BB lança novo Boletim Agro com análises detalhadas para o setor

Publicado em: 08/11/2024

O Banco do Brasil, reafirmando sua posição de liderança no setor agropecuário, lança o novo “Boletim Agro”. A publicação, elaborada pelo time de economistas do BB, tem como objetivo oferecer uma visão abrangente e precisa sobre o cenário agro. Com uma periodicidade trimestral, o boletim traz análises detalhadas e projeções fundamentais para a tomada de decisões no mercado.

O primeiro boletim traz o cenário para 2025, que é promissor, com a expectativa da maior safra da história. A produção de soja deve crescer 12,8%, enquanto a de milho deve registrar um aumento de 3,6%. O relatório também prevê crescimento nas colheitas de arroz (13,8%), algodão (1,2%) e trigo (2,1%). Em termos climáticos, há uma possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña nos próximos meses, mas espera-se que sua intensidade seja fraca ou moderada, com impacto limitado sobre a atividade rural. Além disso, o ambiente de custos dos fertilizantes apresenta-se menos pressionado em comparação à última safra.

Na pecuária, as projeções indicam uma retração de 4,3% no abate de bovinos em 2025, após um ano de recorde em 2024. Já a avicultura e a suinocultura devem manter o ritmo de crescimento, com expectativas de aumento de 2,1% e 1,6%, respectivamente.

“Somos o Banco do Agro e, como tal, com tanta expertise e capacidade analítica internalizadas, sentíamos falta de um relatório mais abrangente através do qual pudéssemos compartilhar com os clientes nossa visão para o segmento. O Boletim Agro vem com o objetivo de preencher essa lacuna”, afirma Marcelo Rebelo, economista-chefe do BB.

O Boletim Agro reforça o compromisso do BB em apoiar o setor agro com informações de qualidade, contribuindo para a tomada de decisões estratégicas.

Além da atividade de elaboração de cenários, o time de economistas do BB também realiza análises econômicas regionais. O conteúdo pode ser consultado em www.bb.com.br/analises e no InvesTalk.

Fonte: Banco do Brasil

BB Seguros lança Seguro Florestas de Preservação para produtores rurais

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A BB Seguros lançou o Seguro Florestas de Preservação, voltado para a recomposição das florestas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em caso de incêndios. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, durante participação na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), em Cali, na Colômbia. Pela primeira vez, uma seguradora brasileira desenvolve um produto voltado para a proteção de biomas localizados nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

O produto oferece cobertura básica de incêndio em áreas de preservação, com o valor definido de acordo com o tamanho da área (ha) e o limite máximo de indenização (LMI) médio do bioma relacionado. Em caso de incêndio em áreas de preservação permanente e/ou reserva legal, o produtor rural receberá indenização pela recomposição da propriedade segurada, mediante apresentação de notas fiscais de insumos.

Para Sasseron, “O BB Seguro Florestas de Preservação oferece uma camada adicional de segurança para os produtores rurais e contribui significativamente para a preservação dos biomas brasileiros. Ao apoiar a recomposição das florestas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em caso de incêndios, estamos ajudando a garantir que as futuras gerações possam desfrutar de um meio ambiente saudável e equilibrado”, comenta.

“Estamos comprometidos com a oferta de soluções inovadoras e sustentáveis para nossos clientes. Com o lançamento do Seguro Florestas de Preservação, reafirmamos nosso compromisso com a conservação ambiental e o apoio aos produtores rurais, que desempenham um papel crucial na manutenção da biodiversidade e da qualidade ambiental das regiões rurais do país”, destaca Bruno Alves, diretor de Tecnologia e Portfólio da BB Seguros.

O produto ainda está em fase experimental nos estados de GO, MG, MT, MS, PR, RS, SC, SP e DF, e pode ser contratado diretamente nas agências do Banco do Brasil. Basta informar o CPF do dono da propriedade rural ou o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da propriedade para obter a precificação do seguro, sem a necessidade de inspeção e sem taxas extras para o segurado.

Fonte: Banco do Brasil

BB leva sustentabilidade, tecnologia, cultura e esporte para o Rec´n´Play

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Criar uma solução que permita a identificação de equipamentos descartados, sem a necessidade da avaliação de um humano, é o desafio que o Banco do Brasil traz para o Rec’n’Play 2024, que aconteceu de 6 a 9 de novembro, em Recife. O BB esteve presente por todo o bairro do Recife durante todos os dias, com a Arena .BB (Ponto BB), a Árvore BB – que já virou referência do Banco em grandes eventos, na Arena de Negócios, no Cais do Sertão e em vários outros pontos do Recife Antigo.

Mais de 40 representantes do Banco do Brasil marcaram presença em rodas de conversas, palestras, mesas redondas, workshops, experiências, mentorias e como jurados em pitches. Entre os nomes, Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia; Bob Burnquist, skatista multicampeão patrocinado pelo BB; Pedro Bramont, diretor de meios de pagamentos; e uma série de executivos e especialistas.

Hackathon BB

O Hackathon BB, feito em parceria com a Reeecicle, entidade que já beneficiou cerca de 600 instituições com a doação de mais de 8 mil computadores, traz como desafio a apresentação de uma solução que facilite a coleta e o manejo sustentável de resíduos eletrônicos, por meio de reconhecimento de imagens dos objetos que serão doados como descarte.

Cada equipe deveria ter cinco participantes, sendo, no mínimo, uma do sexo feminino. As três melhores soluções foram premiadas.

Arena .BB

A Arena .BB foi palco de 20 eventos do Rec’n’Play. As palestras versam sobre os mais diversos temas, desde gestão de pessoas, passando por cultura, games, inovação, economia criativa, IA, robótica e sustentabilidade. Uma delas, por exemplo, é a “Ponto BB – Um ambiente de experiência figital”, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro, com Aglailton Soares, executivo de soluções e benefícios para clientes PF do BB.

Ser parte do maior evento de tecnologia a céu aberto da América Latina tangibiliza a estratégia idealizada para o .BB, que é integrar a sociedade com o que há de mais novo em termos de experiências físicas e digitais, atuação no ecossistema social e econômico da região, além de ser diferente de tudo o que há no mercado. A Arena .BB proporciona o compartilhamento de conhecimento e a troca de ideias, usando tecnologia de palestra muda para conviver com o atendimento do dia a dia na agência e incentivar o uso do espaço pela comunidade local.

Árvore BB

A Árvore BB é o ponto de partida das experiências que os recifenses tiveram com o Banco do Brasil durante o Rec’n’Play. Localizada em frente ao prédio do .BB, na avenida Rio Branco, a Praça J.Borges foi idealizada para servir como um ponto de encontro e descompressão, para o público recarregar as energias e realizar conexões. É onde o público pôde vivenciar experiências inovadoras, como conversar com a árvore e saber mais sobre o BB em um papo com a IA generativa, participar de oficinas de xilogravura com o artista Baccaro Borges, ganhar uma caricatura desenhada por um robô, participar de sessão de autógrafos com Bob Burnquist, assistir a apresentações culturais regionais, e aprender sobre descarte consciente de eletrônicos e em troca ganhar brindes exclusivos (techback), em parceria com Reeecicle.

Rolê que Rende

O Rolê que Rende, a plataforma de educação financeira do BB, também esteve na Árvore BB. Ele é um game interativo, em que se pode aprender sobre finanças a partir dos interesses das crianças e jovens, seja em cultura, música, esportes ou jogos. À medida que avançam, os jogadores aprendem a poupar e a planejar para realizar seus sonhos futuros.

Esporte e mais ativações

No Cais do Sertão, o público pôde fazer personalização de skates e equipamentos, reforçando o apoio do BB à cultura e ao life style do skate. No game Caça aos Cartões, cartões do Banco do Brasil estarão espalhados evento, como parte do jogo. Quem completar os desafios, ganha um brinde exclusivo.

