BB e Emater fomentam o crédito da agricultura familiar no Estado do RJ

Publicado em: 12/07/2018

Os escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-RJ), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, passarão a atuar como correspondente bancário (Coban) do Banco do Brasil para as operações de crédito rural com linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nesta terça-feira, dia 10, a direção da Emater-Rio firmou contrato com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil, em solenidade com as presenças do secretário estadual de Agricultura, Alex Grillo, do presidente da Federação de Agricultura do Estado (Faerj), Rodolfo Tavares, e técnicos da empresa e do banco. Em junho, as entidades já haviam renovado o convênio para a concessão de financiamento rural e assistência técnica a produtores, habilitando a Emater-Rio a elaborar projetos para financiamento junto à instituição financeira. Com o Coban, a proposta é agilizar a concessão de crédito rural para agricultores familiares fluminenses.

Através do crédito rural o agricultor familiar pode investir e ampliar a sua atividade. O Pronaf financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares, com taxas e juros que variam entre 2,5% e 4,6% ao ano para o segmento. Os recursos são para o financiamento de custeio e investimento.

A novidade permitirá ao produtor realizar quase todo o processo de contratação de crédito do Pronaf, através do escritório da Emater-Rio, cabendo ao Banco do Brasil apenas a análise e aprovação. Para que os serviços sejam realizados os técnicos da Emater serão submetidos a um processo de certificação como correspondente bancário agropecuário, com instrução por certificadora credenciada junto ao Banco Central. Além disso, os extensionistas também serão capacitados para operarem o sistema do Banco do Brasil.

AGILIDADE

Na avaliação do secretário estadual de Agricultura, Alex Grillo, com a parceria espera-se incrementar as operações de crédito rural no Rio de Janeiro em pelo menos 60%. Através do Coban os produtores rurais terão seus créditos liberados em tempo recorde. O módulo é um sistema criado pelo Banco do Brasil para que outras instituições que atuam com crédito rural possam colaborar na agilização do cadastro dos produtores que buscam financiamento através das linhas de crédito oferecidas pelo banco. Com a parceria, quando o extensionista elaborar o projeto para o produtor rural ele poderá, simultaneamente, cadastrá-lo no módulo e ir antecipando a consulta de sua viabilidade econômica. “É o resultado de uma luta de todos nós e uma vitória dos produtores rurais”, frisa a presidente da Emater-Rio, Stella Romanos, ressaltando que serão várias as vantagens para os agricultores: desde a ampliação do horário de atendimento em relação ao do expediente bancário, até os ajustes diretamente com os técnicos da Emater-Rio, profundos conhecedores das atividades rurais e das linhas de crédito.

Fonte: A Voz da Cidade

Plano safra do Banco do Brasil reserva R$ 12,6 bilhões a produtores gaúchos

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O Banco do Brasil detalhou na manhã da última terça-feira as principais diretrizes do seu Plano Safra 2018/19, em reunião na sede da AABB Santa Cruz do Sul. Para o período, a entidade bancária vai destinar R$ 103 bilhões em recursos. Segundo a assessora de agronegócio Thatiana Castro Tondo, que apresentou os dados fornecidos pela instituição, são R$ 11,5 bilhões destinados para as empresas do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas – dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Ao Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil vai destinar R$ 12,6 bilhões em recursos para a safra 2018/19. Desse total, R$ 7,7 bilhões serão destinados à agricultura empresarial, R$ 2,1 bilhões aos médios produtores e R$ 2,8 bilhões ao crédito rural à agricultura familiar. Desse montante, conforme apresentou a engenheira agrônoma, R$ 10,8 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 1,8 bilhão para créditos de investimento agropecuário. As principais novidades este ano são em relação às taxas de juros.

Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, a taxa para custeio e investimento na safra 2018/19 será de 2,5% a 4,6%. Na etapa 2017/18, essa variação era de 2,5% a 5,5%. Nessa linha de financiamento, o BB estima aplicar R$ 13,1 bilhões. Entre outros destaques, está a redução de até 1,5 ponto percentual nas taxas de juros do crédito rural para as linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. No Programa Nacional de Apoio do Médio Produtor (Pronamp), serão destinados R$ 14,3 bilhões nesta safra.

