AGEBB cobra da direção do BB condições mais dignas na reestruturação

Publicado em: 09/08/2019

Assim que o Banco do Brasil (BB) anunciou, no dia 29 de julho, a sua terceira reestruturação organizacional desde 2016, com a transferência de empregados e o desligamento consensual, a AGEBB, como a única associação em defesa da classe gerencial do banco, estuda de perto as discussões em torno do assunto. Por isso mesmo, um grupo de diretores, especialmente aqueles da ativa, reuniu-se na sede da entidade, em São Paulo, no dia 3 de agosto para analisar, com o suporte de seu corpo jurídico, a defesa dos interesses dos gerentes associados.

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Assim, já nos próximos dias, a AGEBB protocolará, junto à diretoria do banco em Brasília, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. Entre as medidas, pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A mudança no prazo do recebimento da VCP para 12 meses garante, de acordo com a associação, a manutenção do último salário recebido àqueles funcionários que tiverem seus cargos retirados, possibilitando que os mesmos consigam uma recolocação e diminuindo o impacto em sua vida financeira, para a reestruturação de suas dívidas, já que tinham uma programação econômica pré-estabelecida. Já no caso da indisponibilidade de vagas na cidade onde o funcionário já trabalha e nas cidades limítrofes, a AGEBB sugere no documento que “o mesmo seja mantido na agência, mesmo que como excesso do quadro, até que a dotação dela se enquadre dentro do quadro funcional estabelecido unilateralmente pelo banco”.

Outras reivindicações da diretoria

A diretoria da AGEBB ainda pede no documento a disponibilização de profissionais da Cassi e a garantia de desligamento a todos os funcionários que aderirem ao PAQ, independentemente de qualquer condição. “No primeiro caso, é importante que sejam colocados à disposição psicólogos para atendimentos de funcionários que se encontrem emocionalmente abalados com a perda de cargos ou que necessitem de apoio para a tomada de decisões referentes à solicitação de aposentadoria, uma vez que isso pode mudar toda a sua vida”, afirma Oliveira Junior. No segundo item, aponta o documento da AGEBB, a “necessidade da garantia de ruptura contratual, pois o funcionário que tiver o seu pedido negado poderá frustrar-se de tal forma a chegar a não ser mais não será produtivo para o empregador”.

O PAQ foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. Os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir ao plano de desligamento incentivado até 14 de agosto. “No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas”, afirma Oliveira Junior.

Agências transformadas em PAs

Segundo o banco, a implantação do PAQ vai equalizar situações de vagas em excesso em algumas unidades. Entre as medidas, também está a transformação de 49 postos de atendimento em agências e de 333 agências em postos de atendimento. “O atendimento aos clientes não sofrerá mudanças”, diz o BB. Segundo o banco, as agências transformadas em postos continuarão a prestar os mesmos serviços financeiros, havendo impacto somente na estrutura organizacional.

O BB pretende criar 42 novas agências especializados no atendimento a empresas, até outubro. Essa medida prevê a especialização de atendimento em carteira varejo, sem mudança física. Também será criada a Unidade Inteligência Analítica, que surge com a missão de centralizar o acompanhamento das evoluções, inovações e desenvolvimento de técnicas, ferramentas e soluções com uso de Inteligência Analítica e de Inteligência Artificial. O BB diz que o mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações.

Fonte: AGEBB com Agência Brasil

Diretoria da AGEBB se reúne em SP para discutir plano de desligamentos no BB

Publicado em: 30/07/2019

O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (29) que vai lançar um conjunto de ações para promover uma reorganização institucional, que vai incluir uma adequação nos quadros de funcionários no banco, com lançamento de um plano de desligamento incentivado. “O Conselho de Administração aprovou o Programa Adequação de Quadros (PAQ) que visa otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco. Cabe notar que os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir a um plano de desligamento incentivado”, diz o banco em comunicado.

Diante da notícia, o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, convocou uma reunião entre os diretores, especialmente gerentes do banco na ativa, para discutir o plano de reestruturação anunciado e analisar as medidas que serão tomadas. “Mais uma vez os funcionários do BB tomam conhecimento desse plano pela imprensa. Isso é um descaso com esses trabalhadores, alguns deles com anos de casa na instituição”, afirma o executivo. A reunião ocorre no dia 3 de agosto, na sede da AGEBB, em São Paulo.

O BB diz que o impacto financeiro das alterações no quadro de pessoal será divulgado até o fim de agosto e não altera as projeções (guidance) divulgadas para 2019. Em 2018, o banco já havia reduzido em 2.195 o número de funcionários através desse tipo de mecanismo. No final do ano, o quadro da estatal era de cerca de 101 mil trabalhadores.

O lançamento de um PDV pelo Banco do Brasil já era esperado. Em maio, Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, já havia afirmado ao G1 que o governo havia aprovado sete programas de demissão voluntária ou aposentadoria incentivada de empresas estatais distintas, e que outros quatro estavam em discussão.

Redimensionamento da estrutura

Dentre as ações da reorganização, estão a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional nos níveis estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências). A implementação dessas ações ocorrerá no segundo semestre deste ano.

Uma das mudanças antecipadas pelo BB é a criação de uma unidade de inteligência analítica, em linha com o objetivo estratégico de acelerar a transformação digital. Essa unidade acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial.

O banco também diz que vai criar 42 novas “agências empresas”, até outubro; transformar 333 agências em postos de atendimento avançado (PAA); e mudar outros 49 PAAs para agências.

“O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado”.

Fonte: G1 (Com AGEBB)

Presidente da AGEBB participa do encontro do Economus em SP

Publicado em: 06/06/2019

O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, participou do Encontro Economus, em São Paulo, no dia 6 de junho. O evento foi mais um para a apresentação dos Resultados 2018 do instituto.

Es encontros com participantes ocorrerão no decorrer deste mês. Essa é uma oportunidade para que o usuário possa obter informações importantes sobre a gestão dos planos de previdência e saúde e da carteira de investimentos do Instituto, bem como esclarecer com os membros da diretoria as dúvidas sobre os principais desafios do Economus.

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Fonte: AGEBB

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AGEBB

Publicado em: 02/05/2019

Prezado (a) associado (a):

O presidente da AGEBB (Associação dos Gerentes do Banco do Brasil), senhor Francisco Vianna de Oliveira Junior, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos (as) os (as) associados (as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 1º de junho de 2019 (sábado) nas dependências da AGEBB, sita Praça Dr. João Mendes Júnior, 52, 11º andar, conjunto 1101, na cidade de São Paulo, próximo à estação Sé do Metrô, às 9h00 em primeira convocação, com quórum estatutário, ou às 10h00 em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:
I – Prestação e aprovação das contas do ano de 2018
II – Assuntos diversos

_________________________________
Francisco Vianna de Oliveira Júnior
Presidente da AGEBB
São Paulo, 29 de abril de 2019

Liminar de ação coletiva em prol de descomissionados é restabelecida

Publicado em: 26/04/2019

Os associados da AGEBB, que integram a ação coletiva de número 0001645-24.2017, receberam uma boa notícia nesta semana. A medida cautelar impetrada pela AGEBB por meio de seu corpo jurídico, representado pela Moraes e Lindgren Advogados, que busca o restabelecimento da gratificação de função que foi cassada em sentença proferida pela 14ª Vara do Trabalho de Brasília no princípio de março, foi restabelecida.

A medida cautelar restaurou a liminar da AGEBB para que seja mantida integralmente a gratificação de função recebida anteriormente à reestruturação no BB, devendo o banco abster-se de realizar a redução salarial à remuneração dos bancários substituídos na ação. “Nosso pedido foi deferido e a liminar voltou a vigorar. A decisão abrange todos os substituídos na ação que tenham completado mais de dez anos de exercício em função comissionada, seja na mesma função ou em funções variadas até a data do ajuizamento da ação coletiva”, destacada um comunicado da Moraes e Lindgren Advogados enviado à diretoria da AGEBB.

Como informa ainda o comunicado, “restou entendido que houve ofensa a Súmula 372/TST, que encontra ressonância na teoria da estabilidade financeira ou econômica, segundo a qual o exercício de função comissionada por mais de 10 (dez) anos sem solução de continuidade assegura ao trabalhador a incorporação do valor da respectiva gratificação funcional em sua remuneração, salvo quando configurado o justo motivo a ensejar a sua exoneração, em homenagem ao princípio constitucional da estabilidade financeira (CF, art. 7º, VI)”.

De acordo com a decisão, a restruturação da empresa e a eventual crise financeira que embarace as atividades do demandado não consistem justo motivo a exoneração prevista na Súmula 372/TST, “porquanto não estão relacionados a conduta do empregado e restringem-se aos riscos da atividade econômica, exclusivamente atribuíveis ao empregador.”