Fonte: Banco do Brasil

BB Black Power: conheça grupo auto-organizado por funcionários negros do BB

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O mercado de trabalho pode ser hostil para pessoas negras no Brasil. Essa realidade é ainda mais evidente em determinadas áreas, como no sistema financeiro. Apenas 23,6% das pessoas que trabalham em bancos no país são negras e negros. Esse grupo populacional ocupa somente 4,8% dos cargos de diretoria das instituições financeiras. Os dados são da Rede Bancários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados em junho de 2023.

Nesse contexto desafiador, ter um espaço de acolhimento, incidência política e impulsionamento de carreira pode ser essencial para que pessoas negras cresçam no mercado financeiro. É com essa proposta que surge o BB Black Power, um grupo auto-organizado de funcionários negros do Banco do Brasil, o segundo maior banco do país em termos de lucro.

“É um espaço de aquilombamento, mas também de fazer incidência para que o banco crie, de fato, políticas de ações afirmativas de aceleração de carreira de pessoas negras para a instituição, que vão beneficiar toda a sociedade”, explica Kelly Quirino, conselheira do Banco do Brasil e uma das fundadoras do BB Black.

O grupo surgiu em 2017, por meio do WhatsApp, e atualmente conta com cerca de 800 participantes de agências espalhadas por todo o Brasil. Além da incidência política, o coletivo promove cursos, leituras coletivas, palestras de letramento racial interno, mentorias e programas de liderança.

“Estamos conseguindo avançar por conta das cotas, mas ainda temos muitas barreiras internas para ultrapassar. Ainda é muito comum ir em uma agência e não ver gente negra. E quando tem, a pessoa está sozinha. É muito complicado não ter pares para entender o que você passa”, afirma Quirino.

De acordo com o levantamento do Dieese, a remuneração da mulher preta bancária é, em média, 40,6% menor que a do bancário branco.

“Tem muito preconceito. Tem cliente que chega na agência e não quer ser atendido por uma pessoa negra. Que chama o gerente e quando vê que é uma pessoa negra, diz: ‘não é possível que você seja o gerente’. Além do racismo interno. O racismo estrutural anda perfeitamente bem dentro do banco”, aponta Jaqueline Perroud, funcionária da Fundação Banco do Brasil em Brasília e integrante do BB Black desde 2018.

Atualmente, o Banco do Brasil é presidido por Tarciana Medeiros, que se autodeclara negra. É a primeira vez em 216 anos que a presidência é ocupada por uma mulher negra. No ano passado, o banco se comprometeu a alcançar 30% de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025.

De acordo com a legislação federal, o Banco do Brasil, por ser uma empresa pública de economia mista, é obrigado a reservar pelo menos 30% das vagas do concurso de ingresso para pessoas negras, indígenas e quilombolas.

Para Perroud, aplicar cotas apenas nos processos seletivos não é suficiente. Ela defende que haja reserva de vagas também nos cargos de gerência, que são ocupados por indicação.

“Capacitação nós [pessoas negras] temos, e muita. Resultados também. Nós poderíamos ocupar qualquer cargo, só que isso não vai ser o suficiente porque não nos dão oportunidade”, afirma Perroud.

Subgrupos e encontros nacionais

Além do grupo nacional, o BB Black Power tem se organizado em subgrupos regionais e de temáticas específicas, como a masculinidade negra e a religião.

No ano passado, aconteceu o primeiro encontro nacional do grupo, no Rio de Janeiro. Neste final de semana, será o segundo encontro, desta vez em Salvador. “Nós escolhemos essas cidades pela parte histórica e a representatividade que esses dois locais têm. Estamos bem felizes e animados”, diz Perroud.

Este ano, o encontro será focado no tema dos desafios do povo negro no mercado financeiro.

Fonte: Brasil de Fato

Movimento consegue proteger gratificação de caixas na Justiça e no ACT

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Muitos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil ainda seguem com dúvidas se está assegurada a gratificação de caixas executivos. E a resposta é sim. A manutenção do direito foi uma das principais pautas neste ano da Campanha Nacional dos Bancários, em mesa de negociação entre o BB e os representantes dos trabalhadores, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco público.

“Nós garantimos a incorporação da gratificação aos salários dos caixas que exerciam a função em janeiro de 2021 e que, à época da reforma trabalhista (novembro de 2017), já a exerciam por 10 anos ou mais, tanto no ACT quanto na Justiça”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e diretora da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

A conquista mais recente na Justiça sobre o caso aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), no dia 4 de setembro.

“Ainda em 2021, nós entramos, em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro/Contraf-CUT, na Justiça e conseguimos uma liminar contra o banco que, na época, fez uma reestruturação e retirava esse direito dos caixas executivos. Então, conseguimos tutela antecipada, que protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do BB de eliminar a função de caixa. O banco recorreu e, mais tarde, quando o processo chegou no TRT10, no dia 3 de agosto deste ano, o tribunal cassou a liminar. Ingressamos com embargos de declaração, insistindo na liminar, e, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido do movimento sindical”, explica a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Fernanda Lopes recorda ainda que, quando saiu a primeira decisão do TRT10, em 3 de julho, desfavorável aos trabalhadores, foi também o dia em que começaram as negociações entre os bancários e o BB para a renovação do ACT. “Naquela mesa, conseguimos que o banco se comprometesse que não faria nenhuma modificação até a conclusão da campanha salarial. E, ao final das negociações, que duraram cerca de três meses, conseguimos avanços, especialmente a inclusão do parágrafo 4º na cláusula 12”.

O parágrafo mencionado é claro: “Aos funcionários admitidos antes de 11/1/2021 que, nesta data ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017 já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, fazem jus ao pagamento da gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto subsistir a nomeação. Em caso de destituição da função, a pedido do funcionário ou por decisão do banco, fazem jus à incorporação da gratificação, sendo autorizada a compensação do seu valor com aquele devido pelo exercício da nova função comissionada.”

Em outras palavras, explica a advogada Renata Cabral, enquadrando-se nas condições acima, os funcionários terão a gratificação garantida, ainda que deixem de exercer a função de caixa caso concorram e passem para outra função no banco.

Quanto à decisão judicial, o TRT impôs, ainda, obrigações específicas ao Banco do Brasil, que são as seguintes:

“a) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024) ocupavam a função de caixa executivo, abster-se de aplicar o novo modelo de atuação, designação e remuneração dos caixas executivos, sob pena de multa mensal correspondente ao valor da gratificação de caixa executivo por empregado prejudicado, a incidir após o decurso de quinze dias contados da publicação desta decisão;

b) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, ainda não haviam completado dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI;

c) quanto aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI e; em caso de destituição da função de caixa executivo, incorporar a gratificação suprimida, nos termos da Súmula n.º 372, I, da Corte Superior Trabalhista, a ser apurada nos moldes dos Verbetes n.º 12 e 65 deste egrégio Regional, com repercussão sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI; e

d) pagar reflexos das parcelas deferidas também sobre horas extras.”
Entenda o caso

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil.

Em decisão, no final de 2023, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença proferida impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada. Na decisão de primeiro grau a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

Portanto, desde 2021, a tutela antecipada protege os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa.

Da sentença de primeiro grau, o BB apresentou recurso ao TRT10 e, em 03 de julho deste ano, o TRT10 cassou a tutela de urgência, mesmo tendo definido parâmetros parecidos com a sentença de primeiro grau.

Sem a liminar, havia brecha para que o banco implementasse o novo modelo de remuneração de imediato. A Contraf-CUT recorreu com embargos de declaração, insistindo na liminar de garantia da estabilidade financeira dos caixas executivos. Finalmente, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido e a tutela antecipada, com alguns ajustes, voltou a viger.

Fonte: Contraf-CUT

Confira o resultado da seleção para gerente de núcleo da Dirin

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O processo seletivo misto para gerente de núcleo da Diretoria de Investimentos da Previ (Dirin) contemplou três fases (avaliação curricular, pré-work e etapa técnico-comportamental), sendo concluído nesta semana, com o fornecimento de feedbacks.

