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Banco do Brasil: data de sucessão ainda não está definida

Publicado em: 06/08/2020

Apesar de André Brandão do HSBC já ter sido indicado para a presidência do Banco do Brasil (BB); o processo de transição segue lento. Presidente do BB, Rubem Novaes alegou que “oficialmente, nada nos foi informado” e disse que, por isso, ainda não sabe até quando fica na instituição para passar o bastão ao seu sucessor. Ele reforçou, contudo, que está na hora de colocar o Banco do Brasil nas mãos de alguém mais jovem.

“Meu compromisso é aguardar até que haja a definição do meu sucessor. E não é só a definição. Tem alguns passos para serem tomados até que a pessoa esteja apta a assumir. Estou aguardando”, afirmou Rubem Novaes, ao ser questionado sobre o assunto, durante a apresentação dos resultados financeiros da instituição no primeiro semestre deste ano, nesta quinta-feira (06/08).

Sobre o nome do seu sucessor, Novaes ainda alegou que “oficialmente, não nos chegou nada”. “A experiência que a gente tem no governo é que, enquanto as coisas não saem no Diário Oficial, às vezes até depois do Diário Oficial, as coisas mudam. Então, enquanto não ficar tudo definido, a gente não vai saber ainda o momento de passar o bastão”, brincou.

Em entrevista à TV Record nessa quarta-feira (05/08), o ministro Paulo Guedes confirmou o nome de Brandão. Ele disse que a indicação foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e já foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Afinal, se encaixa no perfil jovem, experiente e focado buscado pelo governo. Guedes alegou, por sua vez, que um contrato como esse não é fechado de um dia para o outro. Por isso, revelou que Brandão só deve estar liberado do HSBC dentro de 30 a 40 dias.

Caminho entulhado de burocracia

Quem conhece bem os trâmites para a nomeação do presidente do Banco do Brasil sabe que o processo é complexo e burocrático. Há um longo caminho a ser percorrido, cheio de ofícios da Casa Civil para o Banco do Brasil, da instituição para o Planalto, da sede do governo para o Diário Oficial e do BB para à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Posso dizer que o comportamento do governo neste momento em relação ao Banco do Brasil é correto. Qualquer declaração fora de contexto pode estimular especulações no mercado, pois o BB tem ações negociadas em Bolsa”, explica um técnico. Além disso, a instituição está em período de silêncio, pois deve publicar o balanço do segundo trimestre ainda nesta semana.

Por conta das declarações de Bolsonaro no domingo, a CVM, órgão de fiscaliza e regula o mercado de capitais, questionou o Banco do Brasil sobre a indicação de André Brandão para o comando da instituição. Em resposta à indagação, o BB disse que a decisão cabe ao presidente da República.

Fonte: Blog Correio Braziliense

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