Reestruturação: sindicato cobra do Banco do Brasil realocação de bancários em SP

Publicado em: 04/02/2021

Dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reuniram-se com representantes do Banco do Brasil para cobrar a relocação sem perda de comissão dos funcionários em excesso das agências e escritórios digitais que estão sendo extintos por conta da nova reestruturação que está sendo promovida pela direção da empresa.

A reunião foi realizada virtualmente na terça-feira 2, com integrantes da Gepes (Gestão de Pessoas), e das Superintendências de São Paulo PJ; PF (Estilo/Exclusivo); e Especializada (Varejo).

Os representantes do banco informaram que os funcionários subordinados às superintendência PJ, PF e Varejo já estão sendo realocados, sem perda de comissão, mas ainda falta equacionar algumas vagas de gerentes de conta dos escritórios digitais.

“É importante frisar que, mesmo em meio às adversidades causadas pela pandemia, estes colegas evidenciaram todo seu esforço e profissionalismo por meio do atingimento dos resultados. Por esta razão o banco tem o dever de os acolher, sem perda de comissão”, afirma a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Adriana Ferreira.
Contra a discriminação de gênero

O Sindicato levantou a preocupação com as bancárias que, devido à especificidade de dupla jornada e de estarem em home office, correm mais risco de serem discriminadas nas escolhas de descomissionamento.

“Bancárias com filhos, chefes de família, ou que detêm a maior responsabilidade com a família e a casa poderiam ser preferidas e afastadas das possibilidades de comissionamento”, sugere Adriana, enfatizando que o banco se comprometeu a fazer tudo o que se está ao alcance pra que todos os trabalhadores mantenham comissão e sejam alocados adequamente.

“Estamos acompanhando a questão e vamos continuar cobrando do banco medidas para solucionar a situação destas trabalhadores”, afirma a dirigente

Os funcionários que estiverem com problemas relacionados à realocação devem entrar em contato com Sindicato, por meio de um dirigente sindical ou pelos canais da entidade, para relatar o problema. O sigilo é absoluto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários do Banco do Brasil fazem protesto nacional antes da paralisação

Publicado em: 22/01/2021

Bancárias e bancários do Banco do Brasil realizaram, nesta quinta-feira 21, um Dia Nacional de Lutas contra a reestruturação proposta pela direção do banco. Além de atos nas unidades do banco, os trabalhadores também fizeram tuitaço, com a hashtag #MeuBBValeMais. O calendário de mobilizações se estenderá até a paralisação de 24 horas no dia 29.

“Estamos percorrendo os locais de trabalho para ouvir as questões que os bancários têm nos colocado. Os próprios trabalhadores têm sugerido, desde o dia 15, tuitaços, dia nacional de luta, uso de roupa preta em luto, e paralisação. Tudo isso é o caldo para construir uma possível greve contra mais este ataque ao BB, mas para isso são necessárias unidade e mobilização da categoria”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

No dia 29 será realizada uma paralisação nacional de 24 horas e atuação organizada nas mídias sociais.
Dia Nacional de Luta

O ato nacional desta quinta-feira 21 teve, abaixo-assinado, reuniões com os funcionários nos locais de trabalho, colagens e panfletagens.

Em São Paulo, as atividades se concentraram em agências da zona Leste, que foram palco de diálogo com bancários e com a população sobre os resultados de uma nova reestruturação que pretende fechar 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento –, demitir 5 mil bancários e descomissionar centenas de funções.

“Reforçamos à população que menos agências significa precarização do atendimento, especialmente para os mais idosos e mais vulneráveis, que muitas vezes não têm outro canal bancário”, relata a dirigente sindical e bancária do BB Adriana Ferreira.

“Fechamento de agências físicas também irá impedir o atendimento bancário a milhares de brasileiros de pequenos municípios pelo Brasil que só contam com o BB”, acrescenta.

“Os bancários sabem que o corte de 5 mil postos irá levar a sobrecarga de trabalho, que já é absurda, além de causar muitos descomissionamentos com redução salarial; e prejudicar o atendimento e o papel social de um banco público”, afirma a dirigente.

Mais lucro, menos funcionários e agências

Entre 2016 e 2019, o lucro líquido ajustado do BB apresentou crescimento de 122%, passando de R$ 8,033 bilhões em 2016 para R$ 17,848 bilhões em 2019. No mesmo período, o banco fechou 19% das agências e reduziu o quadro em 16%.

“Estes números refletem o movimento pelo qual o Banco do Brasil está passando: redução de funcionários e de agências e aumento dos lucros, o que só irá prejudicar trabalhadores e sociedade, em benefício de alguns acionistas. É imperativo lutar contra este desmantelamento da função pública e social que o Banco do Brasil tem o dever de executar”, finaliza Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários pedem apoio de prefeitos eleitos contra privatização de bancos públicos

Publicado em: 26/11/2020

Para alertar a sociedade sobre os impactos da venda deste patrimônio e buscar o apoio de prefeitos eleitos este ano e de candidatos que disputam o segundo turno das eleições municipais, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e o Comitê Nacional em Defesa da Caixa lançaram um manifesto em defesa das estatais financeiras.

Conforme dados do Banco Central, em 2019, 45,9% (R$ 1,5 trilhão) das operações de crédito foram realizadas por bancos públicos. Eles também ofertaram 80,4% (R$ 608,8 bilhões) do crédito imobiliário; 71% (R$ 194,3 bilhões) em crédito rural e concentraram 62% da poupança, no país. Também contribuíram para ampliar a bancarização, com 45,6% (9.089) das agências bancárias.

“Se o governo privatizar os bancos públicos, os cidadãos brasileiros serão duramente afetados; principalmente aqueles das regiões mais afastadas e a parcela mais pobre da população”, alerta o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “A privatização significa menos recursos para o desenvolvimento econômico e social do país. Ficam comprometidos os repasses aos programas sociais e a geração de emprego e renda”, acrescenta.

Por razões como estas, as entidades sindicais lançaram o “Manifesto em Defesa dos Bancos Públicos Brasileiros”. “Queremos chamar a atenção dos administradores municipais para o fato que os recursos investidos pela Caixa, o Banco do Brasil e os bancos regionais são fundamentais para movimentar a economia local. Em algumas cidades, são estes recursos que garantem a ‘bancarização’ da população”, reforça o presidente da Fenae.

Nesta segunda-feira (23), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender as privatizações como “solução” para a crise econômica. Por isso, no Manifesto, a Fenae, a Contraf e o Comitê Nacional em Defesa da Caixa observam que os bancos públicos “são responsáveis por uma melhor distribuição de recursos e crédito com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais; ao contrário das instituições privadas, que priorizam regiões e setores onde já existe uma concentração maior de renda”.

O documento destaca ainda que “os bancos públicos nacionais e regionais viabilizam o financiamento da habitação, do crédito agrícola, da educação, da cultura e da infraestrutura, dentre outras áreas, além do pagamento de benefícios sociais, a exemplo do auxílio emergencial, instituído em 2020 para assegurar proteção social às famílias afetadas economicamente pela pandemia do novo coronavírus”.

“Assim como na crise de 2008, são os bancos públicos que estão socorrendo o setor produtivo, com programas de crédito para pequenas e médias empresas, linhas de crédito para o setor imobiliário, suspensão do pagamento de financiamentos habitacionais, renegociação de dívidas, entre outras medidas. Além do pagamento do Auxílio Emergencial, saques emergenciais do FGTS e outros benefícios realizados pela Caixa a mais de 100 milhões de brasileiras e brasileiros”, pontua o documento.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Justiça do Trabalho determina reintegração de bancários demitidos na pandemia

Publicado em: 22/10/2020

A Justiça trabalhista tem concedido liminares para que os bancários demitidos durante a pandemia sejam reintegrados aos seus postos de trabalho sob o argumento de que os três maiores bancos privados do país assumiram compromissos públicos de evitar demissões durante o período. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, neste ano foram distribuídos 11.087 processos trabalhistas contendo os termos pandemia e reintegração. Deste total, 417 foram contra o Santander, 283 contra o Bradesco e outras 177 contra o Itaú Unibanco.

De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), somente o Santander teria demitido 1,1 mil funcionários desde o mês de junho. Já o Itaú Unibanco teria demitido outros 130 trabalhadores desde o início de setembro. O Bradesco teria desligado outros 566 bancários somente em outubro. Segundo a presidente da Contraf, Juvândia Moreira, o volume de demissões pode ser ainda maior, uma vez que nem todas são homologadas pelos sindicatos desde que a reforma trabalhista entrou em vigor.

Ouvida pela reportagem, a advogada Cristina Stamato, do Stamato, do Saboya & Rocha Advogados Associados, ressalta que os processos pela reintegração dos trabalhadores estão lastreados no compromisso assumido pelos três maiores bancos privados do país, em reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de que não seriam realizados cortes de pessoal durante a pandemia. “Apesar de não estar em acordo coletivo, foi assumido não só nos meios de comunicação, como nos informes aos acionistas, o que gera uma obrigação com os funcionários”, disse.

Cristina, que atua junto ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Nova Friburgo e o de Niterói e Região, diz ter ajuizado 32 ações de reintegração de trabalhadores, tendo obtido liminares favoráveis em seis e negativas em sete. Ela afirma que vai recorrer. Uma outra alegação é que os bancos registraram lucros mesmo durante a crise.

“De acordo com levantamento do Valor Data, com base nas demonstrações financeiras das instituições, o Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 8,1 bilhões no 1º semestre de 2020. Uma queda de 41,6% do lucro obtido no mesmo período de 2019 (R$ 13,9 bilhões). O Bradesco registrou R$ 7,6 bilhões, uma queda de 40%, em relação ao 1º semestre do ano passado (R$ 12,7 bilhões), e o Santander teve R$ 6 bilhões de lucro, ante os R$ 7,1 bilhões no primeiro semestre de 2019, queda de 15,9 %”, diz a reportagem.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), porém, diz que o volume de ações entre janeiro e setembro é 47,42% inferior ao apontado no mesmo período de 2019 e que a judicialização trabalhista do setor é a menor já registrada. Ainda segundo a entidade, as ações de reintegração estão dentro da normalidade.

Fonte: Portal Brasil 247

Banco do Brasil: situação dos funcionários incorporados é tema de live

Publicado em: 01/10/2020

Na noite de segunda-feira 28, uma live realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esclareceu as principais dúvidas de bancários de bancos incorporados.

Participaram desta edição o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga; o representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP, Getúlio Maciel; o secretário de Bancos Públicos da FETC-CUT/SP, Antonio Saboia; a Conselheira Deliberativa Suplente do Economus, Adriana Ferreira; e a advogado Lucia Porto Noronha.

