Representantes do setor jurídico do Banco do Brasil (BB) estiveram nessa quinta-feira (15) na Presidência do TRT-23 (MT). Na pauta do encontro, a apresentação da política de desjudicialização da instituição financeira nas questões trabalhistas e o desejo de se avançar ainda mais na resolução das ações por meio de acordos.
A reunião contou com a presença do presidente do Tribunal, desembargador Paulo Barrionuevo, e das coordenadoras dos Cejuscs de 1º e 2º graus do TRT, respectivamente, juíza Leda Borges e desembargadora Adenir Carruesco, que também é coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).
“O objetivo da visita foi trazer informações acerca da desjudicialização que o BB tem realizado no estado ao longo do último biênio e as perspectivas para o próximo biênio com a nova Presidência do TRT”, explicou o gerente jurídico regional do Banco do Brasil, Marcelo Marotta. Ele estava acompanhado da advogada da instituição Hilvete Maria.
A política de buscar a conciliação em processos trabalhistas adotada pelo banco é fruto do trabalho realizado pelos Cejuscs do TRT-23, em especial de aproximação com empresas que apresentam relativa quantidade de ações em tramitação. Em relação ao BB, o resultado pode ser medido pela Semana Nacional da Conciliação Trabalhista de 2023, em que o índice de acordos ficou em quase 90%.
Para a juíza Leda Borger, a parceria é de extrema importância pois possibilita a solução do conflito e o encerramento de forma mais célere do processo. “A mudança de postura do Banco tem contribuído para a disseminação da cultura da paz”, disse.
A parceria com o BB começou a partir de um encontro entre representantes da instituição financeira e o Nupemec do TRT, em reunião realizada no começo de 2021 e que contou com a presença do desembargador Paulo Barrionuevo (à época coordenador do Nupemec), da desembargadora Beatriz (então coordenadora do Cejusc de 2º grau), e da juíza Leda Borges.