Agora, o BB será intimado para cumprimento da decisão. Portanto, em casos de descomissionamentos, a Gepes deve ser comunicada da decisão para as providências e cumprimento da decisão judicial. “Todo empenho está valendo muito. Nossos associados não podem sofrer prejuízos financeiros com a reestruturação do banco”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, a diretoria da AGEBB pede para que o contato seja feito pelo e-mail agebb@agebb.com.br. Ou ainda pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Suicídios entre bancários: uma triste realidade

Publicado em: 17/04/2019

Em 2016, no mais recente levantamento sobre o tema, o Brasil registrou 11.433 mortes por suicídios, o equivalente a 31 mortes por dia, segundo os dados apurados pelo Ministério da Saúde. O número representa um crescimento de 2,3% em relação a 2015 e acredita-se que ele deva ser ainda maior, em razão de casos que não são comunicados por familiares.

Nesse cenário, o que preocupa a diretoria da AGEBB é o número de gerentes do BB que integram essas estatísticas. Não existem dados oficiais, mas desde que o banco iniciou seu processo de reestruturação de suas operações, com fechamento de agências, abertura de planos de aposentadoria incentivadas e investimentos maciços na migração de clientes para o atendimento digital, casos de suicídio têm sido relatados por alguns associados.

Uma pesquisa sobre o assunto dá conta de que 181 bancários suicidaram-se no Brasil entre 1996 e 2005. “Não temos estatísticas mais recentes, mas, rotineiramente, somos surpreendidos com o recebimento em grupos de WhatsApp de bancários, no Facebook ou em outras mídias sociais com notícias sobre esse ato de desespero, que é atentar contra a própria vida”, afirma Ronald Feres, diretor de Comunicação da AGEBB.

Em especial no BB, como tem sido propagado nos bastidores, é inegável que as péssimas condições de trabalho que os funcionários, principalmente de nível gerencial, vêm enfrentando com a pressão por metas, resultados e cobranças desmedidas, além de um constante assédio moral, onde muitas vezes superiores ranqueiam os resultados da unidade, ameaçam com descomissionamentos ou transferências unilaterais, fatores que podem acabar induzindo a prática do suicídio.

A diretoria da AGEBB também está muito preocupada com o crescente número de casos de gerentes depressivos. Especialmente porque se sabe que a depressão é uma doença silenciosa, que uma vez não diagnosticada a tempo, afeta o estado mental do indivíduo e o debilita fortemente, podendo gerar, inclusive, problemas físicos.

Entre muitos relatos de gerentes que chegam ao conhecimento da AGEBB, com a proliferação dos escritórios digitais houve um agravamento do quadro depressivo nos funcionários. “Os gerentes perderam seu real papel de negociador, para serem meros operadores de telemarketing. Metas e mais metas são impostas a eles, sem ser levado em conta que a venda por telefone é muito mais difícil de ser concretizada do que quando de um atendimento presencial”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Um gerente de um escritório digital comentou em um grupo fechado de gestores: “O BB tirou minha carteira de clientes, meu poder de negociação (pois muitas condições de contratação de produtos ou linhas de crédito tem condições mais favoráveis pelo app), minha liberdade de pensar negocialmente (porque tem o tal dia D, sempre preciso entregar o que me pedem e não tenho tempo de montar uma estratégia própria.), minha mobilidade (hoje fico confinado no meu quadrado, ligando e recebendo ligação, chat, e-mails por 8 horas todos os dias). Tudo isso descaracterizou completamente minha função pois hoje não passo de operador de telemarketing. Só não me tirou a determinação de ter sucesso naquilo que faço.”

A diretoria da AGEBB acompanha os casos de perto. “Estamos atentos a todo esse cenário de reestruturação e descomissionamentos. As pessoas estão trabalhando como máquinas e cabe ao banco entender que os gerentes são seres humanos, trabalhadores e pais de família que têm suas responsabilidades, direitos e deveres. Correr atrás de metas sim, mas com ordem, disciplina e organização”, diz Oliveira Júnior.

Fonte: AGEBB

Gerente-geral do BB ainda pode ser chamado de gestor?

Publicado em: 12/04/2019

O cargo de gerente-geral em uma instituição financeira sempre teve muita relevância, especialmente em cidades do interior do país. Em uma agência do Banco do Brasil, então, sempre foi um cargo muito respeitado e importante não só na própria instituição, mas muitas vezes em toda a comunidade onde estava instalada. Em histórias de funcionários aposentados, era comum ouvir falar das três pessoas mais importantes do município: o prefeito, o padre e o gerente do BB. Esse último tinha, de fato, o poder de interferir no desenvolvimento e progresso daquele local.

Hoje, infelizmente, a realidade mudou. Diariamente, é possível observar o esvaziamento das atribuições do gerente-geral e seus reflexos são percebidos desde a redução de sua força e influência nas negociações de taxas com clientes e, consequentemente, na queda nos resultados das agências do BB.

Além de não poder mais decidir quais serão os focos a serem trabalhados por sua agência, ficando sempre refém das necessidades da Regional ou até mesmo da Super, o gerente-geral já não tem mais em suas mãos o poder para uma simples autorização de hora extra para funcionários ou mesmo uma migração de orçamento de metas entre as carteiras de sua própria agência.

Uma reclamação recente que tem chegado até a AGEBB, oriunda de associados que ocupam o cargo de gerente-geral, é quanto ao fato de hoje ele sequer poder escolher aqueles que farão parte de sua equipe. A alegação para tal ocorrência vem do fato de que, com os recentes descomissionamentos que têm assombrado os funcionários, essas vagam acabariam ficando abertas e à disposição da Super ou da Regional, para que o preenchimento pudesse atender a uma ou outra demanda dessas superintendências. Assim, o gerente acabaria apenas recebendo o nome da pessoa que seria nomeada para a vaga em sua agência.

Pela lógica, imagina-se que como esse funcionário a ser comissionado ficará sobre as ordens do gerente-geral, e trabalhando em sua equipe, que no mínimo, esse faça parte de todo o processo de seleção e que caiba a ele a palavra final sobre a nomeação. Infelizmente não é isso que acontece no BB atualmente.

A diretoria da AGEBB entende que alguns casos pontuais podem ocorrer e isso é comum dentro de uma organização do porte do BB. Porém, se a medida tornar-se uma regra, pode gerar entre as equipes uma situação incômoda para o gestor, onde o mesmo teria pessoas mais qualificadas para ocupar a posição e acabar aceitando a outra por uma imposição superior.

A AGEBB espera que o BB reveja essas práticas e possa devolver ao gerente-geral a última palavra em relação aos comissionamentos. Caso contrário, como aponta a diretoria da associação, o banco acabará criando conflitos desnecessários dentro de suas próprias unidades.

Fonte: AGEBB

Ações coletivas da AGEBB em prol dos descomissionados têm novidades

Publicado em: 11/03/2019

A Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da AGEBB especializado em questões bancárias, recebeu a notificação da 19a Vara do Trabalho de Brasília de que a ação coletiva nº 1027-2017, movida pela AGEBB em prol dos descomissionados, teve seu processo extinto após julgamento em janeiro. A juíza Solyamar decidiu por extinguir a ação sob o fundamento de que deveriam ser analisados fatos individuais e, por isso, não se enquadraria na ação coletiva.

Da mesma forma ocorreu o entendimento para os demais processos de nº 00000712-36 e o de nº 0001645-24. Portanto, como aponta a Moraes e Lindgren Advogados, as três ações coletivas protocoladas pela AGEBB foram julgadas improcedentes, que acabaram por derrubar a liminar que havia sido concedida pelo tribunal. Com isso, os representados deixaram de receber a demanda judicial referente a gratificação de função.

O escritório esclarece que, após a decisão, interpôs Recurso Ordinário ao Tribunal Regional da 10ª Região, em Brasília, objetivando a reforma da sentença. Assim que a juíza receber o recurso, também será interposta Medida Cautelar visando o reestabelecimento da liminar. “Nós não perdemos o processo, a ação não acabou, nós já obtivemos uma decisão favorável pelo tribunal e agora tivemos uma decisão improcedente pela juíza da Vara. Sendo assim, entramos na fase recursal, onde esgotaremos nossas teses de defesa sempre que for preciso, recorrendo ao TRT e ao TST em Brasília”, informa a Moraes e Lindgren Advogados em comunicado.

Cumpre ressaltar que o pedido já foi analisado pelo tribunal, pelo qual obteve-se êxito através da liminar. Por isso, acredita-se haver grandes chances de reforma para que seja restabelecida a decisão que deferiu a liminar, tornando definitiva a incorporação da gratificação de função para os associados da AGEBB que possuem mais de dez anos em cargo comissionado representados na ação. A decisão do tribunal pode levar na média de três a seis meses para ser julgada.

Os interessados em nova liminar que não puderem aguardar o julgamento do recurso que será analisado pelo tribunal, podem propor a ação de forma individual, pois a ação coletiva não impede que o representado ingresse individualmente. Mas, ao optar por essa última, terá que desistir da ação coletiva.

A ação individual será protocolada no último local da prestação de serviços. Para tanto, são necessárias cópias dos seguintes documentos, que deverão ser encaminhadas à sede da AGEBB:

– SISBB – relatório de cargos comissionados
– holerites dos últimos dez anos anteriores ao descomissionamento até os meses atuais
– RG e CPF
– Comprovante de residência
– Carteira de Trabalho

Mais informações pelo telefone (11) 3104-4441. Ou ainda pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Fonte: AGEBB

Descomissionamentos em lote assustam gerentes do BB em vários Estados

Publicado em: 06/02/2019

Os últimos dias foram assustadores e estressantes para os gestores e a gerência média do Banco do Brasil em todo o país. Desde a semana passada, descomissionamentos têm sido registrados nas agências, em vários Estados, pegando os executivos e suas equipes de surpresa.

