Apesar de o resultado do Banco do Brasil (SA:BBAS3) no primeiro trimestre não ter sido bem recebido pelo mercado, com as ações caindo em torno de 3%, o aumento do nível de dividendos pagos aos acionistas surpreendeu os analistas e mostrou que o banco público deixou para trás uma fase desconfortável de seus índices de capital.
O percentual em 2018 subiu de um intervalo entre 25% e 30% para 30% a 40%, disse a empresa. O fato, aponta o BTG Pactual (SA:BPAC11), “é especialmente bem-vindo após o excelente trabalho que o banco vem fazendo para melhorar seus índices de capital”, apontam os analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis. A recomendação de compra foi reiterada, com preço-alvo de R$ 39.
Para o Credit Suisse, a mudança “transmite uma mensagem forte em relação ao conforto com sua posição de capital”. Os analistas Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso Garcia e Otavio Tanganelli reafirmaram a sua recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 50. Segundo o banco, as ações estão baratas considerando o potencial de aumentar a lucratividade.