Os desafios do BB frente à nova minuta do Decreto do SAC

Publicado em: 19/12/2024

Quando o assunto é Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), o Banco do Brasil investe na capacitação contínua dos atendentes e na gestão voltada para qualidade e resolutividade. O resultado são os altos índices de satisfação da parte de seus clientes. As principais práticas incluem a proximidade entre estratégia e operações, com visitas regulares das unidades estratégicas e tratamento prioritário das sugestões dos atendentes.

Em entrevista à Consumidor Moderno, Isaac Nicholas, executivo da estratégia de SAC e Central de Relacionamento (CRBB) do Banco do Brasil, explica que, para obter “satisfação garantida”, o atendimento humanizado é considerado essencial. A ideia, segundo ele, é buscar, sempre um equilíbrio entre tecnologia e atendimento pessoal.

Para manter um bom serviço em um cenário em mudança, o BB está evoluindo através do conhecimento dos perfis dos clientes e capacitação constante das equipes.

Com relação à nova minuta do Decreto do SAC, o banco já oferece atendimento humano 24/7 e busca continuamente ouvir e entender as necessidades dos clientes. “A integração dos canais de atendimento é uma prioridade. Em síntese, o objetivo é proporcionar uma comunicação mais clara e assertiva, permitindo que os clientes tenham jornadas mais fluídas e personalizadas”.

Confira na íntegra a entrevista:

SAC em foco

Consumidor Moderno: No SAC do BB, quais práticas que têm resultado em altos índices de satisfação do consumidor?

Isaac Nicholas: Além da capacitação constante dos atendentes/operadores nos nossos contact centers, bem como um sistema de gestão que prioriza indicadores de qualidade e de resolutividade, temos várias práticas que resultam em altos índices de satisfação. Destaco aqui as principais:

Proximidade da estratégia com as operações: as diversas unidades estratégicas do BB visitam regularmente as operações. As áreas gestoras tratam prioritariamente todos os apontamentos relatados pelos atendentes e retornam à operação com cada uma das sugestões recebidas. E, por consequência, conseguimos saber o que implementaremos e em que prazo. E também o que não implementaremos, com os respectivos motivos;

Base de conhecimentos dinâmica e com ambiente de registro/acompanhamento de sugestões: os atendentes têm acesos a um portal com todos os roteiros de atendimento. Além de consultar, eles podem avaliar e sugerir modificações que são analisadas e respondidas com o que será feito com cada uma das sugestões. O atendente consegue acompanhar o andamento de sua sugestão;

Uso de Inteligência Artificial e Analytics: aplicamos tecnologias para apoiar nossos times durante/pós atendimento, bem como nos processos de monitoria e qualidade de atendimento, para identificar continuamente oportunidades de melhorias em produtos, serviços, fluxos e jornadas;

Fórum de soluções e melhorias do atendimento: os gestores de produtos e de rede de atendimento, junto com outras áreas do banco e empresas coligadas que comercializam produtos em nome do Banco do Brasil, mapeiam as jornadas de atendimento e propõem melhorias que levam ao fórum.

SAC: + atendimento humano

Consumidor Moderno: Atendimento humanizado é sinônimo de consumidor satisfeito?

Isaac Nicholas: Ter um atendimento que busque entender a necessidade dos clientes é fundamental. Dessa forma, buscamos que o atendimento humanizado ocorra tanto quando usamos tecnologia (bots) ou atendimento humano (atendentes/operadores).

Consumidor Moderno: Nesse aspecto, qual é o principal desafio?

Isaac Nicholas: O desafio é buscar o equilíbrio, para que tenhamos o melhor da tecnologia e o melhor do atendimento humano, sempre visando a melhor experiência dos clientes e a sua satisfação. Ninguém quer ser tratado como mais um. Os consumidores exigem respeito à sua individualidade e esperam que isso seja levado em consideração nos atendimentos. E tecnologia nos ajuda nessa hiperpersonalização, disponibilizando o perfil e potenciais necessidades do cliente durante toda a jornada de atendimento.

Evolução requer tempo

Consumidor Moderno: Como manter um bom SAC em um cenário de rápidas mudanças e adaptação?

Isaac Nicholas: Temos evoluído nosso atendimento entendendo os perfis dos clientes e suas potenciais necessidades, bem como acompanhando e implementando melhorias com base na “voz do cliente” e nas sugestões dos colaboradores que interagem com eles na linha de frente. Além disso, promovemos capacitação constante e fluxo ágil de comunicação aos nossos times de atendimento, garantindo que todos estejam cientes de todas as atualizações das normas e procedimentos, tanto no atendimento presencial quanto no atendimento remoto.

Essas capacitações envolvem tanto o conhecimento técnico sobre produtos e serviços, como também sobre experiência do cliente, comportamento do consumidor e melhores práticas de atendimento.

Consumidor Moderno: Sobre a nova minuta do Decreto SAC: um novo Decreto pode impactar as operações do Banco? Quais os desafios que o BB vislumbra?

Isaac Nicholas: O Banco do Brasil, para o atendimento SAC, disponibiliza a possibilidade de atendimento humano 24/7, possui um processo de call back bem estruturado e já atende aos níveis de serviço estipulados pela Sistema de Autorregulação Bancária (Sarb), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Nosso desafio contínuo é ouvir o cliente, entender suas necessidades e buscar aprimorar sempre nossas soluções, produtos, serviços e jornadas com base nesse conhecimento.

Integração

Consumidor Moderno: O que o BB vem fazendo para melhorar seu SAC, com foco na transparência e na melhoria contínua da comunicação com os clientes?

Isaac Nicholas: O Banco tem atuado de forma integrada com várias áreas, para oferecer um atendimento cada vez mais resolutivo, com omnicanalidade e hiperpersonalização. Entender o cliente e seu momento de vida é fundamental para que nossa comunicação com o cliente seja cada vez mais clara e assertiva.

Ademais, temos um grande projeto em implementação que visa justamente a integração dos canais (app BB, Whatsapp BB, mídias sociais, contact center, SAC, agências e escritórios digitais, além de correspondentes bancários e caixas eletrônicos) de forma a oferecer jornadas mais fluidas. Quanto mais clara forem as soluções e comunicações, mais o cliente terá condições de se autoatender ou identificar o canal mais aderente ao seu perfil e para sua necessidade, seja para resolver uma situação, para uma consultoria ou para contratar um produto ou serviço. Isso faz o BB ser próximo e relevante para cada cliente.

Fonte: Consumidor Moderno

BB é reconhecido entre as 100 empresas que estão mudando o mundo pela revista TIME

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O Banco do Brasil (BB) alcançou um feito inédito ao ser incluído no ranking das 1.000 Empresas que estão Mudando o Mundo, divulgado pela renomada revista TIME em parceria com a plataforma global Statista. A instituição ocupa o 63º lugar na lista global e é o único representante brasileiro entre as 100 melhores empresas, destacando-se ainda como o sétimo melhor banco no panorama mundial.

A classificação das empresas é baseada em uma fórmula abrangente que considera três pilares principais: Satisfação dos funcionários, destacando a valorização de talentos e o ambiente de trabalho; Crescimento da receita, que mede a evolução econômica da organização; Dados ambientais, sociais e de governança corporativa (ASG), refletindo o compromisso com a sustentabilidade e a ética nos negócios.
O levantamento analisou como grandes corporações globais, incluindo nomes como Apple, Microsoft, Nike e Amazon, têm enfrentado os desafios contemporâneos por meio de inovação, sustentabilidade e crescimento econômico responsável.

O Banco do Brasil atribui esse reconhecimento à sua estratégia corporativa, que coloca a sustentabilidade no centro das operações. Com uma atuação focada em práticas ASG, a instituição tem implementado ações concretas que impactam positivamente a sociedade e o meio ambiente.

“Este reconhecimento materializa o quanto estamos agindo no presente para abrir caminhos para o futuro. Reflete a nossa capacidade de nos adaptarmos em meio às rápidas transformações do mercado global”, destacou Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, em seu perfil no LinkedIn.

Confira o ranking completo disponibilizado pela Revista TIME, clique aqui

Fonte: Cidade Marketing

BB deve superar cenário ruim previsto para 2025 e BTG mostra melhor forma de se expor ao banco

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Em meados de novembro, o BTG Pactual publicou um relatório dizendo que a bandeira “amarela” do Banco do Brasil (BBAS3) estava ficando “laranja”, destacando os sucessivos problemas do agronegócio no balanço da instituição.

Porém, após um encontro com representantes do BB e outros investidores, os analistas do BTG enxergam que os problemas do agro são de curto prazo. Em contrapartida, os resultados a partir do segundo trimestre do ano que vem devem vir mais fortes do que os dados recentes.

Não apenas isso, mas as perspectivas para 2025 são bastante positivas, ainda que o cenário seja “desafiador” para o mesmo ano. O BTG projeta um crescimento de 10% na concessão de crédito — impulsionado pelo setor que, hoje, pesa nos resultados do Banco do Brasil: o agronegócio.

“O crédito rural deve continuar sendo o principal motor do crescimento da carteira de empréstimos, que atualmente avança cerca de 14% ao ano”, dizem os analistas do BTG.

Na ponta do lápis: o agronegócio e o Banco do Brasil (BBAS3)

Isso porque o ciclo de baixa no segmento foi impulsionado principalmente pela queda dos preços de algumas commodities, como a soja e o milho. No entanto, os produtores já estão se ajustando a essa nova realidade.

Por outro lado, outras commodities — como cana-de-açúcar, café e gado — têm se saído bem recentemente e devem registrar boas colheitas. Assim, o PIB agrícola deve crescer mais rápido do que outros setores no próximo ano.

Vale dizer que, na teleconferência de resultados do banco, a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que o impacto nas provisões no balanço do terceiro trimestre é momentâneo e deve ser normalizado ao longo de 2025.

“O Banco do Brasil é o banco do agro e permanece sendo o banco do agro. Somamos R$ 386 bilhões em saldo, com expansão de 13,7% em 12 meses”, afirma a executiva.

Para Medeiros, não há crise no agronegócio e o que houve foi o que chamou de “evento cíclico”, citando questões climáticas extremas e a situação delicada da lavoura.

Além do agro: a carteira do Banco do brasil

Quanto à carteira individual, os empréstimos salariais — isto é, aqueles atrelados ao INSS e às aposentadorias, como consignados, por exemplo — devem continuar sendo o principal motor de crescimento da concessão de crédito.

“Estão em curso discussões para elevar o teto da taxa de juros dos empréstimos do INSS, mas o BB ainda consegue manter-se rentável no cenário atual, graças à sua baixa dependência de correspondentes bancários”, comentam os analistas do BTG.

Mas o cenário de alta de juros promete impactar as operações dos bancos brasileiros. A chefe de relações com investidores do BB, Janaina Storti, e o gerente de RI do banco, Marcelo Alexandre, enfatizaram que a estrutura de gestão de ativos e passivos da instituição está bem posicionada para se beneficiar de um ambiente de alta taxa.

Banco do Brasil é compra! Mas…

Assim, o BTG recomenda a compra das ações BBAS3, com a perspectiva de que os papéis sejam negociados a uma relação de 3,9 vezes preços sobre lucros (P/L) em 2025.

Porém, entre os bancos preferidos do BTG, o preferido ainda é o Itaú (ITUB4), seguido pelo Banco do Brasil, que está à frente de Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4). Veja os melhores resultados dos bancos no terceiro trimestre de 2024.

Além disso, o BTG destaca que a melhor forma de se expor ao Banco do Brasil é via segmento de seguros, o BB Seguridade (BBSE3).

“Em algum momento do primeiro semestre de 2025, acreditamos que chegará a hora de ficar mais otimista com as ações do Banco do Brasil. Avisaremos quando esse momento chegar”, concluem os analistas.

Por que BB Seguridade e não BB?

Em um relatório de novembro, o BTG destacou que a BB Seguridade é sensível às variações da Selic — mas de maneira positiva. Cada aumento de 100 pontos-base na taxa de juros tem o potencial de aumentar o lucro consolidado em R$ 100 milhões, dizem os analistas.

A expectativa do mercado é que a taxa básica de juros termine 2025 em 12% ao ano, o que representa um aumento de 100 pontos-base em relação a 2024.

Além de apresentar números operacionais sólidos, mesmo em momentos difíceis para os negócios de seguros, a BB Seguridade tem uma política consistente de pagamento de dividendos, com um payout de 90% esperada para o curto prazo. O dividend yield projetado para os próximos 12 meses é de 9,8%, de acordo com o BTG.

Com isso, o BTG recomenda a compra das ações BBSE3, com um preço alvo de R$ 44,00 — o que representa um potencial de alta de quase 25% em relação às cotações de fechamento do mercado na última quinta-feira (5).

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil anuncia valores das novas funções a partir de janeiro

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Como forma de compensar, pelo menos parcialmente, as perdas do Performa, o Banco do Brasil anunciou o ajuste e a criação de novas funções a partir de janeiro. Ao todo, são cinco mudanças válidas para mais de 15 mil funcionários. Veja mais detalhes no final desta matéria.