A AGEBB tem recebido ligações de associados preocupados com a forma e os critérios com que ocorrem esses descomissionamentos. A informação é que essa “onda” costuma vir em bloco, reunindo, por exemplo, três gerentes Estilo de uma determinada região, quatro gerentes PJ de outra agência e até mesmo gerentes-gerais. Muitas vezes eles recebem a notícia do descomissionamento por terceiros.

“A AGEBB vai acompanhar bem de perto esses descomissionamentos e verificar se estão sendo feitos dentro da previsibilidade do banco e se os critérios que estão sendo utilizados estão em consonância com os próprios princípios éticos do BB”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da associação, que pretende promover ainda nesta semana uma reunião emergencial com alguns membros da diretoria, para que possam esclarecer e conhecer de perto essa situação.

A AGEBB sempre teve por princípio a defesa do banco e de seus gerentes, de forma a promover uma melhoria nas condições de trabalho dos executivos e uma gestão mais eficiente de pessoas e resultados em relação à instituição. “A associação sempre buscou um envolvimento direto dos gerentes nas ações do banco, para que essas sejam acolhidas e encampadas de forma natural por todos os gerentes e suas equipes. Mas sempre que há um desequilíbrio nessa relação, ocasionado por uma das partes, cabe a nós intervir no intuito de promover novamente o equacionamento”, argumenta Ronald Feres, vice-presidente da AGEBB.

O presidente da AGEBB afirma que mais uma vez o banco faz seus movimentos sem informar seus gestores sobre as regras e intenções, causando na rede, ponto principal de contato com seus clientes, um clima de instabilidade e terror sem precedentes. “Esses descomissionados estão perdendo o cargo por desempenho? As vagas desses profissionais serão extintas ou eles serão substituídos por outros funcionários? Para a reposição do quadro, serão abertas novas concorrências ou serão usadas para acomodar funcionários remanejados de outros setores? São várias perguntas que o BB ainda não informou a seus gerentes e superintendentes”, lamenta Vianna Junior.

A AGEBB pede aos seus associados, que venham a ser direta ou indiretamente afetados por essas mudanças, que continuem informando a associação para que ela possa acompanhar com a diretoria jurídica, e demais membros do conselho, toda a situação. Com essas informações, a ideia é que a entidade possa direcionar as ações que busquem salvaguardar não só os associados gerentes, como também o próprio BB que, se estiver cometendo injustiças e arbitrariedades, deve ser alertado. “Tudo isso, antes que uma chuva de ações trabalhistas pese sobre a instituição, causando ainda mais passivo trabalhista”, afirma o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

Executivos eleitos da AGEBB tomam posse para a gestão 2019-2021

Publicado em: 23/01/2019

Os 22 membros da Diretoria Executiva e Conselhos Deliberativo e Fiscal da AGEBB, eleitos para a gestão 2019 a 2021, tomaram posse no dia 19 de janeiro, em evento realizado no Rio Claro Plaza Hotel, na cidade de Rio Claro, no interior paulista (clique aqui e veja a lista completa dos eleitos). Por serem os candidatos mais votados, Denison Jordão Lima e Alcides Carlos Alves, assumiram as presidências dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, respectivamente. Três dos eleitos para o Conselho Deliberativo, assumem pela primeira vez uma cadeira no Conselho Deliberativo: Alex Simioni (São Paulo/SP), Élcio Luis de Oliveira (Araraquara/SP) e Luciano Stangherlin (Bauru).

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O presidente, Francisco Vianna de Oliveira Junior, que assume seu segundo mandato, inicia sua gestão no ano em que a AGEBB completa 34 anos de fundação tendo como principal bandeira a vigilância contra os descomissionamentos injustos e arbitrários que têm ocorrido recentemente no banco. “Não somos contra os descomissionamentos e, sim, contra as punições imotivadas. Consideramos isso uma total falta de respeito da empresa, principalmente, para gerentes que, às vezes, estão há 30 anos na instituição”, diz o presidente da AGEBB.

Na primeira gestão, encerrada no final de dezembro, Vianna Junior considerou bastante positivo o balanço de seu trabalho. “Fortalecemos a classe gerencial, propósito maior que fez surgir a entidade há mais três décadas, e aumentamos a nossa base de associados. Começamos 2016 presentes em 21 Estados e no Distrito Federal. O maior desafio era conhecer as necessidades e anseios dos gerentes de todo o país. Hoje, posso dizer com orgulho que estamos em todo o Brasil, o que refletiu em um crescimento de 30% em nosso quadro associativo”, explicou.

De acordo com o executivo, a ampliação do Clube de Benefícios, a campanha do Seguros AGEBB e, principalmente, a luta contra os descomissionamentos injustos e arbitrários, que culminou com quatro ações coletivas desde 2017, geraram uma maior visibilidade para a associação e, consequentemente, aumentou a nossa credibilidade junto à classe gerencial.

Fonte: AGEBB

Nova gestão da AGEBB em alerta contra descomissionamentos no BB

Publicado em: 10/01/2019

Entidade pioneira na representação da classe gerencial do BB, a AGEBB completou em dezembro 33 anos de atividades. No dia 2 de janeiro, o presidente Francisco Vianna de Oliveira Junior iniciou uma nova gestão, a segunda sob seu comando, à frente da associação na companhia de seus vices Levi Gomes de Oliveira e Ronald Feres. O trio integrou a chapa Valorização e Integração na eleição realizada entre 3 e 10 de dezembro.

Em entrevista à AGEBB Expresso, Oliveira Junior comemora o crescimento de 30% na base de associados em 2018 e revela que a vigilância contra os descomissionamentos injustos e arbitrários, que muitas vezes acontecem no banco, será a bandeira da entidade em sua segunda gestão, que encerra-se em 2021. “Não somos contra o descomissionamento. Somos contra o descomissionamento imotivado, que muitas vezes acontece com funcionários que trabalham há 30 anos na empresa. Isso consideramos uma total falta de respeito da instituição”, diz.

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Confira o bate-papo de Oliveira Junior com a AGEBB Expresso:

Presidente, sua chapa foi reeleita para um segundo mandato. Antes de falarmos da nova gestão, que balanço faz sobre os trabalhos no último biênio?
Considero que o trabalho foi bastante positivo. Fortalecemos a classe gerencial, propósito maior que fez surgir a entidade há mais três décadas, e aumentamos a nossa base de associados. Começamos 2016 presentes em 21 Estados e no Distrito Federal. O maior desafio era conhecer as necessidades e anseios dos gerentes de todo o país. Hoje, posso dizer com orgulho que estamos em todo o Brasil, o que refletiu em um crescimento de 30% em nosso quadro associativo. E queremos muito mais para 2019, 2020 e 2021.

Quais foram os principais fatores que motivaram esse crescimento de 30% desde 2016?
É fato que estivemos mais próximos dos gerentes e ex-gerentes do BB. Mas sem dúvida, a ampliação do Clube de Benefícios, a campanha do Seguros AGEBB e, principalmente, a vigilância contra os descomissionamentos injustos e arbitrários, que culminaram com quatro ações coletivas desde 2017, geraram uma maior visibilidade para a associação e, consequentemente, aumentou a sua credibilidade junto à classe gerencial.

Se essas ações deram certo entre 2016 e 2018, elas certamente terão continuidade.
Sem dúvida nenhuma. Costumo dizer que não se mexe no que está dando certo. Aliás, devemos é aprimorar essas ações, todas elas devidamente comunicadas através de nossas ferramentas, como as mídias sociais, a newsletter e o boletim. É bom lembrar também que, em 2018, criamos outros canais, como o WhatsApp. Tudo para facilitar a comunicação do associado com a AGEBB.

A AGEBB continuará ao lado dos gerentes nos casos dos descomissionamentos injustificados?
Na AGEBB somos orientados para a defesa de valores como ética, respeito, transparência, proatividade e responsabilidade. Buscar a valorização da classe gerencial e o fortalecimento da instituição Banco do Brasil é a nossa missão. Mas o que temos visto ultimamente, com um festival de descomissionamentos injustificáveis, é inaceitável. O banco precisa ter mais responsabilidade, pois está lidando com vidas, pessoas e famílias. Por isso, de forma inédita na história da AGEBB, decidimos entrar com uma ação coletiva no primeiro semestre 2017, que incluiu os gerentes de todas as partes do país. Nela, pedimos a manutenção do pagamento dos salários pela média dos últimos dez anos aos gerentes descomissionados. Hoje, já temos quatro ações coletivas na Justiça.

Como estão essas ações coletivas que o senhor mencionou?
Até o último mês de dezembro, todas elas tramitavam pelas Varas do Trabalho em Brasília. Duas delas estão na 19a Vara, uma na 14a Vara e outra na 12ª Vara. Nas duas primeiras ações, na 19ª Vara do Trabalho, as tutelas de urgência foram concedidas e continuam em vigor até o momento. Contudo, o entendimento da Justiça foi da incorporação da gratificação de função pela média dos últimos dez anos. Estamos aguardando o desenrolar delas para posicionar os associados que as integram. No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, estamos cumprindo o nosso dever, defendendo-os de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas.

