ANABB acompanha tramitação do PL 1043 na Câmara dos Deputados

Publicado em: 07/10/2021

A ANABB está acompanhando de perto a tramitação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei (PL) 1043/2019, que permite a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos. A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) deve analisar nos próximos dias o substitutivo apresentado pelo relator da proposta, deputado Fábio Ramalho (MDB-MG). O trabalho da Associação é para que o PL não avance.

De autoria do deputado David Soares (DEM-SP), o texto inicial do projeto obriga os bancos a abrirem as agências aos sábados, das 9 às 14 horas, e aos domingos, entre 9 e 13 horas. O substitutivo apresentado pelo relator estabelece que os bancos ficam autorizados a abrir as agências para o atendimento ao público aos sábados e domingos, de 9 às 14 horas, deixando a decisão final de abrir ou não a critério de cada instituição.

Após ser analisado na CDC, o PL 1043/2019 seguirá às Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que darão parecer sobre a adequação orçamentária e a constitucionalidade da proposta, respectivamente.

“Já ocorreram iniciativas anteriores no Congresso Nacional que buscavam o funcionamento dos bancos aos finais de semana. A ANABB seguirá atenta à tramitação dos projetos, atuando de modo firme na defesa dos direitos dos funcionários do BB”, destaca o presidente Augusto Carvalho.

Os associados da ANABB podem participar também da enquete sobre o PL 1043/2019 no site da Câmara dos Deputados, manifestando sua posição em relação à medida.

Fonte: Agência ANABB

Câmara dos Deputados debate fechamento de agências do Banco do Brasil

Publicado em: 15/07/2021

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados realizou, na última semana, audiência pública para debater o fechamento de agências do Banco do Brasil em diversos municípios.

Na sexta-feira (9) o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, realizou contato com o presidente da Comissão, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), para alinhar a questão. Nos próximos dias está previsto um encontro para fortalecer o apoio da entidade nesse importante debate.

O deputado lamentou o impacto do fechamento das agências do Banco do Brasil. “É certo que as instituições financeiras estão se adaptando e implementando mais instrumentos de tecnologia em seus atendimentos, inclusive com contas inteiramente digitais. Com o Banco do Brasil não deve ser diferente. Porém, não podemos ignorar as peculiaridades de cada localidade do Brasil, de como é a realidade do cidadão que mora no interior”, disse Ribeiro.

A ANABB vem acompanhando o fechamento de agências do Banco do Brasil desde o anúncio do Programa de Reestruturação. A questão foi inclusive um dos temas de recente reunião entre o presidente da entidade e o presidente do BB, Fausto Ribeiro.

“Esse é um assunto que muito nos preocupa. Solicitamos ao Fausto o ‘estancamento’ desse processo de fechamento de agências. Essa quebra de capilaridade do BB compromete a solidez e o papel social de banco público do BB. O que é ruim para o país e para toda a população, em especial aqueles residentes nos pequenos municípios”, enfatizou Augusto.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Durante a audiência pública o prefeito de Manaquiri (AM) e vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Jair Aguiar Souto, destacou que o fechamento das agências do BB em diversos municípios irá levar a precarização dos cidadãos nos lugares mais distantes e nos municípios mais isolados. “O BB opera a folha de pagamento de grande parte dos municípios, por exemplo. Imaginem o transtorno que as cidades enfrentariam sem as agências funcionando”.

Já o diretor de Atendimento e Canais do Banco do Brasil, Thompson Soares, lembrou a importância e da capilaridade do BB. “Atualmente é o banco que tem maior presença nacional, chegando em 95,3% dos municípios com algum tipo de canal de atendimento”, detalhou.

Os deputados Valtenir Pereira (MDB/MT) e Leo de Brito (PT/AC) lembraram das realidades diferentes das regiões Sul e Sudeste do país em comparação ao cenário das regiões Norte e Nordeste, que encontram mais dificuldade de acesso à rede bancária e ao ambiente virtual.