A diretora do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Rita Mota, ressaltou que embora as mudanças tenham trazido avanços, o funcionalismo ainda tem dúvidas, que o banco tem que esclarecer, em relação aos pré-requisitos, garantia para os caixas, assistentes e supervisores.

Acrescentou ser importante, também, chamar a atenção para o fato de que o aumento da remuneração nos novos cargos é fruto das demandas do movimento sindical advindas dos efeitos do Performa implementado em 2020, que diminuiu o valor das comissões. “Esse impacto não foi imediato, se deu na medida em que os funcionários foram sendo promovidos. Ao assumir a nova função, passaram a receber valores menores do que os que já estavam desempenhando a mesma função”, lembrou.

Pressão do funcionalismo – A dirigente observou que os efeitos do Performa ainda perduram já que funcionários que desempenham a mesma função recebem valores de comissão distintos. Disse que o banco só criou os novos cargos por pressão dos funcionários e de suas entidades sindicais representativas. “Além da questão do Performa, as medidas anunciadas pelo BB decorrem também da decisão do BB de acabar com a função gratificada dos caixas e supervisores de atendimento”, frisou.

Veja como ficam as mudanças:

Assistente de Atendimento e Negócios – Substituindo a função de Assistente de Negócios, a nova posição de Assistente de Atendimento e Negócios com jornada de 6 horas diárias e valor 22,6% maior que a anterior. O novo VR do Assistente beneficiará mais de 9,3 mil trabalhadores, sendo priorizados os Assistentes atuais e beneficiando os caixas.

Especialista em Atendimento e Negócios – A nova função de Especialista em Atendimento e Negócios terá jornada de 8 horas diárias e um VR 23,5% maior que a dos atuais Supervisores de Atendimento, que terão prioridade de nomeação na própria agência. Serão aproximadamente 1,5 mil novas vagas em janeiro.

Gerente de Negócios Digitais – Nos Escritórios Leves, será implementada a função de Gerente de Negócios Digitais, com VR 45% maior que dos Gerentes de Relacionamento Exclusivo.

Valorização das redes de apoio – As funções de Assistente Operacional Júnior e Pleno terão seus VRs reajustados em 20,9% e 15,6%, respectivamente.

Assistente de Tesouraria – Será criada a função de Assistente de Tesouraria, com VR de R$ 5.964,01.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Banco do Brasil adere a financiamento da Nova Indústria Brasil

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O Banco do Brasil aderiu como financiador do Plano Mais Produção (P+P) da Nova Indústria Brasil (NIB), programa do governo federal para impulsionar a indústria. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 3, em cerimônia no Palácio do Planalto. O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) havia antecipado que o Banco reforçaria os investimento da NIB.

O BB destinará à NIB por meio de linhas de crédito R$ 101 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou que o banco quer ampliar os financiamentos ao desenvolvimento de agroindústrias sustentáveis. “Queremos, com nosso trabalho, em parceria com o governo federal, tornar a nossa agroindústria ainda mais inovadora e digital. Mais verde, mais exportadora, mais produtiva”, disse na cerimônia.

Ela lembrou que o banco já financiou R$ 165 bilhões em agricultura sustentável com meta de alcançar R$ 200 bilhões até 2030.

Fonte: Invest Talk

BB: inadimplência no agro deve pressionar lucro no curto prazo

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Analistas ainda enxergam um cenário desafiador no curto prazo para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), devido às preocupações com as pressões provenientes do agronegócio, principal linha de negócios da instituição financeira. Às 11h18, os papéis do banco recuavam 2,63%, sendo negociados a R$ 24,81.

Apesar avaliações atrativas, o Itaú BBA reiterou recomendação neutra para o banco, devido a preocupações com risco de crédito.

Vale lembrar que o banco registrou um aumento no índice de inadimplência (NPL) para 3,3% no terceiro trimestre de 2024.

Segundo o BBA, o custo de crédito provavelmente permanecerá elevado, pressionando os lucros. O portfólio renegociado em expansão em todos os segmentos criou uma sobrecarga nas taxas de inadimplência e provisões.

Além disso, a adoção das provisões de perda esperada (norma contábil 4966) também deverá pressionar o custo de crédito.

O BBA destaca que margem financeira líquida para clientes estão em queda, já que os rendimentos de ativos mais baixos encontram custos de captação apenas estáveis, somados aos impactos adversos do maior portfólio renegociado.

Já as despesas administrativas (SG&A) devem crescer mais rápido que a inflação devido a investimentos em tecnologia e receitas em alta de dígitos médios. No geral, o BBA projeta um crescimento de 4% nos lucros anuais, alcançando R$ 39,2 bilhões em 2025.

Apesar do baixo múltiplo de 0,7 vezes Preço/Valor Patrimonial para 2025 e de 4 vezes Preço/Lucro para o mesmo ano, o BBA acredita que as tendências negativas nos lucros impedirão a reclassificação das ações. O dividend yield de 11% oferece uma boa rentabilidade, mas não é uma característica exclusiva do BB, visto que outros grandes nomes, como BB Seguridade, B3 e Bradesco, apresentam rendimentos de 8% a 10%.

Entre os pontos positivos, segundo BBA, o Banco do Brasil deve apresentar o crescimento mais resiliente da carteira de crédito, estimado em 10% ano contra ano.

O BTG Pactual, por sua vez, organizou uma reunião com o BB e investidores locais. Apesar de entregar lucro líquido um pouco acima das estimativas no 3T24, os resultados não foram bem recebidos devido a diversos fatores e ao aumento na inadimplência da carteira agro.

Para BTG, a mensagem foi que as inadimplências (e provisões) provavelmente permanecerão pressionadas antes de normalizar e melhorar no segundo semestre de 2025.

Enquanto os próximos trimestres podem ver o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) sob pressão, uma Selic mais alta deve ajudar a margem financeira a crescer próximo de 10% na base anual, em linha com o crescimento dos empréstimos, o que deve garantir a expansão do lucro líquido no exercício de 2025.

Fonte: Infomoney

BBTS expande gestão de correspondentes para crédito imobiliário

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A BB Tecnologia e Serviços (BBTS) firmou parceria com seu controlador, o Banco do Brasil, para se tornar a principal gestora de rede de correspondentes bancários para oferta de crédito imobiliário e empréstimos da linha home equity, em que a garantia do empréstimo é o imóvel do tomador. Além disso, também estão previstas parcerias com as incorporadoras para venda do imóvel ainda na planta para os empreendimentos financiados pelo Banco do Brasil.

Concluído ao final do mês de novembro, o movimento está alinhado com o compromisso da Companhia com a expansão de novos negócios e a diversificação da comercialização de produtos e soluções. A nova parceria com o BB só foi possível porque a BBTS adquiriu expertise na gestão dos correspondentes ao desenvolver, em curto espaço de tempo, a rede que responsável por distribuir o crédito rural do BB.

“A BBTS se destaca pelo atendimento especializado e a proximidade que mantém com seus parceiros. Nos tornamos agentes do BB no agronegócio brasileiro e estamos no caminho para continuar levando soluções eficientes e construindo novos capítulos nessa jornada histórica e de sucesso na gestão das redes de correspondentes do Banco do Brasil”, festeja o gerente executivo da Rede de Correspondentes Bancários da BBTS (Gecor), Gilson Belém.

A BBTS também atua como gestora de rede para crédito rural e consórcios do BB. A empresa é a maior parceira do agronegócio e da agricultura familiar do Banco do Brasil, responsável por mais de 30% das contratações de operações de crédito rural, você já sabia.

Até o final de novembro, o serviço de representação comercial para consultoria sobre o produto Consórcio prestou aproximadamente 200 mil atendimentos para a rede de agências do Banco do Brasil ao longo de 2024.

“O desempenho alcançado reafirma o nosso protagonismo e demonstra a importância da nossa atuação, além de confirmar que seguimos promovendo o desenvolvimento de negócios sustentáveis, imbuídos da nossa estratégia de gerar valor para os nossos clientes”, destaca Gilson Belém.

Fonte: Assessoria de Imprensa | BB Tecnologia e Serviços

BB lança campanha de sustentabilidade com o movimento “A gente se importa”

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Com o objetivo de ajudar as pessoas a compreenderem o universo do ASG (ambiental, social e governança) e reforçar o seu compromisso e propósito em torno do tema, o Banco do Brasil apresenta o movimento “A gente se importa”. Ao questionar “Quem se importa?” nas peças, a campanha propõe uma reflexão direta e otimista sobre o papel do ser humano em ajudar a reverter o quadro de crise ambiental, intolerância, desigualdade e preconceito.

“O Banco do Brasil já é reconhecido como o banco mais sustentável do mundo, e acreditamos que esse pertencimento pode ir além, com uma comunicação forte que relate o comportamento humano, mas que também mostre formas de reverter o quadro que vivemos hoje. Para o BB, as pessoas podem mudar o rumo da história. E assim nasce o movimento: a gente se importa”, comenta Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

Com tom aspiracional, informativo e acolhedor, os filmes estreiam na TV nesta segunda-feira, 16, com personalidades como o DJ e produtor musical brasileiro Alok, a skatista Rayssa Leal, o rapper indígena Owerá, a estilista Day Molina e o skatista Felipe Nunes. A comunicação ainda conta com mídia exterior e uma intensa entrega digital que envolve influenciadores digitais plurais. Assista aqui.

“A sustentabilidade faz parte da nossa estratégia e da razão de ser do Banco do Brasil. Nosso papel é seguir direcionando esforços, cotidianamente, na construção de soluções ASG e no apoio e engajamento dos nossos clientes, parceiros e sociedade na construção de um futuro mais inclusivo, verde e sustentável. Seguindo o mote da campanha, a gente se importa com um presente e com um futuro mais sustentável para as pessoas e para o planeta”, afirma Gabriel Santamaria, gerente geral de ASG do Banco do Brasil.

Em estratégia inédita para o BB, o feed das redes sociais do Banco está completamente dedicado à campanha “Quem se importa?”. A ação conta ainda com a participação de influenciadores que embarcarão em uma trend reflexiva sobre “O que importa” e, em janeiro, destacarão os compromissos ASG do Banco do Brasil, reforçando sua posição como protagonista em sustentabilidade e inovação no mercado.

“Mais do que comunicar as ações de ASG do BB, o desafio de comunicação para a nova campanha é também o de reafirmar o Banco como um agente de transformação, comprometido em construir um futuro mais sustentável para o planeta e para a sociedade. Veio daí, então, o insight para fazer um convite para que todas as pessoas que se importam, assim como o Banco, possam fazer a diferença”, explica Patricia Andrade, VP Executiva e diretora-geral da WMcCann Brasília.

Em criação da WMcCANN, o conceito “A gente se importa” já ganhou força durante o G20, principal fórum de cooperação econômica internacional, que aconteceu no Rio de Janeiro. Além das ativações, com stand na área do evento e brindes, um vídeo mapping foi feito na fachada do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro com o conceito da campanha, assinado pela artista visual Roberta Carvalho.

Fonte: Banco do Brasil

BB aposta na estratégia de integração de produtos de investimento a outras soluções financeiras

Publicado em: 16/12/2024

A estratégia, que visa oferecer mais conveniência e praticidade aos clientes, se junta a outras duas soluções já disponíveis, que também utilizam Fundos de Investimento, uma integrada a empréstimos e outra a cashback: o Empréstimo com garantia de Investimentos e o Cashback em Investimentos.

O Banco do Brasil disponibiliza mais uma opção de crédito ao cliente BB. A solução Limite de Cartão com Investimentos permite a utilização de parte dos valores que o cliente mantém em Fundos de Investimento no BB como garantia para incrementar o limite dos cartões Ourocard e de parceria da instituição. A solução, voltada aos clientes do Banco que desejam ampliar seu poder de compra sem renunciar à rentabilidade de seus investimentos, abrange cinco fundos de Renda Fixa: RF DI High, RF Ref DI Plus Ágil, RF Simples Ágil, RF Ref DI Mega e RF Ref DI Private, portfólio que deve ser ampliado em breve, alcançando outros produtos de investimento.

“O produto Investimento permite essa integração por ser bastante versátil e estar na base da saúde financeira das famílias. Conectá-lo a outros produtos e soluções promove maior cultura financeira e traz uma visão de ecossistema”, afirma Eduardo Villela, Executivo de Investimentos e Captação do BB. “Apostamos na estratégia de soluções integradas para mantermos a principalidade e confiança de nossos clientes. Ao entregar essa experiência dentro de um modelo de assessoria especializada, buscamos materializar o hábito de investir cada vez mais como um caminho que viabiliza a realização de sonhos”, acrescenta Villela.

Vantagens

Os Investimentos integrados ao Cartão de crédito permitem:

. Ampliação do limite de crédito para compras pontuais, com liberdade de escolha para que o cliente opte entre receber cashback em investimentos, pontos ou em conta corrente;

. Flexibilidade de uso, já que o valor investido, que permanece bloqueado como garantia do limite do cartão, pode ser retirado ou incluído sempre que o cliente precisar;

. Sem custos adicionais ao cliente para utilização da nova solução.

. Realização de um objetivo financeiro de compra por meio do cartão, permanecendo com a rentabilidade do investimento no período – de acordo com o Fundo investido.

