3 milhões.

Os juros para os pequenos produtores oscilam em até 4,6% ao ano. O valor taxado para os médios e grandes produtores é um pouco maior oscilando entre 6% a 7% ao ano. O programa ofertado pelo BB tem outros atrativos como, por exemplo, atendimento diferenciado, exclusivo para produtores rurais, com gerente e equipe capacitada e apoio de mais de 240 agrônomos e demais técnicos que já contam com 652 carteiras especializadas, distribuídas por todo o país, com clientes de diversos portes.

Para dinamizar o programa o BB está promovendo encontros com produtores rurais, assistências técnicas e gerentes de relacionamento, revendas e associações em 60 municípios no País. Dessa forma técnicos fornecem consultoria e divulgam conhecimentos específicos para o setor como armazenagem, irrigação, produtos e serviços bancários, entre outros.

Outro facilitar ofertado é a Esteira Agro, cujo modelo de negócio, simplifica e agiliza o processo de contratação de crédito rural, reduzindo o período de contratação para até 2 dias. A solução já conta com mais de R$ 1 bilhão em operações liberadas para o financiamento de máquinas isoladas, na Safra 2017/2018 (134% a mais que a anterior) e tem sido o fator determinante para impulsionar a liberação de recursos, com alguns recordes no calendário de feiras agropecuárias do ano.

País

O BB vai destinar R$103 bilhões de recursos para a safra 2018/19 em todo o país. Desse total, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas, dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Para programas como o PRONAMP (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), em continuidade à política de apoio ao Médio Produtor Rural, são destinados R$ 14,3 bi nesta safra. Para o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) o BB estima aplicar R$ 13,1 bi e redução das taxas para financiamento através do Pronaf que será entre 2,5% a.a. e 4,6% a.a. Para a ABC (Programa Agricultura de Baixo Carbono), o Banco do Brasil projeta conceder mais de R$ 1,5 bi em financiamentos com esta finalidade.

Para o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) na safra 2018/19, o BB estima aplicar R$ 650 milhões. Já no INOVAGRO (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), que incentiva a incorporação de inovação tecnológica no campo, a adição de boas práticas agropecuárias e a agregação de valor no campo, o financiamento deve chegar a R$ 650 milhões bilhão.

Em continuidade ao apoio à modernização no agronegócio, o Banco do Brasil estima aplicar ainda mais R$ 1,1 bi para operações de investimento por meio do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota).

Fonte: Diário do Vale

Crédito: Banco do Brasil deve liberar R$ 12 bi em fevereiro

Publicado em: 18/01/2018

Segundo executivo do banco, montante será destinado ao pré-custeio da safra 2018/2019.

O Banco do Brasil (BB), líder na oferta de crédito rural no Brasil com cerca de 66% do total, vai liberar em meados de fevereiro cerca de R$ 12 bilhões para pré-custeio da safra 2018/2019, disse ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner. “Nossa expectativa é oferecer um valor um pouco acima do anunciado no ano passado, que foi de R$ 12 bilhões. Estamos nos organizando para isso”, informou Hubner.

Caso haja maior demanda, o banco considerará “eventualmente liberar mais do que o anunciado”, segundo Hubner. Ele admite a possibilidade porque as margens de lucro dos produtores estão apertadas e eles tendem a buscar mais as linhas de pré-custeio para adquirir os insumos. O que determinará o apetite pelos recursos, no entanto, será o andamento da colheita, na avaliação do executivo.

“Os trabalhos começaram em alguns lugares, mas se intensificam a partir do meio de fevereiro. Dependendo da produtividade no campo, o produtor aproveitará oportunidades no mercado para adquirir insumos neste período de frete de retorno mais barato”, explicou Hubner, referindo-se aos preços mais baixos pagos pelo transporte de insumos agrícolas dos portos aos centros produtores nesta época, aproveitando os caminhões que levaram a soja para os portos.

Ele destacou que, se o clima contribuir para o desenvolvimento das lavouras, o Brasil colherá sua segunda maior safra de grãos – prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 227,9 milhões de toneladas, atrás da do ano passado, que foi recorde, com 237,7 milhões de t. “A previsão é de que o agronegócio será alavancado e haverá necessidade de recursos, de diversas fontes”. O valor liberado para pré-custeio, acrescentou Hubner, deve ser o maior já liberado pelo BB.

A escolha da data de anúncio está atrelada à redução do prazo de amortização do débito de pré-custeio de 18 para 14 meses, que vigora desde 1º de julho do ano passado. “Quem contratar os recursos em fevereiro terá de pagar até, no máximo, em abril do ano que vem”, reforça Hubner. Em abril, boa parte da colheita de soja costuma estar concluída no país, dando condições aos produtores rurais para quitar dívidas. O prazo menor não deve desestimular a tomada de recursos, na avaliação do executivo do BB. “No momento em que os agricultores negociarem sua safra, pagarão a dívida de pré-custeio e já poderão contratar outras linhas.”