Em virtude de empate, quatro candidatos foram indicados para o banco de talentos. Confira a lista em ordem alfabética.

Etapa técnico-comportamental

A terceira e última etapa do processo seletivo teve a participação de oito candidatos e avaliou os traços culturais e competências estratégicas da Previ elencados no Documento de Divulgação. Integraram a banca avaliadora, o Diretor de Investimentos da Previ, o Diretor de Participações da Previ, o Gerentes Executivo da Gerência de Gestão de Renda Variável e Middle Office (Gecap), um representante da Gerência de Talentos Humanos e Organização (Getho) e as psicólogas da empresa de Consultoria Randstad Enterprise.

Ações afirmativas

Na primeira etapa do processo seletivo, avaliação curricular, foram aplicadas ações afirmativas de gênero, raça e para pessoas com deficiência, conforme previsto no Documento de Divulgação. Essa medida objetivou mais inclusão e equalização de oportunidades entre homens, mulheres e grupos sub-representados. A ação, mais um avanço no pilar social do ASGI, demonstra o comprometimento da Previ com uma sociedade mais justa e diversa.

Fonte: Previ

Bancos avançam, mas ainda tiram ‘nota baixa’ em diretrizes climáticas

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Os maiores bancos brasileiros desenvolvem uma série de iniciativas socioambientais em favor da transição climática, mas as ações implementadas ainda estão longe de ser suficientes dado o peso que desempenham na economia e a urgência do tema, segundo um estudo do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) feito em parceria com organizações ambientalistas e do terceiro setor.

De acordo com o relatório, cuja metodologia é contestada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos avançaram em temas operacionais, como igualdade de gênero, proteção ao consumidor, remuneração e inclusão financeira. Por outro lado, ainda precisam ampliar escopo em políticas setoriais, com ações voltadas à gestão de investimentos próprios e de terceiros — com compromissos relacionados ao enfrentamento às mudanças climáticas — e criação de política de redução de uso de agrotóxico no financiamento da agropecuária.

No estudo, com base nos compromissos públicos assumidos pelas oito maiores instituições financeiras do país com notas que vão de 0 (bancos que não pontuam em nenhum dos temas, elementos e categorias) a 10 (pontuam em todos), os bancos brasileiros tiraram nota 3,3 em práticas para combater as mudanças climáticas, uma queda em relação à edição anterior, quando a média geral ficou em 3,8.

Em alguns temas, os bancos apresentaram novas políticas, como em relação ao tema de armas e mudanças climáticas, que subiram de posição no ranking. As notas na média geral ainda assim caíram porque, com a mudança da metodologia, é preciso que em temas onde os bancos pontuavam automaticamente pela legislação brasileira, as instituições tenham diretrizes próprias.

“O que a gente observa é que em temas operacionais, mais relacionados à atividade interna dos próprios bancos, como proteção ao consumidor, remuneração e inclusão financeira, eles costumam ter uma nota melhor. Tem evoluído em relação às políticas que estão públicas, como avalia a metodologia”, pontua. No entanto, o mesmo não acontece nas políticas setoriais, como armas e alimentação, aponta Julia Catão Dias, coordenadora do programa de consumo sustentável do Idec. “No tema de alimentos, por exemplo, nenhum banco tem política de redução de uso de agrotóxico no financiamento da agropecuária”, finaliza.

Além disso, segundo o relatório, enquanto os compromissos em relação ao fornecimento de crédito tendem a ser mais rigorosos em relação às questões climáticas, as carteiras de investimento (investimentos próprios e de terceiros) seguem o caminho contrário e falham em critérios rigorosos.

Os dados são da 10ª edição do Guia dos Bancos Responsáveis, realizado pelo Idec em parceria com o Conectas Direitos Humanos, Instituto Sou da Paz, Oxfam Brasil e Proteção Animal Mundial, todas entidades da organização civil. É utilizada uma metodologia elaborada pela Fair Finance International (FFI), rede de entidades civis que atua pela transformação dos sistemas financeiros globais, e pela Profundo, consultoria de sustentabilidade sediada nos Países Baixos.

O estudo analisou documentos públicos do Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Safra e Santander Brasil que, juntos, segundo o levantamento, concentram 71,7% dos ativos do sistema bancário no país.

Foram avaliados 18 temas socioambientais e climáticos tanto em relação à operação interna do banco, quanto para quatro categorias de serviços financeiros: créditos corporativos, financiamento de projetos, gestão de recursos próprios e gestão de recursos de terceiros.

Temas transversais: bem-estar animal, mudanças climáticas, corrupção, igualdade de gênero, direitos humanos, direitos trabalhistas, meio Ambiente e impostos;

Temas setoriais: armas, alimentos, florestas, mineração, óleo e gás, geração de energia;

Temas operacionais: proteção ao consumidor, inclusão financeira, remuneração e transparência e prestação de contas.

Segundo o relatório, apenas 33% dos elementos avaliados foram encontrados nos documentos públicos das instituições. Além disso, das oito instituições avaliadas, o Banco do Brasil foi o único que melhorou de nota em relação à edição anterior. Isso se deve, aponta o estudo, pela mudança na metodologia aplicada, com a retirada de pontos automáticos nos temas em que o Brasil possui legislação. Isso não significa que as instituições tenham reduzido os seus compromissos, mas que falham em detalhar diretrizes, que, “embora estejam previstas em lei, deveriam ser reforçadas em suas políticas”, diz o relatório.

“Para elementos que existem na legislação do país, se tem garantia de que a legislação é cumprida, o banco poderia pontuar automaticamente e esses pontos eram aplicados até então. Em um contexto que não tem a garantia de que a lei é cumprida, como a gente entende que é o caso do Brasil em alguns temas, a gente não concede o ponto e espera que o banco explicite na política que aquele é um direito que ele garante. São compromissos explicitamente assumidos”, diz Catão.

Sonia Consiglio, especialista em sustentabilidade e SDG Pioneer pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), pondera que há dois impactos com a mudança: as notas caem já que, havendo medida regulatória no país, as instituições não criam diretrizes próprias sobre determinados temas porque obedecem à legislação. Por outro lado, diz ela, eleva o padrão.

“Terem tirado coisas que já são regulatórias, de ‘eu vou pontuar porque é obrigação do banco fazer’ é uma definição interessante porque você está subindo a régua, como ‘eu quero que você vá além da legislação”, destaca.,

Consiglio, que tem uma vasta atuação em ESG em bancos, ressalta, porém, que, apesar do resultado da pesquisa, as instituições brasileiras já possuem uma atuação de ponta sobre o tema e que os bancos reconhecem “a responsabilidade como um agente que concede financiamento e que é corresponsável pelo crédito fornecido”. Além disso, pondera que “existem desafios mundiais que podem frear um avanço mais rápido sobre as pautas”.

“Não é assim só os bancos. Não estamos em um momento favorável para isso. Eu acho que o compromisso existe. O mais importante na minha opinião é definir o objetivo final. Se a gente concorda com o objetivo”, afirma

Segundo o relatório, um dos temas impactados pela retirada dos pontos de legislação foi o meio ambiente, o que mostra que os bancos “não possuem políticas próprias sobre questões importantes relacionadas à natureza”. O tema caiu da 5ª para a 8ª posição. Contrário a isso, porém, foi a primeira vez que uma instituição pontuou no tema de bem-estar animal, que foi pontuado pela primeira vez no estudo pelo BTG Pactual, comenta Catão. “É um tema que quase nenhum banco tem política ou, se tem, não é publicizado”.

Desinvestimento em setores críticos

Em relação ao “desinvestimento” em setores críticos, como mineração, exploração de carvão mineral, térmico, petróleo e gás, mesmo que quase todos os bancos tenham tido redução nas notas sobre o tema, a maioria têm adotado medidas de desinvestimento no setor de combustíveis fósseis, que possui impactos ao meio ambiente e à saúde humana respiratória com emissões de gases poluentes em suas queimas, de acordo com o relatório.