Um dos avanços da negociação específica da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Brasil na Campanha Nacional dos Bancários 2020 foi a implantação de uma mesa exclusiva de negociação para debater a situação dos funcionários de bancos que foram incorporados pelo BB, como o Banco Nossa Caixa.

Entre o fim de setembro e o início de outubro, a CEBB – que representa os trabalhadores nas negociações com a direção do BB – irá apresentar uma pauta de reivindicações específica para os trabalhadores de bancos incorporados, a ser debatida nesta mesa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Saão Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil: Acordo Coletivo de Trabalho assinado e direitos garantidos

Publicado em: 10/09/2020

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região assinou, nesta sexta-feira 4, o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Banco do Brasil. Com isso, a Campanha Nacional dos Bancários 2020 chega ao fim e todos os direitos dos bancários do BB estarão garantidos pelos próximos dois anos.

Na mesma sexta-feira 4, a Convencção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e o Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa também foram renovados, garantindo assim todos os direitos dos bancários até 2022.

A renovação do ACT com validade de dois anos (primeiro de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2022) garante a manutenção de todos os direitos clausulados, além de reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil em 2020, mais ganho real de 0,5% (acima da inflação) em 2021 sobre todas as verbas ne natureza salarial.

“A manutenção de toda as cláusulas do ACT é um avanço diante dos ataques aos direitos dos trabalhadores e ao funcionalismo público promovidos pelo governo Bolsonaro representados por medidas provisórias, reforma trabalhista, reforma da Previdência e ameaças de privatização. A preservação dos direitos documentados em uma acordo bianual garante para a os trabalhadores uma estabilidade diante desta conjuntura extremamente desfavorável aos trabalhadores”, reforça João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Resumo das negociações com o Banco do Brasil

Reajuste salarial – conforme negociado na mesa única da Fenaban

Proposta inicial: reajuste ZERO.

Proposta final: 2020: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos. Garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). INPC sobre VR, VA, valores fixos e tetos da PLR.

2021: Reposição da inflação + 0,5% de aumento real para salários e demais verbas, como VA, VR e auxílio-creche.

Todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e do Acordo Coletivo de Trabalho foram mantidos.

PLR

Proposta inicial: Redução da distribuição do lucro líquido (parcela linear) para 2%.

Após negociação: Mantida PLR como está no acordo atual (4% lucro líquido mais 45% salário, mais módulo variável determinado pelo Banco do Brasil por semestre).

GDP

Proposta inicial: 1 ciclo avaliatório para descomissionamento.

Após negociação: Mantidas as três avaliações negativas para descomissionamento por desempenho (3 GDPs).

Intervalo intrajornada

Proposta inicial: 15 a 30 minutos com registro para todos os funcionários de seis horas.

Após negociação: Até uma hora com registro apenas para quem fizer opção acima dos 15 minutos.

Faltas abonadas

Proposta inicial: 2020 e 2021 – cinco faltas não conversíveis e não acumuláveis.

Após negociação: Regra de transição, com conversão em pecúnia do saldo de abonos adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2020. Os adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2021 terão que ser usufruídos até agosto de 2022, inclusive nas férias, mas sem conversão em pecúnia ou acumulação. Os abonos já adquiridos e acumulados permanecem com as regras anteriores.

Folga Justiça Eleitoral

Proposta inicial: 60 dias para gozar a folga.

Após negociação: 180 dias para gozar a folga.

Prazo para realização de perícia psicológica

Proposta inicial: 12 meses.

Após negociação: Manutenção de 18 meses.

Horário de repouso

Proposta inicial: Apenas para atividades repetitivas.

Após negociação: Manutenção de atendentes de Sala de Auto Atendimento.

Outros pontos negociados

– Mesa sobre bancos incorporados a ser conduzida a iniciada a partir de outubro, com apresentação de pautas em setembro/2020.

– Mesa permanente sobre Teletrabalho e Escritórios Digitais.

– Mesa permanente sobre Saúde e Segurança.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do Banco do Brasil aprovam proposta durante assembleia

Publicado em: 03/09/2020

Os bancários do Banco do Brasil de São Paulo, Osasco e região aprovaram, por 79,38% dos votos, em assembleia virtual realizada entre domingo 30 e segunda-feira 31, a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de dois anos, que garante reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil em 2020, mais ganho real de 0,5% em 2021 sobre todas as verbas. Com a aprovação, todos os direitos clausulados no ACT do Banco do Brasil estarão garantidos pelos próximos dois anos.

“Diante da conjuntura adversa aos direitos dos trabalhadores causada por um governo de orientação privatista e neoliberal, os bancários do Banco do Brasil decidiram pela estabilidade e pela garantia de direitos frente a tudo o que a classe trabalhadora está perdendo”, enfatiza João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Mobilização garantiu recuos na retirada de direitos

Durante as sete rodadas de negociação e diante da mobilização dos trabalhadores, a empresa voltou atrás nas propostas que consistiam na redução da PLR e na diminuição dos ciclos avaliatórios da GDP para descomissonamento. A PLR do Banco do Brasil é composta pelo módulo Fenaban – uma parcela fixa – e o módulo Banco do Brasil, constituído pela distribuição de 4% do lucro líquido do banco de forma linear (igualitária) para todos os trabalhadores.

A proposta apresentada pela direção do banco nas negociações reduziria essa distribuição do lucro líquido de 4% para 2%. A redução da PLR para os salários de ingresso chegaria a 42%, por exemplo.

GDP permanece igual

Outra proposta apresentada pela direção do Banco do Brasil que representaria retirada de direitos consistia em acabar com os três ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP). O banco estava propondo apenas um ciclo avaliatório negativo para o descomissionamento.

Durante as negociações e diante da mobilização dos trabalhadores, o banco voltou atrás e manteve os 3 ciclos avaliatórios. “Agora, o foco tem de ser direcionado para uma campanha junto com a população em defesa do banco do brasil e da sua importância para o conjunto da sociedade, e não só uma campanha corporativista”, afirma Fukunaga.

Resumo das negociações com o Banco do Brasil

Reajuste salarial – conforme negociado na mesa única da Fenaban

Proposta inicial: reajuste ZERO.

Proposta final: 2020: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos. Garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). INPC sobre VR, VA, valores fixos e tetos da PLR.

2021: Reposição da inflação + 0,5% de aumento real para salários e demais verbas, como VA, VR e auxílio-creche.

Todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e do Acordo Coletivo de Trabalho foram mantidos.

PLR

Proposta inicial: Redução da distribuição do lucro líquido (parcela linear) para 2%.

Após negociação: Mantida PLR como está no acordo atual (4% lucro líquido mais 45% salário, mais módulo variável determinado pelo Banco do Brasil por semestre).

GDP

Proposta inicial: 1 ciclo avaliatório para descomissionamento.

Após negociação: Mantidas as três avaliações negativas para descomissionamento por desempenho (3 GDPs).
Intervalo intrajornada

Proposta inicial: 15 a 30 minutos com registro para todos os funcionários de seis horas.

Após negociação: Até uma hora com registro apenas para quem fizer opção acima dos 15 minutos.

Faltas abonadas

Proposta inicial: 2020 e 2021 – cinco faltas não conversíveis e não acumuláveis.

Após negociação: Regra de transição, com conversão em pecúnia do saldo de abonos adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2020. Os adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2021 terão que ser usufruídos até agosto de 2022, inclusive nas férias, mas sem conversão em pecúnia ou acumulação. Os abonos já adquiridos e acumulados permanecem com as regras anteriores.

Folga Justiça Eleitoral

Proposta inicial: 60 dias para gozar a folga.

Após negociação: 180 dias para gozar a folga.

Prazo para realização de perícia psicológica

Proposta inicial: 12 meses.

Após negociação: Manutenção de 18 meses.

Horário de repouso

Proposta inicial: Apenas para atividades repetitivas.

Após negociação: Manutenção de atendentes de Sala de Auto Atendimento.

Outros pontos negociados

– Mesa sobre bancos incorporados a ser conduzida a iniciada a partir de outubro, com apresentação de pautas em setembro/2020.

– Mesa permanente sobre Teletrabalho e Escritórios Digitais.

– Mesa permanente sobre Saúde e Segurança.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB rejeitarão redução de 48% da PLR proposta pela Fenaban

Publicado em: 20/08/2020

A Campanha Nacional dos Bancários 2020 está entrando no seu segundo mês, e até agora, nas quatro rodadas de negociações específicas do Banco do Brasil, a direção da empresa comandada pelo governo Bolsonaro se limitou a apresentar propostas que retiram direitos à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores do banco nas negociações.

Soma-se a isto a proposta apresentada na negociação desta terça-feira 18, ocasião em que os bancos que compõem a mesa da Fenaban propuseram reduzir o valor da PLR dos trabalhadores em até 48%.

A regra da PLR do Banco do Brasil é diferente da dos bancos privados. Os parâmetros que a Fenaban propôs mudar não se encaixam na regra da instituição pública. Por exemplo, a Fenaban propõe reduzir a parcela adicional de 2,2% para 2%. Mas isso só vale para os bancos privados, porque no BB este percentual é de 4%.

Contudo, a regra básica engloba também o Banco do Brasil e afetará diretamente a PLR dos funcionários da empresa. A proposta da Fenaban é reduzir a regra básica da PLR anual para: 72% do salário + Fixo de R$ 1.965,83, com limite individual de R$ 10.545,74 (desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício). A proposta foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários.

A regra básica atual consiste em 90% do salário + Fixo de R$ 2.457,29, com limite individual de R$ 13.182,18, e desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício. “Embora nossa regra seja diferente, o Banco do Brasil intensificou a pressão pelo lucro, aumentando em 40% as metas dos funcionários em home office e nas agências neste momento em que ainda estamos em plena pandemia” enfatiza João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da CEBB.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ R$ 6,7 bilhões apenas no primeiro semestre de 2020. “É um desrespeito até cogitar reduzir a PLR dos trabalhadores em um momento em que o banco apresentou lucro expressivo mesmo em plena pandemia, quando a pressão por metas está aumentando e as despesas foram reduzidas”, acrescenta o dirigente.

Por conta do home office, no primeiro semestre de 2020 os bancos reduziram em R$ 267 milhões algumas despesas como água, luz, gás, segurança e viagens. Estudos internos do BB divulgados pelo Valor apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano com a implantação de um home office para 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota.

“Discutir redução da PLR em meio à pandemia e diante de uma lucratividade tão expressiva representará mais uma mesquinharia que se somará às propostas de retirada de direitos já apresentadas. E não vamos aceitar qualquer proposta neste sentido”, afirma o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários cobram mais contratações do Banco do Brasil durante reunião

Publicado em: 14/08/2020

A segunda mesa de negociação específica do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional dos Bancários 2020 debateu o tema emprego. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou a ampliação dos postos de trabalho no banco público.