O montante pode vir a ser tomado ainda com o intuito de comprar parte dos insumos para a safrinha deste ano. As indústrias de defensivos e fertilizantes vêm reportando atraso nas vendas para a cultura, decorrente da decisão dos agricultores de postergar a comercialização dos grãos na expectativa de que os preços no mercado interno subam. Hubner relatou ser natural também que parte do pré-custeio seja tomado para complementar a aquisição de insumos para a segunda safra de trigo, o giro da pecuária e lavouras de cana-de-açúcar. “Os ciclos não são mais tão definidos e a demanda por recursos tem sido diluída ao longo do ano”, argumentou.

Carteira – Hubner não informou, entretanto, qual é a meta do BB para sua carteira de crédito rural em 2018, mas disse acreditar “muito no crescimento da oferta de crédito de modo geral”. “O Caffarelli (Paulo Caffarelli, presidente do BB) falou recentemente dessa maior demanda por crédito por todos os setores.”

Hubner espera maior demanda, ao longo do ano, por recursos para investimentos em armazenagem, irrigação, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), instalações para produção de energia solar e, principalmente, máquinas e implementos agrícolas.

 

Fonte: Portal BDO

Crédito Rural: Banco do Brasil suspende a exigência da APF

Publicado em: 24/08/2017

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) informa aos produtores rurais que o Banco do Brasil suspendeu a exigência da Autorização Provisória de Funcionamento de Atividade Rural (APF) para fins de crédito rural. O prazo de suspensão é de 21 de agosto a 31 de dezembro de 2017. A instituição financeira voltará a exigir a APF a partir do dia 1ª de janeiro de 2018.

De acordo com o Banco do Brasil, a suspensão é válida somente para os produtores rurais que financiaram (custeio ou investimento) na safra passada a mesma área e cultura. A exigência da APF está mantida para os casos de assentados sem registro de cartório do título definitivo e posseiros. A analista de Agricultura da Famato Karine Machado explica que o produtor rural tem o prazo até 31 de dezembro para se cadastrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e como a APF está vinculada ao CAR entende-se que a exigência pode ser dispensada. “Não faz sentido obrigar o produtor rural a emitir a APF sendo que ele ainda tem um prazo em vigor para se cadastrar no CAR.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) entendendo isso emitiu uma nota técnica dizendo que para fins de crédito rural poderia ser dispensada a exigência da APF até 31 de dezembro de 2017. O Banco do Brasil analisou a nota técnica e decidiu pela suspensão da exigência”, explicou. Suspensão somente para crédito rural Karine lembrou que a exigência da APF como documento ambiental não foi suspensa. É um documento ambiental válido e exigido em caso de fiscalização da Sema e outros fins ambientais. “A APF foi suspensa somente para crédito rural, uma vez que a exigência estava travando as operações de crédito e por isso abriu-se essa exceção até dezembro para que o sistema opere adequadamente e os produtores consigam tirar o documento no órgão ambiental e, se necessário, realizar algum tipo de retificação na sua APF”, afirmou Karine.

Fonte: Farming

BB oferece descontos a produtores rurais para a liquidação de saldos devedores de operações de crédito

Publicado em: 26/05/2017

Os produtores que têm operações rurais contratadas até 31 de dezembro de 2011 na área de atuação da Sudene já podem procurar as agências do Banco do Brasil para liquidar suas dívidas com descontos que variam entre 20% e 95%.

A iniciativa atende a Lei 13.340, que autoriza o recálculo dessas dívidas por encargos de normalidade e a concessão de desconto para liquidação nos estados do Nordeste e das regiões norte do Espírito Santo e de Minas Gerais, além dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha.

A medida beneficia mais de 240 mil produtores que possuem operações que somavam até R$ 200 mil à época e atende operações adimplentes ou não. Os valores de todas as operações favorecidas somam R$ 2,6 bilhões e os descontos nestas operações ficam disponíveis até 29 de dezembro de 2017.

Nas agências do banco, os produtores podem consultar as operações e o percentual de desconto que têm direito, além de simular o valor para liquidação da dívida.

Até 29 de dezembro, prazo definido na Lei para liquidação das dívidas, o BB inibiu o registro de anotações restritivas, suspendeu a condição de inadimplência das operações e cancelou as ações de cobrança, exceto débito automático.

Banco do Brasil oferece desconto de 20% a 95% para liquidação de dívidas de produtores rurais na Bahia

Micro, pequenos e médios produtores de todo o estado podem ser beneficiados pelos descontos de 20% a 95% que o Banco do Brasil está oferecendo para a liquidação de saldos devedores de operações de crédito rural. O benefício tem base na Lei Federal nº 13.340 e varia conforme 3 fatores: data de contratação, valor originalmente contratado e região.