O estudo também aponta que a chamada estratégia de phase-out, ou eliminação progressiva, ainda não é adotada pelo Safra, BTG e Caixa. As outras instituições possuem políticas de exclusão e estratégias de phase out gradual. Para Catão, é preciso que os bancos apresentem um plano de transição “de fato comprometido com o desfinanciamento de determinados setores”.

Por outro lado, a maior parte das instituições avaliadas aplicam essas políticas apenas para seus financiamentos, com exceção do Banco do Brasil e do Itaú, que aplicam políticas restritivas para seus investimentos próprios no setor de carvão mineral e térmico, aponta o documento.

Nesse sentido, Consiglio pondera que é preciso ampliar a análise para um contexto mundial para entender o resultado, uma vez que a geopolítica influencia diretamente o avanço de questões relacionadas ao meio ambiente. Um exemplo disso é o impacto em combustíveis e fontes de energia, que foram fortemente impactados por conflitos mundiais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia. “Isso mexeu com fonte de energia no mundo porque teve que acionar mais termelétrica, então ficou em stand by [o tema]. Existem contextos mais ou menos favoráveis a essa agenda”, pontua.

A especialista também pondera que o desinvestimento deve ser feito com foco na transição, já que uma mudança abrupta pode gerar problemas econômicos e sociais.

“Ninguém dorme e acorda sustentável. Seria irresponsável virar um botão e falar ‘não uso mais petróleo’. Você pararia o mundo. Tem que olhar em uma lógica de transição. Se você desinveste de um setor crítico do dia para noite ou sem construir com essa empresa um caminho, pode causar uma crise social porque essa empresa emprega pessoas, tem fornecedores pequenos e médios que dependem dela. O desinvestimento tem que estar dentro de uma estratégia responsável de construção deste caminho”, ressalta.

Mudanças climáticas

Em relação às mudanças climáticas foram avaliadas a pegada de carbono dos bancos e a capacidade de seus portfólios se adequarem ao cenário de 1,5°C, estratégias de transição para uma economia de baixo carbono, incluindo a substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis.

O tema também analisa se as instituições incentivam as empresas que investem e financiam a medir, divulgar e reduzir suas emissões, além de examinar a sua capacidade de eliminar gradualmente o financiamento e os investimentos em atividades que geram emissões inaceitavelmente altas de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Neste tópico, segundo o estudo, quase todos os bancos não disponibilizam informações sobre as suas emissões absolutas de gases do efeito estufa relacionadas a seu portfólio de financiamento e investimento, seja que resultam de atividades sob o controle do banco ou empresa, causadas pelo uso de energia e compra dos bancos e empresas ou emissões ligadas à cadeia de valor do banco ou empresa financiada.

Salvaguarda climática

Em relação ao monitoramento de riscos em relação aos investimentos e financiamentos, chamado de salvaguarda climática, os bancos ainda pecam em relação à gestão de ativos próprios e de terceiros, segundo a pesquisa. Os bancos devem, segundo Catão, realizar uma avaliação rigorosa dos riscos para as pessoas e para as natureza antes de optar por investir em um determinado projeto.

Pelo fato de os bancos viabilizarem projetos de pessoas físicas e jurídicas, explica Consiglio, há uma importância “estrutural” dessa análise para as próprias instituições, que são consideradas “corresponsáveis”. “Quando ele concede o crédito para uma instituição, se não observar se vai ter impacto ambiental e social e depois tem, ele é corresponsável por isso”, comenta.

Nesse aspecto, o relatório aponta que há alguns compromissos relacionados ao enfrentamento às mudanças climáticas para as políticas de crédito e financiamento de projetos, mas, quando relacionado às carteiras de investimento, os mesmos compromissos “são praticamente inexistentes”.

Segundo Consiglio, porém, a evolução das ações — tanto em relação a esse, como aos outros temas do estudo — necessitam de tempo. “Por ser uma agenda de transformação de modelo de mundo, que passa a considerar meio ambiente e pessoas no econômico, a mudança não será feita rapidamente, sem idas e vindas”, diz a especialista, pontuando que a sensação sempre será de estar atrasado, frente à urgência do tema e da situação global.

“Tudo que a gente fizer nessa agenda [climática], ela é em menor velocidade e menor intensidade. A gente já está perdendo nessa corrida. É importante reconhecer isso porque temos a noção da urgência”, ressalta a especialista.

O que dizem os bancos

A metodologia da pesquisa é criticada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pelos bancos associados. Em nota conjunta enviada ao Valor, a entidade e as instituições discordam dos resultados e dizem que “foram apresentadas várias sugestões para o aperfeiçoamento da metodologia, as quais, convenientemente, não foram incorporadas ao estudo”. Além disso, apontam que o desempenho no estudo “não reflete os avanços, as políticas e iniciativas dos bancos voltadas à responsabilidade social, ambiental e climática”, ressaltando que o setor foi pioneiro na questão e que possui regras e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central (BC), sistema de autorregulação setorial do país e Febraban.

“Os bancos também estabelecem protocolos para a gestão dos riscos socioambientais e critérios para a concessão de crédito. “Seja por meio de suas Políticas de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, seja por meio dos mecanismos de autorregulação setorial, segundo os quais os bancos se comprometem, de forma voluntária, a seguir padrões ainda mais elevados de conduta e são periodicamente supervisionados, podendo sofrer punição em caso de descumprimento”, destaca a nota.

Além disso, diz a entidade, desde 2015 os bancos medem os fluxos de financiamento do sistema bancário, por atividades econômicas, a partir de critérios socioambientais com a Taxonomia Verde da Febraban. Por fim, ressalta que os bancos também estão “alinhados aos compromissos globais de mitigação dos riscos socioambientais e climáticos, e são reconhecidos em diversos rankings e índices de mercado em sustentabilidade nacionais e internacionais”.

A Caixa, em comunicado enviado ao Valor, afirma que adota critérios sociais, ambientais e climáticos nos financiamentos de projetos, com base nos “Princípios do Equador” e nos “Padrões de Desempenho da International Finance Corporation”. Para setores cujas atividades são passíveis de licenciamento ambiental, o banco informou que possui regras específicas que são condicionantes para a concessão de crédito, como comprovação da regularidade ambiental e observância à legislação do setor.

Além disso, a instituição ressalta que “avalia os riscos sociais, ambientais e climáticos em seus relacionamentos e define sobre o fornecimento ou não de crédito, financiamento ou relacionamento com empresas, pessoas e fornecedores, de acordo com os riscos identificados”. Por fim, o banco reiterou que mantém uma contínua melhoria de processos e de governança, “utilizando-se também da análise emitida pelas entidades da sociedade de modo a fortalecer o seu papel no desenvolvimento sustentável do país”.

Já o BNDES, que se manteve no primeiro lugar, mas apresentou recuo em relação à edição anterior, informou, em nota, que a instituição “ocupa há muitos anos a primeira posição no ranking do IDEC de bancos responsáveis” e que, nesta edição, “a pesquisa utilizou metodologia mais restritiva, que derrubou a média da nota dos outros bancos, enquanto a do BNDES se manteve praticamente inalterada, posicionando-se na primeira colocação entre todas as instituições”. O banco também ressaltou que “acompanha a constante evolução do tema e atua dentro das melhores práticas internacionais de sustentabilidade”.

Procurados pelo Valor, os bancos Safra, BTG, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil informaram que não comentarão o resultado da pesquisa e que seguem a posição da Febraban em relação ao estudo. O Santander não respondeu ao Valor e o espaço segue aberto.

Fonte: Valor Econômico

BB apoia a redução da conta de luz dos brasileiros com operação inédita no setor energético

Publicado em: 01/11/2024

O Banco do Brasil participou de operação do setor energético com a finalidade de reduzir as tarifas de energia elétrica para consumidores em todo o Brasil. A operação, realizada em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e outros quatro bancos, envolve a securitização de recebíveis, solução financeira que permite antecipar recursos futuros e destiná-los para a quitação de dívidas setoriais. A operação totaliza R$ 7,8 bilhões provenientes da securitização de recebíveis da privatização da Eletrobras.