Soluções já disponíveis

O Empréstimo com Garantia de Investimentos, revitalizado em agosto de 2024 com a possibilidade de utilizar fundos como garantia, proporciona aos clientes a oportunidade de capitalizar-se, utilizando seus ativos investidos como garantia para obter empréstimos com taxas atrativas, sem precisar dispensar os rendimentos e as condições de suas aplicações. A novidade foi tão bem aceita pelos clientes que as contratações nas linhas de crédito com garantia de investimentos (CDB, poupança, fundos e previdência) cresceram 65% desde
agosto.

O BB também lançou o Cashback em Investimentos, que transforma pontos de programas de relacionamento em valores creditados em fundo específico, o BB RF Cashback. Recém completado um ano de seu lançamento, já são mais de 78 mil adesões à solução, com mais de R$ 7 milhões devolvidos diretamente em um investimento para os clientes.

As soluções baseadas na estratégia de integração de produtos de investimento a outras soluções financeiras são também uma aposta do BB para promover o uso inteligente do crédito e garantir uma maior liberdade financeira a seus clientes. Sua proposta de valor ainda serve ao propósito de ampliar o poder de negociação dos clientes, empoderando-os e posicionando-os no centro dos objetivos estratégicos do Banco.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil supera R$ 115 bilhões de desembolso na safra 2024/25

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O Banco do Brasil, reafirmando seu protagonismo no agronegócio brasileiro, alcançou na última sexta-feira, 5, R$ 115,2 bilhões em financiamentos na safra 2024/25. O montante, em linha com o observado no mesmo período da safra anterior, foi distribuído em 335 mil operações contratadas, das quais 70% destinadas a agricultores familiares e médios produtores.

Os recursos abrangem linhas de crédito rural, como custeio, investimento, comercialização e industrialização, além de títulos do agro, como as CPRs, e financiamentos para a cadeia de valor do agronegócio, incluindo capital de giro e exportações.

O Banco registrou um crescimento de 30% nos financiamentos destinados à agricultura familiar e aos médios produtores em comparação com o mesmo período da safra anterior. Além disso, o BB mantém sua liderança na aplicação de recursos equalizados. Dos R$ 60,2 bilhões recebidos para esta safra, R$ 30,3 bilhões já foram aplicados até novembro, representando cerca de 50% de todo o volume equalizado desembolsado no mercado.

Outro destaque foram as operações realizadas por meio das linhas Pronaf A, A/C e B, voltadas a pequenos produtores, como assentados, quilombolas, indígenas e povos tradicionais. Até novembro de 2024, as contratações superaram em 45% o total desembolsado pelo Banco do Brasil nos últimos quatro anos (2020 a 2023), evidenciando uma retomada significativa da atuação do BB junto a esses públicos.

“Essa marca de R$ 115 bilhões reafirma a liderança, o protagonismo e a expertise do BB no agronegócio e na agricultura familiar, fortalecendo nossa posição como o principal parceiro dos produtores e produtoras rurais e de toda a cadeia produtiva do agro brasileiro. Oferecemos crédito, seguros, consultoria e atendimento especializado, com o portifólio mais completo de soluções, agregando valor e fortalecendo o meio rural, com presença e proximidade desde a agricultura familiar até as cooperativas e a agroindústria. Seguimos confiantes e comprometidos em reforçar o apoio ao agro brasileiro para mais sustentabilidade, competitividade e inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico-social e ambiental do país”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

De olho em eficiência, BB vai ampliar metodologia ágil de trabalho a mais áreas

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O Banco do Brasil vai aumentar de 1.200 para 1.600 o número de funcionários que trabalham sob a chamada metodologia ágil, cerca de sete anos após adotá-la. O objetivo é estender a todo o banco, de forma paulatina, ganhos de eficiência que foram colhidos nas primeiras frentes de negócio em que ela foi aplicada. Segundo o BB, o tempo para validar novos produtos caiu em 81%, e a adoção ajudou a impulsionar a concessão de crédito.

O chamado método ágil apregoa o desenvolvimento de projetos por grupos multidisciplinares, formados por pessoas de diferentes áreas de uma mesma empresa. O objetivo é que a interação torne mais rápido e assertivo o desenvolvimento de novos produtos e serviços, para lidar com um cenário competitivo também mais acelerado.

No BB, os grupos de trabalho, também chamados de “squads”, vinham sendo formados por equipes de tecnologia da informação (TI) acompanhadas de um profissional de áreas de negócio, que respondia por toda a equipe. “Há dois anos, começamos a expandir esse conceito para o que o mercado chama de ágil em escala”, diz a vice-presidente de Tecnologia do banco, Marisa Reghini.

Isto significa que agora, as equipes contam com pessoas de mais áreas do banco. Estes grupos deixaram de ter como foco produtos ou sistemas, e passaram a discutir questões amplas da relação com os clientes. É a partir delas que são estruturados os produtos e soluções, que são implementados passo a passo.

Até poucos anos atrás, predominava nas grandes empresas o método cascata: as áreas de negócio pensavam em novos lançamentos e pediam para que as equipes de tecnologia os desenvolvessem. Não havia interação durante o processo, e a estruturação levava mais tempo. Com isso, as novidades demoravam mais para sair, sob o risco de ficarem ultrapassadas mais rápido.

Reghini afirma que outro objetivo é “quebrar os silos”, ou seja, fazer com que as diferentes áreas do banco interajam para gerar negócios em conjunto. Para atingir aos dois objetivos, o banco criou os chamados centros de excelência, focados em temas específicos, como segurança, e dentro deles, grupos de pessoas especialistas nos temas dentro da instituição.

Em um primeiro momento, o banco levou o método de trabalho a quatro linhas de negócio, sendo que a de crédito pessoal foi a principal delas. De acordo com o BB, a mudança ajudou a aumentar em 35% o desembolso desta linha e de consignado entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período deste ano, para R$ 38 bilhões.

Novas habilidades

Neste ano, o BB criou um programa de treinamento em inteligência artificial aberto para todos os funcionários. Até aqui, 24 mil se inscreveram, mais de um quarto do contingente total do banco. Cerca de 92% afirmaram nunca ter estudado os temas.

A vice de Tecnologia afirma que com os funcionários capacitados e trazendo ideias para o uso de IA dentro do banco, o BB começa a avaliar como eles podem ser aproveitados nas áreas em que trabalham. O objetivo é liberar tempo hoje ocupado por tarefas repetitivas para que gerem mais negócios. Um gerente, por exemplo, pode ganhar mais tempo para ligar para os clientes e entender o que precisam.

“É isso que queremos com a democratização da IA: que as pessoas usem as ferramentas de tecnologia para o bem do dia a dia, e que liberem horas para que façam aquilo que entendemos que é melhor para o cliente”, diz Reghini.

Na área de tecnologia, o BB está chamando os aprovados do concurso realizado no ano passado. Neste ano, foram convocados 1.040 novos funcionários, e outros 1.000 devem ser chamados em 2025. O banco investe cerca de R$ 2 bilhões em tecnologia a cada trimestre, para fazer frente a uma base de clientes digitais que chega a 28,8 milhões de pessoas.

Fonte: Invest Talk

BB e Visa lançam o cartão BB Voz, marco em inclusão no setor financeiro

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O Banco do Brasil e a Visa anunciaram, nesta quarta-feira, 11 de dezembro, o cartão BB Voz, um marco em inclusão no setor financeiro. Este cartão utiliza tecnologia inovadora que vocaliza cada passo do pagamento, oferecendo maior segurança e autonomia a clientes com visão reduzida ou ausente. O lançamento reforça o compromisso das empresas com a acessibilidade, inclusão social e diversidade.

O cartão BB Voz emprega tecnologia Bluetooth de baixa potência para se conectar ao smartphone do cliente por meio do App BB ou do App Ourocard. Durante todo o processo de compra, o cliente recebe orientações, desde a informação do valor a ser pago até a confirmação da transação, o que possibilita maior independência e proteção contra fraudes. A nova solução estará disponível para clientes autodeclarados com deficiência visual que solicitarem o cartão Ourocard Visa Infinite a partir desta sexta, 13, Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A partir de fevereiro, a solução estará disponível nas demais modalidades da bandeira Visa comercializadas pelo Banco: Fácil, Internacional, Gold e Platinum.

“O BB Voz representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um símbolo do nosso compromisso com a inclusão e a segurança, promovendo autonomia e impulsionando a confiança dos nossos clientes. Essa iniciativa significa diversidade na prática, com o nosso propósito de sermos próximos e relevantes para os nossos clientes com deficiência visual”, afirma Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do BB.

Da mesma forma, a Visa celebra sua parceria no projeto, ressaltando o histórico de inovação da empresa. “Nossa missão é transformar a experiência de pagamento em algo cada vez mais acessível e seguro. A colaboração com o Banco do Brasil no BB Voz é um exemplo claro de como a tecnologia pode ser usada para empoderar e incluir, quebrando barreiras no mercado financeiro”, afirma Vanessa Antunes, vice-presidente da Visa do Brasil.

Compromisso contínuo com acessibilidade e diversidade

O BB atualizou o kit braille em abril deste ano. Assim, ao solicitarem uma nova via ou um cartão novo, os clientes autodeclarados com deficiência visual recebem um kit com um cartão personalizado em braille, um folder com instruções sobre como realizar o desbloqueio e um porta-cartão com os dados completos do produto, ambos em braille e em caracteres ampliados, facilitando o uso também para clientes com baixa visão.

Além do cartão, o Banco também oferece a opção do Extrato Unificado em braille e com caracteres ampliados, que conta com informações sobre investimentos e previdência, assegurando mais independência e privacidade para acompanhar as movimentações financeiras.

Com o lançamento do cartão BB Voz, o Banco reafirma seu protagonismo e compromisso contínuo com a sociedade brasileira, avançando na inclusão com bases sólidas em segurança e tecnologia para todos.

Autonomia nas maquininhas

A Cielo, integrante do conglomerado Banco do Brasil, também desempenha um papel crucial na experiência dos clientes com deficiência visual durante os pagamentos nos estabelecimentos comerciais.

Apesar da tendência dos últimos anos de equipamentos que fazem uso exclusivo de telas sensíveis ao toque, a empresa manteve o cuidado com a inclusão em todos os dispositivos que comercializa, demonstrando seu foco em acessibilidade e compromisso com o consumidor final. Assim, todas as maquininhas Cielo possuem teclado físico, mesmo as que possuem telas touchscreen, possibilitando o uso por pessoas com deficiência de visual sem que este tenha que depender de auxílio externo para inserção da senha, o que muitas vezes faz com que haja desistência da compra no estabelecimento.

“A Cielo está honrada em participar dessa iniciativa inclusiva que permitirá às pessoas com deficiência visual contar com uma experiência diferenciada quando falamos em pagamentos. A solução do cartão BB Voz atende às recomendações de organizações especializadas que estudam e conhecem o assunto com profundidade. Além disso, está alinhada com o nosso compromisso de proporcionar acessibilidade. Acreditamos que a presença dos nossos equipamentos em todos os cantos deste país será um diferencial importante para a disseminação da nova tecnologia, o que nos deixa extremamente satisfeitos”, diz Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Fonte: Banco do Brasil

BB elege Diretor de Empreendedorismo Micro e Pequena Empresa

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Foi eleito para a nova Diretoria de Empreendedorismo Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil Marcelo Henrique Gomes da Silva. Funcionário de carreira há 23 anos, Marcelo Gomes era responsável pela Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa, que foi elevada à condição de Diretoria.

Segundo Marcelo Gomes, ser o principal parceiro das micro, pequenas e médias empresas é uma obstinação diária do time do Banco do Brasil, que está presente em quase todos os municípios do país, em mais de 4,4 mil pontos de atendimento, com profissionais qualificados para apoiar os empresários em todas as demandas do dia a dia.

“Investimos muito na experiência do cliente, em tecnologia e inovação. Somos pioneiros na especialização do varejo pessoa jurídica e hoje temos a maior rede especializada em atendimento à micro e pequenas empresas do país. Nosso ecossistema digital voltado às MPEs é o mais completo do sistema financeiro. Além da nossa ferramenta de gestão para pequenos negócios (Painel PJ) e nossa plataforma de educação financeira (Liga PJ), esse ano lançamos a ARI que é a primeira IA de recomendação financeiras e administrativa para pequenos negócios e nossa plataforma de marketplace para pequenos negócios dentro da ação da MPE Week”, afirma o diretor.

O executivo possui MBA em Administração pela FGV, MBA em Finanças pela lbmec e MBA em Gestão de TI pela Fiap. E em sua carreira no BB atuou nas áreas negociais, táticas e estratégicas em diversos cargos, principalmente voltados ao segmento Pessoa Jurídica. Foi gerente executivo na diretoria de Clientes PF e PJ (2018 a 2022) e na diretoria de Alto Varejo (2022 a 2023). Marcelo também atuou como Head da Unidade Clientes MPE.

Fonte: Banco do Brasil

Após fase ‘pé no chão’, BB voltará ao ataque com aposta em cartão de crédito em 2025

Publicado em: 23/11/2024

Com o maior crescimento de carteira entre os grandes bancos de capital aberto, o Banco do Brasil (BBAS3) quer continuar crescendo no ano que vem. O banco vê espaço para avançar em linhas de margem maior, que também apresentam riscos mais altos, mas a exemplo dos pares Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4), vai começar pelos clientes que estão dentro de casa, e que têm relação bancária abaixo do potencial.

