O Banco do Brasil afirmou em ofício que a contestada nomeação do sindicalista João Fukunaga para presidir a Previ, o maior fundo de pensão da América Latina, observou a “experiência comprovada do indicado no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa e de fiscalização”.
A própria instituição informou que a trajetória profissional de Fukunaga no banco começou em 2008 e que a partir de 2012, menos de quatro anos depois, esteve à disposição do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
A resposta foi dada a requerimentos de informação protocolados por deputados da oposição. Aposentados e pensionistas do Banco do Brasil também já haviam cobrado explicações acerca da designação do sindicalista.
No documento, o BB destaca que a aprovação do nome atendeu as exigências legais e estatuárias. A indicação, segundo consta, foi aprovada pela governança do banco em 22 de fevereiro. O atestado de habilitação emitido pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) foi recebido cinco dias depois.
De acordo com a instituição, Fernando Haddad não teve ingerência sobre a indicação nem participou das discussões que resultaram na escolha de Fukunaga.