Comparações são inevitáveis. E os funcionários do Banco do Brasil não estão fazendo por menos. Já no primeiro dia de André Brandão na presidência da instituição, a percepção foi clara: Rubem Novaes, que deixou o comando do BB nesta semana, transformou-se em um nanico.
Para os funcionários do Banco do Brasil, a primeira grande diferença entre Brandão e Novaes é a humildade. No primeiro dia de trabalho, o novo presidente do BB abriu espaço na agenda para visitar uma agência de varejo, para ver como é o atendimento ao público. Novaes tinha horror a isso.
Brandão foi caminhando da sede do Banco do Brasil até uma agência próxima para conversar com os funcionários. Também interagiu com os empregados da instituição, agradecendo as boas-vindas por meio de comentários feitos na agência de notícias interna.
Novaes falava muito mal de Brasília
Rubem Novaes não prezava por essa proximidade. Na verdade, sempre que se aproximava de funcionários era para falar mal de Brasília, cidade que, na visão dele, só abriga corruptos. Isso incomodava muito os subordinados.
As comparações entre Brandão e Novaes foi visível em todos os níveis da empresa. E houve quem afirmasse, de forma enfática, que Novaes foi um dos piores presidentes que o Banco do Brasil já teve. Por isso, a sensação de alívio.
Segundo os funcionários, em vez de se focar na gestão do banco, Novaes só se preocupava em criar polêmicas, como a privatização do banco, além de ser extremamente ideológico. O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, quando convidou Brandão para assumir a presidência do Banco do Brasil, disse que precisava de um gestor, de um executivo.