O centro dessa virada de chave deve ser o cartão de crédito, produto em que o BB tem crescido pouco nos últimos dois anos. No terceiro trimestre, a alta foi de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 54,806 bilhões, um crescimento muito inferior ao da carteira de pessoas físicas (+7,9%).

Foi uma escolha estratégica: após a pandemia da covid-19, a inadimplência do produto disparou, com piora concentrada em clientes adquiridos através de canais digitais e que não tinham relacionamento anterior com o BB. É um perfil parecido com o visto nos outros bancos incumbentes, mas o BB parou as concessões antes e levou mais tempo para retomar o ritmo.

“Onde estamos para trás? Principalmente em cartões de crédito, o crescimento em cartões é um dos nossos focos principais para 2025”, disse o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do banco, Geovanne Tobias, a jornalistas nesta quinta.

Para o BB, ampliar a carteira em cartões tem efeito em duas linhas de receita, a das margens com clientes e a das rendas de cartão, onde entram a arrecadação com anuidades e com tarifas de intercâmbio, repassadas pelas maquininhas aos bancos a cada pagamento com um cartão. Aumentar a carteira amplia a “massa” de transações, o que aumenta essa receita, que não exige alocação de capital.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, disse na coletiva que essa perspectiva de avanço também inclui os impactos do fechamento de capital da Cielo, realizado neste ano. “Faz parte de uma estratégia mais completa, mais robusta”, afirmou a executiva. Segundo ela, o BB não vê mais o cartão como um produto isolado, e sim como parte da relação com os clientes de forma ampla.

A revisão da carteira passou por uma reavaliação dos contratos de emissão mantidos pelo BB com varejistas, empresas aéreas e outros parceiros. Um dos marcos foi o fim do contrato com a Ame, da Americanas, acordado entre as partes e antecipado pela Coluna do Broadcast. “Esse produto tem uma rentabilidade associada pequena para o banco”, disse o vice de Controles Internos e Gestão de Riscos, Felipe Prince.

De olho nas margens

Assim como os rivais, o BB tem buscado ampliar uma forma de ampliar a margem com clientes sem aumentar de forma relevante o custo do crédito. É uma fórmula permanente para os bancos, mas que ganha maior peso em um cenário de alta dos juros, que compromete a capacidade de pagamento dos clientes ao ampliar o custo do serviço da dívida.

Por isso, a composição de carteira deve manter papel relevante para o crédito consignado, com busca de maior espaço na linha destinada a empregados do setor privado. “A gente tem condições de continuar crescendo perto de 10% para o ano que vem e mantendo o controle dessa inadimplência na pessoa física estável”, disse Tobias na teleconferência com analistas.

No terceiro trimestre, o BB teve R$ 20,8 bilhões em margem com clientes, aumento de cerca de 1% em um ano, dada a concentração da carteira em linhas de menor risco. “A margem com clientes foi sequencialmente mais forte (+5% em um trimestre) devido ao melhor mix de captação”, afirmou a equipe liderada por Tito Labarta, do Goldman Sachs.

Na margem com mercado, o banco observou um crescimento de 64,5% em um ano, para R$ 5,1 bilhões, mas viu arrefecerem em termos trimestrais as contribuições do Patagonia, banco que controla na Argentina. O “vilão” foi a marcação a mercado negativa de títulos da carteira da instituição, diante da volatilidade da economia do país vizinho.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil no G20: parcerias viabilizam até R$ 4 bilhões em investimentos sustentáveis

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No momento em que 79 países se comprometem na cúpula do G20 em uma aliança contra a pobreza, o Banco do Brasil (BB) impulsiona soluções para geração de renda a partir de projetos de sustentabilidade e economia verde durante. Nesta segunda-feira, 18, o Banco assinou acordos estratégicos consolidando compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Entre as iniciativas prioritárias, destaca-se o acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis, firmado entre o BB e a Petrobras Biocombustível (PBIO), o segmento da petrolífera dedicado à produção de biodiesel. O acordo de cooperação técnica tem como objetivo promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.

Além disso, estão previstos compromissos para a atração de investimentos com instituições financeiras europeias. O banco de desenvolvimento da Alemanha, KfW, firmará um memorando para financiar iniciativas de bioeconomia na Amazônia. O acordo prevê o montante inicial de 50 milhões de euros em investimentos direcionados a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, reforçando o papel do banco no fomento de uma economia inclusiva.

Outro destaque é a aprovação pelo BB de uma operação no valor de 250 milhões de euros com o CDP, banco de fomento da Itália, e a SACE, agência de garantia também italiana, que haviam assinado um memorando de intenções em outubro e que agora anunciam esta operação para apoiar a recuperação de áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul, fomentar micro e pequenas empresas e ampliar o comércio bilateral, que será garantido pela empresa de fomento à exportação italiana SACE. Para o BB, a SACE aprovou adicionalmente mais 250 milhões de euros totalizando 500 milhões de euros em garantia para operações sustentáveis com o BB.

“Ser sustentável faz parte da nossa cultura empresarial. Somos a primeira instituição financeira do Brasil a ter metas de sustentabilidade oficialmente declaradas ao mercado. Os acordos assinados hoje nos permitem ampliar a nossa carteira sustentável, que soma atualmente R$ 370 bilhões de saldo, com R$ 53 bilhões aplicados na região da Amazônia Legal. Nossa meta é chegar a R$ 500 bilhões até 2030”, destaca a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Ela destaca ainda a busca por parcerias que fortaleçam as iniciativas em prol da sustentabilidade. “Nos últimos dois anos, somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável, por exemplo. São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiros”, complementa.

Além dos novos negócios, o BB destacará suas ações voltadas à transição energética e à descarbonização. Até 2030, o banco pretende reduzir 90 milhões de toneladas de CO₂ e ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono, com foco nos biomas brasileiros. Essas iniciativas fortalecem o compromisso do Brasil com os ODS das Nações Unidas e com a agenda climática internacional, conforme os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável.

Fonte: Banco do Brasil

BB vê melhora no campo e espera emprestar R$ 260 bilhões ao setor

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Depois de um início de safra mais fraco, em função de fatores relacionados ao clima e ao mercado que pesaram na margem dos produtores na temporada 2023/24, o Banco do Brasil alcançou R$ 100 bilhões em desembolsos de crédito rural, emissões de títulos para o setor e outros financiamentos vinculados à cadeia do agronegócio entre julho e a primeira quinzena de novembro.

Até junho de 2025, a instituição espera aplicar R$ 260 bilhões em empréstimos ao setor e segue, com folga, na liderança desse mercado. O número é 13% maior do que liberado até o mesmo mês de 2024.

A expectativa é que a partir de agora haja um ponto de virada no desempenho dos empréstimos ao setor agropecuário, com um cenário de reacomodação do mercado e de conjuntura mais promissora pela frente, já em 2025, disse Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, em entrevista exclusiva ao Valor.

O BB admite que o ambiente no campo foi mais desafiador neste ano, com o aumento da inadimplência a níveis quase históricos (1,97%) e a elevação do risco associado ao setor, mas prevê melhora à frente. O otimismo é baseado nas estimativas de safra recorde — apesar do atraso inicial no plantio da soja —, na recuperação de margem em algumas cadeias afetadas pela seca deste ano, como soja e milho, e no fortalecimento de outras, como a pecuária, que detém 40% da carteira de agronegócios do banco, e vive um momento de valorização da arroba do boi.

Segundo Lage, a diversificação do público atendido, em termos de cadeia produtiva e localização, permite pulverizar o risco e ampliar a presença no setor. A carteira de agronegócios do BB cresceu 13,7% até setembro deste ano, para R$ 386,6 bilhões, e pode terminar 2024 próxima dos R$ 400 bilhões.

Para isso, o banco tem avaliado o risco e reconquistado clientes em um momento de “baixa” no mercado financeiro, em que “aventureiros” saem da atividade e mesmo instituições fortes pisam no freio e não expandem carteira. A gestão da base de dados e a proximidade com o campo têm feito a diferença. “É um crédito mais assertivo, temos uma carteira resiliente e diversificada, e uma gestão prudencial”, destacou o executivo.

Felipe Guimarães Geissler Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do banco, disse, na entrevista, que a saída de alguns agentes financeiros do mercado abre novas possibilidades para o banco. “Não tem como dizer que não existe oportunidade num setor cujo PIB tem projeção de crescer 5% em 2025 e onde culturas têm cenário bastante promissor”, afirmou.

O BB reconhece que o desembolso de crédito rural pelas linhas tradicionais do Plano Safra está mais lento, mas diz que o movimento é compensado, em parte, pelas emissões de Cédulas de Produto Rural (CPR), que evoluíram 33% no primeiro trimestre deste ciclo. O saldo desses títulos no banco ultrapassou R$ 30 bilhões em setembro.

Segundo dados do Banco Central, a queda nas liberações pelo Banco do Brasil é de 15%, de R$ 79,2 bilhões para R$ 67,1 bilhões entre julho e outubro na comparação com o mesmo período da safra passada. O recuo é menos intenso que a média geral. Por outro lado, o movimento beneficiou o BB, que expandiu a fatia no segmento, de 39% para 44% no quadrimestre.

“O banco teve uma queda, mas bem menor do que o sistema como um todo. Houve atraso no lançamento do plano, os produtores estão mais cautelosos em relação à tomada de crédito. Antes havia postura do produtor de assegurar a contratação antes da safra, de forma antecipada, e agora esperou. A chuva demorou e tem menor demanda para investimentos”, relatou Lage.

Ele disse, porém, que o ritmo já melhorou nas primeiras semanas de novembro, com desempenho 9% acima do mesmo mês do ciclo 2023/24, focado em crédito para pequenos e médios produtores.

A expansão da participação do BB na aplicação dos recursos equalizáveis, que recebem subvenção do Tesouro Nacional, também ajudou a recuperar posições. Com o movimento de alta da Selic, já em 11,25% ao ano, o cenário pode ser ainda mais interessante. Dos R$ 60 bilhões que a instituição recebeu de limite do governo para emprestar recursos com juros subsidiados entre 3% e 11,5% no Plano Safra 2024/25, cerca de 48% ainda estão disponíveis e serão um diferencial nos próximos meses, apontaram os executivos do BB.

“Voltamos a ter uma fatia justa nesses recursos equalizados. Na negociação, as projeções eram de queda de juros e agora vemos a curva se elevando, o que traz oportunidade. Hoje temos condição de oferecer custo mais atrativo, uma das alavancas que temos utilizado para resgatar clientes”, afirmou Prince.

Fonte: Globo Rural

BB atinge R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/25

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O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio e da agricultura familiar no Brasil, atingiu na última semana R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/2025. Esse volume abrange R$ 86,7 bilhões em operações de crédito rural e títulos, como CPRs (Cédulas de Produto Rural), e outros R$ 13,6 bilhões destinados à cadeia de valor do agro.

“A marca de R$ 100 bilhões reforça o compromisso do Banco do Brasil com o agronegócio e a agricultura familiar brasileiros. Seguiremos sempre ao lado de cada produtor e produtora, levando crédito, prestando consultoria e compartilhando conhecimento com as pessoas que trabalham no campo, para sermos cada vez mais relevantes e próximos no dia a dia de seus negócios”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Esse montante está praticamente em linha com o volume disponibilizado no mesmo período da safra anterior. Ao todo, foram contratadas mais de 286 mil operações de crédito, alcançando quase cinco mil municípios, evidenciando a confiança e a parceria entre os produtores e produtoras rurais e nossa instituição.

Os financiamentos destinados à agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e ao médio produtor, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), ganham destaque, representando 70% do total das operações realizadas.

O BB anunciou em julho seu maior Plano Safra da história, com R$ 260 bilhões para o financiamento da atual safra. Todos esses números reafirmam a liderança e o protagonismo do BB no agro, demonstrando sua presença na vida dos produtores rurais. É a confirmação de que o Banco segue o desenvolvimento e a sustentabilidade em todas as regiões do Brasil, apoiando o crescimento e a inovação no campo.

“Nos destacamos no agro pela experiência, portfólio completo, atendimento especializado e a proximidade que mantemos com nossos clientes e parceiros. Trabalhamos continuamente nas soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e do meio ambiente, gerando melhorias e avanços no meio rural. Nosso compromisso é fazer o agro cada vez mais sustentável e vigoroso, reforçando nossa atuação em toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, passando pelos médios e grandes produtores até as agroindústrias e cooperativas”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e agricultura familiar.

