Situação do PSO será levada para o Congresso dos Funcionários do BB

Publicado em: 23/05/2024

O problema gerado pela sobrecarga de trabalho dos caixas e gerentes de módulo subordinados à Plataforma de Suporte Operacional (PSO) é tão grave que será levado para debate no 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que ocorrerá nos dias 5 e 6 de junho.
“Tudo ficou bem pior para os colegas, quando houve, durante a pandemia, a reestruturação do setor, de um lado, com uma drástica redução de pessoal, e de outro, a imposição de várias outras tarefas, fruto da falta de um dimensionamento real entre o número de funcionários e as funções que poderiam cumprir”, frisou Júlio César Castro, diretor da Secretaria dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro.

Empecilhos para o atendimento

Como os demais bancos, também o BB criou uma série de empecilhos para impedir os clientes e a população de ter acesso às agências, e aos caixas, criando a falsa impressão de que não havia demanda pelo serviço, para justificar extinguir a função.
“Para constatar que existe demanda basta ver as filas nos correspondentes bancários. O banco extinguiu a função, mas a Justiça manteve o pagamento da função, para quem já recebia. Deixou poucos caixas nas agências e impôs a eles várias outras tarefas, como venda de produtos, com metas absurdas e pressão para cumpri-las, podendo ser transferidos de agência de uma hora para a outra”, denunciou o dirigente.

Acúmulo de funções

Também os gerentes de módulo sofrem com o excesso desumano de demanda. São responsáveis por todo o tipo de manutenção das unidades, desde providenciar a troca de lâmpadas, abastecer caixas de autoatendimento até o acompanhamento de obras. “Os GMOD ainda supervisionam o trabalho de todos os terceirizados, sendo, ainda, administradores prediais (síndicos), responsáveis pelo pagamento de contas de água, energia, dedetização, IPTU e pelas demandas do portal jurídico, recebimento de equipamentos e inventário da agência”, listou Júlio.

Fonte: Sindicato dos Funcionários de Estabelecimentos Bancários do Rio de Janeiro

Banco do Brasil apresenta proposta sobre gratificação de caixas à Contec

Publicado em: 25/08/2023


Na tarde do dia 24 de agosto, uma reunião envolvendo 39 representantes de entidades sindicais (CONTEC) e 5 representantes do Banco do Brasil foi realizada para avaliar a proposta apresentada pelo banco envolve a solução negociada da ACP 0000102-38.2021.5.10.0016, que trata da gratificação das caixas . Durante a reunião, o Banco do Brasil apresentou verbalmente quatro propostas que poderiam levar a um acordo judicial para resolver um liminar vigente sobre o tema.

As propostas incluem:

– Extensão do prazo de espera para os funcionários que perderão a gratificação por 12 meses.
– Realocação de funcionários sob os códigos 288 e 394 em funções comissionadas ou gratificadas de maior valor remuneratório.
– Criação de trilhas de treinamento para qualificação de funcionários, evolução de futuras funções ou comissões.
– Concessão de um prazo prioritário de 30 dias para realocação e transferência de funcionários afetados pelas medidas.
– Entretanto, a proposta não foi bem recebida pelos dirigentes sindicais presentes na reunião. Eles alertaram o Banco do Brasil que irão orientar os funcionários a rejeitarem a proposta. Caso a proposta seja rejeitada, o liminar permanecerá em vigor e o julgamento será aguardado.

Após uma discussão detalhada, os dirigentes sindicais questionaram o Banco do Brasil sobre a possibilidade de melhorar a proposta, mas o negociador do banco afirmou que não existe outra proposta em consideração. A proposta será levada para avaliação dos bancos em suas respectivas bases em todo o Brasil, e o resultado dessa avaliação será comunicado ao banco. A etapa desse processo ainda está por vir, com implicações para o cenário jurídico e trabalhista relacionado à questão da gratificação dos caixas.

O BB declarou aos representantes que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador ou da trabalhadora que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas. Que não há nenhuma orientação do Banco para forçar, assediar, ou acelerar processos de transferências, ou realocação, e que qualquer iniciativa dessa ordem por parte dos gestores deverá ser informada ao sindicato ou a GEPES.

O Banco anunciou ainda, que já está em funcionamento o Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR), que já foi efetivada 15 transferências e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso.

Fonte: Contec