Empregados do Banco do Brasil afirmam que nunca viram tantos colegas entrarem com atestados médicos em um período tão curto de tempo como neste mês de dezembro. A alegação: covid-19.
“Pode-se dizer que vimos, nas últimas semanas, um festival de atentados”, diz um funcionário do Banco do Brasil. “Sabemos que há casos muito sérios, com pessoas internadas em UTIs”, acrescenta.
Segundo esse mesmo funcionário, essa é a razão para o Banco do Brasil ter suspendido o atendimento presencial nos caixas em várias agências do Distrito Federal. “Nunca vi nada igual ao que estamos vivendo”, afirma.
Para os empregados do BB, no entanto, mesmo diante da gravidade da situação, a instituição poderia ter se estruturado para minimizar os impactos no atendimento ao público, mas nada fez.
Há, de acordo com os funcionários do BB, falta de mão de obra treinada para trabalhar na linha de frente das agências. No entender deles, é uma estratégia para reduzir ao máximo os serviços presenciais.
“O BB não quer mais gastar com agências. Está empurrando todos os clientes para os serviços on-line, que custam muito pouco. O problema é que a clientela está sofrendo muito. As reclamações são gerais”, afirma outro empregado do Banco do Brasil.