Além dos descomissionamentos, como a AGEBB tem encarado a reestruturação do banco?
A AGEBB não julga se o plano de reestruturação do BB é justo ou correto. Não cabe a nós este papel. Mas desde a reforma trabalhista, aliada a esse processo de reestruturação, a classe gerencial do BB enfrenta, com ansiedade, riscos iminentes de descomissionamento, perda do cargo ou desligamento. Um gerente é a peça-chave no relacionamento com os clientes e na busca de resultados pela empresa. Até 2017 tínhamos em atividade cerca de 40 mil gestores em todo o banco, boa parte na função de gerente de unidade e um grande volume na gerência de relacionamento. Com a reestruturação, especialmente em 2018, creio que tenhamos reduzido para 26 mil gestores. Estamos acompanhando de perto tudo isso para que os gerentes não sejam prejudicados injustamente.

Para finalizar, que mensagem quer deixar para aqueles que já fazem parte e aos futuros associados da AGEBB para 2019?
A AGEBB foi criada, cresceu e vive exclusivamente para fortalecer o Banco do Brasil e seus gerentes. Somos a única associação representativa da classe gerencial e o elo entre os gestores de todos os níveis, na ativa ou aposentados, com as superintendências, diretorias, vice-presidências e a presidência da empresa. O fortalecimento da classe gerencial se dará somente com a participação e a atuação ativa da ampla maioria dos executivos, para que se busque conhecer e atender aos principais interesses da coletividade. Além disso, vamos sempre buscar a permanente valorização dela, com muito profissionalismo, disposição para o diálogo e respeito.

Fonte: AGEBB

Depois da diretoria, AGEBB define membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal

Publicado em: 13/12/2018

Depois de exatamente uma semana de votação, realizada entre 3 e 10 de dezembro, foram definidas as novas composições dos conselhos Deliberativo e Fiscal da AGEBB. Pelo resultado das urnas, Denison Jordão Lima e Alcides Carlos Alves foram, respectivamente, mantidos na presidência até 2021.

Com 98% dos votos válidos, a diretoria executiva, que integrou o grupo Integração e Valorização, com o presidente Francisco Vianna de Oliveira Junior e os vices Levi Gomes de Oliveira e Ronald Feres, já havia sido eleita por se tratar de chapa única.

Lima terá como vice-presidente no Conselho Deliberativo o companheiro Adriano Campos. Ele nomeou Luiz Gilberto Avanço, seu atual vice, para atuar como secretário pelos próximos dois anos. No Conselho Fiscal, Alves terá como vice-presidente Audecir de Carvalho e o secretário Aliomar Jardim Pinho. Na atual gestão, Pinho faz parte do Conselho Deliberativo.

A cerimônia de posse dos eleitos ocorrerá no dia 2 de janeiro de 2019. “Temos muito serviço pela frente. Vamos ampliar os trabalhos para estarmos cada vez mais próximos dos gerentes, fortalecer a nossa presença em regiões estratégicas do país e conquistarmos ainda mais benefícios exclusivos aos associados”, destaca Oliveira Junior.

Como ficou a diretoria para a gestão 2019/2021

Diretoria Executiva
Francisco Vianna de Oliveira Junior (presidente)
Levi Gomes de Oliveira (1º vice-presidente)
Ronald José dos Reis Feres (2º vice-presidente)

Conselho Deliberativo
Denison Jordão Lima (presidente)
Adriano Domingos (vice-presidente)
Vania Myriam Siviero
Rosana Cristina Calil
Luiz Gilberto Avanço (secretário)
Élcio Luis de Oliveira
Osvaldo Barquilha Amiranda
Claudio Roberto Mattiolli
Luciano Stangherlin
Enrique Cesar de Oliveira Aznar
Alex Simioni
Luis Carlos Marangão Pronesti

Conselho Fiscal
Alcides Carlos Alves (presidente)
Audecir de Carvalho (vice-presidente)
Aliomar Jardim Pinho (secretário)

Fonte: AGEBB

Chapa única em eleição, diretoria da AGEBB fica no cargo até 2020

Publicado em: 12/11/2018

Após o encerramento da inscrição de novas chapas para a diretoria executiva, a Eleição AGEBB 2018, que ocorre entre os dias 3 e 10 de dezembro, terá chapa única. O grupo Integração e Valorização é encabeçado pelo atual presidente Francisco Vianna Oliveira Júnior, que tem Levi Gomes de Oliveira e Ronald José dos Reis Feres, respectivamente, como primeiro e segundo vice-presidentes.

Oliveira Júnior só aguarda a homologação da continuidade de sua gestão após o fim da votação eletrônica. A cerimônia de posse ocorrerá no dia 2 de janeiro de 2019. É certo que ele manterá a mesma equipe de trabalho na diretoria. “Vamos reeditar esse grupo vencedor. Como diz o ditado, ‘em time que está ganhando não se mexe’”, brinca o presidente.

Se confirmados mesmo os nomes dos atuais diretores, Ricardo Aparecido da Silva continuará à frente da diretoria Financeira, Olívia Souza Januário de Freitas como diretora Administrativa e de Patrimônio, Pedro Ferreira de Barros mantém-se como diretor Social e de Eventos e Neide dos Santos Silva Oliveira será a secretária-geral. “Temos muito serviço pela frente. Vamos ampliar os trabalhos para estarmos cada vez mais próximos dos gerentes, fortalecer a nossa presença em regiões estratégicas do país e conquistarmos ainda mais benefícios exclusivos aos associados”, destaca Oliveira Júnior.

A Eleição AGEBB 2018 também definirá seus membros para os conselhos. Para o Deliberativo são 12 vagas e para o Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos. A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia.

A diretoria chama atenção de todos os associados para que atualize o cadastro (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade.

Fonte: AGEBB

AGEBB propõe ação para resguardar 7ª e 8ª horas dos associados

Publicado em: 09/11/2018

Diante da tentativa de acabar com a 7ª e a 8ª horas dos bancários, realizada por meio de acordo coletivo entre Banco do Brasil e Sindicato dos Bancários, a AGEBB propõe Ação Interruptiva de Prescrição para resguardar esse direito dos seus associados. Conforme já noticiado pela associação, após a reforma trabalhista, no final do ano passado, inúmeras foram as alterações que prejudicam os trabalhadores do setor. Uma delas foi que os acordos coletivos se sobrepõem e têm força de lei.

Assim, o BB assinou a Convenção Coletiva dos Bancários juntamente com o sindicato da categoria estabelecendo que àqueles que pleitearem judicialmente o direito da 7ª e 8ª horas após 1º de dezembro em razão do não exercício do cargo de confiança, terão esse valor descontado da gratificação de função já recebida. De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializada em direito bancário parceiro da AGEBB, o acordo estabelece que a gratificação de função já paga a 7ª e 8ª horas, então, na hipótese de requerimento dessas horas, sofrerá desconto entre as verbas.

Segundo a Moraes e Lindgren Advogados, a cláusula é uma violação dos direitos dos bancários, pois o entendimento já estava pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), cuja Súmula 109 estabelece que não se compensam gratificação de função de 7ª e 8ª horas. “Assim, a Ação de Protesto Interruptivo da Prescrição tem como objetivo impedir que o funcionário que ingresse com o pedido posterior à vigência da Convenção Coletiva, seja prejudicado com a alteração”, esclarece Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Com a Ação Interruptiva de Prescrição os associados poderão, sem que haja prejuízos, reclamar do direito e ingressar com ação pleiteando a 7ª e 8ª horas do período de 2013 a 2018. Para fazer parte dela é necessário o envio de alguns documentos fundamentais à AGEBB, até o dia 23 de novembro, como o SISBB e a autorização expressa do associado para constar no rol dos substituídos, além de efetuar o pagamento único da taxa referente aos honorários advocatícios.

Como diz Oliveira Júnior, é de fundamental importância que os bancários busquem seus direitos. “A AGEBB defende os interesses do banco e suas subsidiárias e busca o fortalecimento da empresa, porém, está à disposição, por meio de seu corpo jurídico, a prestar toda informação e todo auxílio necessário aos nossos associados”, destaca. Para solicitar a autorização e mais informações, segundo ele, o associado pode entrar em contato pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Associado com cadastro atualizado ganhará um presente especial em seu aniversário

Publicado em: 25/10/2018

A AGEBB, aproveitando o período de eleição para a nova diretoria executiva e membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal, está lançando a campanha de atualização cadastral para seus associados. A boa notícia é que, além de estarem com seus cadastros em dia para receber as informações, aqueles que atualizarem os dados nos seis meses anteriores à sua data de nascimento, ganharão, no seu aniversário, um presente especial personalizado, com a logomarca da AGEBB, que será enviada para sua residência.

