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Bancos querem compensar receitas perdidas com Pix

Publicado em: 14/04/2022

Pagar uma compra à vista e ter a quantia parcelada em até 24 meses, diretamente pela instituição onde a transação ocorreu. Esta tem sido, com pequenas variações de uma instituição para outra, a opção mais comum dos bancos para fazer do Pix um gerador de receitas, ao invés de implacável redutor.

Este, aliás, tem sido o mantra do Banco Central desde que estreou esta forma de se movimentarem quantias instantaneamente, uma fórmula que tinha mesmo tudo para pegar rápido, considerando-se a desenvoltura do brasileiro ao manejar smartphones e aplicativos.

Num primeiro momento, contudo, os números foram cruéis nos balanços das instituições, sobretudo na coluna relativa às tarifas arrecadadas, uma conta que, em conjunto, apresentou retrocesso próximo de R$ 3 bilhões.

Tudo indica, porém, que logo as coisas vão mudar, pois o Pix parcelado certamente não será a única forma de colocar o sistema para somar no resultado final dos bancos, ao invés de subtrair recursos importantes, como aconteceu até aqui.

Um dos ganhos, inclusive, pode ser de cunho educativo, tendo em vista que muitos usuários estão tendo no Pix seu primeiro contato com o mundo do crédito.

Na primeira semana de operações com esta nova modalidade, teve banco que registrou cerca de 2 mil transações, com uma média de 12 prestações e o dobro, também na mediana, em relação aos valores totais movimentados via Pix no mesmo período.

Mas já estariam no radar do setor possibilidades extras, como a escolha da data de débito das transferências e até mesmo a extensão do parcelamento e seus desdobramentos às pessoas jurídicas.

Fonte: Infocredi

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