BB e Assobio unem esforços para fortalecer populações da Amazônia

Publicado em: 01/11/2024

Em um esforço conjunto para promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as populações tradicionais ribeirinhas e indígenas da Amazônia, o Banco do Brasil e a Associação para o Desenvolvimento da Bioeconomia (Assobio) formalizam um Memorando de Entendimento durante participação na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), em Cali, na Colômbia. O acordo visa fomentar a sociobioeconomia na região através do financiamento e apoio técnico às cadeias produtivas locais, além de apoio a iniciativas de empreendedorismo na região da Amazônia Legal. Para tanto, serão realizados eventos e programas para fortalecer as empresas associadas e a cadeia de produtores responsáveis pelo fornecimento de insumos. Além disso, o BB poderá atuar na concessão de crédito e assistência técnica, conforme as necessidades dos extrativistas. As ações devem impactar 86 mil pessoas direta e indiretamente.

Participação de lideranças comunitárias e extrativistas

Certos de que a presença na COP 16 de representantes que vivenciam a bioeconomia no dia a dia é fundamental para que pessoas, órgãos e empresas conheçam a realidade de quem trabalha e empreende na região da Amazônia, o Banco do Brasil e o Banco Mundial promoveram a ida de extrativistas e pequenos produtores representantes da Associação de Negócios da Sociobioeconomia (Assobio). A iniciativa faz parte da parceria firmada entre os bancos em setembro de 2023, quando BB captou US$ 400 milhões com objetivo de impulsionar soluções sustentáveis para sociobioeconomia, agricultura sustentável e de baixo carbono no Brasil, com foco no bioma amazônico e no Cerrado.

Além da celebração do memorando, foram realizadas agendas de negócios com foco na troca de experiências entre os produtores locais e demais parceiros estratégicos sobre as principais oportunidades para escalar o financiamento de produtos da sociobioeconomia. Os diálogos enfatizaram também a expansão da carteira de crédito de maneira a beneficiar diretamente os associados; fortalecimento da atuação na região, com maior presença e impacto positivo no desenvolvimento sustentável e o estreitamento das relações com o governo, facilitando a implementação de políticas públicas favoráveis à bioeconomia e valorização dos produtos amazônicos.

“Este acordo representa um passo significativo para a promoção da sustentabilidade e o fortalecimento das comunidades tradicionais da Amazônia, contribuindo para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico da região”, destaca o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron. “Estamos aqui discutindo metas para conservar a biodiversidade e promover a sociobioeconomia na região. É fundamental destacar o impacto positivo que essas iniciativas têm nas comunidades locais, proporcionando trabalho e renda a partir de produtos amazônicos”, complementa.

“Estamos ansiosos para desenvolver parcerias e adicionar valor para as organizações, governos federais, estados e municípios, população indígena e sociedade civil. A Sociobioeconomia é muito importante e o tempo está correndo, há muito trabalho pela frente, devemos começar o quanto antes”, destaca Benoît Bosquet, diretor do Banco Mundial.

O fomento à bioeconomia regional está em sintonia com os Compromissos BB 2030 para um mundo mais sustentável, que tem como um dos objetivos estabelecer uma relação direta entre o potencial de geração de renda e a conservação da floresta. Atualmente o Banco do Brasil aplica mais R$ 53 bilhões em projetos com adicionalidades sociais e ambientais na região amazônica, sendo cerca de R$ 1,5 bilhões de reais em projetos de Bioeconomia de produtos extraídos da floresta, como por exemplo, açaí, castanha-do-pará, cacau, palmito, dentre outros.

Fonte: Banco do Brasil

Hub Financeiro do BB para Amazônia soma R$ 1,5 bilhão em financiamentos

Publicado em: 07/10/2024

O Banco do Brasil já contabiliza R$ 1,5 bilhão em saldo de financiamentos voltados para a bioeconomia na região da Amazônia legal. Os dados são referentes à estratégia de atuação do Hub financeiro de bioeconomia, lançado em abril, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (ICS), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Ministério do Meio Ambiente (MMA), que prevê injetar crédito para fomento da sociobioeconomia. A expectativa do BB é que esse valor chegue a R$ 5 bilhões de saldo até 2030, impactando positivamente a vida de cerca de 2 milhões de pessoas que vivem na região, com trabalho e renda a partir de produtos amazônicos.