Na reunião on-line realizada na tarde desta sexta-feira 7, os representantes dos trabalhadores protestaram enfaticamente contra o corte de postos de trabalho e o fechamento de agências, que reforça a política de sucateamento da empresa pública sob a gestão de Bolsonaro e Paulo Guedes.

O balanço do primeiro semestre do BB informa que no período de 12 meses encerrados em junho foram eliminados 3.694 postos de trabalho, sendo 283 apenas no segundo trimestre de 2020. Além disso, foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento extintos no trimestre.

“Reforçamos os protestos contra a política de fechamento de postos de trabalho e de agências de um banco público que pode e deve exercer mais protagonismo durante a pandemia e na crise econômica que indubitavelmente será prolongada se o governo não der ao Banco do Brasil a importância que a empresa tem e merece”, afirma Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP.

Cargos técnicos

Foram discutidas várias cláusulas de emprego contidas na pauta específica de reivindicações do BB, em especial a que aborda os cargos técnicos do banco, como engenheiros e advogados. Uma ação do Ministério Púbico reivindica que esses funcionários deveriam ter sido contratados por concurso público específico. O movimento sindical é contrário a esta tese, e por isso reivindica garantias específicas para esses bancários.

Os representantes do banco responderam que é impossível discutir esta questão no momento, porque existe um processo judicial que precisa ser julgado antes de serem discutidas cláusulas pontuais referentes a esta questão.
Escritórios digitais

Também foi cobrado o aprofundamento dos debates sobre as condições de trabalho nos escritórios digitais. Os representantes dos trabalhadores enfatizaram que o home office não exclui esta pauta. O banco se comprometeu a implantar uma mesa de negociação exclusiva sobre escritório digital, com acompanhamento específico.
Funcionários de bancos incorporados

A CEBB também cobrou respostas sobre os direitos dos funcionários de bancos incorporados. O banco se comprometeu a implantar uma mesa de negociação para discutir a situação destes trabalhadores, uma questão que já estava assegurada Acordo Coletivo de Trabalho anterior, mas cujos debates foram adiados, primeiro por causa da situação econômica da Cassi, que teve de ser resolvida com urgência em 2019, e depois, por conta da pandemia.

“Agora, para os trabalhadores é importante a instauração desta mesa, que não envolve só o Banco do Brasil, mas a governança de outras entidades como Economus, Fusesc, Previ e Cassi. Com a implantação desta mesa, esperamos promover um debate bem amplo com essas governanças para resolver questões que são de interesse de todos os funcionários do Banco do Brasil”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

 

Bancários do BB defendem mesa única de negociação com a Fenaban

Publicado em: 31/07/2020

Os bancários do Banco do Brasil defendem a participação do Banco do Brasil na mesa única de negociação da Fenaban na Campanha Nacional dos Bancários 2020. Nesta sexta-feira 1º seria realizada negociação com a Fenaban, às 11h. A proposta do Comando Nacional dos Bancários era apresentar um calendário, e a possibilidade de separar as negociações por temas. E na sequência terá negociação com a direção do Banco do Brasil.

Os representantes dos trabalhadores querem cobrar a defesa do Banco do Brasil como banco público; a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho; a ultratividade, e a ampliação de direitos contidos nas propostas da pauta de reivindicações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, incluindo a regulamentação da jornada de home office.

Também reivindicam reajuste de 5% acima da inflação do período compreendido entre primeiro de setembro de 2019 e 31 de agosto de 2020; vale-refeição de R$1.045 (correspondente a 23 tíquetes de R$45,43), e vale-alimentação no mesmo valor.

Os bancários do BB também estão reivindicando dos bancos, na Campanha Nacional 2020, PLR no valor de três salários-base, mais verbas fixas de natureza salarial, e parcela adicional no valor fixo de R$ 10.742,91.

“Ao invés de discutirmos separadamente, queremos debater a renovação da Convenção Coletiva enquanto categoria. Pois isso nos fortalece e preserva nossos direitos. Segundo dados do Dieese, 69% das empresas públicas que fizeram greve ano passado acabaram suas campanhas salariais no Tribunal Superior do Trabalho. Um aumento expressivo”, enfatiza João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB aprovam acordo que garante direitos na pandemia

Publicado em: 03/07/2020

Os bancários do BB aprovaram, em assembleia virtual, o acordo emergencial que garante direitos aos trabalhadores da instituição pública durante a pandemia de coronavírus. A votação online – por meio de link no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disponível das 8h de quarta 1 até 22h de quinta 2 – contou com 1.884 votantes da base da entidade, dos quais 82.43% aprovaram o acordo.

O acordo, reivindicado e negociado pelo movimento sindical, prevê compromisso de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar; prazo de compensação de horas negativas de 18 meses; e abono dos dias 7, 8, 9, 28 e 29 de abril para funcionários autodeclarados do grupo de risco e coabitantes (quem mora com pessoas do grupo de risco) que estavam à disposição do banco nessas datas.

Prevê ainda que o período de férias em aquisição, que de acordo com a MP 927 pode ser antecipado durante a pandemia, seja de apenas 15 dias, ao invés de ser compulsoriamente determinado pelo banco, que na maioria das vezes determina que seja de 30 dias, à revelia do trabalhador.

O compromisso de não descomissionamento por desempenho terá a mesma validade do decreto de calamidade pública do governo federal, que a princípio é 31 de dezembro. O acordo prevê que caso o decreto seja prorrogado ao final do ano, o compromisso de não descomissionamento consequentemente também será prorrogado.

“O acordo, conquistado pelo movimento sindical, garante proteção aos direitos dos funcionários, ameaçados pelas medidas provisórias editadas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia, e que colocam o peso da crise econômica sobre o trabalhador, em especial as MPs 927 e 936. É fundamental que, durante a pandemia, os trabalhadores tenham garantia de não redução salarial. Trata-se, portanto, de uma conquista, fruto da organização e união dos trabalhadores em seus sindicatos”, afirma o dirigente sindical da Fetec-Cut/SP e representante da Comissão de Empresa do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio destaca ainda que a participação dos funcionários do BB foi massiva. “A votação online foi expressiva, e número de “sim” ultrapassou 80%, o que demonstra que o acordo foi acertado.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil pressiona bancários por acordo da 7ª e 8ª horas

Publicado em: 17/06/2020

Numa prática nada respeitosa o Banco do Brasil está pressionando os bancários e bancárias para que aceitem individualmente um acordo para quitação da 7° e 8° horas dos assistentes A e B, referente ao processo coletivo proposto pelo Sindicato dos Bancários de Guarulhos. O processo teve julgamento favorável aos trabalhadores e trabalhadoras no TST em relação aos recursos interpostos naquela instância. Para atrasar a conclusão do processo, o BB interpôs Recurso Extraordinário, mas ainda não houve encaminhamento para o Superior Tribunal Federal (STF).

O Sindicato foi procurado pelos representantes legais da instituição acenando com a possibilidade de um acordo, mas não enviaram os seus parâmetros, item essencial para que houvesse a convocação dos bancários e bancárias para análise da proposta em assembleia, sendo assim, o banco age de maneira antiética ao procurar diretamente os trabalhadores e trabalhadoras, um desrespeito à representação sindical.

Se você é funcionário/funcionária do Banco do Brasil e exerceu a função de assistente A e B entre 2008 e 2013 e fez parte da base de atuação do Sindicato de Guarulhos e Região (Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Mairiporã) em 2013, você faz parte desta ação judicial.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Guarulhos

Coronavírus: bancos se comprometem a manter quarentena

Publicado em: 02/04/2020

O Sindicato e demais entidades representativas dos bancários, articulados no Comando Nacional dos Bancários, cobraram, nesta segunda-feira 30, e os bancos se comprometeram a manter o isolamento que já colocou mais de 230 mil bancários para trabalharem em casa, em sistema de home office, durante a pandemia de coronavírus. O compromisso foi assumido durante videoconferência entre os representantes dos trabalhadores e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

“Muitos bancários que estão trabalhando em casa têm procurado os sindicatos apreensivos. Buscam saber se a quarentena será mantida, se terão que voltar ao trabalho em suas agências e departamentos, enfim, estão com medo de ficarem expostos ao vírus e serem contagiados”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Ivone explicou que a apreensão se deve à ameaça feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que editaria um decreto obrigando o retorno ao trabalho e também porque os bancários sabem que se inicia nesta semana um momento crítico do mês, quando aumenta a demanda pelo atendimento nas agências devido ao pagamento do benefício da Previdência, e que, muitos aposentados precisam do atendimento presencial para retirarem seus cartões, uma vez que será o primeiro pagamento que irão receber.

“O Bolsonaro foi irresponsável ao ir para as ruas defender o fim do isolamento social, contrariando todos os cientistas, as orientações da OMS e tudo que os outros países estão fazendo. O Bolsonaro faz mal à saúde pública”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira, que, juntamente com Ivone, coordena o Comando Nacional dos Bancários.

Ivone ressaltou que, mais do que nunca, é importante que os bancos implantem um sistema eficiente de controle de aceso às agências e o atendimento presencial exclusivo para clientes agendados. “É preciso ter um comunicado geral informando que serão atendidos presencialmente apenas serviços essenciais e casos de extrema necessidade que tiverem sido previamente agendados. Isso dá mais segurança não apenas para o bancário, mas também para o cliente, que não precisará ficar em filas na parte externa das agências”, disse.

Medidas já implementadas

A representação da categoria também cobrou respostas sobre as demais reivindicações de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus, que vem sendo apresentadas pelo movimento sindical aos bancos desde o dia 12 de março, quando Sindicato e o Comando enviaram um ofício à Fenaban com os pedidos iniciais e a solicitação de uma reunião para discutir o assunto.

Durante a reunião, a Fenaban informou ainda que cerca de 2.200 agências foram fechadas em todo o Brasil, como medida para evitar a propagação do vírus. Também foram fechados postos de atendimento bancários em aeroportos e hospitais e que voltará a negociar o fechamento daqueles que ainda não foram fechados por solicitação de outras categorias.

A pedido do Sindicato e Comando dos Bancários, o Banco Central reduziu o horário de atendimento ao público pelos bancos.

Também a pedido da representação dos bancários, os bancos realizam uma campanha na mídia para orientar os clientes sobre o uso dos meios digitais; caixas eletrônicos, assim como sobre os riscos da contaminação pelo coronavírus.