Segundo Thatiana, os agricultores também encontram novidades no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), no Programa de Construção e Aplicação de Armazéns (PCA) e no Moderfrota, dentre outros. Para estreitar a relação com os clientes desses produtos, a assessora ressalta que o banco aposta na extensão das plataformas digitais e em facilitadores, como o atendimento especializado para produtores rurais, o Circuito Agro e a Esteira Agro.

Sicredi

Para o plano safra 2018/19, o Banco Cooperativo Sicredi disponibilizará mais de R$ 16,1 bilhões em crédito rural. O recurso contempla mais de 213 mil operações, entre custeio, comercialização e investimento. No atual ano-safra de 2017/2018 (dados apurados até maio), a cooperativa foi responsável pela liberação de R$ 12,9 bilhões, em 169 mil operações.

A expectativa para o fechamento deste ano-safra é liberar R$ 12,1 bilhões em operações de custeio, comercialização e investimento, e R$ 2,2 bilhões com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO), totalizando R$ 14,3 bilhões.

O presidente do Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Petry, destaca que a região também teve volumes consideráveis em crédito rural no último período. O dirigente destaca que os valores disponibilizados aos clientes serão ampliados para o novo plano safra, para custeio, investimento e comercialização.

Fonte: Portal GAZ

ABPA reúne-se com BB e banco renegocia dívidas de avicultores e suinocultores

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Em resposta a um pedido feito pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Banco do Brasil renegociará dívidas de custeio e investimentos de avicultores e suinocultores de todo o País. A proposta da instituição financeira foi apresentada ontem (05) em reunião entre o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hübner, o Diretor de Agronegócios do Banco, Marco Túlio Moraes da Costa, além de equipe técnica, em Brasília (DF).

O Banco do Brasil disponibilizará “medidas simplificadas de prorrogação de dívidas rurais” com parcelas vencidas em 2017, ou com prazo de vencimento em 2018. A proposta se refere à investimentos e custeios prorrogados em anos anteriores, com a reprogramação das parcelas para 01 ano após o final do contrato. No caso específico de custeio, as condições incluem pagamento de 30% da dívida no ato e a quitação do saldo restante será em 2 parcelas, sendo a primeira delas em 2019.

A instituição financeira também apresentou proposta para a retenção de matrizes suínas, com linhas de crédito com prazo de até 2 anos para pagamento, com taxa de juros de 6% ao ano para produtores enquadrados no Pronamp, e 7% ao ano para os demais suinocultores.

“A total compreensão da diretoria do Banco do Brasil à situação do setor vem em um momento fundamental, em que a cadeia produtiva busca se reestruturar após os vários impactos sofridos, desde embargos de exportação até os fortes prejuízos causados aos avicultores e suinocultores pelos bloqueios nas estradas”, destaca Francisco Turra, presidente da ABPA.

A avicultura e a suinocultura englobam mais de 100 mil famílias de produtores de aves e de suínos integrados. Ao todo, o setor gera 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, em especial, nos pequenos municípios do Brasil.

Fonte: Notícias Agrícolas

Banco do Brasil destina R$ 103 bilhões para crédito agrícola

Publicado em: 05/07/2018

O Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2018/2019. O valor é 21% maior do que o total desembolsado na safra 2017/2018, cerca de R$ 85 bilhões. Para a safra que se inicia neste mês, os juros também serão menores do que os praticados até este momento. Em entrevista à NBr, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, disse que, para a agricultura familiar, a taxa vai variar de 2,5% a 4,6% ao ano e, para os empréstimos do agronegócio, será de 6% a 7,5%. O anúncio do Plano Safra do Banco do Brasil foi feito hoje (4) em cerimônia na sede da instituição, com a participação do presidente Michel Temer.

O Banco do Brasil é o principal agente de financiamento da agricultura brasileira: responde por 60% do crédito disponível para o setor. Neste ano, o governo federal anunciou um total de R$ 194,3 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2018/2019. “Eu considero o Banco do Brasil, que é responsável por 60% dos créditos do agronegócio, o grande parceiro da agricultura brasileira. É importante destacar, acima de tudo, a capacidade que o produtor brasileiro teve de se superar, se reinventar e fazer com que o Brasil chegasse aos números que temos hoje”, afirmou Caffarelli.

O lançamento do Plano Safra do Banco do Brasil acontece tradicionalmente na sequência do anúncio do governo federal. Os R$ 103 bilhões serão direcionados ao custeio e ao investimento da produção agrícola, bem como à comercialização dos produtos. No total, o saldo da carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil tem R$ 185 bilhões, sendo R$ 43 bilhões para a agricultura familiar, R$ 117 bilhões para grandes empresas e R$ 24 bilhões para empresas de médio porte.