Fonte: ANABB

Câmara aprova MP que protege bancos de volatilidade cambial durante pandemia

Publicado em: 03/07/2020

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30) a Medida Provisória 930/20, que torna possível aos bancos com investimentos no exterior diminuírem a proteção cambial (hedge) usada para compensar prejuízos com a variação do dólar, inclusive se for em sociedade controlada, coligada, filial, sucursal ou agência no exterior. A matéria será enviada ao Senado.

Segundo o governo, o mecanismo proposto pela MP vai diminuir a exposição das instituições financeiras à volatilidade cambial dos últimos meses, provocada pelos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia. A MP foi aprovada na forma do projeto de lei de conversão do relator, deputado AJ Albuquerque (PP-CE), que incluiu apenas alguns ajustes no texto.

Atualmente, quando um banco faz um investimento no exterior, ele realiza uma operação de cobertura de risco cambial (hedge cambial) para cobrir eventuais prejuízos que poderiam ocorrer devido à flutuação do câmbio. Entretanto, a variação cambial do hedge entra na base de cálculo de tributos nacionais, como o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), enquanto a variação cambial da parte protegida do investimento não é tributada.

Como a tributação diminui o valor líquido da proteção, o usual é que o banco faça uma proteção maior que a necessária para compensar a tributação. Em situações como a atual, de menor liquidez e queda dos preços dos ativos, se houver perdas com o hedge, a instituição não realizará os ganhos no exterior para compensar as perdas no mesmo montante.

Dispensa proteção adicional

Por isso, a MP impõe, a partir de 2021, a tributação sobre a variação cambial do investimento protegido pela cobertura (hedge), tornando desnecessário fazer uma proteção com valor excedente (igualmente tributável).

De acordo com o governo, o efeito tributário será nulo na arrecadação, já que, se houver tributo a mais pago quando da realização do investimento em reais, por causa da variação cambial positiva, ele será compensado pela queda na arrecadação devido à proteção menor realizada.

Para os bancos, o mecanismo diminuirá custos e evitará a necessidade de recompor (colocar mais dinheiro na operação) o hedge contratado se a volatilidade cambial superar em muito a margem contratada de variação da moeda.

Assim, a partir de 2021, 50% da variação cambial do investimento protegido entrará na base de cálculo do IRPJ e da CSLL, aumentando ou diminuindo essa base. A partir de 2022, 100% da variação entrará na base de cálculo.

Por outro lado, no caso de falência ou liquidação extrajudicial de instituições financeiras decretadas após a edição da medida provisória, o texto permite transformar em crédito presumido as perdas com o hedge cambial ocorridas de 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro de 2020.

Essa conversão será possível até 31 de dezembro de 2022, e o crédito presumido poderá ser usado em uma espécie de encontro de contas com o Fisco federal.

Mês de competência

Um dos ajustes feitos por Albuquerque deixa claro que o ganho ou perda com o hedge deve seguir o regime de competência, ou seja, contabilizado no mês da liquidação da operação.

O relator também incluiu dispositivo para determinar a exclusão da base de cálculo do IRPJ e da CSLL do montante da variação cambial já tributado em anos anteriores. Segundo o relator, que fez os ajustes após conversas com o Banco Central, isso será necessário porque a tributação da variação cambial ocorria somente quando da liquidação da operação e não a todo ano, como a MP prevê.

Outro ponto incluído é a tributação de investimentos realizados no exterior por instituições que façam parte do mesmo grupo econômico, sejam empresas financeiras ou não. Dessa forma, ficam incluídas todas as controladas ou coligadas, direta ou indiretamente, à instituição financeira no País.

Arranjo de pagamentos

A Medida Provisória 830/20 faz mudanças também na sistemática conhecida como arranjo de pagamentos, que envolve os lojistas, as operadoras de cartão de crédito, as bandeiras de cartão e as empresas que alugam máquinas de cartão.