De acordo com Ronald Feres, vice-presidente e diretor de Comunicação da AGEBB, a atualização cadastral permite que o associado possa receber todos os comunicados e informações das atividades da entidade, bem como aproveitar os descontos oferecidos pelos parceiros da entidade. “Ter o cadastro atualizado é fundamental para mantermos o contato frequente, assertivo e direto com o nosso associado, seja para receber as newsletters ou até convites para as nossas atividades. Muitas vezes ele muda de endereço, e-mail ou de telefone e não conseguimos mais falar, enviar as comunicações ou lembrá-lo da votação. E por vezes temos informações muito relevantes que não chegam ao conhecimento dele em razão da desatualização cadastral”, afirma o executivo.

O presidente da AGEBB, Francisco Vianna Oliveira Júnior, lembra que a votação eletrônica ocorrerá entre os dias 3 e 10 de dezembro e para participar da Eleição AGEBB 2018 o associado receberá, pelo Correio, até o final de novembro, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica. Aquele que já tem seu login e senha de acesso pode atualizar seu cadastro agora clicando aqui. Para solicitar um novo código ou mais informações, a AGEBB coloca sua equipe de atendimento à disposição pelo e-mail agebb@agebb.com.br, telefone (11) 3104-4441 ou ainda pelo WhatsApp (11) 99420-9219.

Fonte: AGEBB

AGEBB pode entrar com ação coletiva para defender 7ª e 8ª horas de bancários

Publicado em: 19/10/2018

No último dia 31 de agosto, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, válida até 31 de agosto de 2020. Mas um dos pontos acordados ainda gera muita discussão, pois prevê a extinção da 7ª e 8ª horas dos bancários, que entrará em vigor no próximo dia 1º de dezembro. “A decisão é um verdadeiro retrocesso aos direitos assegurados por lei para os trabalhadores das instituições bancárias”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Nesse cenário, a AGEBB pode, havendo interesse de seus associados da ativa em requerer a 7ª e a 8ª horas, ingressar com ação coletiva até 23 de novembro. A atual CCT, que definia o percentual mínimo de 55% sobre o salário como o valor da gratificação de função a ser paga aos funcionários ocupantes de cargos de confiança, nos termos do artigo 224, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho, vem acompanhada de um parágrafo em sua cláusula 11ª (veja abaixo os detalhes), que exclui a 7ª e a 8ª horas trabalhadas.

“Parágrafo Primeiro – Havendo decisão judicial que afaste o enquadramento de empregado na exceção prevista no § 2º do art. 224 da CLT, estando este recebendo ou tendo já recebido a gratificação de função , que é a contrapartida ao trabalho prestado além da 6ª (sexta) hora diária, de modo que a jornada somente é considerada extraordinária após a 8ª (oitava) hora trabalhada, o valor devido relativo às horas extras e reflexos será integralmente deduzido /compensado, com o valor da gratificação de função e reflexos pagos ao empregado. A dedução/compensação prevista neste parágrafo será aplicável às ações ajuizadas a partir de 1/12/18.”

Assim, a partir de 1º de dezembro, as discussões sobre o regular exercício de cargo de confiança, num primeiro momento, tornam-se ineficazes, pois ao menos até 31 de agosto de 2020 – data final de vigência da CCT – qualquer decisão reconhecendo a irregularidade desse procedimento com o consequente enquadramento do empregado no caput do artigo 224, da CLT, resultará em menor proveito econômico ao funcionário.

De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializada em direito bancário parceiro da AGEBB, a Justiça do Trabalho já tem pacificado o entendimento de que os valores pagos a título de gratificação de função não podem ser deduzidos do total de horas extras deferidas. “Ou seja, essa impossibilidade de dedução dos valores decorre da premissa de que o valor alcançado a título de gratificação apenas remunera a maior responsabilidade da função exercida pelo empregado, independentemente da fidúcia diferenciada exigida pelo § 2º, do artigo 224, da CLT, e não o labor além da jornada legal de seis horas. Esse entendimento encontra-se disposto na Súmula 109 do C. TST, e em plena vigência até a presente data”, diz o escritório.

Contudo, nesse momento pós-reforma trabalhista que tem como um de seus principais pilares a prevalência do negociado sobre o legislado (artigo 611-A, da CLT), a tendência é que a vontade das partes em autorizar a dedução da gratificação de função prevaleça sobre a proibição sumulada pelo Tribunal Superior do Trabalho. “Diante de tudo isso, é de fundamental importância que os bancários busquem seus direitos. A AGEBB defende os interesses do banco e suas subsidiárias e busca o fortalecimento da empresa, porém, está à disposição, por meio de seu corpo jurídico, a prestar toda informação e todo auxílio necessário aos nossos associados”, destaca Oliveira Júnior.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3104-4441. Ou ainda pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Fonte: AGEBB

Eleição AGEBB 2018: para participar, associado deve manter cadastro atualizado

Publicado em: 18/10/2018

Foram finalizadas no dia 15 de outubro as inscrições para as chapas que concorrem à nova diretoria executiva e os associados interessados em disputar a Eleição 2018 para os conselhos Deliberativo e o Fiscal na AGEBB. Nas próximas edições da AGEBB Expresso mais informações sobre o pleito e as candidaturas serão apresentadas.

A votação eletrônica, com o acompanhamento da Comissão Eleitoral presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, ocorrerá no período de 8 horas de 3 de dezembro até às 17 horas do dia 10 do mesmo mês por meio do hotsite Eleição AGEBB 2018. Quem estiver em dia com as obrigações votará através de cédula eletrônica, e deverá escolher uma chapa para a diretoria executiva, um candidato para o Conselho Deliberativo e um outro para o Conselho Fiscal.

A diretoria chama a atenção de todos os associados para que se mantenha o cadastro atualizado (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade. “Por isso é importante que todos mantenham seus dados cadastrais permanentemente atualizados para garantir que recebam as nossas comunicações impressas e eletrônicas, seja no endereço da residência ou trabalho, e-mail ou no número de telefone, especialmente o celular, já que temos o nosso WhatsApp como canal de informação”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para um mandato de três anos. Para o Conselho Deliberativo são 12 vagas e para o Conselho Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos.

A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia. Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

Confira hotsite da Eleição AGEBB 2018

Fonte: AGEBB

Cadastro atualizado é fundamental para associado participar da Eleição AGEBB 2018

Publicado em: 09/10/2018

As chapas que pretendem concorrer à nova diretoria executiva e os associados interessados em disputar a Eleição 2018 para os conselhos Deliberativo e o Fiscal na AGEBB, podem fazer as inscrições até o dia 15 de outubro. Os pedidos deverão ser encaminhados à Comissão Eleitoral, na sede da entidade, na Praça Dr. João Mendes Junior, 52, 11º andar, conjunto 1101, Centro, São Paulo, CEP 01501-000. As inscrições somente serão processadas mediante requerimento assinado pelos candidatos, pessoalmente com contra recibo, ou pelo Correio através de Sedex 10.

Só podem disputar a eleição associados da AGEBB que estejam há mais de dois anos consecutivos na entidade. A votação eletrônica, com o acompanhamento da Comissão Eleitoral presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, e que tem Alessandro Bonaquista Ramos como vice-presidente, e Jadir Nogueira de Moraes, como secretário, além de Pedro Ferreira de Barros como membro, ocorrerá no período de 8 horas de 3 de dezembro até às 17 horas do dia 10 do mesmo mês. Quem estiver em dia com as obrigações votará através de cédula eletrônica, e deverá escolher uma chapa para a diretoria executiva, um candidato para o Conselho Deliberativo e um outro para o Conselho Fiscal.

A diretoria chama a atenção de todos os associados para que se mantenha o cadastro atualizado (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade. “Por isso é importante que todos mantenham seus dados cadastrais permanentemente atualizados para garantir que recebam as nossas comunicações impressas e eletrônicas, seja no endereço da residência ou trabalho, e-mail ou no número de telefone, especialmente o celular, já que temos o nosso WhatsApp como canal de informação”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para um mandato de três anos. Para o Conselho Deliberativo são 12 vagas e para o Conselho Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos.

A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia. Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

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Confira o hotsite da Eleição AGEBB 2018

Fonte: AGEBB

Eleição AGEBB: inscrições podem ser feitas entre 1º e 15 de outubro

Publicado em: 13/09/2018

A AGEBB abre, entre os dias 1º e 15 de outubro, as inscrições para as chapas e os associados interessados em participar, respectivamente, da eleição que definirá a nova diretoria executiva e os novos conselhos Deliberativo e Fiscal da associação. Os pedidos deverão ser encaminhados à Comissão Eleitoral, na sede da AGEBB, na Praça Dr. João Mendes Junior, 52, 11º andar, conjunto 1101, Centro, São Paulo, CEP 01501-000, de segunda à sexta feira, das 10 às 17 horas e somente será processada mediante requerimento assinado pelos candidatos, pessoalmente com contra recibo, ou via Correios através de Sedex 10.

Pelo Regulamento Eleitoral as inscrições serão analisadas no dia 17 de outubro. O prazo para recurso das impugnações é 19 de outubro. Três dias depois serão comunicados os julgamentos das impugnações. A Comissão Eleitoral é presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, que tem Alessandro Bonaquista Ramos como vice-presidente, e Jadir Nogueira de Moraes, como secretário. E como membro Pedro Ferreira de Barros.