O Hub Financeiro é um espaço físico localizado em Belém e, a partir deste mês, também em Manaus, que conta com a estrutura do próprio Banco e serve como base para agentes de crédito e correspondentes bancários especializados, uma vez que os atendimentos do Hub são prestados por funcionários do Banco do Brasil, auxiliados por Correspondentes Bancários (Coban) e Agentes de Crédito Rural (ACR). Esse hub foi implementado no primeiro semestre deste ano e possui atendimento “figital”, que centraliza todas as iniciativas relacionadas à bioeconomia, ofertando o produto financeiro adequado para os públicos de relacionamento do BB e disponibiliza assistência técnica, sempre que necessário.

“O Hub Financeiro vai injetar novos recursos para a região, contribuindo para geração de 11 mil empregos e preservando mais de 1 milhão de toneladas de CO2, contribuindo para a manutenção da floresta em pé. Estamos falando de uma atuação relevante do BB, em que conseguimos chegar não somente nos grandes produtores, mas sobretudo nas cooperativas, associações e agricultura familiar, aumentando a renda e a qualidade de vida das pessoas. Além disso, daremos ainda mais ênfase em energia Renovável, com financiamento à conectividade e no financiamento à exportação”, afirmou a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, ressaltando o protagonismo do BB com boas práticas bancárias sustentáveis na Amazônia.

De acordo com o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, o BB quer criar soluções inovadoras para a realidade da Amazônia legal que é bastante peculiar se comparada à algumas regiões do país. “Já como primeiro resultado da estratégia do Hub, tivemos crescimento da carteira de aproximadamente 30% em 7 meses, somando no total R$ 1,5 bilhão em crédito no bioma amazônico. Apoiamos nossos clientes, em especial os pequenos produtores, cooperativas e agricultores familiares , não somente com o crédito mas também com orientação e assistência técnica especializada em cadeias produtivas como as da castanha do Brasil, do Cacau, do Açaí, do Café, da Piscicultura e outras culturas regionais”, explica.

O Hub tem gerado reflexo direto também na carteira de crédito sustentável do Banco, que atingiu mais de R$ 360 bilhões de saldo contratados em linhas de crédito com predominância de alta adicionalidade ambiental e social.

O Hub conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a partir do desembolso do valor de US$ 250 milhões captados recentemente pelo BB junto ao Banco para ser direcionado ao fomento da bioeconomia na região da Amazônia Legal. O programa prevê condições diferenciadas de acesso ao crédito, inclusive com a estruturação de componentes garantidores que atuarão com a função de democratizar o acesso para agricultores familiares.

Além disso, o Hub conta com cooperação técnica com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para estimular o desenvolvimento socioeconômico sustentável de comunidades da região amazônica. O objetivo é promover o fortalecimento e a inclusão produtiva de associações e cooperativas a partir de projetos de bioeconomia. A parceria dará apoio técnico e financeiro a projetos de bioeconomia que respeitem as boas práticas ambientais e a cultura locais. O uso de tecnologias sociais e ações nas áreas de geração de renda, educação e meio ambiente serão prioritários.

Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 360 bilhões de saldo
Com mais de 120 mil colaboradores em todo o mundo e com mais de 5 mil pontos de atendimento no país, o Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade, com compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. Apoiamos nossos clientes, parceiros e sociedade na transição para uma economia mais verde e inclusiva, com ações de destaque em crédito sustentável, mercado carbono, captações ESG e ações em prol da diversidade e inclusão social.

A Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 360 bilhões de saldo, um crescimento de mais de 11% em 12 meses. Deste montante, R$ 150 bilhões alocados em negócios sociais. A carteira de financiamento para energias renováveis do BB ultrapassou os R$ 15,4 bilhões em junho de 2024 (ante R$ 13,2 bilhões em março de 2023), crescimento de 16,6% em 12 meses. O Banco possui, na carteira de bioeconomia na Amazônia Legal, saldo de R$ 1,4 bilhão, considerando apenas os produtos amazônicos. Ao final do primeiro semestre, são mais de 670 mil hectares preservados em projetos de carbono, na metodologia de desmatamento evitado (REDD+).

