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Banco Central exige ações de educação financeira por parte dos bancos

Publicado em: 29/08/2024

Em julho, 78,5% das famílias brasileiras possuíam dívidas a vencer, enquanto 28,8% tinham dívidas em atraso e 11,9% afirmavam não conseguir quitar esses débitos, segundo a mais recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomercio). No mesmo mês, entrou em vigor uma medida do Banco Central para ajudar na redução do endividamento da população brasileira.

A Resolução Conjunta nº 8/2023 estabelece que bancos e empresas do setor financeiro precisam promover ações de educação financeira, tendo como objetivo justamente a prevenção do superendividamento e da inadimplência.

O público alvo da resolução são clientes pessoa física e empreendedores individuais, para os quais a política de educação financeira deve ser “baseada na ética, na responsabilidade, na transparência, na diligência e nos princípios de valor para o cliente, como amplo alcance, adequação e personalização”. O BC também exige dos bancos e instituições financeiras a criação de mecanismos de acompanhamento e controle, bem como a nomeação de um diretor responsável por coordenar e acompanhar essa atividade.

Para Alessandra Kirsten, gerente de soluções do Banco do Brasil, “a educação financeira pode transformar a realidade das pessoas, auxiliando na tomada de decisão e estimulando a realização de negócios sustentáveis com efetiva melhora da saúde financeira dos clientes”.

“O papel dos bancos na conscientização financeira da população é decisivo”, afirma Flávia Krieger, CEO da Me Poupe!, uma plataforma independente de conteúdo para educação financeira. Segundo Flávia, o fato de as instituições financeiras terem um papel fundamental na inclusão financeira dos brasileiros exige delas “o compromisso e responsabilidade pelo letramento financeiro da população”.

Alguns exemplos

Para atingir os objetivos previstos na resolução do BC, especialistas apontam que é preciso oferecer conhecimento em uma linguagem acessível e de fácil compreensão.

Um dos exemplos é o “Rolê que Rende”, uma plataforma digital do BB para o público jovem. “Nessa frente, a atuação do BB pretende estimular desde cedo uma boa relação dos jovens com as próprias finanças”, explica Alessandra Kirsten.

O banco também destaca, no âmbito dos investimentos, o portal InvesTalk, que busca descomplicar temas relacionados ao universo das finanças, além dos conteúdos do Blog BB.

Ainda no âmbito da resolução do BC, o BB lançou recentemente em seu site de Relações com Investidores a nova Política Específica de Educação Financeira para clientes pessoa física e empresários individuais, orientando as ações de educação financeira de todo o conglomerado.

Mas a gerente do BB lembra que o banco atua há mais de cinco anos nesse universo por meio de ferramentas de apoio à gestão financeira em seu aplicativo, além de oferecer um gerenciador financeiro pessoal que busca dar orientações mais assertivas de acordo com o momento de vida do cliente.

Fonte: Invest Talk

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