Concretizada agora em outubro, essa transação é parte de uma estratégia governamental para promover a redução dos custos de energia elétrica para os brasileiros, substituindo as antigas operações Covid e de Escassez Hídrica, com uma nova estrutura que permitiu o barateamento do custo da operação, com um impacto estimado na conta de luz de até 10%.
A relevância dessa iniciativa vai além do impacto financeiro, já que traz benefícios diretos para a população, alinhada aos princípios de ASG (ambiental, social e governança).

Operação inovadora e de impacto nacional

A estratégia é resultado de um trabalho que começou no início de 2024 e foi estruturada ao longo de vários meses. O marco inicial foi a publicação da Medida Provisória n.º 1.212, em abril deste ano, autorizando a transação. A partir disso, o Banco do Brasil, juntamente com outros bancos do Sistema Financeiro Nacional, formou um sindicato para apresentar a proposta vencedora que culminou na execução da operação.

“A participação do Banco do Brasil nessa operação reforça seu papel estratégico no mercado e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país. A estratégia construída foi essencial para antecipar as ações governamentais de redução das tarifas. O modelo de negócio é inovador, poderá ser replicado em outras estruturas de negócios”, destaca João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank do BB.

Fonte: Banco do Brasil

Reforma Tributária: articulação da Previ com outras entidades garante isenção de imposto para associados

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Na quarta-feira, 30 de outubro, a Previ, em articulação conjunta com Abrapp, Anapar, entidades representativas dos participantes como a Anabb e outros fundos de pensão, conseguiu mais uma importante vitória para os associados no Congresso Nacional. Na votação final do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108, de regulamentação da reforma tributária, foi retirada do texto a incidência do Imposto de Transmissão por Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre as reservas a serem recebidas por herdeiros e pensionistas dos participantes de fundos de pensão.

Uma emenda aglutinativa do relator, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), aprovada por 403 votos a favor e nenhum contra, acatou as reivindicações do segmento e selou o acordo para exclusão da cobrança, que era motivo de controvérsia. O diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, esteve no Congresso Nacional.

O PLP 108 institui o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e regulamenta o Imposto de Transmissão por Causa Morte e Doação (ITCMD). O texto original, votado em julho, equiparava a pensão paga por uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) a uma herança em dinheiro. Assim, pretendia que herdeiros de associados das EFPCs fossem tributados no recebimento do benefício.

Com a aprovação da emenda nesta quarta-feira, a incidência desse imposto sobre as pensões não vai acontecer, o que beneficia diretamente os familiares dos associados das EFPCs. Diretores da Previ estiveram presentes durante as duas votações, bem como na articulação com o objetivo de mostrar como a taxação era equivocada.

De acordo com estimativas do setor, se o texto original fosse aprovado, as deduções poderiam chegar a quase 12%, um percentual muito alto e que contraria o diferimento tributário na fase de acumulação dos recursos previdenciários, consagrado na Lei 11.053/04.

“Os investimentos da Previ, assim como o de outras entidades fechadas, não visam o lucro. São para a formação de poupança de longo prazo, para garantir uma aposentadoria digna para quem contribuiu a vida toda. Esse imposto não fazia nenhum sentido”, explica João Fukunaga, presidente da Previ.

Agenda intensa

Em julho, outra vitória já havia sido conquistada na Câmara dos Deputados. Na votação do PLP 68, que trata da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de caráter federal, e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), para estados e municípios, a articulação conjunta da Previ com outras entidades do setor de previdência fechada garantiu a isenção desses tributos para as EFPC.

Os dois PLPs serão discutidos e votados também no Senado Federal, por isso, a mobilização do setor continua. A Previ segue atenta e determinada a proteger os recursos dos associados, que visam a formação de poupança para a garantia de uma aposentadoria digna.

Fonte: Previ

BB empresta R$ 100 bi para mulheres e elabora guidance inédito de equidade de gênero

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Depois de turbinar o crédito para mulheres, o Banco do Brasil quer ir além e mudar a ótica da equidade de gênero dentro e fora de casa. O conglomerado estuda estabelecer uma meta de empréstimos para o público feminino, o chamado guidance no jargão do mercado. O movimento é inédito no Brasil e pode provocar outros bancos a fazerem o mesmo.

“Nós já fomos o primeiro banco a ter uma meta ASG, de carteira de crédito sustentável, e, talvez, sejamos o primeiro a ter um guidance de equidade de gênero. Estamos estudando”, antecipa a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em entrevista exclusiva ao Broadcast , durante passagem por Nova York (EUA).

Atualmente, os grandes bancos não têm um guidance específico para a concessão de crédito para as mulheres no Brasil. A prática também não é vista no exterior. Alguns conglomerados financeiros nos Estados Unidos, por exemplo, estabelecem metas pontuais para aumentar a representatividade feminina seja na organização ou na economia, mas métricas que foquem na equidade de gênero ainda não são uma praxe.

No Brasil, o Banco Central (BC) consolida as informações de empréstimos por gênero em seu relatório de economia bancária anual. O mais recente apontou crescimento do crédito para o sexo feminino levemente superior ao masculino em 2023. Mas, proporcionalmente, os homens ainda respondem por um volume maior. O saldo de crédito pessoa física junto ao público masculino era de R$ 2,179 trilhões ao fim do ano passado contra R$ 1,342 trilhão daquele referente a mulheres, conforme o BC.

Parte desse impulso tem vindo do BB. Nos últimos 20 meses, o banco emprestou mais de R$ 100 bilhões para mulheres. Para chegar em um volume dessa proporção, o primeiro passo foi mudar a comunicação com a clientela, passando a falar com esse público de uma maneira diferente, direcionada. “Antes, nós falávamos a mesma coisa para todo mundo”, lembra a banqueira.

Na prática, o trabalho começou antes. Primeira mulher a presidir o BB em mais de dois séculos, Medeiros adotou ações para povoar a alta liderança de mulheres, antes dominada por homens. O passo seguinte foi aproximar o banco da clientela feminina. O foco foi dar uma espécie de caminho das pedras para as mulheres conseguirem obter crédito no BB. Detalhes sobre as linhas disponíveis para diferentes usos bem como o custo de cada modalidade foram parte desse tête-à-tête com as tomadoras.

“A comunicação dirigida para as mulheres fez toda a diferença”, reconhece Medeiros. Segundo ela, após a iniciativa, as agências do BB identificaram uma maior demanda pelo público feminino em busca de crédito. O banco, por sua vez, começa a construir uma base de dados mais profunda bem como o histórico financeiro das mulheres atendidas.

A partir disso, vira um “ciclo virtuoso”, e o BB sai do diagnóstico para o dado concreto, diz Medeiros. Ou para ‘acabativas’, como a banqueira gosta de se referir aos resultados entregues. “Eu vou começar a entender de fato e mostrar em números o nível de inadimplência de empresas dirigidas por mulheres e aquelas geridas por homens, o nível de emprego e renda de empresas de mulheres que empregam mulheres”.

No fim do ano passado, o saldo de crédito das microempreendedoras individuais (MEI) pessoa física bateu o recorde de R$ 55,5 bilhões, segundo dados do BC. Já nos negócios chefiados por homens o volume era superior, de mais de R$ 77 bilhões. Além disso, desde que a base do BC foi criada, em 2016, a discrepância de valores emprestados entre para MEIs dos sexos masculino e feminino praticamente dobrou de tamanho.

No BB, as mulheres já são a maioria das clientes, representam 51% de uma base de 85 milhões. “Ora, se eu tenho 85 milhões de clientes e boa parte da população economicamente ativa passa pelo banco, eu tenho condições de, a partir desses dados, ajudar o sistema financeiro nessa construção de novos modelos [que enxerguem as mulheres]”, diz a presidente do BB.

