A União deve ficar fora da oferta subsequente de ações do Banco do Brasil (BBAS3) devido ao curto prazo e também por burocracias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão, o ponto que pesou contra foi a forma que o processo foi encaminhado dentro do banco.
A publicação explica existia uma pressa nos trâmites com a proximidade da divulgação dos números do terceiro trimestre do Banco do Brasil, em novembro. Porém, questões internas fizeram com que a transferência dos papéis detidos pela União para o BNDES não acontecesse a tempo, uma vez que o follow-on será anunciado nos próximos dias. Com isso, a oferta irá sair sem essa fatia.
Agora, a tendência é que a operação seja lançada com uma quantidade reduzida de ações, para levantar menos de R$ 6 bilhões, R$ 1 bilhão a menos do que seria com as ações do BNDES, se considerar o valor de fechamento da sessão de quarta-feira. Serão negociados os papéis detidos pelo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, e o limite para a venda de até 64 milhões de ações mantidas na tesouraria do BB.
Ainda de acordo com o jornal, a precificação do follow-on vai sair na próxima semana, com o lançamento da oferta devendo pressionar os papéis para baixo nos próximos dias.