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Conselheiros tomam posse no Economus sob olhares atentos de participantes

Publicado em: 16/07/2020

Os candidatos eleitos para o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal nas Eleições Economus, que ocorreram no período de 15 a 26 de junho, tomaram posse oficialmente no último dia 9. Max Freddy Frauendorf e Primo de Macedo Minari, no Conselho Deliberativo, e Rogério Perna, no Fiscal, ficam nos seus cargos até 31 de maio de 2024. Eles têm como suplentes, respectivamente, Elias Mounir Maalouf, Adriana Maria Ferreira e Márcia Midori Watanabe.

Agora empossados, os participantes esperam que os eleitos possam cumprir com as promessas apresentadas em suas campanhas. “Espero que elas sejam efetivamente cumpridas, que sejam levadas a sério, com muita transparência”, afirma Adriano Domingos, participante do Grupo C e que foi candidato ao Conselho Fiscal apoiado pela AGEBB. “Sabemos que existem regras que não podem ser comentadas, mas isso não os exime da transparência e de manterem uma postura ética e comprometida com os interesses de todos nós”, completa.

Também integrante do Grupo C e igualmente candidato apoiado pela AGEBB, Aliomar Jardim Pinho, que concorreu a uma vaga no Conselho Deliberativo, diz que deseja que os conselheiros eleitos tenham mandatos produtivos e que possam executar e cumprir os planos de gestões e, principalmente, os compromissos assumidos de transparência e prestação de contas de suas atuações, indistintamente, a todos os participantes. “Como participantes temos a obrigação de acompanhar as autuações e cobrar os compromissos dos eleitos. Vamos continuar buscando mais transparência e divulgação das discussões e decisões dos eleitos nos respectivos conselhos”, destaca.

Aliomar argumenta que os maiores problemas que afetam os participantes são o déficit do plano previdenciário e o esgotamento do plano de saúde (Fundo Feas). “Sendo que para o plano de saúde deve-se buscar, urgentemente, uma via de diálogo com o patrocinador ou alguma medida judicial para cumprimento das obrigações assumidas. Uma vez que a previsão é que os recursos do fundo se esgotem em meados de 2023”, lembra.

Fundo Feas

O Fundo Feas foi instituído em 1989 para prover assistência médica aos aposentados do Grupo B (empregados admitidos até 13/05/1974 pela CLT) e Grupo C (empregados admitidos após 13/05/1974 pela CLT). Com o objetivo de constituir reservas, manter o equilíbrio atuarial e garantir a assistência médica aos aposentados e pensionistas, bem como a seus dependentes e a futuros aposentados, foi proposto e aprovado, em 2010, pelas instâncias de gestão e governança do Economus, o custeio individual específico para o Feas.

De acordo com o portal Economus, em 2013, porém, foi implementado o Plano de Saúde Novo Feas para o grupo familiar, cujo custeio é formado pelo saldo do Fundo Feas e seus rendimentos em aplicações financeiras, mensalidades pagas pelos titulares do plano e coparticipação. Atualmente, segundo o instituto, 74% dos titulares pagam normalmente suas contribuições. Estima-se ainda, mais de 11 mil titulares que estão na ativa e poderão aderir ao Plano Novo Feas quando se aposentarem.

No entanto, como aponta o portal do Economus, em torno de 26% dos beneficiários não pagam suas contribuições aos planos de saúde vinculados ao Feas, devido a uma ação coletiva da Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa), e de algumas ações individuais, que pedem a manutenção das condições originais do Feas, anteriores a 2009. Sem essas contribuições, os não pagantes, mesmo amparados juridicamente, aviltam sobremaneira o mútuo, sendo absolutamente desleal com aqueles que estão religiosamente em dia com suas obrigações.

Fonte: AGEBB

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