O BB Investimentos não tem dúvidas de que novembro será um mês “conturbado”. A exemplo do que se viu nos últimos dias de outubro, a volatilidade será intensa e o Ibovespa continuará “com viés de baixa”. O que pesará contra o mercado neste mês que começa, segundo Victor Penna e a equipe de analistas do BB Investimentos, já é conhecido. O primeiro fator é a eleição americana, que ameaça se transformar numa guerra judicial, caso Donald Trump ou Joe Biden não aceite o resultado.
Outro fator é a segunda onda de contágios da pandemia de coronavírus, que se intensificou nos últimos dias de outubro. Na Europa, vários países começam novembro com novos lockdowns, o que esfriará a tão esperada retomada econômica.
Já no Brasil, as empresas têm divulgado bons balanços do terceiro trimestre, mas essa força de alta das ações é pressionada pelos impasses políticos.
Governo e Congresso continuam sem avançar na agenda de reformas, nas discussões do orçamento de 2021 e no programa de assistência social que substituirá o auxílio emergencial que termina em janeiro.
Prontos para a tempestade
Por tudo isso, a gestora do Banco do Brasil realizou três mudanças na carteira recomendada de ações para este mês. Marfrig (MRFG3), Taesa (TAEE11) e Yduqs (YDUQ3) foram trocadas por Alupar (ALUP11), Klabin (KLBN11) e Raia Drogasil (RADL3).
Em outubro, a carteira recomendada do BB Investimentos rendeu 0,3%, ante o recuo de 0,69% do Ibovespa. No acumulado do ano, contudo, o portfólio está praticamente empatado com o índice, com quedas de 19% e 18,9%, respectivamente.