Os investidores gostaram da notícia da criação de uma instituição para atuar como banco de investimentos e corretora de valores no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, formada com a parceria do Banco do Brasil e do UBS, sendo que a instituição suíça será majoritária com participação de 50,01%.para evitar problemas regulatórios. Os analistas, no entanto, afirmam que não serão provocados impactos de curto prazo no banco estatal brasileiro.
Para os técnicos do Brasil Plural a joint venture é positiva, devido ao desempenho do Banco do Brasil nessa área. No primeiro semestre de 2019, a instituição registrou R$ 462 milhões em taxas de serviços de mercado de capitais, 3,2% da receita total com os chamados fees, enquanto que, no mesmo período, o Itaú faturou R$ 985 milhões, ou 4,7% do total de fees.
Os especialistas do Bradesco BBI apontam que a parceria fortalecerá a posição do BB em um ambiente altamente competitivo e num segmento em que está se distanciando dos demais concorrentes.