O Banco do Brasil comunicou ontem que vai cumprir a resolução 4.797 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e pagará dividendos de 25% do lucro líquido ajustado aos acionistas em 2020. O BB destaca que “o cumprimento da resolução CMN nº 4.797/20 não implica a redução ou suspensão dos juros dos instrumentos de dívida subordinados de emissão do BB e elegíveis a capital nível 1.”
O Magazine Luiza decidiu realizar uma emissão de debêntures simples no valor de R$ 800 milhões. A empresa emitiu 800 mil debêntures, cada a um valor de R$ 1 mil. A diretoria da empresa do varejo contratará uma ou mais instituições financeiras para distribuir os papéis no mercado. Já o Banco do Nordeste informou ontem um aumento de capital, no valor de R$ 1,75 bilhão, através da incorporação de lucros. O banco estatal realizou ontem assembleia em Fortaleza (CE).
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras divulgou relatório de produção do primeiro trimestre em 27 de abril e o relatório de desempenho financeiro em 14 de maio, após o fechamento dos mercados, segundo comunicado. Em 15 de maio, serão realizadas duas webcasts para comentar os resultados, às 10h em português e às 11h30 em inglês.
Já a Superintendência do Cade aprovou acordo entre Petrobras e Eagle: a estatal anunciou a venda de quatro campos na Bacia Tucano para a Eagle por US$ 3,01 milhões.
A companhia ainda informou que seu Conselho de Administração aprovou a criação de um Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), novo programa de desligamento voltado aos empregados aposentáveis com vigência até 31 de dezembro de 2023.
Banco do Nordeste (BNBR3)
O Banco do Nordeste, que atua nos nove Estados da região Nordeste, decidiu ontem em assembleia aumentar o capital social, através da incorporação da reserva de lucros. Segundo o banco estatal, o capital social foi aumentado em R$ 1,75 bilhão, passando de R$ 3,80 bilhões para R$ 5,56 bilhões.
Klabin (KLBN11)
O Bradesco BBI elevou a recomendação para as ações da Klabin, de neutra para desempenho acima da média (outperform). O BBI destacou a “sólida flexibilidade operacional” da Klabin no mercado de papel e celulose, levando em conta o cenário atual, que é de queda na demanda ao redor do mundo por causa da pandemia, mas com projeções de recuperação dos preços no quarto trimestre de 2020. Neste contexto, avalia o BBI, o papel da Klabin “oferece uma boa proteção no lado da baixa e sólido upside”.
Segundo o BBI, a Klabin consegue mudar rapidamente a sua produção para atender diferentes setores dos mercados doméstico e internacional. “A Klabin tem a habilidade de mudar rapidamente a produção de papel, de caixas para sacolas de papelão, papel corrugado, embalagens, conforme a demanda do mercado doméstico e também do externo por esses produtos”, avalia o BBI. O banco escolheu a ação como sua “top pick” de papel e celulose na América Latina, mas manteve o preço-alvo da ação em R$ 21,00 para 2020.