De acordo com o Ministério da Economia, a particularidade do funcionamento dessa rede de empresas que lidam com o sistema de pagamentos brasileiro impõe mais risco às transações, já que muitas delas são parceladas e há um prazo maior para o usuário final recebedor (vendedor) contar com os valores da venda.

Dessa forma, a MP torna mais explícito que recursos recebidos pelos participantes para liquidar as transações de compra e venda não se misturam com seu patrimônio e não podem ser objeto de arresto, sequestro judicial, busca e apreensão ou qualquer outro ato em razão de débitos da empresa.

Esse dinheiro não poderá ser dado como garantia, exceto se o direito creditório for cedido para obter recursos destinados a cumprir as obrigações de pagamento do sistema.

Nesse ponto, Albuquerque incluiu dispositivo para fixar que a empresa que ceder o crédito não será responsável caso ocorrer inadimplência daquele que tiver assumido a obrigação de liquidar a dívida, salvo comprovada má-fé.

Caso a instituição entrar em liquidação pelo Banco Central ou abrir falência ou recuperação judicial ou extrajudicial, os recursos também não podem ser considerados como pertencentes à massa falida.

Iguais restrições serão aplicadas para os bens e direitos dos participantes do sistema de pagamentos colocados como garantia para as liquidações das transações pelas quais são responsáveis.

Letras financeiras

O texto autoriza o Conselho Monetário Nacional (CMN) a permitir que os bancos emitam Letras Financeiras com prazo de resgate inferior a um ano. Esses títulos poderão ser dados em garantia ao BC em troca de empréstimos, permitindo a injeção de dinheiro nas casas bancárias.

Na prática, os bancos vão poder vender títulos ao BC para obter mais recursos. A medida beneficia, sobretudo, os bancos que não possuem uma ampla rede de varejo para captar recursos dos clientes.

Criadas em 2009, as Letras Financeiras são títulos de renda fixa emitidos pelos bancos com prazo de um ano ou mais. As LFs têm o mesmo papel das debêntures para as empresas: são uma forma de obtenção de dinheiro no mercado.

Destaque rejeitado

O único destaque votado e rejeitado pelo Plenário, do PDT, pretendia retirar do texto a possibilidade de bancos que tenham falido ou sido liquidados pelo Banco Central contarem com crédito presumido de perdas com hedge cambial ocorridas de 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro de 2020.

Fonte: Money Times

Funcionários do Banco do Brasil divergem sobre crise na Cassi

Publicado em: 22/11/2019

Representantes dos bancários e da direção da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) divergiram sobre como lidar com a crise que afeta a entidade, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (21) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O debate foi proposto pela deputada Erika Kokay (PT-DF).

Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Cassi está sob regime de direção fiscal desde julho. Esse procedimento é instaurado em operadoras com anormalidades administrativas ou econômico-financeiras que podem colocar em risco a qualidade e a continuidade do atendimento.

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Representantes dos funcionários do BB e associados da Cassi comentaram as alternativas que podem solucionar um rombo de quase R$ 1 bilhão. Até o dia 28 de novembro acontece uma terceira consulta aos associados sobre proposta que, entre outros itens, prevê contribuições maiores dos funcionários. As anteriores fracassaram.

A proposta tem apoio de 4 das 5 maiores entidades dos funcionários do BB. O problema financeiro é reconhecido, mas há divergência sobre como empregados e banco devem contribuir para a solução. Se a proposta não passar, a Cassi terá de apresentar à ANS em janeiro um programa de saneamento de até 36 meses.

Redução de despesas

O gerente da Cassi Claudio Said avaliou no debate que são poucas as opções para resolver o rombo atual. “A única forma de fazer isso é alterando o modelo de custeio”, disse. Segundo ele, se não houver receitas extras será necessário mexer nas despesas – que, em termos da legislação, são os benefícios e as coberturas.

