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Cassi: Sindicato e Contraf-CUT exigem suspensão de cobranças extras

Publicado em: 19/12/2024

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) enviou, na última sexta-feira 13, um ofício à Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) exigindo a imediata suspensão da cobrança que está sendo feita aos funcionários do Banco do Brasil, associados à caixa de assistência, que receberam recursos decorrentes de ações trabalhistas e acordos realizados em Comissão de Conciliação Voluntária ou Comissão de Conciliação Prévia (CCV/CCP) no período de julho de 2010 a setembro de 2023.

Na época, o banco não recolheu sua parte e não descontou dos funcionários os valores que deveriam ser repassados à Cassi, mesmo com os alertas feitos pelo movimento sindical de que o recolhimento deveria ser feito.

“Até que a Cassi receba as entidades representativas para discutir esta questão, avaliamos que as cobranças devem ser suspensas de forma imediata. Afinal, a Cassi não pode simplesmente fazer uma cobrança aos associados, sem qualquer diálogo, sendo que ela própria e o banco deixaram de fazer o recolhimento na época”, diz o dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na CEBB (Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil), Antonio Netto.

Apesar de a Cassi exigir que os funcionários optem pela proposta de pagamento até 30 de dezembro para terem direito de desconto de 10% no valor devido, a instrução da assessoria jurídica da Contraf-CUT é para que os funcionários não façam a opção até que haja nova instrução da entidade de representação dos trabalhadores.

“Nossa orientação é de que ninguém tome nenhuma providência até que a Cassi responda ao ofício da Contraf-CUT sobre o pedido de negociação. Nós esperamos que, o mais rápido possível, a Cassi abra diálogo com as entidades sobre o tema”, reforça Antonio Netto.

Por fim, o dirigente orienta os bancários do BB, associados à Cassi, que procurem o Sindicato em caso de dúvidas. “O Sindicato acompanha todo o processo do ponto de vista da defesa dos interesses do funcionalismo e também em relação à Cassi. Portanto, quando se trata de orientar de forma assertiva o bancário – preservando seus direitos e evitando que caia em armadilhas de pessoas que pensam apenas no seu próprio proveito – o Sindicato é o caminho mais seguro e eficaz”, conclui.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

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