Com concessões em vista, setor pode trazer grandes oportunidades ao país. Nesse cenário, Banco do Brasil oferece prestação de serviços pré e pós-leilão
O momento para a infraestrutura brasileira é propício para investimento. Após o país passar pela dura recessão econômica, que fez com que a taxa destinada para aportes no setor caísse a patamares de apenas 1,8% do PIB nacional, o discurso agora é outro. Pela primeira vez em cinco anos, o Brasil parou de cair no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial e subiu uma posição – passando para a 80ª colocação, entre 137 países. Na área de infraestrutura em transporte, o gráfico também aponta para cima. O suspiro na economia embala o desejo crescente em investimentos no setor.
No âmbito federal, o governo opera por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Já em esferas estaduais, temos exemplos como o de São Paulo, com o Programa São Paulo Segue em Frente, e o mineiro, com o Programa de Concessão de Rodovias de Minas Gerais. Somadas, essas concessões alcançam algo como 62 bilhões de reais.
De acordo com o Anuário do Transporte de 2017, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2001 a 2015, a malha viária pavimentada no Brasil evoluiu de quase 171 000 quilômetros para mais de 210 000 quilômetros. E, com a retomada da economia, a expectativa é que esse número não pare de crescer. Atento à importância do setor e à tendência de retomada, o Banco do Brasil oferece a prestação de serviços pré e pós-leilão por meio de assessoria financeira especializada em infraestrutura rodoviária.
Há mais de dez anos atuando nesse mercado, o banco realiza a análise prévia de cada edital e dos estudos apresentados pelo concedente. A assessoria é iniciada durante a fase de análise do edital para a formação da proposta, de modo que o grupo e/ou a empresa interessada a apresente no leilão. “O papel é dar subsídios para que o cliente faça as melhores escolhas”, afirma Eduardo Flores, head de Project Finance em logística do BB, responsável pela parte de infraestrutura rodoviária.
O primeiro passo do banco é entender o edital e demais instrumentos, com foco na alocação de riscos. “Passa-se à análise dos estudos elaborados pelo poder concedente e análise das premissas adotadas pelo investidor. São realizadas projeções e sensibilidades e, então, uma análise completa da viabilidade da rodovia. Então são elaboradas modelagens de diversas alternativas de financiamento, análises de retorno e todo o trabalho necessário para se avaliarem cenários de proposta para o leilão”, explica Flores.
O tempo médio entre a divulgação de um edital e o leilão – realizado em locais como a B3, em São Paulo – é de 100 dias. Nesse período, a assessoria financeira tem uma atuação intensa junto ao cliente.
Já na fase pós-leilão, o foco da assessoria passa a ser a estruturação do financiamento do projeto. O objetivo é trabalhar para maximizar o retorno do projeto; para tanto, buscam-se as melhores alternativas de financiamento disponíveis no mercado. “O BB conta com uma equipe focada integralmente na assessoria de players de rodovias e que tem como ponto forte o bom relacionamento com os agentes de mercado e agentes provedores de crédito, além de toda a expertise para uma análise aprofundada do projeto”, conclui Flores. Tais fatores somam-se ao papel de destaque do BB no financiamento de projetos de infraestrutura.