Os bancos disponibilizam álcool gel para os bancários que continuam trabalhando para manter as atividades essenciais do serviço financeiro e atender os casos de extrema necessidade.

“Algumas medidas negociadas foram implementadas, porém ainda precisam ser cumpridas com mais eficiência. Não pode, por exemplo, faltar álcool gel nas agências. Sem isso, o bancário não pode trabalhar para não ficar sujeito ao contágio”, alertou Juvandia.

“Também existem pessoas com suspeita de contágio, mas gestores não querem afastá-las; descumprindo aquilo que negociamos. Portanto é preciso que todas as unidades sigam as determinações,” cobrou a presidenta da Contraf-CUT. O Sindicato e o Comando também cobraram procedimentos para que os clientes mantenham a distância um do outro nas filas, pois isto não está sendo realizado em muitos locais.

“Os bancários continuam trabalhando no autoatendimento. E isso os coloca diretamente em risco e vai contra aquilo trabalhamos desde o primeiro dia”, completou Juvandia.

Suspensão das demissões, das metas e manutenção dos direitos
Na semana passada, dois dos três maiores bancos privados do país comunicaram que não demitirão funcionários enquanto durar a pandemia.

Juvandia ressaltou a importância da manutenção dos empregos, não somente para a categoria, mas para toda a sociedade, mas cobrou o compromisso também dos demais bancos privados, a exemplo do Bradesco que ainda não falou nada.

Outra reivindicação da categoria foi a suspensão da cobrança pelo cumprimento metas. Os bancos disseram que priorizaram o debate sobre questões que envolvem a saúde dos trabalhadores e clientes e o assunto não foi discutido ainda. Mas, que foi orientado para que os bancos atuem com razoabilidade.

Alertada que até poucos dias tinha banco cobrando até prospecção de clientes, a Fenaban disse que voltará a pedir razoabilidade aos bancos e que isso não vai mais acontecer.

A presidenta da Contraf-CUT lembrou ainda que o governo tem tomado medidas para atender o setor bancário e dar mais liquidez aos bancos, liberando R$ 1,2 trilhões pro setor financeiro. “Agora, os bancos precisam dar retorno à sociedade para que o Brasil consiga superar essa situação o quanto antes e a economia possa se reerguer depois que pandemia passar”, disse Juvandia.

Deu um trabalho enorme esse governo liberar recursos pro povo. Não fosse a pressão e articulação das centrais sindicais não teria saído os R$ 600,00. Porém, as medidas de crédito às pequenas e médias empresas são insuficientes. “Serão R$ 40 bilhões ao todo e exclui as micros empresas que tem arrecadação menor que os 360 mil. O que vai deixar muitos sem receber nada. Defendemos também que esse recurso não tenha que ser devolvido e seja a fundo perdido”, finalizou Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT cobrou ainda que os bancos não cumpram as medidas previstas nas Medidas Provisórias 927 e 928/2020, do governo federal, que autorizam as empresas a negociarem diretamente com os trabalhadores, sem a intermediação dos sindicatos.

“Valorizamos muito nossa mesa de negociações, que é um exemplo de como é importante patrões e trabalhadores decidirem juntos sobre questões que envolvem a classe trabalhadora. É por isso que questionamos a medida provisória do governo e vamos usar todos os recursos para que ela não seja implementada”, concluiu.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos cortaram 2.404 empregos em novembro, revela pesquisa do Caged

Publicado em: 15/01/2020


Mesmo sendo o setor mais lucrativo da economia, com lucros batendo recorde após recorde, os bancos não param de cortar postos de trabalho. Apenas em novembro, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor teve saldo negativo de 2.404 postos de trabalho. No acumulado entre janeiro e novembro já são 8.783 empregos a menos. “Essa política de cortes arbitrários nos bancos é um absurdo. Uma irresponsabilidade de um setor que só no primeiro semestre lucrou R$ 50,5 bilhões”, comenta a diretora de Comunicação do Sindicato, Marta Soares.

Marta lembra que os bancos operam no Brasil como concessões públicas e que, portanto, deveriam ter responsabilidade social e oferecer contrapartidas para a sociedade. “Infelizmente, os bancos vão exatamente na direção oposta. Com essa política de cortes sobrecarregam e adoecem bancários, contribuem para aumentar ainda mais a já elevada taxa de desemprego no país, além de precarizarem o atendimento à população.”

Rotatividade

Além de cortar postos de trabalho para maximizar lucros, os bancos também faturam com a rotatividade no setor. De acordo com o Caged, em novembro o salário médio dos bancários que ingressaram no setor (R$ 4.491) correspondeu a apenas 63% do que recebiam em média os trabalhadores desligados (R$ 7.132).

Desigualdade de gênero

Os dados do Caged revelam também a desigualdade de gênero no setor bancário. As mulheres que ingressaram no setor em novembro receberam, em média, R$ 3.787, 73% do que receberam em média os homens contratados (R$ 6.340).

Essa desigualdade também é constatada nos desligamentos. Bancárias que deixaram os bancos em novembro recebiam, em média, R$ 6.278, 78% do que recebiam os homens desligados no mesmo período.

“A luta do Sindicato é por um setor mais justo e com mais equidade para todos. Os dados do Caged revelam o quanto essa luta é importante e se faz necessária. Uma das formas para mudar esse quadro de evidente desigualdade de gênero nos bancos é conhecê-lo em detalhes para que possamos cobrar dos bancos políticas para um ambiente de trabalho com mais igualdade, com valorização e oportunidades para todos. Por isso, os dados que serão conhecidos a partir da tabulação do Censo da Diversidade 2019, conquista da Campanha Nacional 2018, serão fundamentais para a atuação dos sindicatos de todo o país”, conclui Marta.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Conquistas e apoio às instituições públicas são destaques dos bancários em 2019

Publicado em: 19/12/2019


Em breve retrospectiva de 2019, o Sindicato dos Bancários de São Paulo lembra que o ano foi de muitos ataques, mas que a categoria bancária os enfrentou com muita luta e resistência. Relembre.

Bancários não trabalharão aos sábados

A força da categoria conseguiu neutralizar os efeitos nefastos da MP 905 sobre os bancários. Assim, em 10 de dezembro, foi assinado um acordo aditivo entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban que impede o trabalho bancário aos sábados; garante a jornada da categoria bancária – 6 horas, de segunda a sexta –; mantém a cláusula 11 da CCT, que prevê a gratificação de função de 55%; determina que a PLR continue sendo negociada pelos sindicatos da categoria; impede os bancos de contratarem trabalhadores ganhando menos que o piso da categoria; e mantém todas as cláusulas da CCT. Sua vigência é até 31 de dezembro de 2020.

Capitalização não passou

A luta das centrais sindicais junto com trabalhadores e parlamentares da oposição conseguiu barrar algumas medidas da proposta original da reforma da Previdência, que seriam extremamente prejudiciais à população, dentre eles a implantação do sistema de capitalização, pelo qual só iria conseguir se aposentar quem ganhasse o suficiente para poupar durante a vida de trabalho.

Defesa dos bancos públicos

Ao longo de 2019, o Sindicato foi às ruas em defesa das estatais e dos bancos públicos. Foi lançada a Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Soberania Nacional, a qual o Sindicato integra. Dentro dessa luta conseguimos importantes vitórias, como a reeleição da bancária Rita Serrano para o Conselho de Administração da Caixa, onde continuará defendendo os direitos dos empregados e o caráter público e social do banco. Também conquistamos a vitória do “sim” da Cassi, que possibilitará a continuidade da caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil.

Impedimos outra tentativa de trabalho aos sábados

Antes de enfrentar a MP 905, o Sindicato travou outra batalha para impedir o trabalho bancário aos finais de semana: a MP 881, de abril, revogava a lei 4.178/62, que impede abertura de agências aos sábados, e ainda permitia o trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias profissionais. Mas a luta do movimento sindical e de parlamentares da oposição impediu esse ataque aos trabalhadores, e o Senado recuou destes pontos nocivos.

Censo da Diversidade

Na Campanha 2018, os trabalhadores também conquistaram a realização de um novo Censo da Diversidade Bancária, para traçar um perfil da categoria por raça, gênero, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência). O questionário ficou disponível até final de novembro. Agora os dados estão sendo analisados e serão divulgados em 2020.

O Censo é importante porque com ele conseguimos mapear a categoria para implementar ações visando a igualdade de oportunidades nos bancos.

Aumento real em 2019

A Campanha de 2018 foi vitoriosa mesmo em conjuntura adversa resultante da reforma trabalhista. A categoria bancária, organizada em seus sindicatos, conseguiu fechar um acordo de dois anos que manteve todos os direitos da CCT. Em 2019, o reajuste conquistado para salários e demais verbas (como PLR, VA e VR) foi de 4,31% (INPC mais aumento real de 1%). Além disso, avançou em novas conquistas como o parcelamento do adiantamento das férias e a realização de novo censo da diversidade (leia mais ao lado), para avançar na promoção da igualdade de oportunidades nos bancos para mulheres, negros e PCDs.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça proíbe BB de retirar comissão de bancários com pelo menos 10 anos de função

Publicado em: 04/12/2019


Bancários do Banco do Brasil que em 28 de janeiro de 2013 tinham 10 anos ou mais de exercício de função e sofreram redução ou retirada da gratificação têm direito a receber as diferenças de remuneração – tenham ou não “optado” pelo Plano de Funções. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O plano de funções de 2013 impôs redução na gratificação para quem fizesse “opção” pelas novas FG. Aqueles que não “optassem” seriam rebaixados a posto efetivo. À época, o Sindicato entrou com ação coletiva em favor dos bancários que tivessem 10 anos de comissionamento, para que não fossem retiradas ou reduzidas as comissões, por existir direito à incorporação, independentemente de opção pelas novas funções.

À época, a 16ª Vara do Trabalho negou a liminar requerida pelo Sindicato e depois, no mérito, julgou improcedente o pedido. Contudo, o TRT deu provimento ao recurso do Sindicato, reformando a sentença.

O TRT condenou o BB a se abster de retirar ou reduzir a gratificação de todos os empregados com 10 anos ou mais de comissão, independentemente de que tenham optado ou não pelo novo plano de funções a partir de 28/01/2013.

O banco interpôs inúmeros recursos, retardando tanto quanto possível o trânsito em julgado da decisão, o que somente veio a ocorrer em 29/11/2019, permitindo que agora se inicie a execução.

Execução

Essa execução deve ser feita em lotes de dois empregados, conforme determinado pelo tribunal, para que sejam pagas as diferenças remuneratórias devidas desde 28/01/2013, até o momento em que o banco restabelecer a remuneração.

