O Banco do Brasil fechou o 1° trimestre do ano com volume negociado de R$ 1,8 bilhão em negócios de crédito privado. O BB participa ativamente das maiores ofertas públicas em títulos de renda fixa de crédito privado, tendo em seu portfólio soluções e oportunidades em debêntures, CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e outros títulos, nos mercados primário e secundário.
No total, o segmento Private do BB fechou mais de 8 mil operações entre janeiro e março deste ano – evolução de 340% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e de 11% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os números confirmam tendência que já se via no ano passado, quando o Private do BB realizou cinco vezes mais negócios de debêntures, CRA e CRI do que em 2019.
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O incremento na carteira reflete a estratégia do segmento Private do BB em expandir a atuação no mercado secundário de crédito privado, que se apresenta como mais uma alternativa rentável para investidores que buscam maior diversificação de seus portfólios apostando em empresas do setor privado com boas perspectivas de resultado e crescimento para este ano.
A estratégia do segmento de alta renda contribui para os resultados da empresa. O market share do BB em quantidade de operações de crédito privado chegou a 39% somente neste 1° trimestre, frente a 22% de 2020. Já, em volume financeiro, a participação do BB chega a 9%, ante os 4% que detinha no ano passado.
Basicamente, esses papéis são emitidos por empresas privadas que buscam levantar capital para seus novos empreendimentos e projetos. Pela perspectiva do cliente, com a redução na taxa Selic no último ano, esses papéis tornaram-se mais atrativos pela versatilidade de condições negociadas, possibilidade de maiores retornos e isenção de imposto de renda para algumas modalidades (casos das CRIs e CRAs).
Expansão
Head do BB Private, Renato Proença, diz esperar expansão ainda maior para 2021.
“As soluções em crédito privado têm se tornado ainda mais atrativas em relação a outros papéis de renda fixa pela perspectiva de maiores rendimentos com o reaquecimento econômico, além da isenção de imposto de renda para algumas modalidades”, avalia Proença.
Segundo o executivo, o Banco do Brasil vai robustecer sua prateleira e expandir ainda mais a participação no mercado de crédito privado, com o aumento do ritmo na captação através desses ativos, oferecendo para o cliente o que há de melhor e mais aderente ao seu perfil e objetivo.