Mais do que criar pontes para o crédito chegar na ponta a um maior número de mulheres, a base de dados do BB pode ajudar a munir o BC e ajudá-lo a capitanear uma transformação na forma como os bancos no Brasil fazem a análise de risco em suas carteiras de crédito, considerando o público feminino, explica Medeiros. Atualmente, diz, o modelo roda com foco em empréstimos para os homens. Como a mulher entrou depois no mercado de trabalho, o seu histórico é mais recente, justifica.

“Ainda há divergência entre renda de homens e mulheres na mesma função. Então, a análise de crédito de um homem e de uma mulher com a mesma profissão, também acaba saindo diferente porque eu não tenho o histórico de pagamento dela”, alerta.

Medeiros estima que, no horizonte de 60 meses, por exemplo, o banco vai ter um melhor histórico sobre qual linha de crédito é mais adequada para determinado perfil de renda da clientela feminina. O objetivo é construir uma base de dados confiável, auditável, e que essas informações sirvam de subsídios também para outros produtos voltados às mulheres, afirma.

“As informações que nós temos catalogadas do mercado financeiro que levam em consideração a participação da mulher são muito recentes e não são aproveitadas”, diz Medeiros, reforçando o caminho aberto que ainda existe para ser percorrido pelo sistema financeiro rumo à equidade de gênero.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil: o tamanho do lucro no 3T24, segundo a Genial

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O Banco do Brasil (BBSA3) deve registrar lucro de R$ 9,4 bilhões no terceiro trimestre, expansão anual de 7,5%, mas leve retração de 0,6% em relação ao último trimestre, devido ao aumento no provisionamento no segmento rural, segundo a Genial Investimentos.

O balanço está previsto para o dia 13 de novembro após o fechamento.

Apesar da expansão, a corretora diz que o banco pode ter impactos financeiros negativos devido ao aumento na inadimplência — especialmente no setor agropecuário — baseado nos dados de crédito do Banco Central, referentes a agosto de 2024.

”Acreditamos que pressionará as despesas com provisões para devedores duvidosos”, disse a corretora.

A corretora continua reiterando a recomendação de compra com preço alvo para o final de 2024 em R$ 34, potencial de alta de 29,3%.

‘’Estimamos um ROE de 20,5%, com uma leve retração de -0,61 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e -0,33 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado’’, disse.

Além disso, a corretora projeta que a Receita Líquida de Juros (NII) atinja R$ 26,5 bilhões, aumento 11,9% na comparação anual, ficando no centro da faixa do guidance de 10% a 13% e acima da carteira de crédito (+9,7% a/a).

Para a receita com tarifas, é esperado que continue apresentando um bom ritmo de crescimento, alcançando R$9,2 bilhões no 3T24, uma expansão de 4,4% comparado ao trimestre anterior e 6,5% em relação mesmo período do no passado.

Projeta ainda crescimento de receita alinhado à expansão de sua carteira de crédito (+9,7% no mesmo período do ano passado) e com foco em segmentos menos arriscados devido ao ciclo de alta da Selic.

Em relação à carteira de crédito, também é esperado um crescimento mais modesto de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, devido ao atraso no lançamento do Plano Safra, ocorrido no final de julho e que levou com que agricultores adiassem a contratação de novos créditos para o plantio da safra 2024 e 2025.

Para a corretora, o Plano Safra 2024/25 trouxe um potencial positivo para o banco no segmento rural, fazendo com que a participação nos recursos equalizáveis do programa crescesse de 37% para 45%, atingindo R$ 60,18 bilhões, crescimento de 49,6% em comparação ao Plano Safra 2023/24.

Fonte: Money Times

O que esperar dos balanços dos bancos no terceiro trimestre?

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A temporada dos balanços do terceiro trimestre já começou, mas desde o dia 29 de outubro que o noticiário corporativo começa a esquentar para valer. É que o Santander (SANB11) dá o pontapé inicial nas divulgações dos grandes bancos brasileiros. E a estrela do show deve ser a saúde da carteira de crédito das instituições.

Ainda é cedo para entender o quanto o aumento da Selic, feita em meados de setembro, irá afetar o Santander, Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11), mas o mercado espera que seja possível antecipar o impacto dos juros altos em suas carteiras de crédito.

Para os analistas do Bank of America, a expectativa é que os bancos entreguem números robustos — com uma média de crescimento de 14% no comparativo anual. O impulso deve vir principalmente da melhora das margens financeiras (NIIs) e uma estabilidade na qualidade das carteiras de crédito.

Apesar disso, há perguntas a serem respondidas diante da nova realidade que precifica uma Selic perto dos 13% ao ano em 2025 e todos os bancos devem — em maior ou menor grau — aumentar as suas provisões contra calotes. Para o BofA, é preciso olhar de perto a evolução das margens diante dos juros altos, o aumento da inadimplência rural — após um trimestre marcado por diversos pedidos de recuperação judicial no setor agropecuário — e a velocidade do oferecimento de crédito.

O Itaú BBA vê todos os grandes bancos em posição para apresentarem números positivos, apesar das dúvidas com relação a linhas de crédito específicas.

Confira as principais projeções para o setor bancário:

Santander (SANB11)

Para o BofA, o Santander deve ser a instituição com o melhor múltiplo de crescimento anual, mas com desaceleração da carteira de crédito, principalmente nas linhas voltadas para grandes empresas.

A Genial Investimentos acredita que a melhora na rentabilidade deve ter um ritmo mais lento do que os vistos nos trimestres anteriores. Já a carteira de crédito deve seguir com um crescimento cauteloso, uma postura adotada diante do cenário de juros mais altos.

“Acreditamos que o Santander deve acelerar a concessão de crédito em produtos de maiores spreads, como cartões, PMEs e Financeira, especialmente após o processo de limpeza da carteira de crédito realizado nos últimos trimestres”, apontam os analistas da Genial.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 20,52 bilhões

Lucro líquido: R$ 3,5 bilhões


Bradesco (BBDC4)

Após uma série de resultados decepcionantes, os analistas estão atentos aos sinais de recuperação da lucratividade do Bradesco e a abordagem cautelosa da instituição ao seu mix de crédito.

Enquanto o BofA vê o Santander como melhor candidato no comparativo anual, o Bradesco deve se destacar na base trimestral com uma “melhora gradual” da receita, ainda que as receitas de tarifas e as despesas se manterão em um ritmo semelhante ao do trimestre anterior. Para a Genial, já é possível ver avanços no plano estratégico do banco para a retomada do crescimento e rentabilidade.

“Acreditamos que o processo de reestruturação do banco levará tempo, e que a maior parte dos resultados positivos será capturado em 2025 e 2026. Para o próximo ano, projetamos um lucro líquido de R$ 23,77 bilhões”, explicam.

Uma das principais surpresas positivas pode ser a reversão das provisões feitas no início de 2023 no caso das Americanas. No caso do Bradesco, o total é de R$ 4,8 bilhões. “Dado o momento de reestruturação do Bradesco, esperamos que o valor revertido seja utilizado para a realização de provisões de crédito adicionais”, apontam os analistas da Genial.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 30,9 bilhões

Lucro líquido: R$ 5,06 bilhões
Banco do Brasil (BBSA3)

Apesar dos números robustos nos últimos trimestres, o Banco do Brasil está sob uma sombra indesejada no terceiro trimestre — líder em linhas de crédito rural, o BB está pressionado pelo grande número de pedidos de recuperação judicial no agronegócio, afetando a carteira e a qualidade dos empréstimos

O Plano Safra, linha de financiamento para a atividade agrícola, foi adiado para o início de setembro e só deve começar a mostrar resultados no quarto trimestre. Além disso, dados de crédito do Banco Central mostram uma piora na inadimplência no segmento agro.

Com os problemas do agronegócio, os olhares estarão voltados para o volume de provisões que o banco fará para se prevenir de calotes expressivos em suas linhas rurais de crédito.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 36,3 bilhões

Lucro líquido: R$ 9,3 bilhões


Itaú (ITUB4)

Para o Itaú, a expectativa é que os resultados apresentem as mesmas características dos últimos trimestres — um crescimento robusto, com margens saudáveis e inadimplência sob controle.

Segundo os analistas do JP Morgan, o banco pode ser considerado uma escolha defensiva dentro do setor bancário.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 42,2 bilhões

Lucro líquido: R$ 10,3 bilhões

Fonte: Forbes

BB Seguros lança Seguro Florestas de Preservação para produtores rurais

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A BB Seguros lançou o Seguro Florestas de Preservação, voltado para a recomposição das florestas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em caso de incêndios. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, durante participação na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), em Cali, na Colômbia. Pela primeira vez, uma seguradora brasileira desenvolve um produto voltado para a proteção de biomas localizados nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

O produto oferece cobertura básica de incêndio em áreas de preservação, com o valor definido de acordo com o tamanho da área (ha) e o limite máximo de indenização (LMI) médio do bioma relacionado. Em caso de incêndio em áreas de preservação permanente e/ou reserva legal, o produtor rural receberá indenização pela recomposição da propriedade segurada, mediante apresentação de notas fiscais de insumos.

Para Sasseron, “O BB Seguro Florestas de Preservação oferece uma camada adicional de segurança para os produtores rurais e contribui significativamente para a preservação dos biomas brasileiros. Ao apoiar a recomposição das florestas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em caso de incêndios, estamos ajudando a garantir que as futuras gerações possam desfrutar de um meio ambiente saudável e equilibrado”, comenta.

“Estamos comprometidos com a oferta de soluções inovadoras e sustentáveis para nossos clientes. Com o lançamento do Seguro Florestas de Preservação, reafirmamos nosso compromisso com a conservação ambiental e o apoio aos produtores rurais, que desempenham um papel crucial na manutenção da biodiversidade e da qualidade ambiental das regiões rurais do país”, destaca Bruno Alves, diretor de Tecnologia e Portfólio da BB Seguros.

O produto ainda está em fase experimental nos estados de GO, MG, MT, MS, PR, RS, SC, SP e DF, e pode ser contratado diretamente nas agências do Banco do Brasil. Basta informar o CPF do dono da propriedade rural ou o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da propriedade para obter a precificação do seguro, sem a necessidade de inspeção e sem taxas extras para o segurado.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Assobio unem esforços para fortalecer populações da Amazônia

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Em um esforço conjunto para promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as populações tradicionais ribeirinhas e indígenas da Amazônia, o Banco do Brasil e a Associação para o Desenvolvimento da Bioeconomia (Assobio) formalizam um Memorando de Entendimento durante participação na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), em Cali, na Colômbia. O acordo visa fomentar a sociobioeconomia na região através do financiamento e apoio técnico às cadeias produtivas locais, além de apoio a iniciativas de empreendedorismo na região da Amazônia Legal. Para tanto, serão realizados eventos e programas para fortalecer as empresas associadas e a cadeia de produtores responsáveis pelo fornecimento de insumos. Além disso, o BB poderá atuar na concessão de crédito e assistência técnica, conforme as necessidades dos extrativistas. As ações devem impactar 86 mil pessoas direta e indiretamente.

Participação de lideranças comunitárias e extrativistas

Certos de que a presença na COP 16 de representantes que vivenciam a bioeconomia no dia a dia é fundamental para que pessoas, órgãos e empresas conheçam a realidade de quem trabalha e empreende na região da Amazônia, o Banco do Brasil e o Banco Mundial promoveram a ida de extrativistas e pequenos produtores representantes da Associação de Negócios da Sociobioeconomia (Assobio). A iniciativa faz parte da parceria firmada entre os bancos em setembro de 2023, quando BB captou US$ 400 milhões com objetivo de impulsionar soluções sustentáveis para sociobioeconomia, agricultura sustentável e de baixo carbono no Brasil, com foco no bioma amazônico e no Cerrado.

Além da celebração do memorando, foram realizadas agendas de negócios com foco na troca de experiências entre os produtores locais e demais parceiros estratégicos sobre as principais oportunidades para escalar o financiamento de produtos da sociobioeconomia. Os diálogos enfatizaram também a expansão da carteira de crédito de maneira a beneficiar diretamente os associados; fortalecimento da atuação na região, com maior presença e impacto positivo no desenvolvimento sustentável e o estreitamento das relações com o governo, facilitando a implementação de políticas públicas favoráveis à bioeconomia e valorização dos produtos amazônicos.

“Este acordo representa um passo significativo para a promoção da sustentabilidade e o fortalecimento das comunidades tradicionais da Amazônia, contribuindo para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico da região”, destaca o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron. “Estamos aqui discutindo metas para conservar a biodiversidade e promover a sociobioeconomia na região. É fundamental destacar o impacto positivo que essas iniciativas têm nas comunidades locais, proporcionando trabalho e renda a partir de produtos amazônicos”, complementa.

“Estamos ansiosos para desenvolver parcerias e adicionar valor para as organizações, governos federais, estados e municípios, população indígena e sociedade civil. A Sociobioeconomia é muito importante e o tempo está correndo, há muito trabalho pela frente, devemos começar o quanto antes”, destaca Benoît Bosquet, diretor do Banco Mundial.

O fomento à bioeconomia regional está em sintonia com os Compromissos BB 2030 para um mundo mais sustentável, que tem como um dos objetivos estabelecer uma relação direta entre o potencial de geração de renda e a conservação da floresta. Atualmente o Banco do Brasil aplica mais R$ 53 bilhões em projetos com adicionalidades sociais e ambientais na região amazônica, sendo cerca de R$ 1,5 bilhões de reais em projetos de Bioeconomia de produtos extraídos da floresta, como por exemplo, açaí, castanha-do-pará, cacau, palmito, dentre outros.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes BB Estilo têm premiação para abertura de conta no BB Americas Bank

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O Banco do Brasil está oferecendo até 10 mil pontos Livelo para clientes do segmento Estilo que abrirem uma conta no BB Americas Bank, subsidiária integral do Banco do Brasil nos Estados Unidos. A iniciativa, em parceria com a Livelo, é inédita e possibilita aos clientes Estilo o acúmulo de pontos mais rapidamente, aproveitando todas as possibilidades que o programa Livelo oferece, como a troca de pontos por produtos, serviços e experiências exclusivas, além de viagens e hospedagens, dentro e fora do Brasil.

A ação visa facilitar a vida dos clientes que possuem ou desejam ter uma presença bancária no exterior, oferecendo recompensas que proporcionam ainda mais benefícios e flexibilidade.
O BB Americas Bank oferece uma série de facilidades para clientes que buscam uma experiência bancária internacional. Entre os diferenciais, estão o suporte personalizado em português, condições especiais de crédito e a possibilidade de realizar transações internacionais com maior conveniência, segurança e integrada com a conta BB no Brasil.

Objetivo da Campanha

Essa campanha faz parte da estratégia do Banco do Brasil de ampliar o atendimento e as vantagens para o segmento Estilo, criando mais oportunidades para seus clientes alta renda. Com o lançamento, o Banco do Brasil reforça seu compromisso em oferecer produtos e serviços que acompanhem a vida e as necessidades dos clientes, dentro e fora do país, fortalecendo o vínculo com a instituição.

Como Participar

Para participar, basta que os clientes do segmento Estilo do Banco do Brasil que ainda não possuam conta no BB Americas Bank, abram uma conta através do App BB dentro do período da campanha, de 30 de outubro até 08 de novembro, e com envio do depósito mínimo para ativação. Ao concluir o processo, os clientes já poderão começar a acumular pontos Livelo de acordo com as condições específicas da promoção.

Para mais informações sobre a campanha e como abrir uma conta, acesse o site oficial em bb.com.br/estilo20anos ou visite uma agência do Banco do Brasil Estilo.

Fonte: Banco do Brasil

Bancária do BB que foi descomissionada vence ação e recebe mais de R$ 244 mil

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Uma bancária que foi descomissionada pelo Banco do Brasil recebeu mais de R$ 244 mil, após vencer ação ajuizada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

Em dezembro de 2019, após exercer por quase 17 anos cargos comissionados, a gerente teve a gratificação de função retirada pela instituição, sendo reconduzida ao cargo de escriturária. Apesar do BB alegar que o descomissionamento decorreu pelo seu desempenho insatisfatório no atingimento de metas, a realidade foi diferente. A instituição optou por descomissionar a trabalhadora dias antes da avaliação que demonstraria seu bom rendimento, portanto, não houve justo motivo para supressão da gratificação.

Estabilidade financeira

Considerando que a gratificação foi recebida por quase duas décadas, o juiz relator Renato Henry Sant’anna concluiu que a bancária faz jus à incorporação do valor, em respeito ao princípio da estabilidade financeira.

A Súmula 372, I, do TST define que: “I – Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

Assim, em acórdão, a 9ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região determinou que o BB promova a incorporação da gratificação de função, restabelecendo o pagamento da parcela. Além disso, condenou a instituição ao pagamento das parcelas vencidas do valor incorporado desde a supressão até a incorporação.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Previ abre o seu “caderno de notas” ASGI para entidades de previdência privada

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A Previ e a Abrapp, a associação das entidades fechadas de previdência complementar, firmaram um convênio para ampliar a adesão e a adoção do rating ASGI no setor. Criado pelo maior fundo de pensão do Brasil, que detém cerca de R$ 260 bilhões sob gestão, a classificação vai ajudar entidades menores a analisar investimentos sob o aspecto ambiental, social, de governança e de integridade.

A proposta é que o rating criado e usado pela Previ ganhe algumas adaptações necessárias para atender o setor como um todo e seja disponibilizado para as fundações associadas à Abrapp – hoje 233, que somam cerca de R$ 1,2 trilhão sob gestão.

“Precisávamos ampliar essa discussão e acreditamos que compartilhar o nosso balizador com entidades menores, que não podem fazer o mesmo estudo é fundamental”, afirma João Luiz Fukunaga, presidente da Previ, em entrevista ao NeoFeed.

Conforme o NeoFeed revelou com exclusividade em outubro do ano passado, a ideia da Previ era criar um selo ASGI, mas houve questionamentos sobre a validade de a fundação passar a ser uma certificadora e um modelo para os demais fundos de pensão sem adaptações.

Com o rating, o público em geral não terá acesso às classificações. Somente as associadas à Abrapp poderão acessar um site restrito – que está em fase final de criação – onde estarão os ratings das empresas já avaliadas pela Previ.

“Estamos evoluindo ainda como sociedade em diretrizes sustentáveis para investimentos. Neste primeiro momento, queremos essa discussão dentro das fundações, que estão comprometidas com investimento de longo prazo e que por definição devem levar em conta essas questões”, diz Marcio Antonio Chiumento, diretor de participações da Previ.

A análise da Previ gera uma nota de 0 a 100 para cada empresa – quanto mais alta, melhor o indicador. E essa nota gera um rating de AAA ao D ou F no caso de não ser possível nem mesmo dar uma nota. O mecanismo é similar ao das agências de classificação de risco nas notas soberanas.

Atualmente, há 88 empresas com nota ASGI pela Previ, entre listadas na bolsa de valores ou não. Nenhuma recebeu classificação AAA ou AA. Apenas nove são A, 37 são BBB; 21 são BB; e 13 são B, e o restante tem notas menores.

Na média, o pior tema de cobertura das 88 empresas analisadas pela Previ é o social, com apenas 45% de aderência aos critérios, seguido pelo ambiental (58%), integridade (77%) e governança (84%).

A Previ deu detalhes ao NeoFeed do que é levado em consideração na análise e sua metodologia. Há um questionário com cerca de 200 perguntas, a depender do setor da empresa, que foi elaborado com base no Conselho de Padrões Contábeis de Sustentabilidade (SASB), e na metodologia de sustentabilidade da empresa americana MSCI.

O preenchimento é feito por analistas com base em informações públicas. Inclusive, a transparência e acessibilidade aos dados é um item que é fortemente avaliado.

São 29 temas que são abordados, sendo 12 ambientais, com questões como exploração de oportunidades em tecnologias limpas, energias renováveis e green building, pegada de carbono nos produtos, emissões de gases de efeito estufa e poluição por emissões tóxicas e de resíduos.

As questões sociais são abordadas em 11 temas, como oportunidade de inclusão financeira, relação com trabalhadores, saúde e segurança dos stakeholders. Já a governança é avaliada nos temas: composição do conselho de administração, política de remuneração dos funcionários, composição acionária e transparência de dados contábeis.

E a Previ analisa também a integridade das empresas, por meio da ética nos negócios. Esse é um item que avalia as políticas da empresa para lidar com conflitos de interesse, a existência e a usabilidade de canais de denúncia e o código de ética entre outras coisas.

Utilizado pela Previ desde 2021, em um trabalho que vem evoluindo desde 2007, o rating é um balizador nos seus critérios de investimento da entidade. Porém, não é um modelo de exclusão. Ele ajuda a avaliar os processos e avanços que as empresas estão buscando.

Isso significa que uma empresa com uma avaliação ASGI ruim pode ser investida pela Previ se mostrar que está progredindo.

“Queremos trazer a discussão à tona e engajar outras fundações a utilizarem esses critérios em seus investimentos. Assim, as empresas podem ir melhorando as suas formas de atuação. ASGI lá fora é coisa séria, e é fomentando isso que teremos regulação voltada a questão”, afirma Fukunaga.

Fonte: Neofeed

Agora é a vez da Previ em Belém; confira a programação

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Na próxima quinta-feira, dia 7 de novembro, a Previ estará presente em Belém para apresentar os produtos e serviços da Entidade, além de detalhar o desempenho dos Planos em 2024. O evento será realizado no auditório da Super, localizado na Av. Presidente Vargas 248 – 8º andar – Campina, a partir das 8h30.

As apresentações serão divididas por plano e terão objetivos distintos para cada público. Para o Previ Futuro, a programação terá aspectos de educação previdenciária, com foco nos produtos e serviços da Previ, além das atitudes previdenciárias que impactam positivamente na reserva individual dos participantes. Para o Plano 1, a apresentação é voltada, principalmente, ao desempenho do plano.

As vagas são limitadas. Confira a programação e confirme sua presença para garantir a entrada no evento:

Previ Futuro

Auditório da Super

Av. Presidente Vargas 248 – 8º andar – Campina

8h30 – Credenciamento e café de boas-vindas

9h – Apresentação

10h – Debate com a plateia

10h30 – Encerramento

Plano 1

Auditório da Super

Av. Presidente Vargas 248 – 8º andar – Campina

10h30 – Credenciamento e café de boas-vindas

11h – Apresentação

12h – Debate com a plateia

12h30 – Encerramento

Previ Presente

Além de apresentar os detalhes dos planos, os eventos são uma excelente oportunidade para os associados esclarecerem dúvidas diretamente com a Diretoria Executiva da Previ. E, como acontece em todos os eventos que a Previ realiza pelo país, a Entidade vai disponibilizar aos associados uma estrutura de atendimento, o Previ Presente.

Fonte: Previ

PrevMais: início de novo prazo para alterações

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Os participantes ativos e autopatrocinados do PrevMais já podem realizar alterações no percentual de contribuição mensal, que varia entre 2% e 8%. Já os aposentados e pensionistas, que recebem benefício por renda mensal programada e prazo certo, também poderão alterar os parâmetros de percentual, que variam entre 0,5% e 2%, e de prazo de benefício, respectivamente.

As alterações são anuais e poderão ser solicitadas durante todo o mês de novembro. As mudanças entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.

Veja mais informações sobre como alterar o seu percentual de contribuição:

Fonte: Economus