“Quem quer que tenha deixado o tempo passar e a situação ficar da forma que ficou, com a corda no pescoço para a Cassi, não dá para dizer outra coisa, pouco importa”, continuou Said. “O que importa é que nós temos que ter uma saída.”

Contribuição do BB

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) é contra a proposta. Para o secretário-geral da Contec, Gilberto Vieira, a intenção é limitar a contribuição do BB, que indica o presidente e o diretor financeiro da Cassi, e transferir a conta do rombo para os funcionários. “Quem ganha até R$ 4 mil pode ser excluído do plano, por falta de capacidade de pagamento”, observou.

Não foram convidados para o debate representantes da direção do Banco do Brasil (BB), que é a entidade patrocinadora do plano de saúde dos funcionários da instituição. Segundo Erika Kokay, a questão da Cassi deverá ser abordada com o presidente do BB, Rubem Novaes, em outra audiência pública da comissão.

A Cassi diz no seu site que é a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com 683 mil participantes. Criada em 1944, é o mais antigo plano de saúde do País, segundo a ANS. Atende funcionários e aposentados do BB e dependentes, familiares até o quarto grau consanguíneo e parentes afins até segundo grau.

Fonte: Agência Câmara

Movimento em defesa do BB lota plenário da Câmara dos Deputados

Publicado em: 28/08/2019

Uma Sessão Solene com mais de 400 participantes marcou o lançamento da campanha “Não mexe no meu BB” na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento, ocorrido na quinta-feira (22), mostrou que, além dos funcionários e parlamentares que, literalmente, vestiram a camisa da campanha, mais de 15 milhões defendem o Banco do Brasil e reconhecem a importância estratégica do banco para o desenvolvimento do país.

Articulada pela deputada Érika Kokay (PT/DF) e pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), a pedido da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), a sessão contou com a participação de deputados e senadores de diversos partidos, até mesmo do PSL. Todos defenderam o banco e condenaram os ataques desferidos pelo governo Bolsonaro para enfraquecê-lo.

O presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, destacou a importância da campanha para a defesa não apenas do banco, mas também de outras entidades ligadas a ele. “Sem essa campanha não teremos nem a Cassi, nem a Previ e tampouco as entidades de representação específicas de representação dos funcionários do Banco do Brasil”, afirmou.

Importância da sessão

O representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, que auxilia a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Wagner Nascimento, falou sobre a importância da sessão solene realizada na Câmara. “Nossa tarefa é ir em todos os gabinetes para conversar com os parlamentares e convencê-los da importância do banco para o desenvolvimento do país. Com esta sessão, demos um grande passo nesta direção”, disse. “Os deputados e senadores sabem da importância do banco para seus estados e para suas regiões. Eles podem auxiliar nas negociações, tanto com o banco quanto com o governo”, disse.

“Ajudamos o país a crescer e a se desenvolver em diversos setores. Podemos afirmar, com toda a certeza, que o Banco do Brasil é o motor do crescimento econômico e da geração de riqueza do Brasil”, disse Fujimoto, lembrando que o Banco do Brasil tem quase cinco mil agências, grande parte delas localizadas no interior do Brasil, onde os bancos privados não têm interesse de se instalar.

O presidente da Anabb destacou ainda que o modelo de negócio do BB também dá certo. “Temos gerado resultados satisfatórios para o Tesouro Nacional e aos acionistas privados e com excelentes indicadores de governança atestados pelo Banco Central, pela Corregedoria Geral e pelo Tribunal de Contas da União. Mas, não podemos nos esquecer de que os principais donos do Banco do Brasil são os brasileiros e não os banqueiros”, disse.

Abrangência da campanha

Fujimoto informou ainda que a campanha “Não Mexe no Meu BB” já atingiu mais de 15 milhões de pessoas pelas redes sociais e anúncios em diversos meios de comunicação. Vídeos da campanha, de aproximadamente 30 segundos cada um, foram exibidos durante o dia nos intervalos dos jornais da GloboNews, edições das 10h, 16h e 18h; GloboNews em Ponto e GloboNews em Pauta.