Fonte: Banco do Brasil

BB e Banco Mundial fazem acordo de US$400 mi para recuperar Amazônia

Publicado em: 21/09/2023


O Banco do Brasil e o Banco Mundial assinaram nesta terça-feira, dia 19 de setembro, memorando de entendimento para estabelecer uma linha de crédito de 400 milhões de dólares para a agricultura sustentável e a recuperação de áreas degradadas na região amazônica.

O acordo chega na esteira de um anúncio conjunto no ano passado de um projeto de 500 milhões de dólares para expandir o financiamento sustentável e melhorar a capacidade do setor privado de acessar os mercados de crédito de carbono.

“Este acordo para mais 400 milhões de dólares é o segundo do BB com o Banco Mundial e trará recursos destinados à agricultura sustentável, recuperação de áreas degradadas e bioeconomia”, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.

O Banco Mundial, em um comunicado separado que não mencionou o valor da linha de crédito proposta, disse que ambas as instituições concordaram em cooperar na identificação de soluções sustentáveis ​​para a bioeconomia, restauração florestal e de terras do Brasil.

A nota também afirmou que eles examinariam a agricultura sustentável e de baixo carbono, especialmente nos biomas da Amazônia e do Cerrado.

“Esses esforços visam apoiar, entre outros, o plano nacional do Brasil para combater o desmatamento na Amazônia”, afirmou o Banco Mundial.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca posicionar-se como uma liderança no desenvolvimento verde, atraindo investimentos com um amplo plano de transformação ecológica, que inclui um mercado regulamentado de créditos de carbono e a emissão dos seus primeiros títulos verdes.

O governo federal também deverá anunciar esta semana a revisão de suas metas climáticas, parte dos esforços de Lula para restaurar a gestão ambiental do país após o elevado desmatamento da Floresta Amazônica sob o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: UOL

Banco do Brasil adere à Coalizão Verde em evento pré-Cúpula da Amazônia

Publicado em: 10/08/2023


No início desta semana, o BB aderiu à Coalizão Verde – aliança de Bancos de Desenvolvimento da Região Amazônica – e assinou a “Declaração da Coalizão Verde de Bancos de Desenvolvimento”, que visa a promover soluções financeiras potencializadoras de atividades produtivas inclusivas e viabilizadoras de empreendimentos sustentáveis, respeitando características e potencialidades regionais e locais. A participação do BB na Coalizão Verde reforça o compromisso do Banco com a preservação da Amazônia e com a geração de valor para as cadeias produtivas locais, com consequente melhoria na qualidade de vida da população amazônica. A assinatura foi realizada em evento pré-Cúpula da Amazônia, em Belém (PA). No mesmo dia, iniciou-se um grupo de trabalho entre as instituições participantes. A adesão do BB conecta-se à robusta estratégia ASG já aplicada pelo Banco, disponível em detalhe em www.bb.com.br/sustentabilidade.

José Ricardo Sasseron, vice-presidente de governo e sustentabilidade do BB, afirma que o Banco do Brasil reforça o seu papel de protagonista no fomento de negócios socialmente inclusivos e ambientalmente corretos. “Atualmente já investimos mais de R$ 1 bilhão em bioeconomia e apoiamos projetos de carbono que preservam uma área total de mais de 500 mil hectares na região amazônica. Participando da Coalizão Verde, vamos expandir ainda mais nossa atuação econômica e social”, diz o vice-presidente, ao lembrar que o BB já tem investido em bioeconomia na Amazônia e que planeja potencializar as ações voltadas para crédito e financiamentos locais, além de apoiar assistências técnicas e produtivas para o desenvolvimento das comunidades amazônicas.

“Temos cerca de 33% de toda a nossa carteira em crédito sustentável e queremos avançar na agenda com a Amazônia, preservando a floresta, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa no Brasil e, assim, melhorar a vida das pessoas que atualmente vivem nesta região”, ressalta Sasseron.

