O Banco do Brasil (BB) chegou mais sustentável ao final de 2021, ao compensar 100% das emissões diretas de gases do efeito estufa produzidos pelo conglomerado. Para alcançar a marca, o BB adquiriu, por meio de licitação, créditos de carbono equivalentes a 55 mil toneladas de CO2. O montante corresponde ao uso de veículos corporativos, ar-condicionado e combustível para gerador de energia elétrica. A compensação de gases do efeito estufa é vinculada ao aumento do cuidado ambiental, um dos 10 compromissos de longo prazo em sustentabilidade assumidos pelo BB no começo deste ano.
Os créditos de carbono obtidos são provenientes do projeto de gerenciamento de gases do aterro sanitário Bandeirante, localizado na região metropolitana de São Paulo, e são reconhecidos pelo Mecanismo de Desenvolvimento Livre (MDL), implementado pelo protocolo de Kyoto, para garantir a comprovação de sua origem, padrão de certificação e rastreabilidade.
Em maio, o BB havia comprado 523,9 mil I-RECS (International Renewable Energy Certificate) que, junto com as emissões de suas usinas fotovoltaicas em Minas Gerais e no Pará, compensaram 100% os efeitos do consumo de energia elétrica de suas dependências.
Com isso, o BB compensa as emissões diretas dos chamados escopo 1, provenientes de fontes que pertencem ou são controladas pela organização, como veículos e aparelhos de ar-condicionado, e 2, que envolve as emissões resultante do uso de energia elétrica.
“Ao compensar integralmente os gases que emite, o BB inova e amplia as práticas ASG, e isso é fundamental para garantir resultados calcados na sustentabilidade, tanto para o Banco quanto para toda a sociedade”, afirma Eder Faria, Diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio.
Dos créditos de carbono adquiridos, 27 mil compensarão as emissões de 2020, enquanto o restante será utilizado na compensação das emissões de 2021, que ainda estão sendo contabilizadas.
Além da compensação de 100% das emissões de gases de efeito estufa, o plano de ação do BB inclui o uso de 90% de energia renovável até 2024 e redução das emissões em 30% até 2030.
O BB está entre as empresas públicas e privadas que possuem grande maturidade tanto no quesito transparência quanto na qualidade da publicação do inventário de emissões.
Boas práticas
A atuação do BB não está orientada apenas à compensação, uma vez que tem o compromisso de incentivar soluções inovadoras e boas práticas em suas dependências. Desse modo, a partir de maio deste ano, alterou a recomendação de abastecimento de veículos da frota corporativa, estimulando o uso de etanol e, consequentemente, promovendo a redução de emissões de gases de efeito estufa.
O BB ainda recebeu, pelo 11º ano consecutivo, o selo ouro para o Inventário Corporativo de Emissões de Gases do Efeito Estufa, concedido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces), da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). E pelo 13º ano consecutivo, o BB foi selecionado para fazer parte do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, que é composto por empresas participantes do IBrX 100 e que possuem melhor gestão e transparência em relação ao reporte das emissões dos Gases do Efeito Estufa e preparo para a economia de baixo carbono.
Além de tornar acessíveis os métodos e as ferramentas que auxiliam empresas na tomada de decisão para a mitigação de seu impacto sobre o clima, o inventário também é utilizado em outros relatos ambientais de mercado, dos quais o Banco atualmente participa, como é o caso do índice Dow Jones de sustentabilidade, da bolsa de Nova Iorque, o DJSI, o Carbon Disclosure Project – CDP, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da Ibovespa.