Os três senadores, os três deputados federais do sul e o deputado estadual eleito pelo extremo sul catarinense receberam ofícios assinados pelo prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, nesta segunda-feira (11), requerendo seus esforços para que Maracajá volte a ter uma agência do Banco do Brasil e não apenas um posto bancário, vinculado a agência de Meleiro, com três caixas eletrônicos de autoatendimento.
O prefeito de Maracajá pondera que com o último processo de redução de custos e enxugamento da estrutura do Banco do Brasil, Maracajá foi seriamente prejudicada e com a pandemia da Covid-19 instalada no país, o atendimento ao público foi precarizado. ”Idosos, aposentados e pensionistas são os mais prejudicados, agravando os efeitos da pandemia”, define o prefeito.
Arlindo lembra que “o Banco do Brasil é a única agência bancária do município e quando da incorporação do Besc, o compromisso assumido foi o de que situações como estas seriam respeitadas e os pequenos municípios teriam mantidas as sua agência, não postos bancários e é este compromisso do Banco do Brasil com Santa Catarina e com os catarinenses, que estamos cobrando”.
Ofício com estas ponderações foram encaminhadas aos senadores Jorginho Mello, Dário Berger e Esperidião Amin, aos deputados federais Daniel Freitas, Geovânia de Sá e Ricardo Guidi e, ainda, ao deputado estadual José Milton Scheffer, requerendo empenho deles para que o compromisso do Banco do Brasil com Santa Catarina seja respeitado e cumprido integralmente em Maracajá.
O Posto Bancário do Banco do Brasil em Maracajá, nas primeiras semanas do distanciamento social determinado pelo governo do estado, beirou o caos, segundo o prefeito maracajaense. “Nem mesmo as mínimas condições de higiene haviam na sala onde estão os caixas eletrônicos, muito menos álcool em gel ou apoio de empregados a aposentados, pensionistas, idosos e demais clientes”, relata.
Todos os empregados do Posto Bancário de Maracajá, por questões pessoais ou familiares, foram declarados integrantes do “grupo de risco”. O atendimento se resumia aos caixas eletrônicos, mas sem qualquer atividade de higienização do local, ou orientação para os usuários. Recentemente, por “conta e risco” assumidos por alguns empregados, o posto voltou a contar com serviços presenciais, mas precários.