A oferta subsequente de ações (follow-on) do Banco do Brasil (BBAS3) terá uma restrição de venda (lock-up) de 45 dias para investidores de varejo. Durante esse período, o interessados que se encaixem poderão aderir à operação. Caso queiram se desfazer de suas posições, só poderão exercer a partir do dia 6 de dezembro.
De acordo com o prospecto preliminar divulgado pelo Banco do Brasil, os investidores terão preferência na alocação das reservas.
Ademais, caso haja excesso de demanda entre os interessados a aderirem ao lock-up, não haverá alocação para os investidores de varejo sem alocação prioritária.
Banco do Brasil arquiteta nova oferta
Os investidores de varejo poderão utilizar fundos específicos para a aquisição desses papéis que estão sendo ofertados pelo BB. Um dos fundos é do próprio banco estatal, o outro foi criado pela Caixa Econômica Federal.
O valor mínimo para a adesão à oferta do varejo é de R$ 100 para o investidores FIA-BB e do FIA-Caixa. No entanto, para o investidor de varejo, que aderir ao lock-up, mas quiser entrar direto na oferta subsequente, o valor mínimo é de R$ 3 mil. A operação é similar ao do follow-on da Petrobras (PETR3; PETR4) neste ano. A Caixa também era uma das mediadoras.
Os bancos coordenadores da oferta, além do próprio Banco do Brasil, são:
• Caixa Econômica Federal
• Credit Suisse
• Itaú BBA
• J.P. Morgan
• XP Investimentos
Até 22% das ações poderão ser vendidas para os investidores do varejo. Outros 8% serão direcionados para o segmento private (varejo de alta renda).
A escolha por algum dos fundos criados para a operação poderia ser realizada até o final desta quarta. Ao todo, serão ofertadas 132.506.737 ações pelo Banco do Brasil. Levando em consideração a cotação de fechamento do último pregão na Bolsa de Valores de São Paulo, de R$ 44,38, a oferta poderá movimentar cerca de R$ 5,9 bilhões.