Para o restabelecimento da remuneração dos bancários que contavam 10 anos de função em 28/01/2013, o Sindicato peticionou ao Juízo da Execução, para que determine ao BB o imediato cumprimento da chamada “obrigação de fazer”.

Logo que implantada em folha de pagamento a remuneração correta dos substituídos, estão definidos os marcos inicial e final das diferenças, possibilitando os cálculos, execução e recebimento.

“Os bancários beneficiários desta decisão devem agendar atendimento no Sindicato a partir de 10/01/2020 e comparecer munidos do histórico funcional e dos contracheques de dezembro de 2012 em diante, a fim de comprovar o implemento dos 10 anos, para dar início à cobrança das diferenças”, explica a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Negociações avançam e bancários não trabalharão aos sábados

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O Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas nesta terça-feira 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O Comando garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os sindicatos.

O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical, como é hoje.

O Comando apresentou uma proposta de aditivo à CCT que garante os direitos, a jornada e impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram a manutenção do que diz a MP, contrariando o que está na convenção da categoria. O Comando, por sua vez, deixou claro que não poderia fazer um acordo deste, pois seria reabrir as negociações de termos já negociados e definidos em Acordo.

“A Fenaban insistia em alterações que reduziam direitos e alteravam o que tínhamos definido em nossa CCT. Aceitar estas alterações seria o mesmo que aceitar a implantação da MP. Isso não seria possível”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional.

A negociação se prolongou durante todo o dia e houve várias pausas para que as partes discutissem entre si as propostas e contrapropostas que eram apresentadas.

“Aceitar as mudanças seria desconsiderar o valor de nossa mesa de negociações. Negociamos uma Convenção Coletiva e os bancos vão no governo e pedem uma medida provisória? Deve haver respeito à mesa de negociação por ambos os lados”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando. “O que queremos é manter o que firmamos em nosso acordo de dois anos”, completou.

Suspensão dos efeitos da MP

Ao final do dia, as negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, garantindo a jornada e a negociação da PLR apenas pelos sindicatos, mas devido ao avançado da hora, as negociações continuarão nos próximos dias, restando alguns detalhes sobre a vigência. Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos.

“Tudo isso só foi possível por conta da unidade da categoria. Fizemos toda uma mobilização, e os trabalhadores atenderam ao chamado de imediato. Episódios como estes ressaltam a importância do Sindicato. A organização dos trabalhadores que está sob constante ataque deste governo justamente por conta de nossa capacidade de barrar retrocessos”, afirmou Ivone. “Apesar de a categoria bancária estar conseguindo barrar os efeitos desta MP, a nossa luta continua até sua derrubada, pois há outros pontos, como a taxação do seguro-desemprego, que podem porventura afetar a vida dos trabalhadores bancários”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários de Teresina protestam contra transferência obrigatória adotada pelo BB

Publicado em: 06/11/2019


Os bancários de Teresina (PI) se manifestaram nesta terça-feira (5) para dizer “basta” à postura do Banco do Brasil que, de forma arbitrária, está transferindo funcionários para longe de seus lares e convívio familiar. Trata-se da remoção compulsória, que está tirando o sono de vários bancários que têm 30 e até 35 anos de banco.

A mobilização, realizada em frente à Superintendência do BB em Teresina, foi uma iniciativa do Sindicato dos Bancários do Piauí como forma de alertar à população sobre o que está acontecendo e dar visibilidade ao Ministério Público do Trabalho sobre este assunto tão delicado.

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O vice-presidente do sindicato, Gilberto Machado, fez questão de esclarecer aos clientes sobre o motivo da manifestação na porta do banco. “Isso tem causado o adoecimento de muitos bancários que têm família, casa própria ou alugada, e se são obrigados a se mudarem para 100 e até 200 quilômetros de distância por determinação do banco”, lamentou.

O sindicalista ressaltou que este tipo de atitude mostra que a empresa não respeita e tampouco ouve o funcionário para saber se ele quer ser transferido. “A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma organização poderosa contra os trabalhadores e clientes dos bancos. Por isso, estamos aqui para dar um basta de dizer não à atitude do BB”, acrescentou Gilberto, defendendo que os funcionários permaneçam nas agências onde trabalham.

Já o diretor financeiro do sindicato-PI, Arimatéa Passos, disse estar solidário com os bancários que estão sendo removidos de forma arbitrária pelo BB. “Não se justifica essa postura de um banco que vem tendo lucros absurdos. O banco tem que ser voltado para o povo que o sustenta, tendo que respeitar seus empregados”, disse.

Arimatéa ponderou, ainda, que as agências bancárias estão lotadas de clientes que, por sua vez, merecem um atendimento digno, sem ter que esperar por horas em uma fila. “Não se admite a remoção compulsória desse jeito. Isso é um desrespeito ao trabalhador e certamente vai refletir no atendimento. Nós condenamos essa prática e vamos até as últimas consequências para manter os funcionários em seus locais de trabalho”, disse.

Em seu discurso, Arimatéa afirmou que esse é momento de lutar e dizer não. “Estamos provocando a direção do banco para que ela reveja essa postura de remover os funcionários compulsoriamente, pois mostra insensibilidade do banco com seus funcionários”, finalizou.

Fonte: SEEBF-PI

Dirigentes bancários no RS e MA cobram cumprimento de acordo do BB

Publicado em: 23/10/2019


Colegas que optaram por manter-se no lugar em que estão e que não querem saber de remoção começam a ser tratados como “excesso” pelo Banco do Brasil no Rio Grande do Sul. Sem cumprir acordos nas mesas de negociação permanentes o Banco do Brasil impõe transferências compulsórias para bancários que ficam longe de seus atuais de trabalho e alteram a vida das pessoas para muito pior.

Andar mais de 30 quilômetros para trabalhar. Enfrentar engarrafamentos. E aqueles que não quiseram aderir ao PAQ, estão sendo perseguidos por descomissionamentos e ameaças. É o caso de cerca de 50 bancários no Estado. Foi por causa desses colegas que dirigentes sindicais se encontraram com a gestora da Gepes Porto Alegre, Nádia Brugnara Soares, na quinta-feira, 17 de outubro.

Participaram da reunião representantes dos sindicatos do Paranhana, Guaporé, Rio Grande, Frederico Westphalen, da Fetrafi/RS e do SindBancários de Porto Alegre. Foi solicitada atenção especial aos casos de colegas que não aderiram à remoção.

Os representantes dos trabalhadores relataram casos de falta de vagas na própria cidade em que o bancário atua. “Não há vagas nem mesmo em cidades limítrofes, causando sérias complicações para os funcionários, com respeito à organização de suas vidas familiares e financeira”, explicou a diretora do SindBancários e funcionária do BB, Bianca Garbelini.

Durante a reunião, os dirigentes obtiveram alguns compromissos. “Tiramos da reunião o compromisso da Gepes de acompanhar os casos apresentados. Os Sindicatos do Interior, a Federação e o SindBancários estão acompanhando. Também tivemos a garantia de que haverá novas reuniões para tratar dos bancários ainda sob risco de remoção compulsória”, acrescentou a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres.

Os dirigentes sindicais alertam os funcionários do Banco do Brasil a procurar seus sindicatos no Interior e na Capital, além da Federação, com suas demandas e preocupações. Os casos relatados serão levados a Gepes e acompanhados.

Descumprimento de acordo

Vale lembrar que o BB descumpre acordo estabelecido em mesa de negociação. O PAQ previa remoções, conforme representantes da direção do Banco do Brasil nas mesas de negociação permanente, para localidades distantes até 30 quilômetros do local de origem, a municípios limítrofes ou para a Região Metropolitana.

Outra promessa era transferência para locais em que houvesse linhas diretas de transporte coletivo intermunicipal. Os trabalhadores também seriam consultados, e os casos de transferências que apresentassem dificuldades para o trabalhador seriam tratados pontualmente. Nada disso vem acontecendo como combinado.

Cobrança também no Maranhão

O Sindicato dos Bancários no Maranhão (SEEB-MA) também cobra o fim das transferências forçadas que estão sendo realizadas pelo Banco do Brasil, no interior do Maranhão. Para o diretor do SEEB-MA e bancário do BB, Dielson Rodrigues, essa prática abusiva tem provocado graves prejuízos para a vida e para a carreira dos funcionários. Questionado pelo SEEB-MA, o BB diz que o objetivo das transferências é preencher vagas em aberto em unidades de difícil acesso mediante incentivo financeiro.

No entanto, por diversas vezes, o Sindicato já afirmou que essa medida não resolverá o problema da falta de funcionários, que foi agravado nos últimos anos pelos planos de demissão voluntária e aposentadorias. “A única forma de resolver esse déficit é a realização de novos concursos públicos e a contratação de mais bancários” – afirmou Dielson.

O diretor criticou, ainda, o fato dos funcionários serem transferidos de agências que possuem poucos bancários para outras que possuem quase nenhum. “No fim das contas, ambas as agências ficam com o quadro escasso, sobrecarregando os bancários e precarizando o atendimento à população” – explicou.

Fonte: SindBancários com Sindicato dos Bancários do Maranhão

Bancários do BB no Espírito Santo definem propostas em defesa da Cassi

Publicado em: 13/09/2019


Bancários e bancárias do Banco do Brasil no Estado do Espírito Santo participaram na noite desta quinta-feira, 12, da plenária sobre o custeio e sustentabilidade da Cassi. Durante o encontro, os bancários elegeram os delegados capixabas para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, que ocorrerá no dia 28 de setembro, em São Paulo, e definiram as principais propostas que serão defendidas pelos bancários capixabas para sanar os problemas financeiros da caixa de assistência.

A manutenção da solidariedade e da proporção de 40/60 para o custeio da Cassi estão entre as principais alternativas apresentadas pelos bancários capixabas. “Vamos defender a garantia dos nossos direitos, a solidariedade, o direito a ter um plano de saúde para a vida toda, mantendo a nossa dignidade. Também vamos lutar para que a Cassi continue ampliando o programa de atenção primária à saúde. É importante que os bancários estejam atentos a todos os informativos, participem da mobilização, dos eventos que serão realizados e usem a camisa. Quem tiver dúvidas, pode procurar os diretores do Sindibancários/ES ou o Conselho de Usuários. O momento é de união, resistência e mobilização em defesa da Cassi. Precisamos nos sentir parte da nossa caixa de assistência, que é uma conquista nossa”, enfatiza a diretora do Sindibanários/ES, Goretti Barone.

A plenária contou com a participação do coordenador geral do Sindibancários/ES, Jonas Freire. Bancário do Banestes, ele foi convidado para falar sobre a situação da Banescaixa, que passou pelo desmonte bem similar ao que o BB quer impor à Cassi.