Em todo o país, cerca de 241 mil produtores poderão ser beneficiados pela medida. A Bahia tem o maior número de produtores com possibilidade de ter acesso aos descontos: mais de 61 mil clientes do BB, com financiamentos a empreendimentos localizados na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).  O  valor total contratado no Estado é superior a R$ 693 milhões (o maior volume do país – cerca de 26% do total nacional).

Podem ser contempladas operações adimplentes ou não, contratadas até 31/12/2011, sendo que um mesmo mutuário poderá obter o desconto em mais de um financiamento, obedecido o teto de R$ 200 mil em valores contratados.

O secretário estadual de Agricultura, Vitor Bonfim, destacou a importância da lei que oferece descontos tão significativos para produtores. “Os baianos precisam aproveitar essa oportunidade e se dirigir às agências do BB localizadas em todo o estado para fazer essa negociação e quitar seus débitos com o banco, podendo, a partir daí, fazer novas operações de crédito”, disse o secretário.

Para o superintendente Estadual do BB na Bahia, Carlos Motta, “esta é uma oportunidade ímpar para os produtores rurais, principalmente no nosso estado. Com essa medida, buscamos dar novo fôlego ao produtor, fortalecendo uma das principais vocações do nosso país”.

Segundo a Lei, a concessão do rebate para liquidação dos financiamentos tem vigência até 29/12/2017.  “Apesar de haver prazo até o final deste ano, é muito mais vantajoso que o produtor procure o BB o quanto antes, uma vez que os juros continuam incidindo sobre os saldos até a liquidação.”, complementa Motta.

Os mutuários que possuem operações de crédito abrangidas pela lei podem procurar qualquer agência do Banco do Brasil para consultar as operações e o percentual de desconto a que têm direito, além de simular o valor a ser pago para quitação da dívida.

Fonte: Notícias Agrícolas

Crescem os desembolsos de crédito rural na safra 2016/2017

Publicado em: 26/12/2016

Os desembolsos totais de crédito rural parecem ter finalmente engatado uma marcha de recuperação mais consolidada nesta safra 2016/17, que teve início em julho. Em novembro, cresceram 9,4% em relação ao mesmo mês do ano passado e alcançaram R$ 15.1 bilhões, conforme dados do Banco Central. O salto embutiu um importante impulso nos financiamentos tomados com juros livres, que aumentaram 42% na comparação, para R$ 2 bilhões. Essa tem sido uma opção mais recorrente de médios e grandes produtores e, apesar de mais cara, envolve recursos próprios captados pelos bancos e não incluem subsídios públicos.

Quem mais opera com taxas livres são os bancos privados, que também seguiram ampliando suas carteiras de crédito rural em novembro. Concederam R$ 4.7 bilhões no mês – 46,8% mais que em novembro de 2015. E os financiamentos a juros livres foram puxados pelas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que irrigaram o setor com R$ 1.3 bilhão, mais que o dobro que em novembro de 2015.

As LCAs são títulos financeiros isentos de imposto de renda, cujas captações são destinadas a operações de crédito rural geralmente a taxas livres. Na atual temporada (2016/17), o governo resolveu estimulá-las ainda mais, criando uma modalidade de crédito com base nessas letras, que conta com taxas controladas de 12,75% ao ano. Somente para essa “novidade” já houve demanda de R$ 901.2 milhões em novembro.

No caso dos bancos públicos – nos quais se insere o Banco do Brasil, líder no segmento crédito rural no país -, os desembolsos alcançaram R$ 8.5 bilhões no mês passado, com queda de 2%. Só o BB amargou retração de 8%, para R$ 7 bilhões nos desembolsos em suas linhas. Mas, em contrapartida, havia comemorado boa demanda por crédito para o pré-custeio da safra no primeiro semestre deste ano, o que reduziu e distribuiu melhor a demanda por custeio no segmento agropecuário no início do ciclo atual.

A queda nas contratações junto aos bancos públicos em novembro é um reflexo claro desse melhor equilíbrio. Mas, de maneira geral, as contratações de crédito rural para custeio, incluindo todos os bancos, registraram crescimento da ordem de 1%, para R$ 8.6 bilhões. “Esse movimento do agronegócio pegando mais recursos livres é o que vai prevalecer na nova política agrícola. Já é a silhueta dos próximos Planos Safra do governo”, avalia o consultor Ademiro Vian, ex-diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Se, no geral, houve melhora nas contratações de financiamentos rurais em novembro, no acumulado dos primeiros cinco meses do ciclo 2016/17 (julho a novembro), o volume de crédito liberado ainda apresentou queda de 6,5% em relação ao mesmo período da temporada passada, para R$ 68.2 bilhões. Mas, mesmo assim, o volume de desembolsos com recursos a juros livres registrou aumento de 68% para R$ 10.6 bilhões.

Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4811377/crescem-os-desembolsos-de-credito-rural