Neste ano a eleição da AGEBB será realizada a partir das 8 horas do dia 3 de dezembro até as 17 horas do dia 10 do mesmo mês. Ela ocorrerá pela internet, por sistema eletrônico contratado conforme o regulamento aprovado pela Comissão Eleitoral. A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia.

Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

Confira o hotsite da eleição aqui

Fonte: AGEBB

Associados AGEBB têm desconto na ShopDesconto na compra de relógios

Publicado em: 09/08/2018

Depois do convênio com a Mistral, importadora de vinhos, o associado da AGEBB acaba de ganhar mais uma novidade. Agora, é possível comprar relógios de várias marcas e modelos, infantis, masculinos e femininos, com 5% de desconto na loja virtual ShopDesconto. Para isso, basta acessar o site https://agebb.shopdesconto.com.br e no campo Cupom informar a senha “AGEBB” (sem aspas).

A loja ShopDesconto, que também destaca seus lançamentos nas mídias sociais (https://www.facebook.com/shopdesconto.lojavirtual), apresenta uma grande variedade de relógios de pulso analógicos, digitais, anadigi e smart watch. Todos eles acompanham nota fiscal e têm garantia de 12 meses.

Mais informações pelo e-mail agebb@agbb.com.br. Ou ainda pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Liminar da AGEBB em ação coletiva preventiva volta a vigorar

Publicado em:

Os associados da AGEBB que integram a ação coletiva preventiva, processo
0001522-32.2017.5.10.0012, receberam recentemente uma boa notícia. Após o deferimento da tutela de urgência na ação que tramita na 12ª Vara do Trabalho, em Brasília, o Banco do Brasil impetrou um mandado de segurança e revogou a decisão. Deste modo, a AGEBB, por meio de seu corpo jurídico, recorreu através de um agravo interno na busca de voltar a decisão favorável da liminar.

Agora, mais uma vez, a AGEBB, representada pelas advogadas Ana Maria Lindgren e Juliane Garcia, da Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da associação especializado em questões bancárias, recorreu e alcançou mais uma vitória. No dia 31 de julho ocorreu o julgamento na 2ª Seção Especializada do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região, e, por unanimidade, foi dado provimento para restabelecer a liminar revogada.

Assim, o pedido foi deferido e a liminar voltou a vigorar. A decisão abrange todos os gerentes e associados que tenham completado mais de 10 anos de exercício em função comissionada, seja na mesma ou em funções variadas até a data do ajuizamento da ação coletiva.

O banco será intimado para cumprimento da decisão. Portanto, em casos de descomissionamentos, a GEPES (Gerências Regionais de Gestão de Pessoas) deve ser comunicada da decisão para as providências e cumprimento da decisão judicial.

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses, pelo estatuto, não podem ser representados pela associação e serão excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres. Ele lembra ainda que aos associados que não estão participando das ações coletivas podem buscar seus direitos entrando com ações individuais.

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Audiências das ações coletivas da AGEBB ocorrem entre agosto e março

Publicado em: 02/08/2018

No ano passado, a AGEBB entrou com quatro ações coletivas em favor dos gerentes descomissionados do BB por conta da reestruturação iniciada em novembro de 2016 e da nova legislação trabalhista, em vigor desde o fim de 2017. As ações correm na 12ª, 14ª e 19ª Varas do Trabalho, em Brasília. “Acompanhamos as movimentações atentamente. Não pouparemos esforços até que seja reconhecido o direito adquirido dos gerentes, para que não ocorram descomissionamentos injustos e ilegais”, argumenta o presidente da associação, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

As três primeiras ações coletivas são em prol dos gerentes descomissionados em razão da reestruturação, que culminou com a fusão de agências, extinção de cargos e mudanças para escritórios digitais. Muitos também não conseguiram realocação para cargos com salários equivalentes e perderam suas comissões. Já a quarta ação coletiva, que é a preventiva, foi protocolada para resguardar o direito dos que ainda não haviam sido descomissionados, já tinham mais de 10 anos em cargo comissionado e que estavam receosos de perder o benefício em razão da reestruturação e da reforma trabalhista.

Descomissionamento em blocos

As ações foram impetradas em curtos intervalos de tempo, pois, segundo a Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da AGEBB especializado em questões bancárias, os descomissionamentos ocorreram em blocos. “O pedido nas ações coletivas é sempre pela incorporação da última comissão recebida (integralidade). Porém, cada juiz tem seu entendimento. O magistrado das duas primeiras ações deferiu o pedido pela média dos últimos 10 anos. Já o da 14ª Vara, onde caiu a terceira ação, indeferiu o pedido, mas conseguimos por meio de um mandado de segurança a incorporação pela integralidade, em razão do entendimento do desembargador que julgou o recurso”, explicam as advogadas.

Com o mandado de segurança e com a tutela de urgência deferida, o banco tem a obrigação de incorporar a comissão suprimida. Mas a decisão ainda não é definitiva, pois o processo está em andamento. As audiências de instrução para a oitiva das partes e testemunhas ainda serão realizadas, em seguida, passa-se à fase de apresentação de recursos e apenas depois tem-se a decisão final.

O presidente da AGEBB, porém, está muito otimista. “O que importa no momento é que já iniciamos os processos com decisões favoráveis, e ao que tudo indica o banco não conseguirá reverter esse entendimento ao longo do processo”, afirma. Ele lembra que os associados que não estão participando das ações coletivas podem ainda buscar seus direitos com ações individuais.

Mensalidade em dia é fundamental

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses serão automaticamente excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres.

O vice-presidente da AGEBB lembra aos associados que não estão participando das ações coletivas que ainda podem buscar seus direitos com ações individuais. Acompanhe abaixo situação de cada uma das ações coletivas.

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Andamento de cada uma das ações

Processo 0000712-36.2017.5.10.0019
Tramita na 19ª Vara do Trabalho, de Brasília. A próxima audiência será de instrução para oitiva das partes e está agendada para o dia 21 de agosto. O pedido de tutela de urgência foi deferido e os representados na ação já estão com seus comissionamentos incorporados pela média dos últimos 10 anos.

Processo 0001027-64.2017.5.10.0019
Também na 19ª Vara do Trabalho, de Brasília, a audiência de instrução para a oitiva das partes ocorre no dia 7 de março de 2019. O pedido de tutela de urgência foi deferido e os representados na ação também já estão com seus comissionamentos incorporados pela média dos últimos 10 anos.

Processo 0001645-24.2017.5.10.0014
A próxima audiência, no dia 6 de agosto, será de instrução para a oitiva das partes, na 14ª Vara do Trabalho, de Brasília. O pedido de tutela de urgência foi negado, mas a AGEBB impetrou mandado de segurança, que foi deferido, com a incorporação da comissão integral de função.

Processo 0001522-32.2017.5.10.0012
Aguarda o agendamento de audiência, na 12ª Vara do Trabalho, de Brasília. A exemplo da terceira ação, o pedido de tutela de urgência foi negado e foi impetrado mandado de segurança. Deferido, o banco recorreu e a Justiça revogou o mandado. Assim, a AGEBB entrou com um agravo interno, cujo resultado do recurso deveria ser conhecido em julho.

Fonte: AGEBB

AGEBB usa WhatsApp para ampliar comunicação com associado

Publicado em: 26/07/2018

Depois do e-mail MKT, e-mail, newsletter, boletim impresso e Facebook, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, que até 2017 reunia uma base de 120 milhões de usuários mensais ativos no Brasil, é o novo meio de comunicação da AGEBB com os seus associados. O canal vem para ampliar o relacionamento da associação com os gerentes e ex-gerentes do BB que já integram a entidade. O número utilizado é o (11) 99420-9219.

De acordo com Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o WhatsApp chega para tornar mais ágil o relacionamento e, principalmente, suprir a comunicação com associados sem acesso a e-mails e mídias sociais. “É um número pequeno, mas temos associados que não possuem e-mail e o contato com eles dá-se exclusivamente por telefone ou correspondência”, diz. “Por meio desse dispositivo eles poderão, por exemplo, nos contatar para obter informações e atualizar o seu cadastro”, completa.

O número de 120 milhões de usuários brasileiros do WhatsApp em 2017 representa um crescimento de 20% na comparação com o último dado revelado pela empresa sobre o país. Em dezembro de 2015, em meio a um bloqueio do aplicativo por aqui, o WhatsApp era usado por 100 milhões de brasileiros todos os meses. A companhia também afirmou que tem 1,2 bilhão de usuários em todo o mundo, sendo o segundo aplicativo de mensagens a atingir tal marca no mundo.

Fonte: AGEBB

AGEBB recebe carta da Previ com explicações sobre imbróglio Paula Goto

Publicado em: 12/07/2018

O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, recebeu nesta semana uma carta da Previ, onde a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil justifica a não posse da diretora de Planejamento eleita, Paula Regina Goto. A carta da Previ (clique aqui para vê-la na íntegra) é uma resposta à CARTA PROTESTO da AGEBB em apoio a Paula. Ela foi impedida de ser empossada em 1º de junho último, mesmo atendendo a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no edital das eleições.

Na carta encaminhada à presidência da AGEBB, a Previ comunica que “aguarda o julgamento – pela Previc – do recurso interposto contra a decisão que inabilitou a Sra. Paula Goto para o exercício da função de AETQ e, sempre pautada pela transparência que norteia a relação com os associados, divulgará oportunamente os desdobramentos”.