O presidente do Banco do Brasil destacou a importância do setor rural para a retomada do crescimento econômico do país. “O agronegócio talvez seja o grande instrumento que o Brasil tem hoje para a retomada do crescimento econômico. O setor teve participação ativa na superação da crise”, argumentou.

Segundo Caffarelli, a agricultura responde por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 44% do total das exportações brasileiras, o que deixa clara a vocação do país para o agronegócio. “Estamos trabalhando para dar continuidade a um trabalho que foi feito, lembrando que a safra 2016/2017 foi a maior de todos os tempos. Nós tivemos 238 milhões de toneladas. Esperamos que a safra 2017/2018 possa atingir números bastante semelhantes. Portanto, começamos uma nova safra com muita expectativa, com muita esperança de continuar esse processo de produção”, disse.

Nos últimos 25 anos, segundo Caffarelli, a área plantada no país cresceu 65%, mas a produção aumentou 375% no mesmo período. Para se chegar a esses índices, disse Caffarelli, houve um forte investimento em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, bem como um estímulo ao crédito, com participação expressiva do Banco do Brasil.

Fonte: Agência Brasil

BB apoia todas as etapas do agronegócio nacional e zela pelas exportações

Publicado em: 30/05/2018

Na economia brasileira, nenhum setor produtivo se compara ao agronegócio. Ele responde por 39% do que o País exporta, gera 37% dos empregos e perfaz 22% do Produto Interno Bruto. Tais indicadores bastariam para dimensionar o quanto o agronegócio é estratégico para o País. Além da força expressa nos números, porém, há uma característica que o torna motivo de orgulho nacional: a excelência brasileira na produção de alimentos, fibras e energia para abastecer o mundo. Reunindo condições altamente favoráveis de clima, solo, recursos hídricos e a melhor tecnologia tropical do planeta – fruto de boas políticas públicas e da competência de produtores e profissionais capacitados – o Brasil ocupa uma posição singular no mapa-múndi do agronegócio. É dele que o País extrai a maior parte de sua riqueza e faz circular recursos em bolsas de valores e de mercadorias, em mercados atacadistas, em redes varejistas, em pequenas e grandes propriedades, no campo e na cidade. Somos líderes na exportação de commodities como café, suco de laranja, açúcar, soja e carnes. O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, apoia o setor em todas as suas etapas produtivas – incluindo o fortalecimento da presença nacional no exterior.

“No que diz respeito à inserção brasileira no comércio internacional de produtos agropecuários é possível afirmar com segurança que o Brasil possui posição privilegiada”, afirma Thompson César, Head da Unidade de Comércio Exterior (UCE) do Banco do Brasil, criada no final de 2017 e que se soma à Diretoria de Agronegócios para contribuir com o desenvolvimento do campo fomentando toda a cadeia produtiva. Pensando nas necessidades de quem planta, cria e exporta, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, além de estimular os investimentos rurais. Para isso, possui soluções em crédito e serviços para o agronegócio que melhor atendem o produtor e suas cooperativas, conforme a necessidade e o empreendimento, seja ele agropecuário ou agroindustrial. Para atender a demanda por crédito, o Banco atua em todo o País com mais de 4.300 agências operando com crédito rural.

O saldo da carteira de agronegócios do BB é de R$ 184,7 bilhões (mar/18) e é responsável pelo financiamento de 60% do crédito do setor. “Somos pioneiros e únicos no fornecimento de crédito rural via smartphone através das linhas Investimento Digital e Custeio Digital”, afirma Marco Túlio Moraes da Costa, Diretor da Diretoria de Agronegócios do BB (Dirag). “Nossos clientes podem financiar investimentos ou custear sua produção operacionalizando toda a contratação ou até mesmo renovação de crédito pelo aplicativo do Banco do Brasil para smartphone”, explica. Lançados no primeiro semestre de 2017, os programas Custeio e Investimento Digital já alcançaram a marca de R$ 2,3 bilhões em operações liberadas.

