A BB Seguridade, holding que reúne os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos odontológicos do Banco do Brasil, vai investir no fundo BR Startups, criado pela Microsoft Participações e gerido pela MSW Capital. Com o aporte, cujo valor não foi revelado, a BB Seguridade passa a ser o investidor-âncora de insurtechs — contração das expressões em inglês “insurance” (seguros) e “technology” —, segmento que procura desenvolver a cultura da inovação para a área de seguros.
Interessados em participar da seleção de investimento em startups no segmento de seguros e serviços que possam atender a esse mercado (insurtech) deverão se inscrever pelo site http://www.fundacity.com/fundo-br-startups/apply/1334. Os temas de interesse para este segmento são: produtos de seguridade, marketing e experiência do usuário, educação financeira e planejamento pessoal, big data e analytics, dispositivos da chamada “Internet das Coisas”, infraestrutura, sistemas, plataformas e inteligência artificial.
O interesse da BB Seguridade está direcionado a empresas que tenham atuação em uma das áreas do seu portfólio de negócios, direta ou indiretamente. Mais do que o investimento financeiro, as empresas poderão dispor da experiência dos principais executivos da BB Seguridade na mentoria e orientação dos negócios. Além disso, poderão contar com apoio operacional e tecnológico e business networking nos mercados em que a holding atua.
A diretora de clientes, comercial e de produtos da holding, Angela de Assis, comenta a experiência para a empresa. “Com a expertise adquirida neste trabalho com o fundo BR Startups, esperamos que novos insights sejam trazidos para a BB Seguridade, de forma a gerar eficiência em processos e para auxiliar na ampliação do comportamento de inovação dentro da empresa, buscando sempre soluções de seguridade que tenham foco na visão do cliente”, diz Angela.
O BR Startups é atualmente um dos principais veículos brasileiro de estímulo à inovação externa, por meio da atividade de corporate venture, contando com grandes investidores como a própria Microsoft Participações, o Banco Votorantim, a Monsanto, o grupo Algar, a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio) e a Qualcomm. Os investimentos são direcionados a empresas no estágio de pós-aceleração, ou que já tenham um modelo de negócio validado, porém com porte ainda insuficiente para atrair o interesse de investimento de fundos de venture capital, Série A.
Fonte: computerworld