“Os bancários do Banestes tinham um plano similar à Cassi, com pagamento por percentual. Em 2009, com o argumento de que o plano apresentaria déficit, o banco acabou com a solidariedade e passamos a contribuir por dependente. O resultado desse desmonte foi que, após dez anos, o plano consumiu toda reserva que tinha e hoje apresenta déficit. Os mais prejudicados foram os aposentados, que perderam o direito à contribuição do banco e hoje pagam um valor altíssimo, similar a um plano de mercado. Além disso, enfrentamos agora uma redução drástica da rede de médicos e hospitais credenciados, que vem prejudicando todos os associados”, enfatiza Freire.

Sexta é dia de defender a Cassi!

Os bancários também aprovaram um dia de luta permanente em defesa da Cassi. Toda sexta-feira, bancários e bancários do BB devem vestir a camisa “A Cassi é nossa”, que está sendo distribuída pelo Sindibancários/ES. Quem ainda não tem, pode entrar em contato com o Sindicato para solicitar a sua.

Confira as propostas defendidas pelos bancários capixabas:

  • É primordial manter o princípio da solidariedade na Cassi, definido desde sua criação em 1944;
  • Somos contrários a qualquer alteração estatutária;
  • Que qualquer alteração de custeio seja feita via memorando de entendimento;
  • Concordando com a elevação da nossa contribuição no percentual necessário para a cobertura do custeio, mantendo a proporção 40/60;
  • Garantir a ampliação da Estratégia Saúde da Família, buscando sua implementação em todo o país;
  • Somos contrários ao aumento de coparticipação para fins arrecadatórios, uma vez que a mesma só pode ser usada para fins educacionais e de controle;
  • Realizar um seminário nacional para discutir a sustentabilidade da Cassi, com participação das entidades do funcionalismo e do movimento sindical.

Delegados eleitos para o Encontro Nacional de Saúde:

  • Goretti Barone
  • Mônica Ferreira de Almeida
  • José Carlos Noronha Camargo
  • Thiago Duda

Cassi fechada para debate

Na última terça-feira, 10, empregados da ativa, aposentados, representantes da associação de aposentados e diretores do Sindibancários/ES participaram de uma reunião com o presidente da Cassi, Dênis Corrêa, e a diretora de Administração e Finanças, Ana Cristina Garcia. Durante o encontro, que foi realizado no auditório da Superintendência do banco, os gestores da Cassi apresentaram os resultados dos últimos meses e as medidas emergenciais adotadas para manter o equilíbrio das contas. No entanto, os associados não puderam questionar ou debater a situação da Cassi.

“Foi importante a vinda do presidente e da diretora de Administração. No entanto, foi um espaço apenas para informação, onde os associados sequer puderam debater questões pertinentes sobre o plano. É preciso que a Cassi mantenha um canal aberto de diálogo. Não basta fazer insinuações ou instalar o terror sobre o fim da Cassi. É preciso ouvir e dialogar com os usuários sobre outras propostas a respeito da sustentabilidade da nossa caixa de assistência, afinal somos donos e não apenas usuários”, criticou Goretti.

Ataques à Cassi

O Plano de Associados da Cassi apresenta um déficit estrutural, e o banco vem pressionando a categoria para alterar o estatuto da Cassi, com mudanças que seriam prejudiciais aos trabalhadores. A proposta do banco, já rejeitada pelos associados, pretendia quebrar o princípio da solidariedade e a paridade entre ativos e aposentados, transformando a Cassi em um plano similar aos de mercado.

Em junho, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas. Os associados passam a ter que pagar 50% do valor de consultas de emergência, ou não, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e 30% dos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Os aumentos da coparticipação estavam condicionados ao aporte de recursos pelo BB na Cassi. Mas, até o momento o banco não se manifestou. Por isso, o não houve o reajuste.

Desde julho, a Cassi está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que nomeou uma interventora ligada ao mercado de saúde privada.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Bancários reivindicam mudanças nas Centrais de Relacionamento do BB

Publicado em: 05/09/2019


A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniu nesta quarta-feira (4), em Curitiba, com representantes do Banco do Brasil para tratar de questões específicas dos funcionários das Centrais de Relacionamento do banco (CRBB).

“Houve uma mudança do perfil de trabalho realizado nas centrais. Elas deixaram de apenas atender a demanda e passaram a realizar consultoria sobre os produtos do banco. Por isso, tivemos que fazer o levantamento dos principais problemas enfrentados pelos trabalhadores. Hoje apresentamos esses problemas para o banco. Foi uma mesa de negociação que iniciamos esse debate, que não se encerra agora”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

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Fukunaga explicou que, com a mudança de perfil de atendimento para relacionamento da central, os funcionários passaram a ter metas a cumprir. Estas, assim como acontece com os demais funcionários, também são mensuradas pelo “Conexão”, a ferramenta de controle de metas do banco.

Segundo o coordenador da CEBB foram apresentadas uma série de pontos que podem ser agrupados entre questões de gestão, de pessoal e de valorização (veja abaixo relação de pontos levantados).

O banco acolheu as questões levantadas e ficou de analisar cada ponto. Uma ação imediata foi uma visita conjunta entre sindicato e a Gerências Regionais de Gestão de Pessoas (Gepes) na CRBB, para tratar de possíveis soluções de treinamento, cursos e como condições de trabalho.

“Temos um encaminhamento do assunto e agora os funcionários da CRBB terão uma atenção maior do banco. Todos nós esperamos que as reivindicações sejam atendidas para que haja melhorias nas condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores. Vamos esperar a resposta do banco”, disse Ana Paula Busato, dirigente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e da CEBB.

Gestão de pessoas

Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores também foram informados que haverá mudanças nas Gepes, que passarão a produzir soluções para as dependências. Dentro da nova estrutura, haverá um segmento responsável pela CRBB, que poderá verificar todas as questões apresentadas pelos funcionários e será responsável por tratar desse assunto com os representantes dos trabalhadores.

Questões apresentadas

  • Sobrecarga do atendimento nas CRBBs pela fata de funcionários;
  • cargos vagos não são repostos por falta de concursos para contratação de novos funcionários;
  • funcionários sentem-se pouco reconhecidos, ainda que sejam bem qualificados com cursos, graduação, pós-graduação e certificações;
  • diferença entre cobrança em relação a metas e disponibilidade para atendimento, de acordo com a tipificação de atendimento;
  • falta de clareza nas metas e cobrança excessiva;
  • falta de clareza nos critérios para pagamento do PDG;
  • falta de plano de carreira na CRBB e perspectiva profissional (Plano de Cargos e Salários);
  • falta programa de capacitação dos funcionários para o atendimento de determinados “skills” (produtos de investimento/captação, ações etc.), embora possam ter certificação (CPA20/CEA) para esse tipo de atendimento;
  • sobrecarga de ligações para o atendimento do ATA das agências, e demais atendimentos, devido à falta de funcionários e ligações sem pausas adequadas;
  • valorização dos atendentes/consultores, com valor de referência (VR) compatível com as metas de negócios e seja atrativo para o encarreiramento no BB.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários se opõem à abertura de agências aos sábados

Publicado em: 28/08/2019


Propagandeada como necessária para a criação de empregos e a desburocratização dos serviços, a Medida Provisória (MP) 881, também chamada de MP da Liberdade Econômica, é mais uma “minirreforma trabalhista”, na avaliação de dirigentes sindicais bancários. Aprovada pelo Senado na semana passada, a MP autoriza, entre outros pontos, a abertura de agências bancárias aos sábados. E isso, afirmam representantes da categoria, fere direitos garantidos na convenção coletiva dos trabalhadores e a lei. A reportagem é da Rede Brasil Atual.

Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, Ivone Silva, avalia que a MP é também contraditória. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, a presidenta destaca o artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permite jornadas de seis horas diárias aos trabalhadores bancários. Dessa forma, mesmo que a Lei 4.178/62, sobre o funcionamento dos bancos, tenha sido revogada pela MP 881, a CLT proíbe a abertura das agências aos sábados.

“Tem uma contradição, porque eles revogaram uma lei, mas a gente tem o artigo da CLT que ainda proíbe, e essa vai ser nossa grande discussão com os bancos, porque nós já dissemos que somos contrários à abertura das agências aos sábados”, ressalta Ivone.

Além de exploração, Ivone acrescenta que a medida piora as condições de trabalho. A presidenta pondera que as novas tecnologias deveriam servir para ajudar, mas, na verdade, elas estão sobrecarregando ainda mais o dia a dia dos trabalhadores, ao invés de otimizar a jornada. “Agora eles falam que o problema é que temos muita burocracia, que devemos tirá-la. E vem novamente um projeto que era para desregulamentar e tornar mais fácil o que eles falam de liberdade econômica. Colocam questões que já foram discutidas e retiradas da reforma trabalhista e piora as leis para os trabalhadores”, contesta.

Na votação da MP 881 no Senado, apesar das polêmicas, os parlamentares retiraram o ponto que previa o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados. No entanto, conservaram partes do texto enviado pelo governo Jair Bolsonaro, como o fim da necessidade de licenças e alvarás para negócios de baixo risco, a proibição do abuso regulatório, como a criação de regras para a reserva de mercado ou controle de preço. A MP aguarda agora sanção presidencial.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Deputados apoiam bancários contra fechamento de superintendência do BB em RO

Publicado em: 14/08/2019


Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram, na manhã desta terça-feira, 13/8, à Assembleia Legislativa de Rondônia buscar apoio parlamentar para que a Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia não seja fechada, conforme foi anunciado pela direção nacional do banco em mais um processo de reestruturação que causará forte impacto na presença da instituição bancária em Rondônia.

SIND cópia

O presidente da ALE-RO, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB – Alvorada do Oeste), recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato, José Pinheiro, a secretária geral Ivone Colombo e o presidente da FETEC-Centro Norte, Cleiton dos Santos, e prometeu que ainda nesta terça-feira a presidência vai fazer indicação oficial sobre o assunto à Presidência da República, à presidência nacional do BB e ao Ministério da Economia, exigindo que o processo de reestruturação não acarrete no fechamento da Super BB de Rondônia que, por sua vez, seria ‘absorvida’ pela Superintendência de Manaus (Amazonas).

Os sindicalistas alertam que com o fechamento, todos os funcionários da Super BB em Rondônia vão ficar sem cargos, e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências em outros municípios ou outros estados. Um prejuízo enorme para os trabalhadores, já que além de promover um impacto – sem aviso prévio – na vida desses trabalhadores – e de suas famílias – aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, pois em Rondônia não encontrarão lotação.

