Uma fusão entre o Banco do Brasil (BBAS3) e o Bank of America está fora de questão, mas a privatização não pode ser descartada. Esta é a visão do diretor financeiro, Bernardo Rothe, conforme relatado em um relatório do BTG Pactual produzido após um roadshow de dois dias dos analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis com o executivo nos Estados Unidos.
Segundo a análise, Rothe descartou qualquer chance da união dos negócios, conforme o especulado na mídia. “No entanto, ninguém pode descartar uma privatização, apesar dos desafios na frente regulatória”, pontua o relatório. O governo brasileiro é o maior acionista, assim como da Caixa Econômica Federal.
O economista Paulo Guedes, indicado para comandar o super Ministério da Economia , confirmou ontem que será criada uma Secretaria de Privatizações. A nova área deve começar a atuação em 2019. A proposta é que o órgão acelere o programa de desestatizações. O BB, contudo, não foi citado.