O crescimento de 84% no lucro líquido do Banco do Brasil, no terceiro trimestre, desmoralizou velhos conceitos sobre “ineficiência” do setor público. Nos 214 anos do BB, nunca se viu algo assim: o lucro líquido projetado de R$32 bilhões no ano é o dobro da média dos bancões privados. Graças à eficiência que parece condenada à morte pelo futuro governo, o BB pôde somar crédito de R$286 bilhões para o agronegócio, por exemplo. Mas Lula já avisou que banco público “não pode dar lucro”.
A concepção atrasada do PT acha lucro “pecaminoso”, mas é o resultado positivo que permite ao banco cumprir a função essencial de crédito.
A carteira de crédito do BB soma quase R$1 trilhão (R$970 bi), também beneficiando pessoas jurídicas (R$355 bilhões) e físicas (R$282 bilhões).
O balanço fez catapultar o valor de mercado do Banco do Brasil, nos últimos doze meses, de R$83 bilhões para R$106 bilhões.
Até a inadimplência, que cresceu em flecha nos bancões, no Banco do Brasil se manteve muito baixa, o que reforça sua gestão eficiente.