Voltado para financiar máquinas e implementos agropecuários diretamente nas revendas, o programa “Esteira Agro BB”, superou a marca de R$ 1 bilhão em operações liberadas na safra 2017/2018 agora em maio, consolidando mais uma solução digital desenvolvida para melhor atender os clientes. No portfólio do BB há linhas de crédito a taxas livres como o Investe Agro, BB Agronegócio Giro, CPR (Cédula de Produto Rural, um título que representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, funcionando como um facilitador na produção e comercialização rural). O banco oferece ainda linhas de crédito com recursos controlados voltados para a construção e ampliação de armazéns, energia limpa, irrigação, correção de solo e recuperação de pastagens degradadas, entre outros. Atendendo a uma exigência cada vez maior da sociedade por políticas sustentáveis no campo, o Banco do Brasil disponibiliza também linhas de crédito voltadas a modelos de produção que conciliem aumento de produtividade com conservação dos recursos naturais. “Uma dessa linhas é o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Gases de Efeito Estufa – Programa ABC – que busca viabilizar a mudança no modelo de produção que atenda também aos compromissos brasileiros no âmbito do Acordo de Paris, firmado durante a Conferência das Partes para Mudanças Climáticas (COP 21) de 2015”, diz o executivo da Dirag.

Superando barreiras

A liderança da instituição acompanha o produtor rural brasileiro mundo afora. Com vasta experiência na realização de negócios internacionais, o BB disponibiliza três principais mecanismos de apoio às exportações do agronegócio: consultoria (para entender as necessidades dos clientes e apresentar as melhores soluções), crédito internacional e garantias. “A consultoria internacional contribui para que o produtor realize negócios com facilidade e segurança no mercado global, o auxilia a entender a regulamentação cambial, particularidade de cada mercado, aplicando produtos e serviços que tragam eficiência tributária e que protejam suas vendas contra possíveis oscilações de preços, garantindo os seus recebimentos”, explica o executivo à frente da UCE. Ao produtor rural e às empresas de agronegócios são oferecidas linhas de crédito à exportação como ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) e ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues), que destinam-se a prover recursos antecipados ao exportador para completar as diversas fases do processo de produção e comercialização da mercadoria a ser exportada. “Existem ainda opções de financiamentos e serviços através de nossas dependências no exterior”, completa César.

O BB mantém diversos programas de fomento à exportação que podem apoiar os exportadores explorando as oportunidades existentes. “Bons exemplos são o Proex, financiamento direto ao exportador brasileiro; o Proger exportação, focado na promoção comercial de micro e pequenas empresas; a consultoria especializada aos exportadores através de nossa rede em Comércio Exterior”, destaca César. Cabe ressaltar ainda a presença internacional do Banco do Brasil nos maiores centros consumidores de produtos brasileiros, que pode apoiar os exportadores explorando as oportunidades existentes. E para proteger o produtor rural de flutuações cambiais inesperadas, o BB disponibiliza operações de derivativos, como as de NDF (sigla em inglês para Non Deliverable Forward, ou Contrato a Termo de Moeda sem Entrega Física), que permitem ao cliente estabelecer, antecipadamente, uma taxa de câmbio sem o pagamento de tarifas, definindo seus custos e garantindo sua margem de lucro.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Banco do Brasil vê queda pequena dos juros em 2018/19

Publicado em: 04/05/2018

O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner.

“Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

BB atende CNA e prorroga operações de custeio e investimento

Publicado em: 05/04/2018

O Banco do Brasil (BB) atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e autorizou a prorrogação de parcelas de operações de custeio e investimentos que venceram em 2017 e com vencimento em 2018.

A medida beneficia pecuaristas de todo o país e produtores rurais da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) que tiveram dificuldades de pagamento de seus contratos de crédito.

Pelas regras definidas, o BB reprogramou parcelas de custeio e investimento de produtores de todo o país para um ano após o fim do contrato. Para a bovinocultura de leite ou mista, os criadores deverão pagar 20% do saldo devedor do custeio em 2018 e prorrogar o restante por dois anos.

Para bovinocultores de corte, é necessário o pagamento de 30% da parcela da dívida vencida neste ano e os 70% restantes do passivo podem ser prorrogados por três anos.

Na região da Sudene, o banco definiu que as parcelas de custeio para pecuária e fruticultura serão prorrogadas por quatro anos, divididas em quatro prestações anuais, com o pagamento da primeira em 2020.

Para os outros segmentos na Sudene, os contratos de custeio também podem ser prorrogados por quatro anos e divididos em quatro parcelas anuais. A primeira parcela pode ser paga em 2019.