Na atual safra, estão sendo também implementadas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolvem capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) durante as feiras agropecuárias, seminários e dias de campo, que alcançaram mais de 11 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte. Além disso, tais iniciativas levam bons negócios para o campo e movimentação da economia de cada município, contando com as Carretas Agro BB (agências móveis) que já percorreram, em 2024, 135mil quilômetros em centenas de cidades pelo país.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança o fundo garantidor FGO no crédito rural em apoio ao Rio Grande do Sul

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O Banco do Brasil disponibilizou nesta semana, de forma pioneira, o Fundo de Garantia de Operações (FGO) para acobertar em até 100% as contratações das linhas Pronaf Mais Alimentos e Pronamp Investimento de produtores que tiveram perdas materiais decorrentes das enchentes de maio de 2024. Ela pode ser utilizada por produtores situados em municípios do Rio Grande do Sul com estado de calamidade e de emergência reconhecidos pelo Poder Executivo Federal, tendo por base a Medida Provisória 1.216 e a Lei 14.981 e portarias correlatas.

Trata-se de mais uma iniciativa do BB dentre o conjunto de contribuições para a recuperação no RS, desde ajuda humanitária e atendimento às pessoas impactadas, como também no apoio financeiro para a população, empresas e produtores rurais, mediante prorrogação de dívidas e contratação de empréstimos. Destaca-se também a concessão de R$ 1,1 bilhão em crédito emergencial com subvenção do Governo Federal, abrangendo mais de 9 mil agricultores familiares e médios produtores, reforçando a parceria histórica do BB com o RS. No âmbito da execução do Plano Safra no estado, o BB já desembolsou mais de R$ 11 bilhões em crédito (incluídas linhas da cadeia de valor do agro e títulos).

A novidade quanto à vinculação do FGO nas contratações de financiamentos para esse público foi viabilizada por meio do aporte pelo Governo Federal de R$ 600 milhões no fundo garantidor, o que possibilita mais facilidade na constituição de garantias e a ampliação do acesso ao crédito aos agricultores familiares e médios produtores que têm enfrentado dificuldades em oferecer garantias para as operações.

De acordo com Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar, “o Banco do Brasil, mais uma vez, reforçando o compromisso para fortalecimento do agro no RS, saiu na frente disponibilizando essa solução inovadora de crédito rural amparado no fundo garantidor, já tendo sido contratadas as primeiras operações nesta modalidade, gerando ótima receptividade e satisfação pelos clientes. O FGO impulsiona o crédito e a atuação do BB no âmbito das ações governamentais de apoio, atendendo as demandas dos produtores rurais para desenvolver os investimentos necessários para a continuidade das atividades e dos negócios”.

Para mais informações sobre as condições de crédito e o uso do FGO, os produtores rurais podem procurar as agências do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul.

Fonte: Banco do Brasil

Pedidos de recuperação elevaram inadimplência no Banco do Brasil

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A estiagem que diminuiu a colheita de grãos no Centro-Oeste e a menor lucratividade de grandes agricultores mais alavancados impactaram também a carteira de agronegócios do Banco do Brasil, principal financiador do segmento. A inadimplência saltou de 0,7% em setembro de 2023 para 1,97% um ano depois e ligou o alerta dos executivos da instituição.

O índice não é recorde, mas está acima do considerado ideal pelo BB, de 1,6%. As dívidas estão concentradas em produtores de soja, sobretudo do oeste de Goiás e de Mato Grosso, e em 210 grandes agricultores que entraram em recuperação judicial, segundo o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage. Os débitos com o banco dos clientes em recuperação judicial somam R$ 1,1 bilhão.

O saldo de operações prorrogadas pelo BB também subiu quase 80% de janeiro a setembro e chegou a R$ 38,1 bilhões. “É óbvio que preocupa, mas sempre soubemos que 0,5% [inadimplência em junho de 2023] não era um patamar realista de atividade de crédito como o agronegócio. Da mesma forma que 1,97%, no nosso apetite a risco, também está um pouco além do que tínhamos imaginado”, disse Felipe Guimarães Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do BB.

O momento exigiu monitoramento forte da inadimplência e um processo mais agressivo de cobrança. “Temos antecipado nossas réguas de cobrança para identificar situações de pré-default e antecipar ações”, disse Braz Lage.

A atuação também é de sensibilização dos clientes, principalmente para orientá-los a não ceder ao que chamaram de “advocacia agressiva” de profissionais que oferecem auxílio para pedidos de recuperação judicial como forma de blindar o patrimônio do produtor. “É um cenário nunca antes visto no segmento do agro. Existem mecanismos tradicionais para compor a repactuação das operações e dar fôlego financeiro”.

Os executivos confiam na normalização da inadimplência com o cenário mais positivo da safra e o “arsenal” de cobrança colocado na rua pelo BB. Prince destacou que o risco de crédito ao agronegócio aumentou, mas que já está dado. “Não há crise no agronegócio, mas todo ‘boom’ traz efeitos colaterais”.

A inadimplência saltou de 0,7% em setembro de 2023 para 1,97% um ano depois e ligou o alerta dos executivos da instituição.

Fonte: Globo Rural

BB, PPI e STN investem em capacitação gratuita para agentes públicos

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O Governo Federal, por meio do Banco do Brasil, em parceria com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (SEPPI/CC/PR) e da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (STN/MF), anunciou uma iniciativa inovadora para capacitar servidores e agentes públicos dos entes federativos, oferecendo gratuitamente o treinamento “Programa Internacional de Certificação Profissional em PPP CP3P-F (Certified PPP Professional), nível Foundation”, implementado globalmente pela APMG International com aulas ministradas pela RADAR PPP.

A Certificação Profissional proporcionada é reconhecida internacionalmente e possibilita um conhecimento amplo e estruturado sobre o ciclo de vida dos projetos públicos de concessões e parcerias público-privadas (PPP), desde a concepção até a execução e gestão dos contratos, aumentando a capacidade de desenvolver e gerenciar com o setor privado projetos complexos, com eficiência.

O Secretário Especial do PPI, Marcus Cavalcanti afirmou que a iniciativa marca um passo transformador na capacitação de agentes públicos dos entes, elevando o padrão de excelência na gestão de concessões e parcerias público-privadas no país e impulsionando a eficiência e a inovação nos projetos. “O PPI trabalha para ampliar a participação dos estados e municípios na construção de uma infraestrutura eficaz para o cidadão. Para isso, a capacitação de nossos gestores públicos é um passo importante para maximizar o impacto desses projetos, além de proporcionar mais eficiência na modelagem”, afirmou Cavalcanti.

“Ao apoiar esta capacitação, o Banco do Brasil mostra compromisso com o desenvolvimento profissional dos agentes públicos. Oferecer o curso de certificação CP3P-F gratuitamente auxilia na especialização dos profissionais que fazem parte do ecossistema de PPPs, promovendo melhores práticas e projetos mais eficientes. Além disso, esta iniciativa pode fortalecer a colaboração entre diferentes níveis de governo e o setor privado, resultando em benefícios significativos para a sociedade”, afirmou o gerente geral da Unidade Estratégia Governo do Banco do Brasil, Jose Alves Cardoso.

“O Tesouro Nacional tem a satisfação de apoiar esta importante iniciativa para a capacitação de agentes públicos em instrumentos modernos, como as PPPs e Concessões. Aliada a outras ações já implementadas, consolidamos, em parceria com as Instituições Financeiras e a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos, o maior e mais abrangente programa de capacitação na área, na história do país. Essa conquista certamente contribuirá para mais investimentos estratégicos e serviços de qualidade para toda a população., afirmou o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira.

Guilherme Naves, sócio-fundador da Radar PPP e Accredited Trainer para o CP3P-F, refletiu sobre os avanços e desafios das PPP e concessões no Brasil, destacando dois fenômenos centrais nas últimas décadas.

“Nos 30 anos da lei de concessões e nos 20 anos da lei de PPPs, dois fenômenos podem ser observados de maneira incontestável. O primeiro é o crescimento significativo dessas modalidades, que passaram de experimentais para fundamentais na melhoria da infraestrutura pública. O segundo é o aumento da participação de entes subnacionais, como estados e municípios, no mercado de PPPs e concessões, que hoje representa a maior parte das oportunidades”, afirmou o gestor.

Andres Rebollo, CEO da K-Infra e autor principal do Guia do CP3P (PPP Guide), ressaltou a importância do Programa de Certificação em PPPs como a ferramenta mais eficaz para o desenvolvimento de capacidades técnicas na área. “A disseminação de melhores práticas na criação de arcabouços sólidos para a gestão de projetos de PPP favorecem todo o ciclo de vida do projeto. A K-Infra tem o privilégio de conduzir esse programa em diversas partes do mundo, com o apoio de importantes Bancos Multilaterais de Desenvolvimento”, afirmou o gestor.

A capacitação, disponibilizada gratuitamente para servidores e empregados públicos de entes federativos, será financiada pela aplicação da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizada por meio do Banco do Brasil, com recursos previstos nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023. A primeira turma do curso CP3P-F será realizada em novembro deste ano.

A turma inaugural está prevista para acontecer nos dias de 25 a 29 de novembro de 2024, e marca o começo de uma série de capacitações que visam aprimorar as habilidades dos participantes na gestão e execução de projetos de concessões e parcerias de Estados e Municípios. A segunda turma acontecerá logo na sequência, na primeira quinzena de dezembro.

Serão realizadas 8 (oito) turmas no decorrer de 2025, atendendo a um total de 420 (quatrocentos e vinte) participantes. Esta iniciativa permitirá que um número significativo de agentes públicos se beneficie de vasto conteúdo especializado sobre o tema, promovendo uma capacitação ampla e abrangente. O cronograma das próximas turmas será divulgado posteriormente para os interessados, considerando uma avaliação prévia do grupo de trabalho envolvido na preparação do curso.

Fonte: Banco do Brasil

Itaú, BB, Santander ou Bradesco: qual banco se saiu melhor no 3º trimestre

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A temporada de balanços do terceiro trimestre de 2024 (3T24) se encerrou, assim como a temporada dos bancões. Algumas preferências se confirmaram após a divulgação dos números do período, assim como a expectativa de alguns números não tão positivos.

A Nord Research fez uma comparação com os principais números entre Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11), que segue abaixo:

Carteira de crédito
Itaú: carteira de crédito de R$ 1,3 trilhão, alta de +10%, com destaque para o aumento nas carteiras empresariais.

Bradesco: carteira de crédito de R$ 944 bilhões, alta de +8%, impulsionada pelo aumento de +17% na carteira de crédito pessoal.

Santander: carteira de crédito de R$ 663 bilhões, alta de +6%, com destaque para o crescimento no segmento de pessoa física.

Banco do Brasil: carteira de crédito, segmento mais dependente da economia, cresceu +13% na comparação anual, alcançando R$ 1,2 trilhão

Margem financeira
Itaú: margem financeira (diferença entre as receitas e as despesas com juros) de R$ 28,5 bilhões, alta de +8% na comparação anual, com maiores volumes de crédito e depósitos.

Bradesco: margem financeira de R$ 16 bilhões, alta de +1%, com a recuperação da margem com o mercado, devido às novas safras de crédito.

Santander: margem financeira de R$ 15,2 bilhões, alta de +16%, também em função de uma maior recuperação da margem com o mercado.

Banco do Brasil: margem financeira bruta de R$ 25,9 bilhões no 3T24, um crescimento de +9,3%

Receita total
Itaú: receita total (margem financeira + outras receitas além de juros) de R$ 42,7 bilhões, alta de +8%, com aumento de +15% na receita de seguros.

Bradesco: receita total de R$ 31 bilhões, alta de +5%, com maiores receitas de seguros e prestação de serviços.

Santander: receita total de R$ 20,6 bilhões, alta de +15%, com menor crescimento (+13%) da receita de comissões.

Banco do Brasil: na prestação de serviços, apresentou crescimento de receita de +4,9%, com destaque para o crescimento de +12% em administração de fundos, +11% em seguros, previdência e capitalização, +19% em consórcios e +34% em rendas do mercado de capitais.

Lucro líquido
Itaú: lucro líquido de R$ 10,7 bilhões, alta de +18%, com o aumento de suas receitas e queda no custo de crédito (provisões, basicamente).

Bradesco: lucro líquido de R$ 5,2 bilhões, alta de +13%, com aumento na receita total e redução em suas provisões para devedores duvidosos.

Santander: lucro líquido de R$ 3,7 bilhões, alta de +34%, com suas provisões crescendo muito menos que a receita total.

Banco do Brasil: lucro líquido no período cresceu +8,3%, alcançando R$ 9,5 bilhões, com provisões (PCLD) do BB aumentaram +34,2% em relação ao 3T23

ROE (retorno sobre patrimônio líquido)
Itaú: ROE de 22,7% (alta de +1,6 p.p.).

Bradesco: ROE de 12,4% (alta de +1,1 p.p.).

Santander: ROE de 17% (alta de +3,9 p.p.).

Banco do Brasil: ROE de 21,1% (queda anual de 0,2 p.p.)

Qual se saiu melhor após o 3T?

A visão de mercado para as preferências do setor seguiu praticamente a mesma após o 3T24, com destaque para o Itaú, enquanto os números do BB, que disputava nos últimos trimestres a preferência entre os bancões, não agradaram. Enquanto isso, apesar do Bradesco não animar no 3T24, a trajetória de recuperação segue para o banco, assim como para o Santander.

A XP é uma das que prefere o Itaú e reiterou a ação ITUB4 como top pick (preferida) após o 3T24. Os analistas da casa apontaram que o banco apresentou outro conjunto impressionante de resultados. O ROE de 22,7%, além disso, poderia ter sido ainda maior se não fosse o excesso de capital, já que o índice de Basileia ficou em 17,2% no final do trimestre.