O prejuízo ao Estado será imenso. Além do fechamento da superintendência de Rondônia, inúmeras agências estão sendo sumariamente “redimensionadas” para baixo, reduzindo o nível para simples postos de atendimentos (PA), o que causa a imediata redução do número de funcionários que atendem ao público. Um exemplo é o da agência do banco na Av. Mamoré em Porto Velho, que foi reduzida para posto de atendimento. Com isso, as constantes e imensas filas irão aumentar significativamente.

Para o SEEB-RO a postura do Banco do Brasil é irresponsável e desrespeitosa com o povo rondoniense, pois, considerando se tratar de um banco público, tais mudanças tão drásticas teriam que ser comunicados com antecedência às autoridades e à sociedade. Mais do que isso, teriam que ser demonstrados os impactos em relação às condições de atendimento à população e os prováveis prejuízos quanto aos financiamentos, principalmente, da atividade produtiva no Estado.

O SEEB-RO também tem intensificado sua campanha em busca de apoio pelo não fechamento da Super BB Rondônia junto aos parlamentares da bancada federal de Rondônia.

Fonte: Tudo Rondônia

Mais de 70% dos bancários consideram importante defender os bancos públicos

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A defesa dos bancos públicos é classificada como muito importante para 72% dos bancários e como importante para 17%. Foi o que apontou a Consulta Nacional dos Bancários, realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a categoria. A pesquisa indica ainda que 76% dos trabalhadores se posicionaram contra a Reforma da Previdência e 82% acreditam que as mudanças farão a desigualdade social no Brasil aumentar.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Jair Pedro Ferreira, a categoria bancária reconhece a relevância dos bancos públicos no desenvolvimento econômico e social do país e de que os trabalhadores dessas instituições contribuem para o fortalecimento da luta da categoria bancária por melhores condições de trabalho.

“Estão fechando postos de trabalho e agências. Sem os bancos públicos não vamos ter emprego. Querem tirar o FGTS da Caixa e levar para os fundos de mercado, e quem vai perder são todos os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente da Fenae durante a abertura da Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida no dia 2 de agosto.

Os principais resultados da Consulta Nacional dos Bancários foram apresentados na manhã deste domingo (4), no início dos trabalhados do último dia da 21º Conferência Nacional dos Bancários. “A consulta dos bancários é importante para orientar o nosso trabalho de base, fundamental na luta em defesa das nossas principais bandeiras. Com esses dados, sabemos quais os assuntos e quais abordagem devemos ter no dialogo cotidiano com os bancários”, afirmou Gustavo Tabatinga, secretário-geral da Contraf-CUT.

A pesquisa, realizada na base das 10 federações representadas pelo Comando Nacional dos Bancários, do início de abril ao final de maio, mostra que 79% discorda com a alteração que o governo propõe na Previdência Social, que, além de instituir a idade mínima, aumenta o tempo mínimo de contribuição para 20 anos e exige 40 anos de contribuição para receber o benefício integral. Outros 6% não souberam opinar.

“Essa consulta demonstrou mais do que a insatisfação dos bancários com a reforma da Previdência, mostrou que os bancários dominam o tema e estão prontos e mobilizados para a luta”, garantiu Tabatinga.

O número é ainda maior quando o questionamento é sobre a redução dos valores dos benefícios para idosos pobres, 88% discordam e 6% não sabem opinar. Sobre a extinção do regime solidário e a implementação do regime de capitalização individual como modelo básico para a Previdência, 69% da categoria discordam e 16% não sabem opinar.

A maioria da categoria, 78%, também é contra o aumento da idade mínima e o tempo de contribuição para que as mulheres se aposentem.

Metas

Quando o tema da pergunta é a pressão pelo cumprimento de metas que leva muitos bancários ao adoecimento e, consequentemente, a fazer uso de medicação controlada, 54% dos que responderam conhecem alguém que já fez uso de medicação e 32% revelaram que já usaram.

Fonte: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Bancários reafirmam defesa da soberania nacional em encontro

Publicado em: 08/08/2019


Reforçar a luta contra a reforma da Previdência, que vai dificultar e reduzir a aposentadoria de milhões de brasileiros; defender os bancos públicos e demais estatais; defender a soberania nacional, ameaçada pela politica entreguista do atual governo; e manter a unidade nacional da cateforia bancária, da qual é fruto uma CCT válida em todo o país, para trabalhadores de bancos privados e públicos. Estas foram algumas das resoluções aprovadas pelos 604 delegados e delegadas da 21ªConferência Nacional dos Bancários, que iniciou na noite de sexta-feira 2 e encerrou-se neste domingo 4, na Quadra dos Bancários, na capital paulista.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários e anfitriã do evento, Ivone Silva (foto ao lado), lembrou do acerto que foi fechar, em 2018, um acordo de dois anos. “O acordo válido para 2018 e 2019, garantiu nossos direitos e nossa CCT num período de fortes ataques aos trabalhadores, que vêm desde o governo Temer, com a aprovação da reforma trabalhista, e foi intensificado neste governo de Bolsonaro. Esse acordo nos garantiu aumento real ano passado e já prevê aumento real de 1% este ano. Isso nos permitediscutir estratégias de mobilização e resistência este ano, e nos prepararmos para a próxima campanha em 2020. E foi isso que fizemos nessa conferência”, destaca.

Nos três dias da conferência, os bancários receberam especialistas e liderenças políticas em mesas que debateram conjuntura, soberania nacional, trabalho bancário e reforma da Previdência. Dessas discussões foram formuladas as resoluçoes finais e moções.

Contra a reforma da Previdência

Para a categoria, a PEC 6/2019 é o principal projeto de destruição do governo Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Ela é anunciada pelo governo como a única possibilidade de reativar a economia e gerar emprego, mas isso é uma mentira. A resolução aprovada na conferência destaca que, se aprovada, a reforma da Previdência vai impedir o acesso à aposentadoria de milhões de brasileiros, principalmente os de mais baixa renda. Vai aumentar a miséria, e a renda disponível para idosos, reduzindo o consumo e desacelerando ainda mais a economia.

Os bancários lembram que o principal objetivo do governo, que é a capitalização do sistema (cada trabalhador pouparia para sua própria aposentadoria), acabando com o sistema de proteção público e solidário, e retirar as regras da previdência da Constituição, tornando assim mais fácil alterá-las por leis complementares, ainda persiste, apesar de ter sido adiado. “A parte mais cruel da reforma foi impedida pela pressão da sociedade organizada e do movimento sindical (…). Mas grande parte da proposta de Guedes/Bolsonaro, no entanto, foi aprovada. Foi aprovada idade mínima, alteradas as regras para cálculo de benefício, aumentado o tempo mínimo de contribuição para homens, dificultado o acesso à aposentadoria para rurais e pessoas com invalidez e deficiência. É o maior ataque aos direitos sociais desde o fim da ditadura”, diz o texto da resolução, que reafirma a necessidade de mobilização e pressão do movimento sindical para barrar sua aprovação em segundo turno na Câmara, prevista para início deste mês, e para impedir sua aprovação no Senado.

Defesa dos bancos públicos e da soberania nacional

O fortalecimento da luta em defesa das empresas e dos bancos públicos foi reafirmado pelos participantes da conferência. Foi lembrado que o governo Bolsonaro se prepara para fatiar e vender partes da Caixa Econômica Federal e está desmontando, além da Caixa, oBanco do Brasil e oBNDES. A resolução destaca que os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do país e para implantação de projetos sociais que resultam em distribuição de renda e têm o potencial de aquecer o mercado interno, fundamental para a economia brasileira.

A defesa da soberania nacional e a luta contra a venda de empresas públicas fundamemtais para o futuro do país como a Petrobras e o sistema Eletrobras, que estão sendo entregues ao capital internacional pelo governo Bolsornaro, também foram destacadas na resolução. “O governo está reduzindo a pó setores estratégicos da economia”, diz o texto.

Defesa da unidade nacional dos bancários

A resolução destaca que os bancários estão entre as poucas categorias que contam com um processo de negociação nacional e com uma mesa única de negociações com o setor patronal, que reúne bancos públicos e privados, e reafirma a defesa dessa unidade, conquistada em 1992 e da qual resultaram tantos avanços em direitos e uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida em todo o país, para bancários de qualquer instituição financeira.

O texto ressalta os ataques sofridos pelos trabalhadores no governo Temer e hoje no governdo Bolsonaro, vindos também pelo Poder Legislativo, como a MP 881/19. E indica a mesa única de negociação e o Comando Nacional dos Bancários, como fundamentais para fazer frente a esses ataques. “Desta forma, as delegadas e os delegados credenciados à 21ª Conferência Nacional dos Bancários reafirmam a relevância política e estratégica da condução coletiva dos debates nacionais para a defesa dos trabalhadores, dos bancos públicos, dos direitos e da democracia articulados pelo Comando Nacional dos Bancários, resguardadas a autonomia das entidades conforme seus estatutos e deliberações das bases.”

Contra a MP 881

A Medida Provisória 881, de 2019, foi alterada pelo Congresso e se tornou uma nova reforma trabalhista. Ela ameaça os direitos de várias categprias e, no caso dos bancários, ameaça sua jornada, uma vez que propõe a revogação de lei que impede o funcionamento de bancos aos finais de semana.

Calendário de luta

A conferência também aprovou calendário de luta que inclui a participação nos atos chamados pelas centrais sindiciais: 13 de agosto – Dia de Luta em Defesa da Educação. E ainda: 4 de setembro – Dia Nacional de Luta da categoria bancária em defesa dos bancos públicos, dos empregos e dos direitos; 7 de outubro – Dia de luta em defesa da moradia. Também foram incorporadas no calendário da conferência nacional, os calendários de luta aprovados nos congressos dos bancos públicos. Veja abaixo:

Banco do Brasil

9 de agosto – Dia Nacional de Luta contra a reestruturação
22 de agosto – Dia de Luta pela Cassi
Setembro – Plenária e atividades em locais de trabalho em defesa da Cassi
Encontro Nacional sobre a Cassi
Abaixo-assinado contra a cobrança de 1/24 avos acumulado e aumento da coparticipação na Cassi

Caixa

Campanha Nacional de defesa do Saúde Caixa para todos
Conversar com os parlamentares defendendo a aprovação do PDC 956/2008 da deputada Érica Kokay, que susta a resolução 23 da CGPAR
14 de agosto – Atos pelo Saúde Caixa
4 de setembro – Atividades contra a reestruturação e em defesa do Saúde Caixa
Campanha contra o fechamento de unidades envolvendo a população das agências afetadas
Audiência Pública em todos os estados e municípios em defesa dos bancos públicos
7 de outubro – Apoiar a luta pela moradia
Aproveitar o público que está indo às agências da Caixa para sacar o FGTS e fazer campanhas em defesa dos bancos públicos e do FGTS.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB de Picos devem ser transferidos para Estados do Norte

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Nas últimas semanas o temor tomou conta dos bancários que trabalham nas agências do Banco do Brasil da Praça Felix Pacheco, no Centro de Picos, e São Benedito, no bairro Cata-vento.