Os produtores que desejarem prorrogar os prazos deverão procurar o gerente da sua conta no Banco do Brasil.

Fonte: Notícias Agrícolas

BB anuncia queda nos juros para financiamento da próxima safra

Publicado em: 27/07/2017

O Plano Safra 2017/2018 foi apresentado pelo gerente da agência de Jales do Banco do Brasil, Marcelo de Freitas Silva para um grupo de convidados na sede da AABB. Ele destacou que este ano o banco tem mais de R$ 103 bilhões de recursos para investir na agricultura e pecuária, sendo que a novidade é a redução nas taxas de juros.

Para a agricultura familiar o juro continua na casa de 2,5% ao ano para algumas culturas, sendo que o normal é 5,5%, mas para o médio agricultor caiu de 8,5% para 7,5% tanto para custeio quanto para investimento e para os grandes caiu de 9,5% para 8,5%.

No caso da agricultura familiar, uma novidade é a aquisição de bezerros que pode ser feita para recria e engorda com prazo de pagamento para dois anos direto.

O Inovagro – Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária teve uma queda maior no juro anual que foi reduzido de 8,5% para 6,5%. Para o ABC – Agricultura de Baixo Carbono, o juro também caiu, passando de 9% para 8%.

A queda nos juros, ao contrário dos anos anteriores que vinha aumentando, já era esperada pelos agricultores e pecuaristas que aguardavam essa redução para incrementarem sua produção, como afirmou o gerente.

O Banco do Brasil informa que dos R$ 103 bilhões, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas. Do montante, R$ 72,1 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 19,4 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Fonte: Jornal de Jales

BB recebe mais de R$ 50 milhões em propostas para próxima safra

Publicado em: 08/02/2017

Em 15 dias, o Banco do Brasil recebeu mais de mil propostas, com potencial de R$ 548 milhões em negócios; desses, R$ 59 milhões foram de produtores de Mato Grosso. O Banco anunciou no final do mês passado, que poderá liberar até R$ 3 bilhões para o pré-custeio da safra 17/18 no Estado. Se o montante se confirmar, o valor corresponderá a um aumento de 114% em relação aos recursos liberados no ano passado, para o pré-custeio do atual ciclo.

De acordo com entidades que representam os produtores, como Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), tomando os recursos nesses primeiros dias após a liberação dos recursos, o agricultor conta com a possibilidade de antecipar a aquisição de insumos e se livra do pico de compras.

Como aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a antecipação é favorável, pois a movimentação de compras para nova safra já é observada pelo Estado. De acordo com os dados do órgão, o custo total da safra 17-18, até o final de janeiro, estava estimado em R$ 3.564,81/ha, valor 3,3% inferior ao da safra 16-17.

Fonte: MT Agora

Banco disponibiliza R$ 750 milhões para apoio à comercialização de trigo

Publicado em: 06/01/2017

O Banco do Brasil disponibiliza R$ 750 milhões para financiamentos de aquisição e estocagem de trigo, para atender produtores rurais, cooperativas e agroindústrias que beneficiam ou industrializam o produto. Os recursos estarão disponíveis até o final do Plano Safra.

A medida contribui para o escoamento da safra, permitindo aos produtores rurais melhores condições para o planejamento da venda da produção e apoiando o processo de compra pelas agroindústrias, com reflexos positivos no preço de mercado e nos estoques.

Estão disponíveis financiamentos com taxas controladas do crédito rural, de 9,5% a.a. para os produtores rurais e cooperativas enquadrados na linha FEPM (Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários) e de 11,25% a.a. para as agroindústrias beneficiárias da linha FGPP (Financiamento para Garantia de Preço ao Produtor).

O teto de financiamento com recursos controlados no ano agrícola é de até R$ 4,5 milhões por produtor. No caso de agroindústrias é de 50% da capacidade anual de beneficiamento e industrialização da empresa, limitado a R$ 40 milhões, quando se tratar de unidades de beneficiamento e industrialização não vinculadas a cooperativas de produtores rurais.

A oferta de recursos reafirma o compromisso do Banco do Brasil em apoiar a cadeia produtiva do trigo e o agronegócio brasileiro, contribuindo para o fortalecimento dos produtores e a dinamização do mercado.

Os recursos estão disponíveis nas agências do BB. Caso ocorra necessidade de suplementação de recursos, o BB alocará valores adicionais para atender a demanda de crédito.

Fonte: Banco do Brasil