O presidente da AGEBB já havia encaminhado, em junho, uma carta ao presidente do BB, Paulo Caffarelli, onde mencionava ser essencial que o banco intercedesse, manifestando-se FAVORÁVEL à candidata eleita. Paula Goto, por sua vez, aguarda decisão final da Previc. “Precisamos, enfim, que a Previc corrija a decisão anteriormente exarada, que erroneamente não habilitou Paula Goto para exercer o cargo a que foi eleita. Pergunta frequente: como ficam os eleitores dela, afinal o Fundo Previ é dos participantes que o compõe e de ninguém mais”, diz Vianna Júnior.

Ainda de acordo com o presidente da AGEBB, a Previc, que existe para regular as atribuições e obrigações dos fundos de previdência fechada, deveria dar o exemplo e procrastinar uma decisão que envolve a diretoria do maior fundo de previdência privada da América Latina. “Decisão, a nosso ver, muito simples. Basta análise imparcial da documentação apresentada pela candidata eleita pelos pares e habilitada pelo fundo em que vai atuar. Queremos a justiça imediatamente, e a justiça é a posse de Paula Goto para a posição à ela destinada na diretoria da Previ”, argumenta o executivo.

Fonte: AGEBB

Para ler outros conteúdos sobre o assunto, clique nos links abaixo:

AGEBB defende em carta posse imediata de Paula Goto na Previ

AGEBB defende posse de eleita Paula Goto ao Planejamento da Previ

Associados inadimplentes podem ser excluídos de ações coletivas da AGEBB

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No ano passado, a AGEBB entrou com quatro ações coletivas em favor dos gerentes do BB por conta da reestruturação iniciada em novembro de 2016 e da nova legislação trabalhista, em vigor desde o fim de 2017. As ações correm na 12ª, 14ª e 19ª Varas do Trabalho, em Brasília. Todas as movimentações são acompanhadas de perto pelo Departamento Jurídico da entidade, que lembra aos associados que integram as ações a necessidade de estarem em dia com suas mensalidades.

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses serão automaticamente excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres.

As três primeiras ações coletivas dos gerentes descomissionados foram em razão da reestruturação, que culminou com a fusão de agências, extinção de cargos e mudanças para escritórios digitais. Muitos também não conseguiram realocação para cargos com salários equivalentes e perderam suas comissões. Já a quarta ação coletiva, que é a preventiva, foi protocolada para resguardar o direito dos que já tinham mais de 10 anos em cargo comissionado e que estavam receosos de perder o benefício em razão da reestruturação e da reforma trabalhista.

O vice-presidente da AGEBB lembra aos associados que não estão participando das ações coletivas que ainda podem buscar seus direitos com ações individuais. Para acompanhar a situação de cada uma das ações coletivas, confira a última edição do AGEBB Notícias (clique aqui para fazer download do boletim).

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Associados da AGEBB têm condições especiais na compra de vinhos na Mistral

Publicado em: 03/07/2018

Buscando ampliar os benefícios aos seus associados, a AGEBB firmou convênio com a Mistral, uma das maiores importadoras de vinhos do Brasil. A Mistral selecionou centenas de vinhos exclusivos, com condições diferenciadas para os associados da AGEBB. São rótulos das mais consagradas vinícolas de diversas regiões do mundo, que sempre recebem as maiores notas, elogios e prêmios da imprensa especializada internacional.

Todos os vinhos selecionados têm até 20% de desconto e estão destacados com um selo. Essa seleção é frequentemente atualizada e traz sempre novidades e excelentes opções, para que o associado da AGEBB descubra com a Mistral o fascinante mundo do vinho.

Além das promoções especiais, os associados têm acesso a todo o portfólio de vinhos da Mistral, o melhor e mais completo do país. Muitos deles são raridades dificilmente encontradas até mesmo em seus países de origem. Os maiores e mais consagrados nomes de cada região também estão no catálogo da companhia.

Além das compras pelo canal eletrônico, os associados da AGEBB também poderão desfrutar das promoções da parceria nas lojas físicas da Mistral em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Confira os endereços:

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Para o associado da AGEBB começar a desfrutar dessa parceria com a Mistral, basta acessar o site www.mistral.com.br/agebb e digitar o código de acesso (enviado aos associados por e-mail). Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, entre em contato pelo e-mail parcerias@mistral.com.br. Se preferir, ligue para (11) 3174-1000 ou visite uma das lojas e informe sobre a parceria.

Sócio-segurado tem clube de vantagens com descontos em compras e serviços

Publicado em: 19/06/2018

Você, sócio-segurado da AGEBB, já pensou para onde ir ou o que fazer nas férias de julho? Imaginou fazer uma pós-graduação no segundo semestre para ampliar sua qualificação? Ou começou a pensar no presente para o Dia dos Pais (agosto) ou Dia das Crianças (outubro) e até para o Natal? Pois bem, é possível começar a planejar suas aquisições com as vantagens oferecidas pelo Clube Infinity, parceiro dos Seguros AGEBB.

Com o Infinity, o sócio-segurado da AGEBB tem acesso ao Clube de Vantagens. No total, são mais de 5 mil estabelecimentos em todo o país com descontos e promoções exclusivas. Para desfrutar de tudo isso, basta ativar o cadastro após recebimento do link de confirmação para geração de login e senha. “Depois, é só começar a usar o portal adquirindo produtos e serviços com fantásticas promoções”, destaca Carlos Augusto Tieghi, CEO do Clube Infinity.

As ofertas, descontos e promoções são válidas para todas as categorias. Em Bem-Estar e Beleza, por exemplo, é possível obter descontos de 20% nos tratamentos corporais da Onodera, rede com mais de 60 unidades pelo país, e 12% nos serviços de unha da Esmalteria Nacional. Na área de alimentação, é possível economizar de R$ 30,00 R$ 50,00 ou ganhar 10% de desconto nas compras de vinhos na Evino e comer deliciosas pizzas na 1900 Pizzeria ganhando 10% no valor da conta.

Para quem aprecia esportes uma boa dica é o portal Netshoes, que oferece 15% de desconto nos produtos. Magazine Luiza e Marabráz estão com 10% de desconto em todo o website e na Marisa, dependendo do produto, o sócio-segurado desfruta de descontos que vão de 10% a 30%. Para as férias de julho ou janeiro de 2019, Rio Quente Resort, em Goiás, pode ser um bom destino, cujos descontos podem chegar a até 30%, bem como o Hotel Promedade Angra, em Angra dos Reis, que tem tarifa especial com desconto de até R$ 200,00 na diária.

Agora, se o objetivo é investir em educação, consiga 5% de desconto em cursos de graduação, pós-graduação, especialização e extensão da Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) ou ganhe 10% em cursos de pós-graduação EAD no Mackenzie, entre outros. A rede de idiomas Cel.Lep oferece 10% nos cursos regulares de inglês e espanhol e a Max English dá até 50% de desconto em todos os cursos de inglês, treinamentos específicos para cursos de negócios e preparatórios para exames de proficiência da Universidade de Cambridge.

Segundo Tieghi, CEO do Clube Infinity, Fast Shop, Cinemark e Magazine Luiza são as lojas mais procuradas na rede de estabelecimentos parceiros do Clube de Vantagens. As promoções são atualizadas de forma permanente e podem ser conferidas por qualquer meio, computador, notebook ou smartphone. A AGEBB, por e-mail, enviará aos seus sócios-segurados um comunicado com as instruções para acesso ao portal. Mais informações pelo telefone (11) 3885-6221 ou pelo e-mail sac@clubeinfinity.com.br.

Fonte: AGEBB

Permissão para funcionários das incorporadas aderirem à Cassi oxigenaria a instituição

Publicado em: 18/06/2018

A AGEBB tem acompanhado, com muita atenção e preocupação, o desenrolar do equacionamento dos déficits milionários da Cassi. Aguardava-se o desfecho da análise das propostas apresentadas em 5 de junho pelo BB, exclusivamente à Diretoria Executiva da Cassi. A Associação, desde o início de abril quando começaram as negociações com as entidades representativas dos funcionários, entre elas, a Contraf, legítima representante de todos os funcionários do BB, tanto os concursados quanto os provenientes de empresas incorporadas, mantém uma equipe exclusivamente dedicada a acompanhar e analisar o desenrolar dos fatos que afetam diretamente seus milhares de gerentes associados na ativa e aposentados do BB e das demais instituições financeiras adquiridas pelo banco (BNC, Besc, BEP etc.).