“Esse forte desempenho reflete uma aceleração no crescimento da carteira, levando o banco a revisar para cima seu guidance de crescimento da carteira para 2024. De modo geral, prevemos que o banco continuará a aumentar seus lucros nos próximos trimestres, enquanto distribui seu capital excedente aos acionistas”, apontaram os analistas.

Os analistas ainda elevaram o preço-alvo de R$ 42 para R$ 43 após o balanço, revisando o modelo de forma a considerar: (i) ROE melhor do que o previsto; (ii) um cenário macroeconômico mais difícil em 2025, levando a um crescimento marginalmente mais lento da carteira de empréstimos; (iii) um histórico comprovado em modelagem de crédito, evitando uma piora dos NPLs (índice de inadimplência); e (iv) um payout (dividendo em relação ao lucro) terminal de 75% (acima dos 70% anteriores).

“Nossas estimativas não levam em conta qualquer melhoria significativa nos resultados em virtude do lançamento do Super Apps: One (para pessoas físicas) e Emps (para PMEs), que vemos como riscos de alta para nossas estimativas”, apontam.

A Nord Research também coloca o Itaú na preferência entre os bancões, mas tendo recomendação de compra para o ativo ON (ITUB3) da instituição financeira. Para os analistas da casa, o Itaú segue sendo o preferido devido ao constante crescimento de sua carteira de crédito, margem financeira (e outras receitas) e, principalmente, lucro líquido.

A casa também ressalta a expectativa de um bom dividendo complementar para o exercício de 2024, que deverá ser anunciado no início do próximo ano. Em teleconferência do 3T24, Milton Maluhy Filho, presidente-executivo do banco, destacou que “certamente” o banco deverá pagar dividendos extraordinários referentes ao exercício de 2024, com base nas informações que dispõe atualmente.

“A discussão é sobre qual é o tamanho do dividendo”, disse o executivo, acrescentando que a divulgação dessa decisão deve ocorrer no começo de 2025, quando será publicado o balanço de 2024, bem com as projeções do banco para o próximo exercício.

Entre as maiores rentabilidades, mas com um resultado não tão animador e afetado pelo agro, esteve o Banco do Brasil. Os números foram impactados principalmente por um aumento significativo na provisão para perdas com empréstimos (+34,2% ano a ano), em grande parte devido ao segmento de agronegócios.

Além disso, após o fraco desempenho da inadimplência, o BB teve que revisar seu guidance para o Provisões (PCLD) pelo segundo trimestre consecutivo. ‘Embora um desempenho negativo no segmento agrícola tenha sido amplamente antecipado pelos investidores, não descartamos um possível impacto negativo em suas ações em decorrência desse resultado trimestral. No entanto, reafirmamos nossa visão de que o BB ainda está negociando a múltiplos com desconto e mantemos nossa recomendação de compra para BBAS3“, avalia a XP.

Já a Nord, pelas projeções de crescimento, múltiplos atuais, rentabilidade e riscos, apontou gostar bastante de Banco do Brasil, mas segue com recomendação de compra apenas para as ações ITUB3 na carteira Nord dividendos.

O Goldman Sachs, embora aponte que as condições agro fossem um tanto esperadas, a magnitude das provisões foi uma surpresa. O banco, contudo, segue com recomendação de compra, equivalente à recomendação do JPMorgan (overweight, ou exposição acima da média do mercado).

A Genial Investimentos também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 34. “Para o 4T24, esperamos um cenário mais positivo, com uma melhora sazonal, redução no custo de crédito e maior aceleração na concessão de crédito. No entanto, a deterioração do segmento agro e uma alíquota de imposto baixa e não sustentável devem pesar na reação do mercado”, avalia.

O Bradesco, por sua vez, teve um trimestre não tão positivo após ser um destaque de recuperação no 2T24, com as ações caindo mais de 4% após o balanço do 3T24. O Itaú BBA, após o balanço, reduziu as estimativas de lucro do Bradesco para 2025 em 3%, uma vez que os spreads (NIMs) mais baixos tiveram um custo de risco (provisões) correspondente menor. Além disso, o preço da ação corrigiu para refletir uma recuperação mais lenta do retorno sobre o patrimônio (ROE) devido a uma receita de crédito menor. “Aceitamos a nova curva de ROE, porém mantemos nossa recomendação de compra’ para BBDC4, pois vemos uma boa assimetria positiva na relação preço/lucro de 6,3 vezes estimado para 2025″, avalia o BBA, que tem preço-alvo para o final de 2025 de R$ 17 por ação.

O Bradesco, aponta o banco, está focado em retornos ajustados ao risco (e ao capital), em uma seleção mais criteriosa de clientes e em produtos. “Apreciamos essa alocação prudente de capital em um cenário de crédito potencialmente mais desafiador em 2025, com pouco espaço para erro. O banco também está mostrando mudanças com o novo segmento de alta renda (principal) e novas aquisições de hospitais na área de saúde. No geral, a reestruturação do Bradesco ainda está em estágio inicial”, destaca a equipe de análise.

Para os analistas, a recuperação é menos acentuada e empolgante, mas espera que os resultados continuem a melhorar trimestre a trimestre, com crescimento de 20% no ano em 2025, alcançando um ROE de aproximadamente 14% ao final do ano.

A Genial também tem recomendação de compra para BBDC4, com preço-alvo de R$ 19. “Apesar da foto não ser boa quanto as expectativas do mercado e o cenário no Brasil permanecer desafiador, o filme do banco continua apontando para uma gradual melhora de rentabilidade”, avalia a equipe de análise da casa de research. Também com compra, o Goldman Sachs tem preço-alvo de R$ 17,50 para BBDC4.

A XP, por sua vez, tem recomendação neutra para os ativos. “Embora confirmando a tendência de recuperação, a curva de crescimento esperada parece um pouco mais lenta, e o ambiente macro pode atrasar essa recuperação no crescimento do crédito”, avalia a equipe de análise.

Em recente reunião com os executivos do Bradesco, a XP ressaltou a confiança do banco no direcional de crescimento. Além do reposicionamento no alta renda, o banco continua focado em ajustar seu custo de atendimento no segmento massificado. Sobre o crescimento do NII (margem financeira), Marcelo Noronha, CEO do banco, se mostrou confiante na tendência de recuperação gradual, embora o objetivo não seja crescer o portfólio indiscriminadamente, mas sim focar em rentabilidade e aumentar a principalidade dos clientes. O banco continuará sua abordagem focada no crescimento do NII Clientes, excluindo a PDD.

Praticamente na mesma linha, o Santander Brasil aparece no 3T24 com a visão de que está caminho certo para entregar resultados ainda melhores no futuro, avalia a XP. “Nos últimos trimestres, o banco diversificou seu mix de financiamento, aumentou sua exposição a clientes de alta renda (Select), melhorou a qualidade do crédito e alcançou um crescimento saudável da carteira por meio de uma atividade comercial eficaz. Em nossa opinião, essas conquistas preparam o caminho para que o banco aumente ainda mais sua lucratividade, deixando para trás os dias de ROE abaixo do custo de capital”, apontam os analistas da casa.

A XP ainda segue com recomendação neutra para as units, na mesma linha da Genial, que possui recomendação de manutenção para SANB11. “Apesar da contínua melhora na rentabilidade e um valuation voltando a patamares atraentes, ainda acreditamos que existem melhores opções de investimento dentro do setor”, avalia a Genial.

Negociando a 8,0 vez o P/L esperado para 2024, 6,8 vezes o P/L para 2025 e 1,15 vez P/VP esperado para este ano, o banco está com um prêmio em relação a rivais, com exceção do Itaú que tem uma rentabilidade superior e mais consistente ao longo dos ciclos de crédito. Dessa forma, a Genial reitera recomendação de manter com preço-alvo de R$ 31,80. O Goldman, por sua vez, tem recomendação de venda para os ativos SANB11, com preço-alvo para 12 meses de R$ 27 por SANB11.

A Nord também não recomenda a compra para os ativos. Os analistas destacam que, diante dos resultados divulgados, é possível notar uma contínua recuperação nos números operacionais e financeiros do Santander. “Contudo, o banco ainda segue distante de atingir os patamares pré-pandemia, em especial quanto o assunto é rentabilidade. Até 2020, o Santander possuía um lucro anual superior a R$ 16 bilhões e, agora, de cerca de R$ 12 bilhões. Já seu ROE (12 meses) chegou a 18% no final de 2019 e agora está em 9,9%”, aponta a casa.

Fonte: Infomoney

Nubank desbanca BB e assume liderança no mercado bancário brasileiro

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O Nubank, maior banco digital do mundo, alcançou um marco histórico ao se tornar o principal provedor bancário no Brasil, superando o Banco do Brasil, instituição mais antiga do país fundada em 1808.

Com 100 milhões de clientes e 20% de participação no mercado em novembro de 2024, a fintech redefine o setor financeiro ao priorizar inovação digital e inclusão financeira, segundo a GlobalData.

Ascensão do Nubank: Dados Reveladores

Mais da metade da população adulta brasileira é cliente do Nubank, com cerca de 20 milhões de pessoas considerando o banco digital como sua principal relação bancária. Essa base supera o total de clientes de muitos bancos digitais em todo o mundo, demonstrando o impacto do Nubank entre as gerações mais jovens e os segmentos de baixa renda. A fintech detém impressionantes 35% do mercado da Geração Z e 25% do mercado de baixa renda no Brasil.

Blandina Hanna Szalay, analista de Banking & Payments da GlobalData, afirma:
“O Nubank é o primeiro banco digital do mundo a alcançar essa posição, destacando o poder transformador das fintechs em reconfigurar hierarquias bancárias tradicionais.”

Inovação Digital e Inclusão Financeira

O sucesso do Nubank está profundamente ligado à sua capacidade de atender comunidades historicamente desassistidas, combinando inclusão social com inovação tecnológica. De acordo com a pesquisa GlobalData’s Annual Financial Services Consumer Survey 2024, 35% dos brasileiros que mudaram de banco recentemente fizeram isso buscando uma melhor experiência digital. Entre aqueles que migraram para o Nubank, esse índice sobe para 47%.

O Desafio para Bancos Tradicionais

O avanço do Nubank evidencia os desafios enfrentados pelos bancos tradicionais, que ainda lutam para modernizar suas operações e oferecer experiências digitais competitivas. Blandina Szalay ressalta:
“Enquanto a experiência digital do usuário é um campo de batalha crucial, a construção e manutenção da confiança do cliente serão igualmente determinantes no sucesso a longo prazo.”

Um Novo Paradigma no Mercado Bancário

O feito do Nubank não apenas simboliza o sucesso de uma fintech inclusiva, mas também aponta para uma mudança estrutural no mercado bancário brasileiro, diz a GlobalData.

A empresa afirma que, à medida que a competição no setor financeiro se intensifica, as instituições que conseguirem equilibrar inovação tecnológica com a construção de confiança terão mais chances de se destacar e prosperar no futuro.

Fonte: Funds Society

‘Mercado finalmente entendeu nosso tamanho’, diz presidente do BB; ações fecham em queda

Publicado em: 16/11/2024

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que, depois de quase dois anos da atual gestão sendo bem vocal sobre o tamanho do banco, o mercado financeiro finalmente entendeu isso. Segundo ela, os analistas esperarem um lucro trimestral de R$ 9 bilhões, R$ 10 bilhões para a instituição é bom, e desafia a gestão a alcançar esses resultados.

“O mercado entendeu o novo patamar do BB, até que enfim. Cobrar esse lucro trimestral nos desafia a buscá-lo, porque sabemos que podemos.”

O balanço do BB do terceiro trimestre não agradou ao mercado, em meio ao avanço da inadimplência. As ações ordinárias (BBAS3) do banco fecharam em queda de 2,24%, a R$ 25,37, enquanto o Ibovespa subiu 0,05%, aos 127.792 pontos.

O vice-presidente financeiro do banco, Geovanne Tobias, disse que o banco vai, sim, cumprir o guidance (projeção) de lucro este ano, que vai de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 28,3 bilhões, ou seja, para chegar ao meio do guidance seria preciso ter um lucro de R$ 10,2 bilhões. “Não sei se vamos ficar no topo, centro ou piso do guidance, o ano ainda não acabou, ainda temos muitos negócios a fazer.”

O guidance de provisões para devedores duvidosos foi revisto para a faixa de R$ 34 bilhões a R$ 37 bilhões, sendo que de janeiro a setembro esse gasto foi de R$ 26,4 bilhões. Segundo Tobias, o desafio é sempre mirar o meio do guidance.

Já o vice-presidente de riscos, Felipe Prince, afirmou que o agro teve uma pressão adicional de quase R$ 3 bilhões em PDD no terceiro trimestre. “Se voltar para o patamar mais normal, de R$ 800 milhões, R$ 1 bilhão de PDD no agro, podemos até entregar o piso do guidance de PDD.”

Fonte: Valor Investe

Crise no agronegócio pesa no resultado do Banco do Brasil. É hora de comprar ações?