A Cúpula da Amazônia contempla debates sobre desmatamento, combate ao crime organizado e financiamento externo ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Banco mais sustentável do mundo

Em 2023, o BB foi eleito o banco mais sustentável do mundo, pela quarta vez, conforme ranking Global 100 da Corporate Knights, que reúne as 100 empresas globais mais sustentáveis. O Banco do Brasil é a única empresa brasileira a integrar o ranking. Também neste ano, o Banco foi o eleito o mais sustentável da América do Sul, pela segunda vez, pela CFi.co. Além disso, o Banco do Brasil é o banco mais bem colocado das Américas no principal índice global de sustentabilidade, o DJSI da Bolsa de Nova Iorque.

O BB também recebeu o selo Terra Carta concedido pelo Rei Charles, que reconhece empresas globais que têm ações efetivas na transição sustentável. Em julho último, o BB foi listado mais uma vez no FTSE4Good Index da bolsa de Londres; é o 8º ano consecutivo que o Banco aparece na lista.

Fonte: Banco do Brasil

 

Natura e Fundação BB firmam parceria inédita para beneficiar comunidades da Amazônia

Publicado em: 10/08/2017


A Natura e a Fundação Banco do Brasil assinaram nesta quinta-feira parceria inédita para fortalecer o uso de produtos e serviços da sociobiodiversidade da Amazônia, a partir do apoio a projetos nas áreas de inovação, pesquisa e produção sustentável, atendendo diretamente às comunidades agroextrativistas da região.

O primeiro projeto do convênio, com ênfase na produção sustentável, irá atender mais de 200 famílias de quatro comunidades da região do Baixo Tocantins, no Pará, contribuindo para a capacitação técnica das cooperativas e à adoção de tecnologias sociais adaptadas à agricultura familiar e ao agroextrativismo sustentável.

O investimento inicial no projeto, de R$ 190 mil, será aportado pela Fundação Banco do Brasil para a construção de 10 secadores solares de alta eficiência, que vão melhorar a qualidade da produção de andiroba e murumuru, ingredientes da biodiversidade usados pela Natura em seus produtos. A parceria prevê ainda fornecimento de 40 cadeiras para a coleta de patauá das palmeiras pelas comunidades extrativistas da região.

Em contrapartida a Natura irá fornecer, por meio de sua área de Gestão de Relacionamento e Abastecimento com Comunidades, capacitações e assistência técnica para essas famílias, de forma que consigam melhorar a qualidade dos óleos e tenham maior segurança na coleta do patauá.

A iniciativa será desenvolvida no âmbito do Programa Amazônia, criado pela Natura em 2011, com o objetivo de impulsionar um novo modelo de desenvolvimento, mais inclusivo e sustentável, partindo do princípio de que a floresta pode ter mais valor em pé do que derrubada. Ao longo dos últimos seis anos, a Natura já investiu mais de R$ 1 bilhão na região por meio do programa, beneficiando mais de 2 mil famílias em 28 comunidades.

“O convênio entre Natura e Fundação Banco do Brasil soma esforços; ele é uma sinergia entre empresas que acreditam que os negócios podem estar à serviço da geração de impacto positivo no meio ambiente e na sociedade”, afirma Josie Romero, vice-presidente de Operações e Logística da Natura. “Lado a lado, vamos alavancar a inovação na região amazônica, contribuir com a capacitação técnica de cooperativas e beneficiar a população local”, complementa.

Segundo o diretor de Gestão de Pessoas, Controladoria e Logística da Fundação Banco do Brasil, Valter Coelho de Sá, “a parceria inédita com a Natura agrega esforços para trazer a melhoria de vida das pessoas por meio de iniciativas que promovam a inclusão socioprodutiva e o desenvolvimento sustentável. Além disso, reaplica tecnologias sociais, metodologias simples que têm baixo custo e alta eficiência na solução de problemas sociais. A experiência e a atuação das duas empresas na região possibilitam uma maior transformação social”.

Essa iniciativa destaca a importância de alianças multissetoriais para o fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis do bioma da Amazônia.

As comunidades beneficiadas no Pará pelo primeiro projeto são:

– Cooperativa Mista Agroextrativista de Santo Antônio do Tauá – Camtauá – Santo Antonio do Taúa

– Cooperativa dos Fruticultores de Abaetetuba(Cofruta) – Abaetetuba

– Cooperativa de Resistência de Cametá (CART) – Cametá

– Associação de Moradores e Agricultores de Jauari Caminhando com Cristo – J Mojú

Fonte: O Nortão