“Defendemos uma Cassi para todos. Não deve haver distinções. Todos os profissionais que trabalham no BB e por ele se aposentam, seja qual for a sua empresa de origem, devem ter o direito de aderir à Cassi e usufruir dos serviços de plano de saúde para si e seus familiares. Pelo direito constitucional, os trabalhadores de uma mesma empresa devem possuir isonomia de direitos. A nossa associação vai fazer valer esse benefício a todos os seus associados”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O executivo da Associação dos Gerentes do BB ressalta que a autorização para os funcionários das empresas incorporadas passarem a contribuir e utilizar os serviços da Cassi pode ser uma excelente alternativa para equilibrar as finanças e garantir a sustentabilidade da instituição. “Essa é a última alternativa para manter a Cassi perene, sustentável e equilibrada financeiramente, além de reduzir os custos do próprio BB. A receita gerada pelas contribuições mensais das dezenas de milhares de pessoas das várias empresas incorporadas nos últimos anos oxigenaria a minha, a sua a nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil”, defende o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

Entenda mais sobre o caso Cassi

 

Cassi: imbróglio bilionário que merece muita atenção de todos

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“A AGEBB tem um interesse especial nas mudanças sugeridas para a Cassi pois, assim como acontece no Instituto de Seguridade Social Economus, qualquer alteração que seja prejudicial aos seus associados não terá a nossa anuência e trabalharemos para que não venham a ser implementadas”. A frase do vicepresidente Ronald Feres ressalta o quanto a AGEBB está alerta e acompanhando de perto a situação da Cassi. A preocupação da associação de gerentes tem lá seus motivos. O BB apresentou, no fim de maio, a nova proposta de sustentabilidade para a Cassi, desta vez na própria governança da entidade, depois de aguardar a mesa de negociações para discutir e avançar sobre a proposta inicial, o que não ocorreu. “Queremos uma Cassi para todos e isso inclui os funcionários dos bancos incorporados, que têm direito de aderir ao plano, afinal vão se aposentar pelo patrocinador BB”, justifica Francisco Vianna Oliveira Junior.

Em fevereiro, o BB entregou à Cassi um diagnóstico da Accenture, cuja síntese foi apresentada aos representantes das entidades. Nele, constava um plano de ajustes de curto prazo, ao mesmo tempo em que o BB noticiou o adiantamento de quatro anos da contribuição patronal sobre o 13º salário, no valor de 323 milhões de reais, em três parcelas. O diagnóstico da Accenture revelou que a Cassi carece de mudanças para resolver limitações estruturais que se agravaram ao longo do tempo e provocaram os déficits hoje existentes. A consultoria diz que as contribuições para o custeio do plano de associados não são suficientes para a cobertura das despesas assistenciais.

Nesse cenário, a proposta inicial do BB prevê aumento na coparticipação do associado em exames e em consultas, o que vai onerar o participante, principalmente aqueles que recebem os menores salários. Para se ter uma ideia, um funcionário na ativa que tenha dois dependentes e que ocupe cargo igual ou inferior a uma gerência média, por exemplo, já atingirá o limite de 8%. Parte da gerência média e assessores, nas mesmas condições, teria sua contribuição aumentada para 6,3%. Já o gerente de área ou gerente-geral de agência ou cargo superior teria sua contribuição aumentada para até 5,7%.

A nova proposta do BB está publicada no site bbnegociacaocoletiva.com.br e na Plataforma BB, Comunicação, Destaques. Depois de análise da diretoria executiva da Cassi, ela irá para o Conselho Deliberativo. Caso seja aprovada, vai para consulta do corpo social. “Essa oportunidade é única e de extrema importância a avaliação de todos os funcionários, principalmente dos incorporados, para que os direitos sejam respeitados”, destaca o presidente da AGEBB.

Cumprindo o que determina a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), do Ministério do Planejamento, o edital do concurso para novos escriturários do BB, realizado em março, não prevê aos novos funcionários da instituição financeira o direito à assistência de saúde. Trocando em miúdos, os futuros funcionários do banco não terão direito de aderir à Cassi. A notícia causou surpresa entre muitos participantes do processo.

Fonte: AGEBB

Cassi: proposta do BB onera associados da ativa e aposentados

Publicado em: 08/06/2018

O BB apresentou às entidades de representação dos funcionários do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, nova proposta para a Cassi. As mudanças sugeridas para o custeio da caixa de assistência oneram todos os associados, transformando a contribuição extraordinária em permanente e estabelecendo cobrança por dependente.

Além disso, o banco propõe mudanças na governança da Cassi, acabando com a paridade na gestão, com duas diretorias nas mãos de representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.

Contribuição

De acordo com a proposta apresentada pelo BB, a contribuição do banco se mantém em 4,5% e dos associados passa para 4%, o que torna a contribuição extraordinária de 1%, que valeria apenas até dezembro de 2019 conforme memorando de entendimento, em permanente. Além disso, a proposta não menciona o aporte de cerca de R$ 300 milhões por ano pelo banco para a Cassi, também previsto no memorando de entendimento.

“A proposta de contribuição por titular já deixa clara a intenção do banco de onerar o associado. Enquanto não menciona o aporte anual acordado, transforma a contribuição extraordinária dos associados em permanente. A diferença de 1,5% entre os aportes do associado e patrocinador é justa, uma vez que as condições de trabalho no BB são responsáveis por índices cada vez maiores de adoecimento dos trabalhadores, o que por óbvio onera a Cassi”, critica o diretor do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Cobrança por dependente

O BB propõe a instituição da cobrança por dependente na Cassi, o que não ocorre no atual modelo de custeio. A Contribuição por Dependente estabelece o valor base de R$ 360,57 (valor limitado ao da 1ª faixa do Cassi Família II).

Os aposentados teriam de contribuir com 100% do valor base (R$360,57) para o primeiro dependente e mais 20% do valor para o segundo em diante (R$72,11). Já para os ativos, seria 40% do valor base por dependente até o terceiro (R$144,23 por dependente) mais 20% do valor base (R$72,11) a partir do terceiro dependente. 60% desse valor seria pago pelo Banco do Brasil.

“A cobrança por dependente penaliza todos os associados, mas especialmente os aposentados, já que 83,8% deles possuem um dependente, o cônjuge, e terão que arcar com 100% do valor base. O BB tenta se livrar da responsabilidade sobre esse dependente, que pelo perfil de idade mais avançada gera um custo maior com internações, medicamentos e cirurgias, justamente a despesa com a qual o banco não quer arcar. O BB até já propôs a criação de um fundo para que esse custo não fosse do patrocinador. No caso dos dependentes da ativa, esse perfil muda, com o predomínio de exames e consultas. O que o banco propõe, além de onerar todos os associados, é a quebra do princípio da solidariedade, que garante o atendimento para todos. Pela proposta, quem ganha menos, pagará mais por dependente”, avalia Fukunaga.

“O que está claro na cobrança por dependente é que o BB quer retirar o cônjuge do plano, que não tem limite de idade e faz maior uso dos serviços. Não podemos ser hipócritas ao achar que o problema para o banco são os filhos, que podem ser dependentes até apenas 24 anos e não fazem uso tão frequente da Cassi. Os associados da ativa, que já são prejudicados hoje caso a proposta do BB se concretize, devem refletir que serão aposentados um dia e, no período de maior necessidade, não poderão contar com o princípio da solidariedade na Cassi. Inclusive, a proposta do BB vai de encontro com as resoluções da CGPAR, que pretendem excluir os aposentados e seus dependentes dos planos de autogestão”, acrescenta.

Governança

Além de onerar associados e quebrar o princípio da solidariedade na Cassi, prejudicando sobretudo os aposentados, a proposta do BB prevê mudanças na governança da Caixa de assistência com a criação de duas novas diretorias, que ficariam nas mãos de agentes do mercado, além da instituição do voto de minerva pelo banco no Conselho Deliberativo.

“Colocar agentes de mercado na gestão da Cassi não significa boa governança. Pelo contrário. Foram agentes do mercado, sem compromisso com os associados, que faliram grandes planos privados como, por exemplo, a Unimed Paulistana. Não podemos aceitar que a nossa saúde seja mercantilizada como quer o BB. Com saúde não se brinca. Além disso, o voto de minerva encerra a paridade na gestão, que protege os interesses dos associados”, critica João.

Responsabilidade

A AGEBB, desde o início de abril quando começaram as negociações com as entidades representativas dos funcionários, entre elas, a Contraf, legítima representante de todos os funcionários do BB, tanto os concursados quanto os provenientes de empresas incorporadas, mantém uma equipe exclusivamente dedicada a acompanhar e analisar o desenrolar dos fatos que afetam diretamente seus milhares de gerentes associados na ativa e aposentados do BB e das demais instituições financeiras adquiridas pelo banco (BNC, Besc, BEP etc.).

“Defendemos uma Cassi para todos. Não deve haver distinções. Todos os profissionais que trabalham no BB e por ele se aposentam, seja qual for a sua empresa de origem, devem ter o direito de aderir à Cassi e usufruir dos serviços de plano de saúde para si e seus familiares. Pelo direito constitucional, os trabalhadores de uma mesma empresa devem possuir isonomia de direitos. A nossa associação vai fazer valer esse benefício a todos os seus associados”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O executivo da Associação dos Gerentes do BB ressalta que a autorização para os funcionários das empresas incorporadas passarem a contribuir e utilizar os serviços da Cassi pode ser uma excelente alternativa para equilibrar as finanças e garantir a sustentabilidade da instituição. “Essa é a última alternativa para manter a Cassi perene, sustentável e equilibrada financeiramente, além de reduzir os custos do próprio BB. A receita gerada pelas contribuições mensais das dezenas de milhares de pessoas das várias empresas incorporadas nos últimos anos oxigenaria a minha, a sua a nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil”, defende o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região