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O Banco do Brasil (BBAS3), último bancão a divulgar seus resultados trimestrais, reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, um crescimento de 8,3% em relação ao registrado no mesmo período de 2023. Chamou atenção, contudo, a piora na inadimplência do agronegócio, que levou a um aumento do risco de crédito no período – as ações reagem nesta quinta-feira.

O reflexo da crise no agro nos números do BB

O custo de crédito do banco, de R$ 10,1 bilhões no terceiro trimestre, mostrou uma “forte e preocupante” expansão de 29,5% e 34,7% na comparação trimestral e anual, respectivamente, segundo analistas da Genial Investimentos. As estimativas apontavam para uma alta de 15,2%.

Essa piora do custo de crédito é atribuída, principalmente, pelo aumento no risco de crédito, impulsionado em especial pela deterioração de risco no agronegócio, cuja inadimplência mostrou expressivo aumento no período.

Assim, o índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) evoluiu para 3,33%, alta de 0,3 ponto em relação ao trimestre passado e de 0,5 ponto na comparação anual.

“Esse crescimento é explicado pelo aumento da inadimplência no agro, que alcançou 1,97%, marcando uma forte elevação de 0,65 ponto trimestre a trimestre e de 1,26 ponto ano a ano”, dizem os especialistas.

Houve um aumento da inadimplência, ainda que em menor dose, também no segmento de empresas, em 3,58%, e na pessoa física, que atingiu 5,19%.

A preocupação, contudo, diz respeito ao agronegócio. “O setor mostrou uma deterioração preocupante na qualidade do ativo, impactada por questões conjunturais que acertaram em cheio o fluxo de caixa do produtor rural, em especial na cultura de soja”.

Para Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos, o Banco do Brasil reportou um trimestre muito bom, assim como os outros bancos, mas os números de inadimplência e de previsão de perdas acenderam um alerta.

“Essas inadimplências e previsões de perdas, que são perdas de possíveis inadimplências, ainda refletem as empresas que pegaram crédito com prazo de 5 a 10 anos na pandemia, quando os juros estavam bem mais baixos, e isso afeta muito o resultado do banco”, avalia.

O lado positivo

O retorno sobre o patrimônio (ROE) do Banco do Brasil, de 21,1%, foi o segundo melhor entre os concorrentes do setor bancário, atrás somente do Itaú, que reportou um ROE de 22,7% no terceiro trimestre.

“O resultado do ROE do Banco do Brasil, apesar de ter registrado leve queda em relação ao trimestre anterior, evidencia a manutenção da rentabilidade do banco mesmo diante dos desafios atuais”, ponderam os analistas da Genial.

Para eles, o Banco do Brasil segue em um nível de rentabilidade interessante, sendo um dos melhores resultados entre os pares setoriais, tanto em termos de lucro quanto de retorno.

As ações do banco, dizem, apresentam múltiplos bem atrativos, sendo negociadas a um preço sobre lucro (P/L) de apenas 3,9, o menor entre os concorrentes, acrescido de um retorno em dividendos (dividend yield) de 10,3%.

A título de comparação, o P/L do Itaú é de 9,02, enquanto o do Bradesco é de 9,05 e o do Santander é de 16,83 atualmente.

Afinal, é hora de comprar?

Souza, da Ciano, pondera que, apesar de os números de inadimplência indicarem um alerta, o múltiplo de preço sobre lucro do Banco do Brasil é “excelente”, somado a um retorno sobre o patrimônio também forte, o que significa uma boa oportunidade de compra.

Da mesma forma, a equipe da Genial reitera a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 34 ao final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 31%.

Fonte: Valor Investe

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 28,3 bilhões nos nove primeiros meses de 2024

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O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 28,3 bilhões nos nove primeiros meses de 2024, crescendo 8,4% na comparação com o mesmo período de 2023, o que representa um RSPL (retorno sobre o patrimônio líquido) de 21,5%. No trimestre, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 9,5 bilhões, 8,3% acima do terceiro trimestre de 2023. O Índice de Capital Principal do BB encerrou o mês de setembro em 11,77%.

A performance nos nove primeiros meses foi influenciada, principalmente, pelos crescimentos da margem financeira bruta (+13,9%), das receitas de prestação de serviços (+4,8%) e dos negócios do conglomerado, pelo controle das despesas (+4,9%) e pela elevação das despesas de PCLD ampliada (+28,7%).

Carteira de Crédito Ampliada
A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,2 trilhão em setembro de 2024, com evolução de 13,0% na comparação dos últimos 12 meses e 1,9% na comparação com junho de 2024. O indicador de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,33%.

Carteira Ampliada Pessoa Física
Incremento de 2,3% no trimestre e 7,9% no último ano, alcançando R$ 328,3 bilhões, com destaque para a carteira de crédito consignado (+2,6% no trimestre e +11,2% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica
Apresentou crescimento de 0,1% no trimestre e 13,5% em comparação a setembro/23, atingindo R$ 421,6 bilhões. Destaque para o desempenho positivo do segmento Grandes Empresas, com elevação de 14,5%, e Micro, Pequenas e Médias Empresas, que evoluiu 7,0% nos últimos 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios
Atingiu saldo de R$ 386,6 bilhões em setembro/2024, crescimento de 3,1% no trimestre e 13,7% na comparação anual. A linha de custeio totalizou mais de R$120 bilhões em saldo, com incremento de 7,4% no trimestre e 19,0% na comparação com setembro de 2023. Outro destaque é a linha de investimento agropecuário, com aumento de 3,0% no trimestre e 16,5% em 12 meses.

Carteira de Crédito Sustentável
Em setembro de 2024, o BB alcançou R$ 369,6 bilhões em operações de crédito sustentável, o que significa um aumento de 9,1 % em 12 meses. As linhas de boas práticas socioambientais representam 28,8% desse total, com destaque para as operações de investimentos, com mais de R$ 46 bilhões de saldo.

Dinâmica de Receitas e Despesas
As receitas de prestação de serviços cresceram 4,8% no acumulado 2024, quando comparadas ao mesmo período do ano passado, com destaque para as linhas de mercado de capitais (+34,0%), consórcios (+19,1%), administração de fundos (+11,6%) e seguros, previdência e capitalização (+10,6%).

Já as despesas administrativas se elevaram em 4,9% no mesmo período.

O Índice de Eficiência acumulado em 12 meses foi de 25,4%, reflexo da geração de receitas consistente e do controle das despesas.

Projeções Corporativas 2024
Veja aqui a performance no 9M24 e as projeções corporativas para 2024 do Banco do Brasil.

App BB
O App BB permanece como um dos mais bem avaliados do mercado, posicionado entre os 10 aplicativos mais populares na tela principal do celular dos brasileiros. O BB atingiu um recorde de 24,2 milhões de usuários no App BB PF, que chega a ter 11 milhões de clientes em um único dia.

Em um processo de melhoria contínua, neste 3T24, o BB implementou no App BB uma jornada exclusiva para o público jovem, com uma interface moderna e integrada com o WhatsApp que, somente na fase piloto, contou com mais de 2 milhões de acessos específicos deste público.

Além disso, o BB tem avançado nas soluções de inteligência artificial e analítica, buscando entender o comportamento dos seus clientes para aprimorar sua experiência, otimizar a oferta de produtos e antecipar necessidades futuras, construindo, assim, um banco para cada cliente.
Ranking Bacen – melhor resultado entre os grandes bancos.

No Ranking de Reclamações do Banco Central referente ao 3º trimestre de 2024, o BB manteve-se em 14ª lugar entre 15 instituições financeiras e de pagamentos, sendo a instituição com melhor posição entre os grandes bancos pelo nono trimestre consecutivo. Esse resultado reforça o esforço do BB em ouvir e entender as necessidades dos seus clientes e resolver as demandas na primeira oportunidade de contato.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil aprova pagamento de R$ 2,76 bilhões em JCP

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (13 de novembro), junto com os resultados, ter aprovado a distribuição de R$ 2,76 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) relativos ao terceiro trimestre de 2024.

O valor do provento é de R$ 0,48330421704 por ação.

Os valores serão pagos em 06 de dezembro deste ano, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro, sendo as ações negociadas “ex”, sem direito ao provento, a partir de 26 de novembro.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil deve elevar meta de empréstimos verdes

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O Banco do Brasil provavelmente aumentará sua meta atual de direcionar R$ 500 bilhões a empréstimos verdes destinados a financiar o desenvolvimento sustentável até 2030, disseram à Reuters executivos do banco estatal nesta quinta-feira (14).

Os países em desenvolvimento estão cada vez mais recorrendo ao setor financeiro para preencher uma lacuna de trilhões de dólares necessários para financiar ações que combatam as mudanças climáticas e preservem a natureza, já que os governos em países ricos sinalizaram, nas negociações da ONU sobre clima e biodiversidade deste mês, que estão relutantes em pagar mais. “A gente deve atingir essa meta até antes do previsto e ampliá-la”, disse José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade do BB.

O portfólio de empréstimos sustentáveis do banco já atingiu R$ 360 bilhões, com o maior segmento indo para fazendas que adotam práticas sustentáveis para sequestrar ou reduzir os gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global, disse Sasseron.

O banco, o segundo maior do Brasil em ativos, já levantou 35 bilhões de dólares para empréstimos sustentáveis desde o início de 2022, por meio de várias fontes estrangeiras, incluindo bancos multilaterais de desenvolvimento, com o objetivo de alcançar US$ 100 bilhões até 2030, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Essa meta também pode ser aumentada, disseram os executivos. Sasseron disse que não acredita que a reeleição de Donald Trump, cético em relação ao clima, à Presidência dos Estados Unidos afetará o apetite pelos chamados investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). “Eu acredito que pode ter alguma interferência, mas não mudando radicalmente esse avanço da pauta ESG”, disse Sasseron sobre a eleição de Trump.

A discussão quanto ao aumento do financiamento climático entre os líderes do G20, evento que será sediado no Rio de Janeiro na próxima semana, e outros fóruns estão facilitando a captação de recursos para empréstimos sustentáveis, disse ele.

O banco tem financiado atualmente a recuperação de cerca de 2 milhões de hectares de terras degradadas para uso agrícola ou outros usos, em um esforço para ajudar a atingir a meta do governo de restaurar 40 milhões de hectares até 2033. O portfólio do BB também inclui pelo menos 10 projetos que geram créditos de compensação de carbono por meio da preservação de florestas e outros ecossistemas naturais, principalmente na Amazônia, totalizando cerca de 700.000 hectares.

Fonte: Forbes

Agro é pop, mas também é risco ao BB, que avalia provisões e futuro

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O balanço do Banco do Brasil (BBAS3) era um dos mais esperados da temporada dos grandes bancos brasileiros, mas não exatamente por um bom motivo. Isso porque o segmento no qual a instituição é mais atuante — o agronegócio — passou por momentos difíceis no terceiro trimestre deste ano.

Entre alguns dos pontos de pressão do agro estão a redução no preço das commodities, as margens apertadas — com os produtores à espera do momento ideal para vender as safras — e os fenômenos climáticos extremos.

Esses fatores fizeram com que algumas empresas do agro entrassem com pedidos de recuperação judicial, a exemplo da AgroGalaxy, com cerca de R$ 3,8 bilhões em dívidas com os principais credores — e uma das maiores fatias era justamente a do Banco do Brasil.

Só com o banco público, são cerca de R$ 391 milhões e outros US$ 600 mil (R$ 3,480 bilhões, nas cotações atuais) a receber em obrigações com a instituição.

Na publicação de resultados, o banco não citou nominalmente a AgroGalaxy, mas afirmou que o aumento das provisões no trimestre estão ligadas à “resolução de caso de cliente em recuperação judicial que impactou as linhas de recuperação de crédito e imparidade.”

Porém, ainda que os analistas que cobrem o Banco do Brasil tenham chamado atenção para esse fato, a CEO do banco, Tarciana Medeiros, foi incisiva ao dizer que o evento foi muito específico e que a instituição segue confiante nos resultados futuros.

Com a palavra, a CEO do Banco do Brasil (BBSA3)

Na teleconferência de resultados do banco, a CEO da instituição afirmou que o impacto nas provisões é momentâneo e deve ser normalizado ao longo de 2025.

“O Banco do Brasil é o banco do agro e permanece sendo o banco do agro. Somamos R$ 386 bilhões em saldo, com expansão de 13,7% em 12 meses”, afirma a executiva.

Para Medeiros, não há crise no agronegócio e o que houve foi o que chamou de “evento cíclico”, citando os eventos climáticos extremos e a situação delicada da lavoura.

“A inadimplência na nossa carteira não é generalizada, aconteceu majoritariamente no cultivo de soja e especialmente no Centro-Oeste. Veja, 98% das operações do agro continuam sendo honradas e os agricultores continuam honrando seus compromissos”, disse.

No terceiro trimestre, a inadimplência da carteira do agro subiu 0,65 ponto percentual na comparação com os três meses imediatamente anteriores, atingindo 1,97%.

Pedidos de RJ no agro não devem crescer

A executiva do Banco do Brasil ressaltou ainda que os pedidos de recuperação judicial são relativamente poucos e não devem continuar crescendo no quarto trimestre.

