Após dez rodadas de negociações, iniciadas em 28 de junho, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou no sábado uma proposta final aos bancários, com reajuste salarial de 5%, o equivalente a um aumento real de 1,18% sobre a inflação medida pelo INPC projetada em 3,78%. Os bancos se comprometeram também a manter todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para os empregados de bancos públicos e privados do Brasil. Se aprovada, a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga em 20 de setembro.
As negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também garantiram a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, inclusive Saúde Caixa e PLR Social, destaca a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A manutenção dos direitos da convenção para os cerca de 91 mil hipersuficientes também foi garantida. Esses trabalhadores ganham mais de R$ 11.291,60 e estariam expostos a negociar diretamente com os patrões.
O acordo proposto tem validade de dois anos. Assim, ficariam garantidas, até 2020, a manutenção de todos os direitos e a reposição total da inflação (INPC), mais 1% de aumento real, para salários e demais verbas em 1º de setembro de 2019. O Comando Nacional dos Bancários recomenda a aprovação das propostas da Fenaban, do BB e da Caixa.