Também presente no ato, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, lembrou que, no mesmo dia, funcionários do banco, apoiados pela Contraf-CUT, federações, sindicatos dos bancários e entidades de representação dos funcionários faziam manifestações em todo o país, no Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, que inaugurou o calendário de atividades que acontecerá em setembro em defesa do banco e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Pesquisa de opinião

Durante o ato, a Anabb divulgou os resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Data-Poder360 para avaliar a percepção dos deputados federais e senadores sobre o Banco do Brasil. Foram entrevistados 297 parlamentares, sendo 40 senadores e 257 deputados, de todos os partidos políticos. Os dados mostram que o parlamento sabe da importância do banco.

A privatização do banco foi rejeitada por 67% dos entrevistados. Apenas 11% são favoráveis, e outros 23% não responderam/não sabem. Na pesquisa, 84% consideram o BB eficiente ou muito eficiente, 15% mais ou menos eficientes, enquanto apenas 4% dizem ser pouco eficiente.

Sobre a relevância do banco na economia brasileira, 77% disseram que é muito importante e outros 16% disseram ser mais ou menos importante. Apenas 4% afirmaram que o BB é pouco importante na economia.

Fonte: Contraf-CUT

Projeto na Câmara determina abertura dos bancos aos sábados e domingos

Publicado em: 01/05/2019

O Projeto de Lei 1043/19 obriga os bancos a abrir as agências aos sábados, das 9 às 14 horas, e aos domingos, das 9 às 13 horas. O texto é de autoria do deputado David Soares (DEM-SP) e tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Soares alega que as agências ficam abertas por pouco tempo e no mesmo horário de trabalho das pessoas, que com isso não conseguem ir ao banco. Com o funcionamento nos finais de semana ele espera resolver esse problema.

O horário de atendimento nas agências bancárias é regulado pelo Banco Central. O horário mínimo de expediente para o público é de cinco horas diárias ininterruptas, com funcionamento obrigatório no período das 12 às 15 horas, horário de Brasília. Não há atendimento ao público aos sábados, domingos e feriados; na segunda e terça-feira de Carnaval; no dia de Corpus Christi, no dia 2 de novembro e no último dia útil do ano.

Proposta semelhante (PL 9075/17) foi apresentada à Câmara na legislatura passada, encerrada em janeiro, mas acabou arquivada.

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados

Comissão na Câmara dos Deputados debate cobranças extrajudiciais feitas pelo BB

Publicado em: 05/09/2018

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados discutiu no dia 5 de agosto a contratação de serviços de cobrança extrajudicial pelo Banco do Brasil. O deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), que propôs o debate, explica que, em 1999, o Banco do Brasil iniciou o processo de terceirização dos serviços de cobrança extrajudicial.

“Hoje são 117 empresas e cerca de 5 mil funcionários”, contabiliza o parlamentar. Ele afirma que essas empresas trabalham em contratos emergenciais, com muita insegurança jurídica. “Em abril deste ano, o Banco do Brasil realizou uma dispensa de licitação contratando diretamente a empresa BBTS do Conglomerado BB para a realização de cobrança extrajudicial de dívidas.”

Joaquim Passarinho quer que o Banco do Brasil esclareça se pretende alterar os serviços de recuperação de crédito extrajudicial e quais são os ganhos advindos para o banco e para o cidadão brasileiro.

Debatedores

Foram convidados para discutir o assunto, entre outros, o diretor de Reestruturação de Ativos Operacionais do Banco do Brasil, Simão Luiz Kovalski; o diretor da Andrade e Bastos Assessoria de Cobrança, Noel Nunes de Andrade; e o diretor-presidente da Asejur Cobranças Empresariais, Anderson Malicheski.

Fonte: Câmara Notícias