Ela explica que, só no Banco do Brasil, são 210 clientes em recuperação judicial, o que representa 0,01% do total dos clientes do agronegócio.

Além disso, a CEO diz que os pedidos judiciais são ruins para o produtor rural porque limitam ou até mesmo impedem novas captações de crédito, essenciais para uma atividade que exige injeção constante de recursos.

Também estavam presentes na coletiva de resultados o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, e o CRO (Chief Risk Officer) da instituição, Felipe Prince. Ambos concordaram que o aumento nos pedidos de recuperação judicial também ajudam a encarecer o crédito para todo o segmento.

Medeiros também comentou que 99% da carteira do agro tem garantias vinculadas, o que torna o crédito mais seguro.

“Se necessário, vamos fazer valer essas garantias”, diz ela, ressaltando o movimento positivo do último mês: nenhum novo agente do agro entrou com pedido de recuperação judicial.

A executiva atribui o fato ao “corpo a corpo” que o banco tem feito com empresas do setor para evitar novos pedidos de recuperação judicial. Segundo ela, uma assessoria jurídica é disponibilizada ao cliente no contexto de “hiperpersonalização” do banco.
E o futuro é positivo para o agronegócio?

Ainda que o momento seja difícil para o agronegócio, as perspectivas são boas para o setor. Isso porque a volta das chuvas deve beneficiar as colheitas — além de um plano safra turbinado para o período 2024 e 2025.

De acordo com dados do governo federal, o Ministério da Agricultura forneceu R$ 400,59 bilhões em financiamentos para o agronegócio brasileiro, um montante recorde de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores.

“A gente está bastante confiante de que nossas iniciativas irão entregar uma melhora na composição da carteira de crédito do agronegócio e que os níveis de inadimplência e provisões se normalizem”, diz o CRO do Banco do Brasil.

“Isso vai permitir a gente executar um 2025 bastante favorável porque a gente ainda está vendo uma pressão específica dos eventos de 2024”, comenta Prince.

Só no Banco do Brasil, foram oferecidos R$ 260 bilhões, dos quais R$ 97 bilhões foram desembolsados até o começo de novembro deste ano.

Fonte: Seu Dinheiro

Fazenda publica portaria que renova crédito acessibilidade no BB e na Caixa

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Foi publicada na edição desta terça-feira, 12 de novembro, do Diário Oficial da União (DOU) a Portaria nº 1.782/2024 do Ministério da Fazenda, que “autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência”.

A publicação permite a retomada dos programas de crédito voltados a pessoas com deficiência no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, que operavam com restrições desde julho, apenas para quem comprovasse renda mínima mensal de R$ 5 mil.

No dia 1° de outubro, questionado por Vencer Limites, o Ministério da Fazenda declarou em nota: “O Tesouro Nacional está trabalhando junto com as Instituições Financeiras envolvidas para publicar uma nova portaria com novos limites. A previsão é que a nova portaria seja publicada em outubro”.

A previsão não foi cumprida e, novamente cobrado, o Ministério da Fazenda não se manifestou.

Também havia sido enviado um ofício ao Ministério da Fazenda pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), com uma sequência de perguntas a respeito desses programas (detalhes no episódio 160 da coluna Vencer Limites no Jornal Eldorado), que não foram respondidas, segundo a assessoria da parlamentar.

PORTARIA MF Nº 1.782, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2024

Autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 7º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, resolve:

Art. 1º Autorizar e estabelecer as condições para o pagamento de equalização de taxas de juros de que trata o art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência.

CAPÍTULO I

DAS CONDIÇÕES

Art. 2º Fica autorizado, observados os limites, as normas e as demais condições estabelecidas pela Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, pela Resolução nº 4.861, de 23 de outubro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, e por esta Portaria, o pagamento de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros sobre a Média dos Saldos Diários – MSD do saldo devedor vincendo dos financiamentos de que trata o art. 1º concedidos pelas seguintes instituições financeiras:

I – Banco do Brasil S.A. – Banco do Brasil; e

II – Caixa Econômica Federal – Caixa.

§ 1º A Média dos Saldos Diários – MSD dos financiamentos, calculada conforme metodologia descrita no item 2 do Anexo I para o período de equalização de referência, não poderá exceder os limites equalizáveis constantes na tabela do Anexo II.

§ 2º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, doravante Secretaria do Tesouro Nacional, poderá realizar o remanejamento de limites equalizáveis entre as diferentes categorias de financiamentos de que trata esta Portaria, quando solicitado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, desde que não acarrete elevação de custos para a União nem altere o rol de instituições financeiras previstas nos incisos do caput.

§ 3º A Secretaria do Tesouro Nacional poderá reduzir, dos limites definidos no Anexo II, os montantes equivalentes aos custos decorrentes de outras eventuais medidas relacionadas ao crédito subvencionado que impliquem despesas adicionais à União.

§ 4º A Secretaria do Tesouro Nacional poderá determinar a suspensão de contratação de novas operações equalizáveis, em caso de insuficiência de recursos orçamentários, mediante ofício às instituições financeiras.

§ 5º As alterações de limites equalizáveis de que tratam o § 2º e o § 3º e a suspensão de que trata o § 4º, se ocorrerem, incidirão sobre os limites não contratados e não prejudicarão a equalização de operações já contratadas.

§ 6º As alterações ou suspensão de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º serão realizadas por meio de despacho do Secretário do Tesouro Nacional, a ser publicado no Diário Oficial da União – DOU.

§ 7º Os limites equalizáveis vigentes, na ocorrência das alterações de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º, serão divulgados por meio do portal Tesouro Transparente.

Art. 3º A autorização de que trata o art. 2º abrange as operações contratadas a partir da data da publicação desta Portaria até 30 de setembro de 2025 de acordo com as seguintes condições:

I – Taxas de juros para o mutuário:

a) 6% a.a. (seis por cento ao ano), para mutuários com renda mensal de até cinco salários mínimos; e

b) 7,5% a.a. (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano), para mutuários com renda mensal acima de cinco salários mínimos e até dez salários mínimos;

II – Taxa de abertura de crédito – TAC: zero por cento; e

III – Prazo de reembolso: até sessenta meses.

Parágrafo único. Deverão ser obedecidos o limite de renda mensal para enquadramento como beneficiário e o rol de bens e serviços de tecnologia assistiva passíveis de financiamento subvencionado definidos em ato conjunto, conforme disposto no § 6º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012.

Art. 4º A equalização de juros corresponderá ao diferencial entre o encargo do mutuário final e o custo da fonte de recursos, acrescido da remuneração da instituição financeira.

§ 1º A equalização será devida a partir do primeiro dia após o período de equalização definido no § 2º.

§ 2º O período de equalização é mensal, sendo a equalização devida e a Média dos Saldos Diários – MSD apuradas em cada mês de utilização dos limites.

§ 3º A equalização devida e sua respectiva atualização, quando couber, serão obtidas conforme metodologias constantes do Anexo I e condições constantes do Anexo II.

§ 4º O custo de captação, para fins de cálculo da equalização, será aquele definido na tabela do Anexo II.

CAPÍTULO II

DO PAGAMENTO DA EQUALIZAÇÃO

Art. 5º A instituição financeira, para fins de verificação de conformidade e pagamento, deverá fornecer à Secretaria do Tesouro Nacional, após o período de equalização a que se refere o § 2º do art. 4º, arquivo em formato a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional contendo as seguintes informações:

I – código identificador do saldo equalizável (sequencial);

II – data da atualização;

III – período de referência;

IV – número de contratos;

V – média dos saldos diários – MSD;

VI – equalização devida nominal;

VII – equalização devida atualizada; e

VIII – ação orçamentária.

§ 1º O envio do arquivo a que se refere o caput deverá ocorrer por meio do Sistema de Execução e Controle de Operações Fiscais – SISECO, ou outro que vier a substituí-lo.

§ 2º Em caráter de exceção, o envio do arquivo a que se refere o caput poderá ocorrer por meio de correspondência eletrônica para o endereço gecap@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo, desde que previamente autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

§ 3º Caso ocorra o envio previsto no § 2º sem a prévia autorização da Secretaria do Tesouro Nacional, ele não será considerado para fins de apuração dos prazos previstos neste artigo.

§ 4º A conformidade a que se refere o caput compreende o atendimento das condições estabelecidas nesta Portaria e a exatidão dos valores a pagar.

§ 5º A Secretaria do Tesouro Nacional deverá se manifestar sobre a conformidade da equalização, solicitando as correções porventura necessárias, via correspondência eletrônica, no prazo de até cinco dias úteis, contado do dia seguinte à data do recebimento do arquivo a que se refere o caput ou da reapresentação de suas versões corrigidas.

§ 6º A instituição financeira, após atestada a conformidade pela Secretaria do Tesouro Nacional, deverá encaminhar a solicitação formal de pagamento de equalização, conforme modelo definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, acompanhada da declaração de responsabilidade exigida pelo § 3º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012.

§ 7º A Secretaria do Tesouro Nacional efetuará o pagamento no prazo de até cinco dias úteis, contado do dia seguinte à data do recebimento da solicitação formal encaminhada pela instituição financeira.

§ 8º Fica estabelecida a remuneração do valor da equalização, na forma da metodologia constante no item 3 do Anexo I, referente aos dias de atraso na manifestação de conformidade ou na efetivação do pagamento pela Secretaria do Tesouro Nacional, quando houver.

§ 9º O período de remuneração de que trata o § 8° corresponde ao somatório dos dias de atraso transcorridos no período compreendido entre o último dia do prazo definido no § 5º e a data da efetiva manifestação da Secretaria do Tesouro Nacional e dos dias de atraso transcorridos no período entre o último dia do prazo definido no § 7º e a data do efetivo pagamento.

§ 10. Nas hipóteses dos §§ 8º e 9º, a instituição financeira, quando do efetivo pagamento, deverá enviar a solicitação formal de que trata o § 6º com o valor acrescido de remuneração conforme metodologia constante no item 3 do Anexo I, caso o envio seja solicitado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

CAPÍTULO III

DAS INFORMAÇÕES PARA ACOMPANHAMENTO

Art. 6º A instituição financeira, para fins de acompanhamento, deverá informar à Secretaria do Tesouro Nacional:

I – mensalmente, o valor contratado acumulado até o mês anterior, conforme a planilha constante na Tabela do Anexo III, por meio de correspondência eletrônica para o endereço geamf@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo;

II – previsão de pagamento de equalização, referente aos limites equalizáveis autorizados por esta Portaria, para todos os períodos subsequentes até a liquidação das respectivas operações, em periodicidade e modelo a serem definidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de correspondência eletrônica para o endereço gecap@tesouro.gov.br ou outro que vier a substituí-lo;

III – até o último dia do mês de janeiro de cada ano, os valores recebidos de equalização no exercício anterior segregados por região da Federação, em modelo a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de correspondência eletrônica para o endereço geref@tesouro.gov.br ou outro que vier a substituí-lo; e

IV – até o penúltimo dia útil de cada mês, a programação financeira em volume de recursos compatível com o pagamento previsto para o mês subsequente, por meio do Sistema de Execução e Controle de Operações Fiscais – SISECO, ou outro que vier a substituí-lo.

Parágrafo único. Em caráter de exceção, o envio da programação financeira poderá ocorrer por meio de correspondência eletrônica, em modelo a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, para o endereço gecof@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo.

Art. 7º A instituição financeira deverá fornecer, quando solicitada, informações acerca dos recursos a que se refere esta Portaria, para fins de atendimento às demandas da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco Central do Brasil e dos órgãos de controle interno e externo

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º O não atendimento ao disposto nos art. 6º e art. 7º poderá implicar:

I – suspensão do pagamento da equalização até a devida regularização; e

II – perda do direito à remuneração dos valores durante o período de que trata o inciso I.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Estadão

BB prevê crescimento de 5,3% no PIB Agro em 2025, após retração de 1% neste ano

Publicado em: 08/11/2024

O Banco do Brasil (BB) prevê crescimento de 5,3% no Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária em 2025, enquanto o PIB nacional deve avançar 2%. A expectativa do BB é que o setor agropecuário cresça a uma média de 3% ao ano de 2026 a 2029. As estimativas foram divulgadas no Boletim Agro, novo relatório trimestral do banco antecipado com exclusividade ao Broadcast Agro.

A projeção do BB para o PIB agro do próximo ano considera a mais recente projeção da safra brasileira de grãos e carnes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2024/25.

“De modo geral, apesar das incertezas climáticas e dos ajustes que o setor enfrenta, as perspectivas para 2024/25 indicam que o agronegócio brasileiro retomará seu papel de destaque no crescimento econômico do país. Projetamos que o PIB Agropecuário cresça 5,3% em 2024, sendo o setor mais dinâmico no próximo ano”, observou o economista-chefe do BB, Marcelo Rebelo, em nota.

Para a indústria, o BB prevê aumento de 1,5% do PIB no próximo ano, próximo à alta projetada de 1,7% para o PIB do setor de serviços.

Para este ano, o BB projeta queda de 1% no PIB da agropecuária, após avanço de 15,1% no ano passado. O resultado é atribuído pelo BB às condições climáticas adversas que afetaram o ciclo agropecuário anterior.

Fonte: Invest Talk