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BB inicia nova fase da reestruturação; diretoria da AGEBB se reúne para discutir assunto

Publicado em: 11/01/2018

Assim como o Blog antecipou em dezembro, o Banco do Brasil iniciou no dia 8 de janeiro uma nova etapa da reestruturação. Mais enxuta que a anterior, a reformulação terá foco no remanejamento de pessoal entre as diversas praças para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda. Os empregados que aceitarem a mudança receberão um incentivo financeiro para o deslocamento e, em alguns casos, podem ser até promovidos.

Como incentivo, os funcionários da instituição financeira podem receber um aumento de salarial de 60%, por um ano, para mudar de praça. Esse incentivo valerá para quem se transferir para os 150 municípios que a instituição definiu como estratégicos.

Além disso, o banco público reforçará o atendimento em escritórios especializados para pessoa física, pessoa jurídica e para o agronegócio. Serão abertas 86 unidades digitais para pessoa física e 40 agências físicas para atendimento a empresas.

A reestruturação é tema central de uma reunião extraordinária marcada pela diretoria da AGEBB para o sábado, 13 de janeiro, em sua sede, em São Paulo. Dúvidas dos gerentes associados ou não serão esclarecidas pela entidade, que disponibilizará as respostas, sob sigilo dos nomes dos interessados, posteriormente, em seus canais de comunicação.

A urgência da reunião extraordinária explica-se: os pedidos de desligamento incentivado, que começaram a ser recebidos no último dia 8, serão aceitos até 26 de janeiro. “Não somos contra a reestruturação, mas precisamos analisar como tudo isso será feito, as bases e os critérios do programa, de forma com que os nossos gerentes não sejam prejudicados em seus trabalhos e em seus vencimentos”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

O banco quer aumentar em 1.267 o número de gerentes e assistentes especializados nos segmentos pessoa física, empresas e do agronegócios, o que possibilitará que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais do BB.

O presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, detalha que o processo iniciado hoje é diferente do que ocorreu no fim de 2016. Conforme ele, naquela oportunidade a meta do banco era reduzir despesas. Com isso, houve o desligamento incentivado de 9.408 empregados e o fechamento de 402 agências. Caffarelli explica que agora a medida quer aperfeiçoar o atendimento aos clientes, sem o aumento de despesas.

A instituição financeira ainda criará três centrais de atendimento em Recife (PE), Ribeirão Preto e Florianópolis (SC) para demandas de clientes e para dúvidas de funcionários em agências. “Também vamos reforçar as equipes onde o atendimento está estrangulado, com remanejamento de empregados”, destaca Caffarelli.

Além disso, o presidente do BB ressalta que não haverá qualquer demissão. “Nossa meta de saída de funcionários é zero. Não queremos que nenhum funcionário saia do banco”, diz. Após a conclusão desse processo de remanejamento de pessoal, previsto para ocorrer em até três semanas, a instituição financeira validará o Plano de Adequação de Quadros, exclusivo para o excedente de empregados de algumas praças.

Os pedidos de desligamento incentivo serão realizado entre 8 e 26 de janeiro. Somente após o resultado do remanejamento é que as solicitações serão ou não atendidas. O BB pagará até 10 salários bases por empregado, com teto de R$ 200 mil. Esse valor considerará a indenização, a multa rescisória, aviso prévio e ressarcimento do plano de saúde.

Fonte: Blog do Vicente/Correio Braziliense

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