O motivo do alarme é o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que tem por objetivo transferir funcionários de agências onde na avaliação do banco existe um excedente no número de funcionários, em especial de escriturários.

De acordo com o Diretor Regional do Sindicato dos Bancários, Antônio Libório, a medida deve atingir pelo menos 14 bancários das duas agências do Banco do Brasil no município picoense.

O sindicalista frisou que caso as transferências sejam confirmadas os funcionários deverão ser deslocados para Estados do Norte do país.

“Vamos ter mais vagas em outros Estados como Maranhão, Pará, Amazonas e você sair hoje com sua família, já estruturado aqui, com o salário que um escriturário recebe aqui, em torno de R$ 2 ou R$ 3 mil reais, você ser deslocado para outro Estado dificilmente você vai conseguir sobrevier”, lamentou em entrevista a TV Picos.

Antônio Libório destacou que embora o Banco do Brasil alegue que todas as agências no Estado do Piauí tenham excedentes de funcionários, na prática o que se vê não é isso.

“A realidade não é essa, as agências estão tudo lotadas e a gente sem puder atender bem a população porque fica difícil pelo quadro de funcionários que nós temos”, explicou.

Para o sindicalista, caso as 14 transferências sejam mesmo efetuadas haverá uma piora tanto para os funcionários como para a própria população que procura atendimento das agências do BB em Picos.

“Eu estive em São Paulo, na semana passada, no nosso 21º Encontro onde nós discutimos como podemos fazer para reverter ou pelo menos amenizar o sofrimento não só dos bancários, mas toda a população, a gente já está com esse problema nas Agências de Jaicós, Santa Cruz, Francisco Santos, que são agências sem numerário onde as pessoas de lá tem de se deslocar para Picos para resolver alguma coisa e a gente pede até a população, aos políticos, que se movimentem, faça alguma coisa também e se juntem a nós para a gente poder fazer a defesa dos bancos e das empresas públicas”, pontuou Libório.

Caso não aceitem a proposta do Banco do Brasil os funcionários poderão ser demitidos.

Fonte: Portal O Povo

Funcionários defendem BB e Cassi em conferência de Bancários no NE

Publicado em: 06/06/2019


A defesa dos bancos públicos e da Cassi foram os principais eixos discutidos no encontro dos funcionários do Banco do Brasil na 21ª Conferência Interestadual dos Bancários da Bahia e Sergipe. Resultado do desmonte, a instituição eliminou 17.913 postos de trabalho, entre setembro de 2012 e março de 2017. Além de ter fechado 808 agências entre dezembro de 2014 e março deste ano.

O encontro aconteceu dentro da programação do 13º Congresso do Sindicato dos Bancários da Bahia, realizado na tarde de sábado (01/06). Os funcionários do BB aprovaram mobilização em defesa da Caixa de Assistência. Embora a proposta estatutária da Cassi tenha obtido a maioria dos votos, não atingiu a quantidade necessária para a mudança do estatuto, que é de 2/3.

Para o diretor Jurídico do Sindicato da Bahia, Fábio Lédo, independentemente do resultado da eleição anterior, “agora é hora de todos se mobilizarem para pressionar o banco a reabrir as negociações com as entidades representativas a fim de construir uma proposta que atenda aos interesses dos funcionários”.

Inclusive, com foco na reabertura das negociações sobre a Caixa de Assistência, também foi aprovada a participação dos funcionários do BB na greve geral do dia 14. Além disso, foram aprovadas campanhas para esclarecer as condições financeiras da Cassi.

A diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto, compareceu ao evento. Na oportunidade, ela prestou esclarecimentos e apresentou panorama geral sobre da entidade. Também foram discutidas as denúncias de coação dos caixas para aderirem ao banco de horas, uma vez que a adesão é facultativa, conforme previso no Acordo Coletivo de Trabalho.

Ainda foram eleitos 11 delegados que vão participar do 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, nos dias 1º e 2 de agosto, em São Paulo. O evento será realizado em conjunto com a Conferência Nacional dos Bancários.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Bancos aumentam lucros e reduzem empregos e salários, revela dados do Caged

Publicado em: 13/03/2019


O setor mais lucrativo da economia brasileira não tem dado um retorno justo à sociedade. Em um cenário de crise, com mais de 12,2 milhões de pessoas desempregadas, o setor bancário, que lucrou mais de R$ 70 bilhões em 2018, criou apenas 6 postos de trabalho em janeiro de 2019. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Em contrapartida, a carteira de clientes cresce aceleradamente. A média por empregado no Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander saltou de 820 em 2017 para 847 no ano passado, aumento 3,3%.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, denuncia, “enquanto os bancos enchem os cofres, o bancário trabalha cada vez mais sobrecarregado e o cliente sofre com as dificuldades no atendimento”.

Os dados mostram ainda que as demissões se concentram nos cargos com salários mais elevados. Já os contratados têm remuneração rebaixada. Para se ter ideia, em janeiro, o salário médio dos admitidos foi de R$ 4.938,00 enquanto o dos demitidos equivalia a R$ 6.318,00. Redução de 22%.

A desigualdade de gênero também persiste e sem justificativa. A média da remuneração das mulheres contratadas foi de R$ 4.428,00. O valor representa 17% a menos do que os homens admitidos, de R$ 5.347,00.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

PDG: BB muda regras do jogo aos “45 do segundo tempo” e revolta bancários

Publicado em: 27/02/2019


O Sindicato recebeu diversas denúncias de que o Banco do Brasil alterou critérios do Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado de última hora e sem comunicação prévia, prejudicando parte dos bancários. De acordo com relatos, na véspera do dia 18 de fevereiro, data do pagamento do PDG, diversos funcionários estavam classificados conforme acompanhamento via extrato, mas não receberam a gratificação porque o banco alterou os critérios na véspera, sem comunicação prévia, impossibilitando os funcionários de adequarem-se as regras da premiação.

“O banco anunciou que pagaria o PDG no dia 18. Eu e todos os gerentes de `carteirão´ e de PAA (posto de atendimento) segundo o regulamento seríamos avaliados pelos números da agência. Com a mudança das regras, o banco entendeu que somos responsáveis pela carteira e, portanto, seríamos avaliados por ela. Conclusão: foi todo mundo desclassificado”, diz um gerente de atendimento.

“Segundo as regras, 30% dos assistentes mais bem pontuados receberiam o PDG. Quem não entrasse nessa pontuação e tivesse cumprido o RIV (Receita Interna de Vendas) receberiam percentuais de acordo com uma tabela e mais uma parte em ações. Pois bem, sou assistente em escritório de negócios e não efetuo vendas, portanto, não recebo nada”, relata um assistente de negócios.

O Sindicato cobra do banco esclarecimentos sobre a forma como foi conduzida a mudança de regras no PDG e, para evitar situações similares no futuro, que critérios sejam definidos com antecedência, de forma objetiva e transparente.

“O banco cria um programa, define critérios, faz propaganda de que todos os funcionários serão contemplados, só que de forma totalmente desrespeitosa muda as regras e grande parte dos que seriam gratificados ficam de fora. Sem contar que, com as constantes reestruturações, funcionários com o mesmo cargo, mas em locais distintos, como agências e escritórios digitais, possuem demandas diferentes. Portanto, as regras não podem ser as mesmas”, critica a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Ana Beatriz Garbelini.”Exigimos do banco respeito com seus funcionários, ainda que não tenham participação nas regras do programa”, acrescenta.

Já o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga, lembra que o atual presidente do BB, Rubens Novaes, chegou a afirmar que o banco teria melhor resultado, com o atual quadro de funcionários, se fosse privatizado.

“Convém lembrar ao presidente Rubens Novaes – que inacreditavelmente conseguiu desvalorizar o excelente resultado do BB em 2018, construído pelos funcionários, afirmando que seria superior caso o banco fosse privado – que os programas próprios de remuneração dos bancos privados são negociados com a representação sindical dos trabalhadores. Diferente do que defende o presidente do BB, o resultado do banco não seria melhor se fosse privado, mas sim se a sua direção respeitasse os trabalhadores que constroem esse resultado”, conclui João.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Descomissionamentos: reunião entre BB e Sindicato dos Bancários de Santos termina em impasse

Publicado em: 13/02/2019


Terminou em impasse a reunião entre o Sindicato dos Bancários de Santos e Região e a superintendente regional do Banco do Brasil (BB), Ana Maria, para cobrar sobre os descomissionamentos de três gerentes na Baixada Santista. O encontro aconteceu na sede do Sindicato, nesta terça-feira, 12, e ficaram claras a intransigência do BB e que o processo de avaliação é injusto.

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Além da superintendente, o banco enviou representantes da Gepes e gerentes gerais das agências Estilo Santos e Embaré. “Quando apontávamos que o atual uso do sistema de avaliação é injusto, nenhum deles apresentava argumentos que indicassem que ele é correto”, comentou Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do BB.

“Para que serve a avaliação 360º? Para nada! Porque na verdade eles utilizam apenas a avaliação do gerente geral, em um dos subitens para descomissionar! A avaliação é desonesta e fraudulenta. Os bancários sempre acharam que o que contava para o descomissionamento era a média, o placar, de três ciclos avaliatórios. Pontuamos isso para os gestores”, afirmou o dirigente sindical André Vasconcelos, também empregado do BB.

O Sindicato apresentou a proposta de reintegrar, em outras carteiras, os três descomissionados, mas os gestores do banco já tinham nomeado novos gerentes. “Os representantes do banco não vieram dispostos a negociar ou a solucionar a questão” comentou o secretário geral do Sindicato e bancário do BB, Ricardo Saraiva Big.

O Sindicato seguirá tomando todas as medidas cabíveis para buscar coibir esse tipo de postura do banco. “Os bancários e bancárias do BB precisam seguir mobilizados, junto com o sindicato, para que os descomissionamentos não se tornem uma prática na Baixada Santista”, ressaltou Eneida.

Exposição

Além da questão dos descomissionamentos, logo no início da reunião os dirigentes sindicais precisaram intervir para evitar a exposição e constrangimento de um bancário que o banco levou para a reunião.

“O banco trouxe um gerente substituto para a reunião que é companheiro direto de trabalho de um dos descomissionados, situação que iria expor e constranger o funcionário. Por isso, insistimos e o encontro só continuou quando o gerente substituto saiu da sala. Explicamos para ele que a nossa posição era para sua proteção”, contou Big.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos