BB traz fortes resultados, mas tendências preocupam parte do mercado

Publicado em: 09/08/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou seus números trimestrais na noite da última quarta-feira (7), com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões, praticamente em linha com a expectativa de R$ 9,241 bilhões do consenso da LSEG.

Na avaliação da XP, mais uma vez, a margem financeira (NII) com o mercado foi apoiado pelo Patagonia, subsidiária argentina, contribuindo para o crescimento do NII, que cresceu 12% na base anual e ficou 2% acima das estimativas.

A XP destaca também o crescimento da carteira de crédito em 13%, muito próximo do topo da faixa do guidance, com contribuição significativa da carteira do agronegócio, que cresceu acima da faixa do guidance de 15% para o segmento. No entanto, os pontos baixos foram o NII com Clientes e a inadimplência (NPL). Em termos de guidance, o banco reafirmou quase todas as linhas, exceto o Custo do Crédito, que deve ser 15% maior, mas sem afetar o resultado final devido à revisão para cima do NII em magnitude semelhante.

Já a Genial Investimentos comenta que o BB registrou mais um sólido trimestre, com o lucro do trimestre praticamente em linha com suas estimativas (+1,4%). Com um portfólio de produtos mais defensivo e balanceado, o banco soube atravessar de forma lucrativa esse ciclo de crédito, posicionando seu retorno sobre patrimônio líquido (ROE) bem acima de concorrentes privados como Bradesco e Santander.

A Genial avalia que o Banco do Brasil permanece com um valuation atraente, sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

As ações estão sendo cotadas a múltiplos descontados em relação aos seus pares, com um Preço/Lucro de 4,0 vezes para 2024 e 3,7 vezes para 2025, e um Preço/Valor Patrimonial de 0,8 vez para 2024. Apesar dos múltiplos baixos, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes.

Adicionalmente, segundo a Genial, o banco oferece um dividend yield (dividendo em relação ao valor da ação) generoso estimado em 10% para 2024. Sendo assim, o banco reitera recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 34,00.

Embora o resultado final tenha superado as expectativas e o ROE tenha permanecido em 22%, o Goldman Sachs disse ter identificado tendências “mistas” no trimestre. A margem financeira de clientes foi relativamente fraca, os empréstimos renegociados e o índice de inadimplência cresceu, enquanto o CET1 [medida crítica da força e resiliência financeira de um banco] caiu 30 pontos base trimestre contra trimestre. Por outro lado, as tarifas foram sólidas, as despesas ficaram sob controle e as provisões ficaram ligeiramente abaixo das expectativas. O Goldman Sachs mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32,00.

O Itaú BBA, por sua vez, considera que o Banco do Brasil relatou resultados mais fracos no 2T24. Apesar do lucro e ROE sólidos, as tendências são cada vez mais fracas em NII e qualidade de crédito, o que leva o banco manter recomendação neutra por enquanto. O preço-alvo é de R$ 31.

Enquanto isso, na opinião do Morgan Stanley, o Banco do Brasil entregou lucro líquido em linha com as expectativas, mas a qualidade dos lucros não foi ótima, pois se beneficiou do forte NII do mercado. Excluindo o NII do mercado, os lucros antes dos impostos cresceram caíram 18% na base anual, ficando 13% abaixo da sua estimativa.

De fato, os principais itens do negócio principal tiveram desempenho pior do que o esperado, incluindo NII do cliente, provisões para perdas com empréstimos, inadimplência e despesas. Apesar disso, o Morgan Stanley mantém recomendação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 45.

O Bradesco BBI pontua forte resultado reportado pelo BB, mas continua destacando as preocupações sobre: (i) a margem com clientes; (ii) a margem com o mercado; e (iii) as tendências de qualidade de ativos. Notavelmente, a margem com clientes registrou uma contração sequencial nos spreads, enquanto os ganhos de Tesouraria tiveram outro forte desempenho, de R$ 5,7 bilhões, onde o Banco Patagonia contribuiu com R$ 1,9 bilhão, avalia o banco.

“Além disso, destacamos que o índice de inadimplência se deteriorou pelo quarto trimestre consecutivo, com empréstimos corporativos e rurais piorando sequencialmente, enquanto vemos seus pares entregando números mais positivos. Além disso, destacamos que o índice CET1 diminuiu pelo terceiro trimestre consecutivo, atingindo 11,6% no 2T24”, aponta o BBI.

Assim, em geral, apesar do forte resultado final e do efeito de carrego positivo da ação devido à seu valuation e alto dividend yield, o BBI segue preocupado com os tópicos mencionados e mantém recomendação apenas neutra.

“No geral, acreditamos que a dinâmica foi semelhante à que vimos no primeiro trimestre. O lucro veio em linha com nossa estimativa e consenso, mas com tendências de deterioração da qualidade”, reforça o BTG Pactual ao apontar que, apesar do crescimento decente dos empréstimos, a margem financeira gerencial caiu trimestralmente, com a margem financeira de crédito também diminuindo. A margem financeira de mercado, por sua vez, cresceu e continua a ser suportada por resultados anormalmente fortes provenientes do banco argentino Patagonia. A margem financeira de mercado como percentual da margem financeira total passou de 12,5% no 2T23 para 22%. Assim, aponta, diferentemente de seus pares, as métricas de qualidade dos ativos do BB pioraram, com o índice de inadimplência subindo 10 pontos base na base trimestrale grande aumento nos empréstimos renegociados. O capital principal também caiu. “Embora o ROE de +20% e um valuation pouco exigente ainda suportem a nossa compra, teremos dificuldade em ver uma valorização do ativo se não começarmos a ver uma melhoria na dinâmica de margem financeira versus inadimplência no segundo semestre. Esperamos que as ações tenham desempenho fraco no curto prazo”, conclui o banco.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil anuncia dividendos de R$ 866 milhões e JCP de R$ 1,795 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou que vai pagar aos acionistas R$ 866, 8 milhões sob a forma de dividendos. Além disso, o banco vai distribuir R$ 1, 795 bilhão sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP ). Os proventos são referentes ao segundo trimestre de 2024.

Na quarta-feira, após o fechamento do mercado, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou o seu balanço mostrando lucro maior no 2° trimestre ante os três meses anteriores. O banco teve lucro de R$ 9,5 bilhões, alta de 8,2%. O resultado veio acima das previsões de analistas.

A tabela abaixo mostra como serão feitos os pagamentos.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic , da data do balanço (30/06/2024) até a data do pagamento (30/08/2024). A remuneração terá como base a posição acionária de 21/08/2024.

Sendo assim, as ações serão negociadas a “ex” a partir de 22/08/2024.

Como serão feitos os pagamentos

O procedimento de pagamento, informou o Banco do Brasil (BBAS3), será conforme segue:

O crédito será por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Os acionistas cujos cadastros estiverem desatualizados terão suas remunerações retidas. A princípio, até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do BB. A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se for pessoa física. No caso de pessoa jurídica, é necessário apresentar estatuto/contrato social e prova de representação.

Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.
Haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 20/08/2024 em uma das agências do Banco do Brasil.

Pagamento antecipado

O banco informou ainda que R$ 1.165.792.500,00 foram pagos, em 28/06/2024. O valor foi atribuído a remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP. Também relativo ao segundo trimestre de 2024, conforme Fato Relevante de 24/05/2024.

Fonte: Bora Investir

Banco do Brasil: analistas ligam sinal amarelo para lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados que, de maneira geral, ficaram acima do esperado pelo mercado. Porém, o lucro de R$ 9,8 bilhões e o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 21,7% não foram suficientes para convencer analistas, que enxergam deterioração em algumas linhas, como inadimplência e margem com cliente.

Na bolsa, o BB operou de maneira apática, fechando o dia com leve queda de 0,42%, a R$ 26,19, após iniciar a sessão com tombo de 2%. Com o seu resultado, o banco também distribuirá R$ 2,6 bilhões em proventos, sendo R$ 866 milhões em dividendos e R$ 1,7 bilhão em juros sobre o capital próprio.

Além disso, o banco aproveitou para aumentar algumas projeções, como a margem financeira bruta, que antes estava com crescimento de 7% e 11% e agora passou a 10% e 13%. Porém, a estatal espera elevar a provisão de R$ 30 a R$ 27 bilhões para R$ 31 a 34 bilhões. No primeiro semestre, o banco provisionou R$ 16,3 bilhões.

Veja abaixo os principais temores dos analistas:

Margem financeira

Para o Itaú BBA, a queda da margem financeira foi uma surpresa. O indicador recuou 2% no trimestre e 1% no ano, para R$ 19,9 bilhões, explicado pela menor margem de captação de recursos (menor taxa Selic), pelo número de dias úteis e pelo mix de captação.

A corretora recorda que o resultado poderia ter sido pior, não fosse a margem com cliente, que subiu, principalmente, por conta do banco argentino Patagônia, que é controlado pelo Banco do Brasil. Isso acontece, sobretudo, pelas políticas do presidente Javier Milei de desvalorização do peso que impulsionaram os ganhos, algo já visto no primeiro trimestre.

Apesar disso, a XP diz que embora seja difícil prever quanto tempo a volatilidade ligada à operação argentina pode durar, “continuamos acreditando que esse é o curso normal dos negócios”.

O Bradesco BBI também cita o indicador como um ‘mau presságio’ do banco. “Notavelmente, a margem com clientes registrou uma contração sequencial nos spreads, enquanto os ganhos de Tesouraria tiveram outro forte desempenho, de R$ 5,7 bilhões, onde o Banco Patagônia contribuiu com R$ 1,9 bilhão”, escreveu.

Enquanto isso, o BTG colocou uma “bandeira amarela” na qualidade dos ativos, que combinada com um agravamento de margem financeira dos clientes (devido à queda dos spreads) e uma falta de visibilidade na estimativa da margem financeira com mercado (especialmente no caso da Patagônia), está se tornando cada vez mais difícil acreditar no crescimento dos lucros no futuro.

O aumento da expectativa da margem financeira é positivo, mas dificilmente uma surpresa para o Itaú BBA, já que o BB estava superando materialmente o intervalo. “A maioria dos investidores já estava acima da orientação para o NII, na nossa opinião”, diz.

Índice CET1

Outro ponto que levantou dúvidas dos analistas foi o índice CET1, que caiu 30 bps (pontos-base), para 11,6%, o terceiro trimestre consecutivo de queda. O indicador mede a resiliência financeira de um banco e é usada para avaliar a adequação do capital e sua capacidade de absorver perdas.

O Safra lembra que cerca de um terço desta redução foi atribuído à deterioração das condições de mercado dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e dois terços à expansão do crédito dos RWA, principalmente sobre títulos privados.

“Na nossa opinião, isto não está relacionado com os fortes níveis de rentabilidade e deverá ser um ponto de atenção no futuro, especialmente à medida que o banco se expandiu fortemente no crédito a grandes empresas e em títulos privados no segundo trimestre”, coloca.

Inadimplência

O Bradesco recorda que o índice de inadimplência se deteriorou pelo quarto trimestre consecutivo, com empréstimos corporativos e rurais piorando sequencialmente, enquanto os seus pares entregaram números mais positivos.

Para a Genial, a linha foi o ponto fraco do banco, com um aumento de 0,1 pp, chegando a 3%, resultando num consumo de 4,8 pp do índice de cobertura que terminou o trimestre em 191%.

“No entanto, acreditamos que a inadimplência deve melhorar para os próximos trimestres com o lançamento do Plano Safra, fazendo com que os produtores em atrasos fiquem em dia para aproveitar o novo ciclo de crédito”, discorre.

Já a XP nota que embora tenha havido um aumento significativo no nível esperado de provisionamento para o ano, o número foi compensado por uma receita líquida de juros mais alta.

Isso, inclusive, foi debatido pelo diretor de relações com investidores, Geovanne Tobias, em teleconferência com jornalistas.

“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. É importante que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, disse.

Ele defendeu ainda que as provisões são muito pontuais para determinados segmentos e linhas e não é algo generalizado.

“Tivemos uma conjuntura, por exemplo, no campo com queda do preço de commodities, com alta do dólar, que acabou fazendo com que pontualmente muitos produtores decidissem atrasar os seus pagamentos. O próprio atraso na liberação do novo Plano Safra também prejudicou. Agora, não se trata de um problema estrutural ou setorial em que você vê uma inadimplência, totalmente disseminada”, diz.
Banco do Brasil: Vale a compra?

Na visão da Genial, o Banco do Brasil permanece com um valuation atraente, sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

As ações estão sendo cotadas a múltiplos descontados em relação aos seus pares, com um preço sobre o lucro de 4x para 2024 e 3,7 vezes 2025, e um preço sobre o valor patrimonial (P/VP) de 0,8x para 2024.

“Apesar dos múltiplos baixos, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes. Adicionalmente, oferece um dividend yield generoso estimado em 10% para 2024. Sendo assim, reiteramos nossa recomendação de comprar com um preço-alvo de R$ 34”, coloca.

E mesmo recomendando compra, o BTG faz um alerta: a visão positiva sobre o Banco do Brasil vem perdendo força nos últimos meses.

“Já há algum tempo, não o consideramos em nossa “lista de teses principais”, que o BB esteve por
alguns anos. Será importante ouvir a administração na teleconferência… caso contrário, sentimos que os investidores começarão a precificar que o banco está no pico de lucros. Nossa principal escolha entre os bancos brasileiros é Itaú (ITUB4)”, escreve.

O banco calcula que a estatal esteja negociando a 0,87x o último VP, ROE ainda acima de 20% e com um rendimento de dividendos de 12%.

E para o Itaú BBA, apesar dos sólidos lucros e ROE, as tendências subjacentes são cada vez mais suaves no que diz respeito ao NII e à qualidade do crédito, “o que nos leva a permanecer à margem por enquanto”.

“Nossa preferência nos grandes bancos vai para o Santander (SANB11) e para o recentemente modernizado Bradesco (BBDC4)”, completa.

Fonte: Money Times

Bancos fecham mais de 3,2 mil agências desde 2019 e deixam a população na mão

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Em meio a Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2024 – mobilização da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho – o Sindicato tem dialogado com muitos clientes dos bancos durante suas atividades de mobilização. Nestas conversas é recorrente a queixa sobre o fechamento de agências e o número insuficiente de bancários para realizar o atendimento.

Desde 2019, os bancos fecharam 3.216 agências bancárias. A redução do número de agências é acompanhada também da eliminação de postos de trabalho. Em 12 meses, o setor bancário eliminou 3.325 postos de trabalho.

“O fim do fechamento de agências e o aumento do número de postos de trabalho bancários são duas reivindicações importantes da nossa Campanha Nacional Unificada 2024. Ao reduzir o número de unidades físicas de atendimento, os bancos excluem parcela significativa da população e prejudicam o comércio local”, disse Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

“Essa precarização do atendimento bancário prejudica sobretudo as regiões periféricas, que muitas vezes dependem de uma única agência ou mesmo não possuem nenhuma, obrigando as pessoas se desloquem e gastem tempo e dinheiro para serem atendidas. Precarização esta que longe dos grandes centros, como é a região metropolitana de São Paulo, é ainda mais danosa para a população”, acrescenta.
18 milhões de brasileiros sem atendimento bancário

Apenas 55,5% dos 5.565 municípios brasileiros possuem cobertura de agências bancárias. Com isto, 2.476 municípios, ou 44,5% do total, não contam com este serviço. Esta realidade deixa 18 milhões de brasileiros sem atendimento bancário em suas cidades. Os dados são do Banco Central do Brasil e foram compilados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Os bancos, que somente em 2023 lucraram R$ 108,6 bilhões, considerando apenas os cinco maiores, devem prestar um bom atendimento para a população. Afinal, operam como concessões públicas. Para isso, é preciso que parem de fechar agências e contratem mais bancários, melhorando assim o atendimento e reduzindo a sobrecarga de trabalho, um dos fatores que leva ao adoecimento da categoria”, conclui Neiva.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB promovem ato contra metas impositivas

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Bancários do Banco do Brasil, junto dos seus sindicatos, realizaram nesta quinta-feira 8 de agosto, um dia nacional de mobilização para cobrar da direção da empresa o fim das metas impositivas e a apresentação de uma proposta global que atenda às demandas dos funcionários, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2024 (campanha salarial dos bancários).

“Realizamos esse dia nacional de mobilização para chamar a atenção da direção do Banco do Brasil para a cobrança de metas impositivas e que aumentam desproporcionalmente, o que gera muita angústia e ansiedade entre os funcionários”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato e bancária do Banco do Brasil.

Os números do INSS comprovam a epidemia de doença mental entre a categoria: em 2022, os bancários chegaram a 25% dos afastamentos acidentários relacionados à Saúde Mental e Comportamental.

Consulta Nacional à categoria, feita entre abril e junho, também reforça o problema:

39% dos participantes usam ou usaram remédios controlados nos últimos 12 meses, como antidepressivos, ansiolíticos e estimulantes;

Em relação aos impactos à saúde das cobranças excessivas pelo cumprimento de metas:

67% responderam ter preocupação constante com o trabalho;
60% responderam sentir cansaço e fadiga constante;
53% sentem-se desmotivados e sem vontade de ir trabalhar;
47% têm crises de ansiedade/pânico;

39% sentem dificuldade de dormir mesmo aos finais de semana (entre outros sintomas).

Campanha Nacional dos Bancários 2024

Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que engloba São Paulo e outros 14 municípios da sua região metropolitana, o Dia Nacional de Luta realizado nesta quinta-feira 8 se concentrou em agências de todas as regiões capital paulista.

Dirigentes percorreram os locais de trabalho para dialogar com os bancários sobre o andamento das negociações com a Fenaban, visando a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho; e com a direção do BB, objetivando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

Leia sobre as negociações com a Fenaban e com a direção do Banco do Brasil. “Estamos em meio à Campanha Nacional dos Bancários, e esperamos da direção do Banco do Brasil, bem como da Fenaban, a apresentação de uma proposta que atenda as nossas reivindicações, principalmente Cassi e Previ para todos os funcionários do BB; a redução das metas impositivas; a solução para a situação dos caixas do BB; e um reajuste para os salários, vales alimentação e refeição e PLR que corresponda ao esforço dos trabalhadores, que muitas vezes perdem a saúde para construir os lucros bilionários dos bancos”, disse
Antônio Netto, representante de SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

TRT-10 e BB celebram acordo de cooperação técnica para reduzir processos

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Nesta segunda-feira (5 de agosto), o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) e o Banco do Brasil (BB) firmaram um acordo de cooperação técnica para tornar mais rápida e eficiente a resolução de processos trabalhistas. O objetivo dessa parceria é reduzir o número de casos em que o Banco do Brasil está envolvido, buscando soluções consensuais.

O acordo que foi assinado pelo presidente do TRT-10, desembargador Ribamar Lima Junior, e pelos representantes do Banco, Regina Aparecida de Souza e Altemir Bohrer, gerente jurídico regional; trata-se do Termo de Adesão 120/2024 que se refere ao Acordo de Cooperação Técnica do TST 5/2023, celebrado entre o Tribunal Superior do Trabalho, o Banco do Brasil e os TRTs.

Estiveram presentes na ocasião, a desembargadora Flávia Simões Falcão Flávia, coordenadora do Núcleo Permanente De Mediação E Conciliação (Nupemec); a chefe de núcleo, Marta Verli; o coordenador da Coordenadoria de Jurisprudência e Gestão de Precedentes (CDJUS), Antuan Bardal da Silva; o juiz auxiliar da Presidência, Luiz Fausto Marinho de Medeiros, Coordenador do Grupo Operacional da Comissão Regional de Inteligência (CITRT10); o secretário-geral da Presidência Luiz Alberto dos Santos Carvalho; e o secretário-geral Judiciário, Marco Aurélio Willman Saar De Carvalho.

Para o presidente do TRT-10, desembargador Ribamar Lima Junior, o acordo em questão irá fazer com que os processos tenham um andamento mais rápido, e com isso o jurisdicionado irá se sentir mais satisfeito com o recebimento de seu crédito. Ainda segundo o desembargador, “a parceria é de extrema importância porque se trata de uma sociedade de economia mista do Brasil – que são entidades que integram a administração pública”.

O gerente jurídico regional do Banco do Brasil, Altemir Bohrer, disse que o BB trabalha nessa linha de acordos desde 2010 e que ter o apoio e a boa receptividade do Tribunal, principalmente nos CEJUSCs é fundamental para a celebração do convênio.

“O benefício é direto, tanto para o reclamante que vai ter a sua demanda atendida no menor prazo, quanto do próprio Banco, que vai poder finalizar os processos pela via do acordo e ter tempo maior para se dedicar à processos mais relevantes e que realmente não havendo possibilidade do acordo, poderá se dedicar na defesa para levar tanto para o TRT-10 quanto para o TST, matérias que efetivamente precisam da manifestação do Judiciário”, disse.

De acordo com o Plano de Trabalho estabelecido, o TRT-10 e o Banco do Brasil vão trabalhar em conjunto para:

  • extinguir processos por conciliação: isso significa que as partes envolvidas chegam a um acordo, encerrando o processo de forma amigável;
  • desistir de recursos: o Banco do Brasil poderá optar por não continuar recorrendo de decisões judiciais, encerrando o processo mais rapidamente;
  • não interpor novos recursos: em alguns casos, o Banco do Brasil pode decidir não recorrer de uma decisão, evitando que o processo se prolongue;
  • encerrar execuções: quando um acordo for cumprido, o processo de execução, que é a fase de cumprimento da decisão, será encerrado.

Fonte: Conselho Superior de Justiça

Previ resiste à turbulência e oscilações no 1º semestre

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O Plano 1 encerrou o mês de junho com rentabilidade positiva de 0,39% e patrimônio de R$ 229,4 bilhões em investimentos. No semestre, o resultado é uma leve retração de 0,14%. Ancorado no resultado de 2023, que garantiu um colchão de segurança importantíssimo, o plano segue em equilíbrio, com superávit acumulado de 3,04 bilhões. Já o Previ Futuro registrou queda de 0,02% em junho, fechando o período com uma carteira de ativos R$ 32,8 bilhões.

O resultado demonstra que a estratégia de investimentos da Previ é capaz de lidar com as oscilações e volatilidade do mercado financeiro proporcionando segurança aos participantes. No Plano 1, a maior parte dos associados já está aposentada ou recebendo pensão. Em planos com esse grau de maturidade, o equilíbrio e a resiliência da carteira são ainda mais importantes.

O segmento de Renda Variável do Plano 1 apresentou valorização de 0,39% no mês de junho. O desempenho inferior ao índice Ibovespa, que subiu 1,48%, foi puxado pela carteira de Participações, impactada com a retração das ações da Vale e da Neoenergia. Esses ativos, como os demais da carteira, tendem a se recuperar rapidamente com a melhora do cenário econômico, como já demonstraram em outras ocasiões. Atualmente, esse segmento equivale a 28,62% do total de investimentos do plano.

Apesar do nervosismo do mercado, a Renda Fixa valorizou 0,36% no mês. Os títulos públicos mantidos até o vencimento, com rentabilidade de 0,79% no período, contribuíram para esse resultado. Esse tipo de ativo, de baixa volatilidade, responde por 78% da alocação desse segmento. Seguindo a estratégia de imunização do passivo, a Renda Fixa corresponde a cerca de 62% dos investimentos do Plano 1.

Entre os demais segmentos da carteira, destacamos o de Investimento no Exterior. Com recursos aplicados superiores a R$ 1,4 bilhão, essa classe apresentou crescimento de 9,4% no mês e acumula rentabilidade de 21,2% no ano, beneficiada, principalmente, pela valorização do dólar.

Previ Futuro

Em junho, o segmento de Renda Variável do Previ Futuro apresentou rentabilidade positiva de 2,17%, superando o Ibovespa. No primeiro semestre, o desempenho é negativo em 7,9%, muito ao próximo do índice da B3, que registra queda de 7,6%.

A Renda Fixa, por outro lado, registrou desvalorização de 1,02%. O resultado foi afetado, principalmente, pelo aumento do prêmio de risco das NTN-Bs, provocado pela desconfiança dos investidores em relação ao cumprimento das metas do arcabouço fiscal.

Entre os perfis de investimento, o Ciclo de Vida 2060 registrou a melhor rentabilidade em junho, com 0,95% de valorização, seguido pelos perfis Agressivo, com 0,91%, e Ciclo de Vida 2050, com 0,75% de alta. No semestre, o perfil Conservador apresentou o melhor desempenho, com ganhos de 0,35%.

Conjuntura e mercado financeiro

Os desdobramentos das eleições ao redor do mundo impactaram o cenário global no mês de junho. No Parlamento Europeu, os grupos políticos de centro mantiveram a maioria, mas houve avanço da extrema direita. Na França, esse cenário motivou a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de novas eleições pelo Presidente Emmanuel Macron, com vitória da coalização de esquerda no segundo turno.

Nos EUA, a corrida eleitoral vinha sendo marcada pelas críticas à capacidade de governar do presidente Joe Biden. Após o mau desempenho no debate contra Donald Trump, os questionamentos do partido e do eleitorado democrata aumentaram. A pressão culminou com a desistência de Biden à reeleição. As oscilações e expectativas causadas pela campanha presidencial, principalmente a incerteza sobre as políticas que serão adotadas na economia americana, afetam o cenário macroeconômico e os investimentos mundo afora.

No cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a Selic em 10,5%. Essa decisão adiou, para 2025, a projeção para a retomada do ciclo de corte de juros. A ata do Copom demonstra preocupação com as expectativas de inflação para o ano que vem, em torno de 3,9%, acima da meta de 3%.

O mercado financeiro foi impactado pela conjuntura global de juros elevados e pelas incertezas domésticas. O Ibovespa oscilou bastante e chegou a operar abaixo dos 120 mil pontos, mas terminou o mês com valorização de cerca de 1,5%. A percepção dos investidores de uma piora nas contas do governo levou ao aumento do prêmio de risco do mercado, isso provocou mais uma desvalorização do real frente ao dólar. A moeda americana encerrou o mês cotada a R$ 5,56, maior patamar desde 2021.

Expectativa

O cenário para o próximo semestre deve ser impactado, principalmente, pela corrida presidencial e pelo monitoramento da atividade econômica nos Estados Unidos. Com a incerteza sobre o início do corte de juros da economia americana ainda em 2024, o mercado deve atuar diariamente na precificação dos investimentos. A Previ segue atenta à conjuntura, a possíveis ameaças ao equilíbrio dos planos e às oportunidades de alocação visando o longo prazo.

Fonte: Previ

Previ reduz participação de renda variável na carteira e busca rota sustentável

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Em meio aos questionamentos do mercado sobre a validade de a Previ ser uma certificadora de investimentos ambientais, sociais e de governança corporativa e integridade (ASGI), o maior fundo de pensão do Brasil, com cerca de R$ 250 bilhões sob gestão, avança nessa agenda com a chegada de uma nova liderança.

Marcio Antonio Chiumento foi indicado pelo Banco do Brasil, patrocinador do fundo de pensão, para ser o novo diretor de participações e substituir Fernando Melgarejo, que está deixando a entidade para ser diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras.

“Vemos que há grande interesse do setor em seguir ASGI, mas nem todos têm a estrutura que a Previ tem e o histórico. Entendemos que temos o dever de contribuir”, afirma Chiumento ao NeoFeed, em sua primeira entrevista no novo cargo.

Desde que o NeoFeed contou com exclusividade que um dos grandes projetos da fundação era a criação de um selo ASGI para as empresas com a Previc, houve questionamentos sobre a validade de a fundação passar a ser uma certificadora e um modelo para os demais fundos de pensão.

Em razão disso, a fundação está aparando as arestas para lançá-lo. A Previ estaria repensando se apenas o seu modelo interno seria o parâmetro de certificação ou seria necessário agregar um olhar mais abrangente para o mercado. Mas o objetivo é que essas questões sejam resolvidas para lançar o selo até o fim deste ano.

A estratégia de foco de investimento ASGI ocorre em paralelo à redução da renda variável no portfólio, principalmente no plano 1 (o principal), que está em processo de compra de títulos públicos para imunizar a carteira e honrar o R$ 1,4 bilhão por mês em pagamentos de pensões. Segundo dados da fundação, hoje a exposição à renda variável está em 30%, três pontos percentuais a menos na comparação à carteira do fim de 2023.

Na quarta-feira, 7 de agosto, o presidente da Previ, João Fukunaga afirmou na abertura da 2ª edição do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar, o SIGA, um evento realizado por Previ, Fapes, Funcef, Petros, Postalis e Valia com o apoio de Abrapp, Anapar, Livelo e Previc, que a fundação alocou cerca de R$ 11 bilhões em NTN-Bs a uma taxa média de IPCA+5,9% nesse primeiro semestre aproveitando oportunidades de desinvestimento em renda variável.

O foco dos desinvestimentos estão nos papéis considerados menos rentáveis e também menos alinhados aos critérios ASGI. No entanto, é preciso priorizar os melhores momentos de saída para extrair o retorno dos investimentos. Segundo a fundação, ao longo do ano foram capturadas essas oportunidades e outras estão sendo avaliadas.

Institucionalmente, a Previ deu um incentivo neste ano para cumprir essa agenda. Foi adicionado às metas corporativas dos funcionários a melhoria do rating médio ponderado do portfólio.

“Já tínhamos essa premissa como direcionador no planejamento estratégico, mas ao colocar como meta individual dos executivos nós simplesmente estamos fazendo o que pedimos para as empresas fazerem, para criar incentivos de alinhamento”, diz Chiumento, que estava à frente da Unidade Estratégia Governo (UEG) do Banco do Brasil desde abril de 2023, uma área que conta com aproximadamente R$ 1 trilhão sob administração. Ele também é presidente do conselho de administração da BB Previdência.

Mas a batalha da fundação é por dados corretos e acessíveis para analisar da melhor forma os indicadores. Segundo a entidade, a transparência dos dados tem sido um critério essencial na análise das empresas, com faltas nesse sentido sendo mais punidas que a falta de evolução dos dados da companhia.

A Previ tem advogado aos reguladores e autorreguladores que é necessário que haja um padrão na divulgação de informações. Para isso, está contribuindo com a CVM para a regulação que prevê a padronização do report ASG.

A fundação é costumeiramente questionada por empresas relevantes no portfólio estarem em setores considerados mais nocivos ao meio ambiente, como Vale, Petrobras e Vibra. A fundação responde que algumas posições são históricas e que há acima de tudo um dever fiduciário em entregar a melhor rentabilidade para os participantes.

Mas que diversas dessas empresas têm trazido uma renovação de suas fontes de receita em prol de negócios mais sustentáveis no futuro. E se há alguma “tese de investimento” perseguida pela fundação é a transição energética.

A distribuidora de combustível Vibra, do qual a Previ saltou de 3% de participação para 7%, é um case de virada de chave do portfólio, com a compra da empresa de energia Comerc e da EZVolt, startup de eletromobilidade que integra seu portfólio de projetos em energias renováveis.

Como também são a empresa de maquinário Tupy, que está entrando em projetos de biobetano, e a Neoenergia, que vem ampliando o portfólio em energias renováveis.

Fonte: Neofeed

Eleitos da Previ participam do SIGA para discutir futuro dos investimentos

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Os diretores eleitos da Previ participaram da 2ª edição do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (SIGA), entre os dias 6 e 9 de agosto, no Rio de Janeiro. Este ano o evento debateu caminhos para o futuro do investimento institucional brasileiro, incluindo práticas ESG no mercado de investimento, com representantes do setor público, do privado e das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPSs).

Realizado pelos principais fundos de pensão do país, o SIGA já faz parte do calendário do mercado financeiro. Este ano conta com a participação de autoridades como os ministros de Relações Instituições e da Previdência Social, Alexandre Padilha e Carlos Lupi, além do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, de parlamentares como os deputados federais Reginaldo Lopes (PT/MG) e Erika Hilton (PSOL/SP) e da jornalista Natuza Nery.

Além da Previ, o SIGA é organizado pela Petros, Funcef, Postalis, Fapes (fundo de pensão do BNDES) e pela Valia. O apoio institucional é da Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão), da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Livelo e da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).

Márcio de Souza, diretor de Administração da Previ, coordenou o painel sobre As principais mudanças introduzidas pela Reforma Tributária aprovada pela Câmara dos Deputados, Paula Goto, diretora eleita de Planejamento, coordenará o painel Políticas de diversidade, equidade e inclusão. O diretor eleito de Seguridade, Wagner Nascimento, falou no painel Relacionamento e aproximação para gerar confiança numa relação de longo prazo. O presidente da Anapar, Marcel Barros, foi palestrante no painel Integridade e Melhores Práticas. E o diretor de Investimentos da Previ, Cláudio Gonçalves, participou do painel Dólar e juros: o futuro repete o passado?

Fonte: Associados Previ

Inauguração de CliniCassi na Previ atende reivindicação dos associados

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A Previ e a Cassi uniram forças para disponibilizar uma CliniCassi na sede da Previ, no Rio de Janeiro. A sala de atendimento foi inaugurada na última quarta-feira, 31, em uma solenidade que contou com a presença das diretorias das duas entidades. A nova unidade, uma extensão da CliniCassi Copacabana, está destinada ao atendimento dos funcionários cedidos e seus dependentes, funcionando das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, lembrou que a abertura de unidades da Cassi nas dependências de maior concentração de funcionários do BB é uma antiga reivindicação do movimento sindical. “Por isso estivemos presentes e parabenizando as direções da Cassi e Previ pelo avanço. Os que defendem a Cassi entendem a importância de aproximar e aprofundar cada vez mais o cuidado integral com a saúde das funcionárias e dos funcionários”, afirmou.

Expansão da parceria

A nova parceria visa também levar o atendimento da Previ para dentro das CliniCassi. O presidente da Previ, João Fukunaga, ressaltou a importância desta sinergia: “Essa parceria vem pra gente ampliar horizontes, mudar nossa mentalidade e olhar a saúde laboral e a aposentadoria como coisas complementares. Uma não faz sentido sem a outra. Por isso, esperamos que, em breve, possamos ampliar essa parceria e oferecer atendimento previdenciário nas CliniCassi de todo o país”, explicou.

Na semana anterior, durante a mesa de negociação, o Banco do Brasil afirmou que os prédios da Cassi estão à disposição para que a parceria ocorra com a Previ. “Iremos cobrar que a estratégia seja ampliada. É salutar que os associados da Cassi e seus familiares tenham acompanhamento constante e através de médicos da família”, declarou Fernanda Lopes.

Na mesma data, foram entregues as pautas referentes à Previ e a Previdência à diretoria da Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

BB Seguridade tem lucro ajustado de R$ 1,87 bi no 2º trimestre, alta de 1,6%

Publicado em: 05/08/2024

A BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,173 bilhão no segundo trimestre de 2024, uma retração de 3,7% sobre o segundo trimestre de 2023 e abaixo dos R$ 1,943 bilhão previstos pelo consenso LSEG. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 1,870 bilhão no 2T24, alta de 1,6% na comparação anual.

O resultado das participações somou R$ 1,866 bilhão no segundo trimestre deste ano, uma elevação de 1,7% na comparação com igual etapa de 2022.

O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas atingiu R$ 323,5 milhões, um recuo de 14% em relação ao mesmo período de 2023. “A queda pode ser atribuída em grande parte ao resultado financeiro da Brasilprev, impactado pelo aumento de 8,5 p.p. na taxa média de atualização dos passivos dos planos de benefício
definido e pela marcação a mercado negativa nos investimentos, decorrente da abertura da estrutura a termo de taxa de juros, enquanto no 2T23 a marcação a mercado foi positiva”, explica a seguradora.

Os prêmios emitidos aumentaram 4,8% no comparativo, com destaque para: (i) empresarial/massificados (-88,8%), com a descontinuidade do produto de seguro quebra de garantia, que apresentava baixa rentabilidade; (ii) agrícola (-28,4%), diante do adiamento do lançamento do Plano Safra em relação ao ano passado; e (iii) vida (-4,0%), em função da baixa contábil de contratos de cosseguro que reduziram em R$43,6 milhões o volume de prêmios no trimestre.

O índice de despesas gerais e administrativas aumentou 0,2 p.p. em relação ao 2T23, consequência das maiores despesas gerais e administrativas, em função principalmente de maiores gastos com serviços de terceiros e localização e funcionamento.

O resultado operacional não-decorrente de juros cresceu 5,8% no período, para R$ 1,103 bilhão.

A arrecadação com títulos de capitalização apresentou queda de 9,1%, reflexo principalmente da menor quantidade de títulos vendidos, enquanto a receita com cota de carregamento contraiu em ritmo mais acelerado (-15,8%), com a cota de carregamento média retraindo 0,7 p.p.

A BB Seguridade encerrou o segundo trimestre de 2024 com um patrimônio líquido avaliado em R$ 9,034 bilhões, um aumento de 12,0% na comparação com um ano antes.

Fonte: Infomoney

Com foco em pequenos e médios, Broto, do BB, mira 1 milhão de produtores até 2028

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A vista do escritório do Broto, a plataforma digital do Banco do Brasil dedicada ao agronegócio, revela a icônica Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros, um dos cartões postais da cidade de São Paulo. A cena parece distante do universo rural e agrícola que o marketplace representa, mas é só a vista mesmo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), o Banco do Brasil é responsável por quase metade (49,54%) do total de crédito disponível no país para o setor agropecuário.
O Broto foi criado em julho de 2020, como um dos braços da Brasilseg, a seguradora do Banco do Brasil, com foco na contratação de seguros agrícolas, voltado, desde o início, ao pequeno e médio produtor rural, sobretudo o familiar.

No Brasil, inclusive, dos 5.073.324 estabelecimentos agropecuários e aquicultores, 76,8% são de agricultura familiar, totalizando 3.897.408 unidades, de acordo com o último levantamento sobre o tema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reportado em 2019.

Foi durante o ano da pandemia, quando feiras e eventos em todo o mundo, incluindo os do setor agro, estavam suspensos, que a plataforma decidiu inovar, como afirma à EXAME, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto.

“Lançamos o Broto no Plano Safra de 2020/21. Inicialmente, começamos com máquinas e implementos, contando com a colaboração de 13 grandes fabricantes que ajudaram a viabilizar a operação. Dessa forma, realizamos, ainda naquele ano, a primeira feira digital da história do Banco do Brasil”, afirma Martinez.

O diretor destaca que com o primeiro evento 100% digital o Broto realizou R$ 800 milhões em negócios — o sucesso, diz ele, fez com que o projeto fosse expandido e continuasse. Foi em 2022 que o Broto começou a integrar as linhas de crédito e os seguros do Banco do Brasil e, no ano passado, foi anunciada a criação de uma nova empresa, a Broto S.A.

Antes, a plataforma funcionava principalmente como uma vitrine virtual para máquinas e implementos, permitindo que os usuários solicitassem orçamentos online. Hoje, é um espaço com um portfólio maior.

“Atualmente, contamos com quatro linhas de negócios, incluindo um marketplace completo com 19 categorias e mais de 1.500 empresas. Nosso portfólio abrange desde startups até gigantes globais como John Deere e AGCO, entre outras. Desde a criação, acumulamos um valor bruto de mercadoria (GMV) de R$ 7 bilhões, dos quais cerca de R$ 3 bilhões foram registrados no ano passado”, diz Martinez

Além de maquinário, a plataforma agora entrega produtos como insumos, tecnologias para agricultura de precisão, soluções de conectividade e internet, energia solar, irrigação e armazenagem. O Broto também disponibiliza conteúdo informativo e técnico, criado por uma empresa terceirizada, sempre com foco nas necessidades dos produtores, reforça Martinez.

As outras três linhas de negócios são soluções financeiras, como linhas de crédito e seguros; soluções de parceiros com foco na oferta de tecnologias e conhecimento; e comercialização, que, ainda no segundo semestre, será incrementada com o lançamento da comercialização via barter.

O barter é uma operação tradicional de negociação utilizada entre produtores rurais e empresas de insumos. Em linhas gerais, a revenda ou distribuidor fornece os insumos de que o agricultor necessita, como sementes, fertilizantes e agroquímicos, e ele paga pelos produtos com a sua produção em sacas. O Broto pretende digitalizar e simplificar esse processo, integrando todos os atores envolvidos.

Segundo o diretor, a plataforma do Broto já recebeu mais de 6 milhões de acessos e conta com 190 mil produtores cadastrados, mas a meta é chegar a um milhão de agricultores cadastrados até 2028. Para a plataforma, diz o diretor, “é crucial ter acesso a dados e protocolos dos produtores para oferecer soluções personalizadas”.

Clube Broto deve ser lançado 2º semestre

Além da comercialização em barter, o diretor-executivo afirma que no segundo semestre será lançado o Clube Broto, um fundo que oferecerá acesso à tecnologia em um único local e com uma curadoria especializada.

“O Clube quer facilitar o acesso às melhores soluções tecnológicas para pequenos e médios produtores, que frequentemente não têm tempo para avaliar todas as opções disponíveis no mercado. Acreditamos que essa iniciativa será um avanço significativo para o setor”, diz Martinez.

Sem abrir os números, o diretor-executivo diz que o Broto chegará no segundo trimestre de 2025 em seu breakeven, o ponto em que uma empresa não tem lucro nem prejuízo, ou seja, quando as receitas de vendas cobrem exatamente as despesas de produção e comercialização, deve chegar.

Conectividade no campo

Mas ainda há desafios a serem superados e um deles envolve a principal forma de comunicação do Broto: a conectividade no campo. Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de 2022 revelam que mais de 70% das propriedades rurais no país ainda permanecem offline, sem qualquer conexão com a internet, o que dificulta a adoção de tecnologias digitais.

“O Brasil é uma referência em tecnologias e melhores práticas, mas a desigualdade de acesso é muito grande. Enquanto grandes e mega produtores geralmente têm acesso a agrônomos, consultores e atendimento personalizado, o mesmo não se pode dizer dos pequenos e médios produtores. Muitos desses pequenos produtores não têm o mesmo nível de suporte ou acesso a tecnologias avançadas”, afirma o diretor-executivo.

Reconhecendo o problema, o Broto busca oferecer educação e soluções de conteúdo com curadoria para os produtores. Segundo Martinez, fornecer acesso a informações e tecnologias não apenas aumentará a produtividade desses agricultores, mas também contribuirá para a riqueza do país. “Embora isso não seja a nossa principal fonte de lucro, acreditamos que é essencial para o sucesso geral. Sem essa contribuição, o restante do trabalho não teria o mesmo impacto”, afirma o diretor.

Quando questionado sobre a direção futura do Broto, o diretor-executivo revela que o objetivo é expandir além de um simples marketplace. “Nem plataforma e nem hub, o Broto quer ser um ecossistema para o agro brasileiro. Nosso desafio é operar uma ecossistema digital de negócios no setor agro, que conecta produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio nacional”, diz.

Fonte: Exame

CVC do Banco do Brasil dá “crédito” para agtech que monitora plantações

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O BB Ventures, fundo de corporate venture capital (CVC) do Banco do Brasil, realizou um novo aporte para aumentar sua participação no agronegócio brasileiro. O alvo de seu 5º aporte foi a IDGeo, agtech especializada em soluções tecnológicas para monitoramento e gestão de áreas agrícolas. O investimento chegou a casa de R$ 6 milhões.

“O BB é o maior financiador do agronegócio brasileiro e está em constante procura por inovações tecnológicas no setor, que foi o que nos aproximou da IDGeo”, diz Moises Swirski, sócio da MSW Capital, gestora que administra o CVC do BB. “Nós já tínhamos outras empresas de gestão agrícola em nossa carteira, mas faltava uma ferramenta que fizesse o monitoramento minucioso das áreas com um custo baixo, que é o caso da nossa nova investida.”

Para entregar esse serviço, a IDGeo, startup fundada em 2016, em Piracicaba (SP), desenvolveu um sistema de análise de imagens via satélite que avalia as condições do solo em fazendas de grandes corporações, procurando por possíveis problemas específicos no campo. A agritech tem clientes como Ipiranga Agroindustrial, Acelen Renováveis, NTT DATA e Bracell.

“O investimento será utilizado para aumentar o número de clientes da empresa, já que gastamos muito tempo com o desenvolvimento da tecnologia”, afirma Ronan Campos, fundador e CEO da IDGeo. “Com isso, poderemos ampliar nossa abrangência geográfica e também expandir nossa atuação para novos setores da agricultura.”

A startup, que iniciou seus serviços em fazendas de cana-de-açúcar e agora trabalha também com florestas plantadas e grãos, espera focar sua expansão para o setor de risco agrícola e na recuperação de pastagens degradadas.

Além disso, o dinheiro será também utilizado para acelerar o desenvolvimento de suas tecnologias de IA proprietárias – que estão sendo testadas no Canadá. Com parcerias estratégicas com instituições como a Alberta Machine Institute Intelligence (AMII) e o Olds College, a startup está finalizando um modelo de IA para monitoramento do setor agrícola.

Para o BB, uma das vantagens do novo investimento é poder fazer o acompanhamento das lavouras que receberam seu crédito agrícola, entendendo qual é o avanço dessas plantações e quando esse dinheiro retornará para os cofres do banco.

“Com a IDGeo, é como se ligássemos o farol alto e pudéssemos ver tudo o que está ocorrendo no agronegócio brasileiro”, diz Swirski, da MSW. “Passamos por um ano difícil no setor agrícola, mas acreditamos que o investimento em tecnologia é o único que não pode parar.”

Com o aporte do BB Ventures, que integra o programa do Banco de CVC que tem R$ 200 milhões para investir, a agtech totaliza R$ 11 milhões recebidos em quatro rodadas de investimentos provenientes de empresas como o Grupo MT Grãos e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Fonte: Neofeed

“Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade”, diz gestor

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Em meio a um cenário mais difícil para a Bolsa, preços de ações de alguns grandes bancos ficaram bastante deprimidos e há grandes oportunidades na mesa hoje. Para uma carteira focada em dividendos, uma das apostas dentro do setor financeiro na 4UM Investimentos, gestora com R$ 2,6 bilhões sob gestão, está em Banco do Brasil (BBAS3).

“Tem pouco interesse de ingerência [política]. É um banco saudável e de qualidade. Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade hoje”, afirmou Giuliano Dedini, sócio e diretor de gestão de renda variável na gestora, em entrevista ao InfoMoney, durante o Encontro dos Profissionais de Investimentos e de Previdência do Norte e Nordeste (Epinne-Epb 2024), em Recife.

Para Dedini, os riscos de uma eventual ingerência política estão “minimizados”. Para exemplificar, ele faz uma análise comparativa com a situação vista na Petrobras (PETR3) (PETR4). O profissional explica que os ganhos de se influenciar na política de preços da petroleira são “imediatos”, pelo fato de que o preço dos combustíveis tem efeito direto nos cálculos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e na popularidade de um presidente.

“No caso do BB, poderia ter uma ingerência visando uma expansão de carteira, uma política de crédito mais leniente, um perdão de dívidas, mas o mecanismo para fazer isso é mais difícil. Por conta de uma regulamentação do BC, é muito mais complicado aprovar uma taxa subsidiada”, acrescenta Dedini. Para ele, se houver algo assim, os ganhos políticos de medidas como essa também seriam mais demorados em termos de aumento de popularidade.

O executivo também afirma que as ações estão muito “baratas” e observa que a instituição fez um trabalho de ganho de eficiência muito “bem-feito” nos últimos quatro anos. Na última quinta-feira (25), os papéis do banco eram negociados a R$ 26,89, o que representaria uma leve valorização de 1,07% no preço do papel no acumulado do ano.

Os números do banco referentes ao segundo trimestre devem ser anunciados em 7 de agosto, depois do fechamento do mercado. Em relatório, o Santander afirmou que estima que o Banco do Brasil registre R$ 9,369 bilhões de lucro líquido ajustado no 2T24, +1% na base trimestral e +7% frente o 2T23, com um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 20%. “

Outras boas pagadoras

Instituições financeiras como BR Partners (BRBI11) e ABC Brasil (ABCB4) englobam a lista de boas pagadoras de dividendos, na visão de Dedini. No primeiro caso, o profissional diz que os principais executivos do banco são remunerados via dividendos, o que garante um alinhamento em torno do tema.

Já ao falar sobre o ABC Brasil, o executivo afirma que o banco menor é focado em crédito corporativo e que já navegou bem em outros ciclos mais complexos. O diretor acrescenta ainda que a instituição tende a conseguir uma margem maior de negociação de volume de dívida e que possui uma execução de garantias que funciona.

Outro tema que é preferência dentro da casa quando o assunto é dividendos são ações de elétricas. “Transmissão elétrica com os preços atuais é quase uma renda fixa turbinada. Você pode estar ganhando IPCA+10%, IPCA+12% numa ação em que o resultado é quase que contratado”, resume o executivo, sem querer detalhar nomes.

Segundo ele, a grande vantagem do setor é que as receitas das companhias são previsíveis e corrigidas pela inflação a cada ciclo.

Juro real alto é inimigo de volta de fluxo

Ao olhar para a Bolsa como um todo, o executivo diz que o momento atual é “pouco comum” na história com a quantidade de empresas saudáveis negociando a preços tão descontados. “Fazemos um exercício. Imagina se não existisse mais Bolsa, você seria sócio dessas companhias? É quase óbvio que a resposta é sim a esses preços”, diz.

Embora veja ações muito descontadas, Dedini admite que uma valorização dos papéis irá depender de fluxo, o que está diretamente relacionado à taxa dos títulos públicos atrelados à inflação (NTN-Bs).

“Enquanto o juro real brasileiro for muito alto, tem pouco interesse em trazer dinheiro para a renda variável”, resume o executivo. Na sessão da última quinta-feira (25), títulos atrelados à inflação ofereciam taxas reais de até 6,34% no Tesouro Direto, por exemplo.

Já ao olhar para fora, o diretor diz que o Brasil é marginal na alocação de estrangeiros e que não é possível afirmar ainda que um evento início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) trará fluxo imediato de volta para o país.

Fonte: Infomoney

Ações de dividendos para agosto: BB Seguridade surge entre preferidas

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Em agosto, as ações da Petrobras (PETR4) e da Telefônica Brasil (VIVT3) foram as mais recomendadas para investidores interessados em dividendos. Analistas projetam que o dividend yield (taxa de retorno com dividendos) das duas empresas será de 17% e 6,6%, respectivamente, até o final do ano.

Mensalmente, o InfoMoney compila as recomendações apresentadas por 11 corretoras. No total, 39 ações com foco em proventos foram citadas nos portfólios, mas somente aquelas que receberam pelo menos cinco “likes” foram consideradas nesta compilação.

Na comparação com o mês passado, houve apenas duas mudanças: a entrada da BB Seguridade (BBSE3), que apareceu em cinco carteiras recomendadas diferentes de agosto, e a saída da CPFL Energia (CPFE3), que havia sido a principal novidade do portfólio de julho.

Petrobras (PETR4)

Bruno Lima, analista sênior de ações do BTG Pactual, diz que mantém uma visão construtiva sobre a empresa. “Com potenciais riscos de revisões positivas para as nossas estimativas de produção, acreditamos que o dividend yield poderá continuar crescendo. Dito isto, reconhecemos que os riscos de fusões e aquisições significativas no curto prazo poderiam aumentar a percepção de risco e levar os investidores a exigir um maior prêmio de risco para deter ações de Petrobras”.

Telefônica Brasil (VIVT3)

A principal tese de investimento está centrada na expansão da infraestrutura de fibra óptica da companhia, aliada à robusta geração de fluxo de caixa livre, que se traduz em distribuição de dividendos atrativos ao longo de 2024, segundo Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos. “Essa perspectiva é impulsionada pelo crescimento acelerado dos negócios de fibra, controle eficiente de custos e resiliência demonstrada no segmento móvel”.

Banco do Brasil (BBAS3)

Ricardo Peretti, estrategista de ações brasileiras do Santander, diz que a visão positiva da empresa em relação ao Banco do Brasil é baseada principalmente em cinco pontos principais. “Ampla presença física; carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio; estrutura de captação mais barata; gestão de fundos do setor público com taxas atrativas; e ser o principal banco do governo para deals“.

Vale (VALE3)

Para Fernando Siqueira, head de research da Guide, a companhia se destaca por estar envolvida em “projetos de exploração mineral greenfield em seis países” e “operar um sistema de logística no Brasil e no mundo integrados a suas operações de mineração, permitindo assim entrega de seus produtos em diversos países”. Além disso, falou, a Vale também investe nos setores de siderurgia e energia e apresenta uma diversificação de operações de minério de ferro no Brasil.

BB Seguridade (BBSE3)

Segundo Lucas Carvalho, head de análise de investimentos da Toro, a escolha é impulsionada pelo fato de a BB Seguridade ter aprovado recentemente o pagamento de R$ 2,7 bilhões na forma de dividendos. “A data com e a data de pagamento devem ser anunciadas após a divulgação dos resultados do 2T24, que ocorrerá no dia 5 de agosto, mas historicamente a empresa paga no próprio mês de agosto”.

Fonte: Infomoney

Tabela de pagamento de proventos do Banco do Brasil para 2024

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Em 8 de fevereiro de 2024 o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou a tabela de pagamento de proventos até fevereiro de 2025.

O BB remunerará os acionistas em oito fluxos, sendo quatro pagamentos realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, efetivados após o encerramento dos trimestres de referência.

Assim que o banco divulgar os detalhes em cada trimestre, o Finance News ira informar.

Veja a tabela abaixo com as datas:

Fonte: Finance News

Itaú, BB e mais 5 bancos enfrentam 4,4 milhões de processos; dinheiro parado chega a R$ 80 bi

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Os bancos figuram em 7 das 20 posições de maiores atores envolvidos em processos judiciais e respondem por quase 4,4 milhões de ações, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O montante corresponde a 5% do total de ações pendentes no Judiciário. Juntos, os sete bancos que constam na lista – Caixa, Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco, Santander (SANB11), Itaú, Pan e BMG – têm R$ 80,2 bilhões provisionados para demandas cíveis, trabalhistas e fiscais, de acordo com seus balanços do primeiro trimestre de 2024.

Os bancos figuram em 7 das 20 posições de maiores atores envolvidos em processos judiciais e respondem por quase 4,4 milhões de ações, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O montante corresponde a 5% do total de ações pendentes no Judiciário. Juntos, os sete bancos que constam na lista – Caixa, Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco, Santander (SANB11), Itaú, Pan e BMG – têm R$ 80,2 bilhões provisionados para demandas cíveis, trabalhistas e fiscais, de acordo com seus balanços do primeiro trimestre de 2024.

Em nota, a Caixa afirmou o aumento se deve a uma “corrida na proposição de novas ações” em meio à expectativa de mudança na correção dos saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tema julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho. De acordo com o banco, a correção do FGTS é o tema mais frequente das ações, com 1,7 milhões de processos em junho de 2024, ou 57,8% do total.

Veja abaixo o número de ações e os valores provisionados pelos bancos para demandas de natureza cível, trabalhista e fiscal:

Dados do grupo de pesquisa e extensão Acredito, da Universidade de São Paulo (USP), obtidos pelo Broadcast, mostram que o Bradesco (BBDC3; BBDC4) tem a maior taxa de litigiosidade (ações na Justiça), com quase 3 processos para cada 1 mil clientes. Já Original e Nubank (ROXO34) têm os menores índices, com cerca de 0,1 processos a cada 1 mil clientes.

Para os pesquisadores do grupo, o dado demonstra que há espaço para a construção de estratégias e boas práticas que diminuam o número de litígios. Os dados foram levantados pelos pesquisadores Lucas Lopes e Pedro Gregorini com base nos processos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de 2023.
Abuso dos bancos na oferta do crédito

Para especialistas, o alto nível de litigiosidade se relaciona, principalmente, com a oferta abusiva de crédito, a falta de resolução das demandas via serviço de atendimento ao consumidor (SAC) e a lacunas na legislação sobre a responsabilidade das instituições financeiras em casos de golpes. “Há uma sobrecarga do Judiciário, que é um serviço público, porque o banco descumpre suas práticas”, avalia Ione Amorim, economista e consultora do programa de Serviços Financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).

Amorim observa que, durante a pandemia, aumentou o número de pessoas que passaram a receber crédito não solicitado e foram vítimas de golpes. Ela também destaca a publicidade enganosa na renegociação de contratos no pós-pandemia, que teria induzido os consumidores a acreditar que os bancos fariam a suspensão das parcelas. “Muitos desses consumidores entraram na Justiça depois para questionar as cobranças”, afirma a economista.

Maria Paula Bertran, professora de direito econômico da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP, destaca a figura do correspondente bancário, também conhecido como “pastinha”, como central na oferta abusiva de crédito. Na avaliação da especialista em Direito Econômico, os litígios relacionados a empréstimos não solicitados estão entre os mais comuns no Judiciário.

Os correspondentes bancários são agentes que atuam em nomes de instituições financeiras para facilitar os serviços bancários em áreas com escassez de agências. “De alguma maneira, o crédito acaba sendo vendido no Brasil como se fosse Tupperware ou cosmético. De casa em casa, nas igrejas, na vizinhança, nas escolas, nos bairros”, afirma Beltran.

Ela aponta uma “falta de responsabilidade” dos bancos nos casos de irregularidades na atuação dos correspondentes. “Os bancos são os últimos beneficiários dos correspondentes bancários, que têm um grande estímulo para fazer transações não solicitadas. A formalização dessas transações lhes gera comissões, que geralmente giram em torno de 6% dos valores dos empréstimos.”

Bertran defende o estabelecimento de um limite de oferecimento de crédito por CPF. “É preciso mudar a concepção de que o crédito é sempre bem-vindo e reconhecer que a tomada de crédito é um ato jurídico com consequências que podem ser desastrosas”, avalia a professora. “A gente tem um juízo comum de que o banco não quer inadimplência. De que o banco, naturalmente, não vai emprestar para o mau tomador. Isso é uma meia-verdade, porque a inadimplência controlada é muito mais lucrativa que o pagamento pontual”, complementa a professora.

O papel do Banco Central

Amorim, do Idec, aponta mais duas situações novas que contribuem com o aumento do litígio. Uma delas é a Lei do Superendividamento, de 2021, que prevê a renegociação de dívidas no Judiciário. A outra fica com a popularização dos bancos digitais. “Acaba dificultando a comunicação direta com a instituição”, observa Amorim.

A especialista avalia que o Banco Central (BC) deveria ser mais atuante na fiscalização. “Temos uma carência de monitoramento e supervisão. A fintech atende aos critérios de abertura no mercado, mas também está sujeita ao Código de Defesa do Consumidor, ao Conselho Monetário Nacional (CNM). Mas quem fiscaliza?”, questiona.

De acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, o setor bancário recebeu mais de 8 milhões de reclamações registradas nas plataformas consumidor.gov.br e ProConsumidor desde 2015. Segundo o órgão, as reclamações abordam ofertas de crédito e cobranças de juros considerados abusivos, “que frequentemente não são resolvidas diretamente pelas instituições financeiras, levando os consumidores a buscar soluções na Justiça“.

“Neste contexto, a Senacon propõe atualizar as regras do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para que as empresas possam atender melhor os consumidores, reduzindo o número de reclamações tanto administrativas quanto judiciais”, afirmou a secretaria em nota.

O que dizem os bancos

A reportagem procurou as sete instituições financeiras citadas. A Caixa disse que “possui forte política de redução da litigiosidade em seus processos” e que todas as ações envolvendo correção do FGTS devem ser extintas, “uma vez que o julgado [pelo STF] possui efeitos prospectivos, não retroagindo às remunerações já efetuadas”.

O Itaú (ITUB3; ITUB4) afirmou que o volume de ações judiciais contra o banco teve queda de cerca de 50% nos últimos 10 anos, “resultado de medidas como prevenção contra fraudes e golpes, melhorias na oferta e contratação de produtos, maior proximidade com os clientes e melhor tratamento das questões apresentadas por eles”.

O Banco do Brasil disse estar “fortemente empenhado em reduzir a quantidade de processos judiciais, tendo, no último ano, firmado dois convênios de cooperação com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesse sentido”.

O banco Pan afirmou que “investe continuamente em soluções para o aperfeiçoamento de suas operações e apoia as ações dedicadas à redução do alto volume de processos que chega ao Poder Judiciário, como as iniciativas para o combate à litigância fraudulenta e as dedicadas à solução consensual de conflitos”.

O Bradesco preferiu não comentar e o Santander e BMG não responderam até a publicação desta reportagem – o espeço, porém, segue aberto a manifestações.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse em nota que as demandas judiciais “decorrem do elevado número de relações mantidas diariamente com grandes empresas” e ressaltou que o Judiciário também enfrenta “volume excessivo de processos infundados, muitas vezes praticados por meio de fraudes, a chamada litigância predatória, que não encontra respaldo legítimo no direito de ação”.

Fonte: Estadão

TCU dá 60 dias para BB e Caixa retirarem sigilos de publicidade

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O TCU (Tribunal de Contas da União) deu um prazo de 60 dias para o Banco do Brasil e a Caixa disponibilizarem em seus respectivos sites oficiais os valores pagos para propagandas desde o início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As instituições financeiras também devem informar em quais sites as peças publicitárias foram veiculadas. Leia a íntegra do acórdão (PDF – 687 kB).

A deliberação da Corte de Contas atende a uma representação apresentada em 2020 pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES). Na peça, Contarato diz que veículos de imprensa reportaram dificuldades em acessar de que forma os bancos estavam utilizando suas verbas institucionais de publicidade e quais sites recebiam esse dinheiro.

Segundo a representação, o Banco do Brasil e a Caixa relatavam os gastos com publicidade de forma genérica, “sem discriminação do valor pago a cada empresa e sem indicação dos domínios mantidos pelas sociedades contratadas em relação aos realizados pela internet”. Para o senador, essa prática representa uma imposição de sigilo indevido.

Na visão de Contarato, essas informações eram importantes no contexto de investigações sobre a disseminação de notícias falsas na internet. O senador cita um relatório preliminar da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das fake news, que teria mostrado a destinação de verbas públicas para sites de “conteúdo impróprio”.

Um dos pedidos de Contarato era de uma auditoria por parte do TCU para verificar o uso dessas verbas, mas esse pleito foi negado pela Corte de Contas. O Tribunal optou por solicitar que os bancos adotem medidas para tornar a busca por essas informações mais transparentes.

Fonte: Poder 360

Eleição para delegado sindical do BB vai até o dia 7 de agosto

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As bancárias e os bancários do Banco do Brasil têm um compromisso com as urnas. Até o dia 7 de agosto está aberta a votação para eleger as delegadas e os delegados. A votação só acontecerá nas agências/unidades que têm delegados inscritos e o eleitor só poderá votar em um/a candidato/a.

Para votar é fácil. Clique aqui para acessar o sistema de votação do Sindicato. Atenção. Antes de votar é importante verificar se o seu cadastro está atualizado, porque o voto tem de ser obrigatoriamente na agência/unidade à qual você está atualmente. Caso você tenha mudado de agência/unidade e seu cadastro esteja desatualizado no sistema, faça primeiro a atualização e depois vote normalmente.

A dirigente do Sindibancários/ES Goretti Barone destaca a importância da participação das funcionárias e dos funcionários do BB no processo eleitoral. “Uma das formas de valorizarmos o delegado e a delegada inscritos é participando da eleição. Importante lembrar que o delegado é o elo mais estreito entre o ‘chão de fábrica dos bancos’, como costumávamos dizer, e o Sindicato. São eles e elas que estão atentos às demandas do dia a dia dos bancários. São quase sempre os primeiros a identificar os problemas relacionados às condições de trabalho, assédio e outras violações de direitos da categoria”, enfatiza Goretti.

A dirigente acrescenta que a conquista está expressa na Cláusula 56ª do Acordo Coletivo de Trabalho (imagem abaixo). “O fato desta conquista estar consignada no nosso ACT dá a dimensão da importância dos delegados e das delgadas para a categoria e para o trabalho sindical”, assinala Goretti.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Parceria leva Cassi a instalar sala de atendimento na sede da Previ

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A Previ instalou uma sala de atendimento da Cassi em sua sede no Rio de Janeiro, dando início a uma parceria há muito tempo acalentada pelos associados, que prevê também levar o atendimento da Previ dentro das Clinicassi.

“Hoje, 31 de julho de 2024, é um dia histórico. Estamos inaugurando uma sala de atendimento da Cassi aqui na Previ, para olhar para os associados de uma maneira mais próxima. É uma parceria da Previ com a Cassi, que a gente pretende que também se estenda para ter a Previ também nas Clinicassi. São ações das diretorias da Previ e da Cassi trabalhando juntas em favor dos associados”, comemora Márcio de Souza, diretor eleito de Administração.

A aproximação e o estabelecimento de parcerias entre a Cassi e a Previ são reivindicações antigas dos funcionários do Banco do Brasil. Confirma mensagem de Márcio de Souza no vídeo abaixo.

Além de Márcio, participaram da inauguração a diretora eleita de Planejamento, Paula Goto, o presidente João Fukunaga, o presidente da Cassi.

Além de Márcio, participaram ainda da inauguração a diretora eleita de Planejamento, Paula Goto, e o presidente João Fukunaga. A Cassi foi representada pelo presidente Cláudio Said, pelo diretor eleito de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Alberto Alves Júnior, e pela gerente geral da Cassi no RJ, Andrea Borb, e equipe. Estiveram ainda presentes todos os integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, coordenado por Fernanda Lopes, e o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.

Fonte: Associados Previ

Estatuto Social do Economus: confira a nova proposta no site

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A proposta de alteração do Estatuto Social, aprovada pelo Conselho Deliberativo do Economus em abril/2024, está disponível para consulta em nosso portal, atendendo o disposto do inciso I do Art. 152 da Res Previc 23 de 14/08/23.

Para visualizar o novo texto, que contempla alteração apenas no Art. 35 acerca das atribuições das Diretorias, acesse “autoatendimento” e clique na opção “participantes”. Depois de realizar o login, selecione a opção “Prestação de Contas”, na aba lateral à esquerda, e “Proposta de Alteração – Regulamentos e Estatuto”. Em seguida, clique em “Proposta de Alteração – Estatuto Social”.

Você poderá realizar o download do arquivo e conferir o texto na íntegra.

A proposta será encaminhada à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Após a aprovação e o retorno por parte da Previc, a versão final será publicada em nosso portal.

Fonte: Economus